‘Thunderbolts’ e Kingpin: Como o filme torna o vilão mais perigoso

Descubra como os eventos devastadores do filme ‘Thunderbolts*’ em Nova York podem ser estrategicamente usados por Kingpin, o prefeito da cidade, para intensificar sua agenda antivigilantes. Essa conexão eleva Wilson Fisk a uma ameaça política e legal sem precedentes no MCU, criando um cenário desafiador para heróis de rua como o Demolidor e fortalecendo a interconectividade do universo.

Prepare a pipoca, porque parece que o universo cinematográfico da Marvel está prestes a ficar ainda mais complicado e perigoso, especialmente para os heróis de rua! A conexão entre Kingpin e Thunderbolts pode ser a chave para entender como um dos vilões mais icônicos do MCU está prestes a se tornar uma ameaça ainda maior, tudo graças aos eventos explosivos do próximo filme.

Nova York: O Palco do Caos em ‘Thunderbolts*’

Nova York não tem um dia de paz no MCU, né? A cidade parece ser um imã para eventos super-poderosos e destruição em larga escala. E ‘Thunderbolts*’ não parece ser exceção a essa regra caótica.

Embora a equipe titular de ‘Thunderbolts*’ viaje por vários lugares, uma parte significativa da história, especialmente o final, se passa na Costa Leste dos EUA.

Mais importante, o clímax do filme rola em Nova York, perto da nova Torre dos Vingadores. Isso, por si só, já conecta o filme de volta ao coração do MCU principal, algo que, sejamos sinceros, sentimos falta em algumas produções recentes das Fases 4 e 5.

Mas a grande questão é o que acontece por lá. Valentina Allegra de Fontaine decide soltar a “arma secreta” da equipe: Sentry, ou melhor, sua contraparte sombria e super poderosa, The Void.

Para quem não conhece, Sentry (Bob Reynolds) é tipo um Superman da Marvel, com poderes que rivalizam, e ele mesmo diz que superam, os do Thor. Só que o soro que o transformou também liberou seus traumas e sofrimentos passados, criando essa entidade de pura escuridão e desespero, The Void.

E adivinha onde The Void decide dar um show de horrores? Exatamente, em Nova York.

A entidade mergulha a cidade em uma escuridão perturbadora, forçando os cidadãos, e até os membros dos próprios Thunderbolts*, a reviverem seus piores medos e traumas sem parar. Parece um pesadelo saído diretamente das HQs, e o impacto na população deve ser devastador.

Essa catástrofe super-poderosa, acontecendo bem no centro de uma das cidades mais populosas do mundo, não é apenas um evento isolado. Ela tem repercussões que vão além da luta dos Thunderbolts* contra Sentry/The Void.

E é aqui que Wilson Fisk, o Kingpin, entra na jogada de forma assustadoramente eficaz.

Como o Caos de ‘Thunderbolts*’ Joga a Favor do Kingpin

Agora, vamos juntar as peças. Em ‘Demolidor: Renascido’, vimos Kingpin ascender politicamente até se tornar o prefeito de Nova York. E qual foi uma de suas primeiras grandes ações no cargo? Banir oficialmente os vigilantes da cidade.

A série deixou claro que o alvo principal dessa lei eram os heróis de rua, como o próprio Demolidor. Kingpin quer ter o monopólio do “controle” sobre Nova York, e pessoas fantasiadas fazendo justiça por conta própria são um obstáculo para seus planos.

Mas como os eventos de ‘Thunderbolts*’, que envolvem seres com poderes em escala cósmica, podem ajudar Kingpin a perseguir heróis de rua?

É simples e genial (no pior sentido da palavra) do ponto de vista político de Fisk.

Kingpin é mestre em manipular a percepção pública e usar o medo a seu favor. Com o ataque de The Void, ele ganha a munição perfeita.

Imagine os discursos dele: “Vejam só! Mais uma vez, Nova York foi atacada por seres super-poderosos! Nossas vidas foram viradas de cabeça para baixo, nossos piores medos vieram à tona! E quem causou isso? Seres com habilidades que fogem ao nosso controle!”

Ele pode facilmente argumentar que, se seres tão poderosos podem causar tamanho estrago, quem garante que vigilantes menores, como o Demolidor ou outros que agem nas sombras, não podem um dia se tornar uma ameaça similar?

A lógica de Kingpin, distorcida como é, pode ganhar força: “Precisamos de ordem! Precisamos de controle! E a única forma de garantir a segurança dos cidadãos de Nova York é banindo *qualquer* forma de vigilância independente. Não podemos arriscar que um herói de rua se descontrole ou pise fora da linha e cause uma nova catástrofe como a que vimos!”

Se houver qualquer resistência política ou questionamento sobre a dureza de suas leis antivigilantes, Kingpin só precisa apontar para o que aconteceu em ‘Thunderbolts*’. O caos causado por The Void em Nova York se torna a justificativa máxima para ele endurecer ainda mais a perseguição aos heróis de rua.

Isso faz com que Kingpin se torne uma ameaça muito mais tangível e perigosa. Não é apenas um chefão do crime comum; é um político poderoso que usa eventos traumáticos em larga escala para legitimar sua tirania e esmagar a resistência em nível de rua.

Ele não precisa lutar diretamente contra todos os vigilantes; ele pode usar o sistema e a opinião pública, moldada pelo medo pós-‘Thunderbolts*’, para fazer o trabalho sujo.

Conectando o MCU: O Papel de ‘Demolidor: Renascido’

Uma das críticas que o MCU recebeu nas Fases 4 e 5 foi a aparente falta de conexão entre alguns projetos. Parecia que algumas histórias existiam em bolhas separadas, sem se influenciar mutuamente como acontecia na Saga do Infinito.

Felizmente, parece que a Marvel Studios está trabalhando para corrigir isso nos próximos anos.

A cena pós-créditos de ‘Thunderbolts*’, por exemplo, já promete links com ‘Capitão América: Admirável Mundo Novo’ e ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’.

E é aqui que ‘Demolidor: Renascido’ tem uma oportunidade de ouro.

Explorar como os eventos de ‘Thunderbolts*’ afetaram Nova York, e mais especificamente, como Kingpin usou essa situação a seu favor, seria uma forma brilhante de amarrar duas produções aparentemente diferentes.

‘Thunderbolts*’ lida com ameaças em uma escala maior, envolvendo super-soldados, seres super-poderosos como Sentry e intrigas governamentais. ‘Demolidor: Renascido’, por outro lado, foca mais no submundo do crime, na justiça de rua e em dilemas morais em um nível mais pessoal.

No entanto, o ataque de The Void em Nova York serve como um ponto de convergência perfeito.

‘Demolidor: Renascido’ na segunda temporada poderia mostrar o impacto psicológico do evento nos cidadãos comuns e, crucialmente, como a máquina política de Kingpin explora esse trauma para justificar a caça aos vigilantes, incluindo Matt Murdock.

Ver o Demolidor lidando não apenas com capangas, mas também com a lei e a opinião pública manipulada por Fisk, que agora tem um argumento poderoso vindo diretamente dos eventos de ‘Thunderbolts*’, adicionaria camadas incríveis à série.

Isso não só tornaria a história de ‘Demolidor: Renascido’ mais rica e conectada ao universo maior do MCU, mas também elevaria a ameaça de Kingpin a um novo patamar. Ele não seria apenas o chefe do crime que Daredevil enfrenta fisicamente, mas o arqui-inimigo que usa os próprios eventos do MCU para minar a existência de heróis como ele.

Seria uma jogada de mestre da Marvel Studios para reacender aquela sensação de que “tudo está conectado” que os fãs tanto amam.

Conclusão

Os eventos caóticos de ‘Thunderbolts*’ em Nova York, especialmente a devastação causada por The Void, criam um cenário perfeito para que Kingpin, como prefeito da cidade, fortaleça sua agenda antivigilantes. Ele ganha um exemplo concreto e aterrorizante para justificar suas leis e perseguir heróis de rua como o Demolidor.

Essa conexão potencial entre Kingpin e Thunderbolts não só eleva Wilson Fisk a uma ameaça ainda mais formidável no cenário político e legal do MCU, mas também oferece a ‘Demolidor: Renascido’ a oportunidade de se ligar de forma significativa a outros eventos do universo, melhorando a tão desejada interconectividade.

Mal podemos esperar para ver como essa dinâmica vai se desenrolar e se o Demolidor terá que lutar não só contra os punhos de Kingpin, mas também contra o sistema que Fisk está moldando, usando o medo gerado pelos próprios “heróis” (ou anti-heróis) de ‘Thunderbolts*’. O futuro dos vigilantes de Nova York parece mais incerto do que nunca.

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Perguntas Frequentes sobre Kingpin e ‘Thunderbolts*’

Qual o papel de Kingpin em Nova York no MCU?

Após os eventos de ‘Demolidor: Renascido’, Wilson Fisk se torna o prefeito de Nova York e implementa leis para banir oficialmente os vigilantes da cidade.

O que acontece em Nova York no filme ‘Thunderbolts*’?

O clímax do filme se passa em Nova York, onde a entidade superpoderosa conhecida como The Void (a contraparte sombria de Sentry) causa grande caos e trauma na população.

Como os eventos de ‘Thunderbolts*’ beneficiam Kingpin?

Kingpin pode usar o ataque de The Void como uma justificativa poderosa e aterrorizante para endurecer suas leis antivigilantes, argumentando que qualquer vigilante independente pode se tornar uma ameaça similar, manipulando a opinião pública baseada no medo pós-evento.

Como ‘Demolidor: Renascido’ pode se conectar a ‘Thunderbolts*’?

A série ‘Demolidor: Renascido’ pode explorar o impacto do ataque de The Void em Nova York e, crucialmente, como Kingpin usa esse trauma para justificar a perseguição a heróis de rua como o Demolidor, mostrando Matt Murdock lutando contra o sistema político manipulado por Fisk.

Por que essa conexão torna Kingpin mais perigoso?

Essa dinâmica transforma Kingpin de apenas um chefe do crime em um político poderoso que usa eventos em larga escala do MCU para legitimar sua tirania e esmagar a resistência de heróis de rua, tornando-o uma ameaça mais complexa e sistêmica.

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