A nova série da Netflix The Future is Ours, adaptação do livro ‘The World Jones Made’ de Philip K. Dick, surge como possível sucessora de ‘Devs’, explorando dilemas filosóficos sobre livre-arbítrio, destino e o impacto de prever o futuro em uma sociedade distópica, com visuais imersivos e personagens complexos no melhor estilo sci-fi existencial.
Você já parou pra pensar se o futuro é realmente nosso, ou se estamos todos dançando conforme a música do destino? Pois é, a nova série da Netflix, The Future is Ours, tá chegando pra bagunçar com essa ideia e, na minha opinião, pode ser o substituto perfeito praquele vazio que ‘Devs’ deixou no meu coração sci-fi.
Eu maratonar ‘Devs’ em 2020 foi tipo uma epifania filosófica disfarçada de thriller. Alex Garland, o gênio por trás de ‘Ex Machina’, me fez questionar cada escolha da minha vida enquanto suava frio com aquelas simulações quânticas. Agora, cinco anos depois, Netflix adapta um livro do mestre Philip K. Dick pra preencher esse buraco. Sério, meu radar de cinéfilo tá piscando em vermelho de hype!
Por que ‘Devs’ ainda é um marco que ninguém supera fácil?
Lembra daquela cena em ‘Devs’ onde o Nick Offerman aparece debaixo daquele halo dourado? Meu Deus, aquilo me deu um arrepio na espinha, como se eu estivesse espiando o código fonte da realidade. A série começa como um mistério de assassinato, mas vira uma bomba existencial sobre livre-arbítrio versus determinismo. Eu senti um nó na garganta pensando: “E se tudo já tá escrito?”
O que torna ‘Devs’ inesquecível é a coragem de Garland em não entregar heróis fofinhos. A protagonista, Sonoya Mizuno, é falha, ambígua, e isso me lembrou as personagens cinzentas de ‘Blade Runner’ do Ridley Scott – adaptação clássica de outro livro do Dick. Nada de moral binária aqui; é sujo, real, desconfortável. E a trilha do Ben Salisbury? Aquelas melodias de ninar aterrorizantes construíam tensão como um relógio quântico ticando pro apocalipse.
Sinceramente? ‘Devs’ flopar em popularidade me dói. Foi subestimada porque desafia o espectador preguiçoso. Mas pra quem curte ser provocado, é ouro puro. Eu revi três vezes e cada plot twist ainda me deixa mind blown. Pena que é minisérie de uma temporada só – zero chance de mais. Mas ei, a vida (ou o destino?) traz substitutos.
‘The Future is Ours’: A herdeira direta do legado de ‘Devs’
Baseada em ‘The World Jones Made’ do Philip K. Dick, The Future is Ours promete o mesmo soco no estômago filosófico. Imagina um dispositivo que deixa a humanidade prever o futuro: bênção ou maldição? Eu já sinto o cheiro de dilema existencial no ar, tipo ‘Minority Report’ misturado com o fatalismo de ‘Devs’. Netflix vai tomar liberdades criativas, cortando aliens e mutantes superpoderosos do livro original, mas mantendo o cerne: agência humana num mundo determinista.
O que me empolga é como isso ecoa ‘Devs’. Lá, a simulação quântica ditava tudo; aqui, a visão do futuro faz o mesmo. Senti um déjà vu só de ler o sinopse – será que vou suar frio de novo nas cenas onde personagens lutam contra o inevitável? Dick era mestre em virar o sci-fi de cabeça pra baixo, questionando realidade como em ‘Total Recall’. Essa adaptação pode ser o plot twist que o gênero precisa pós-pandemia.
Eu aposto que a cinematografia vai ser de cair o queixo, com aqueles visuais futuristas opressivos que Garland usava em ‘Annihilation’. Nada de CGI barato; quero efeitos práticos que me façam questionar se tô assistindo ficção ou profecia. E os personagens? Tomara que sigam o exemplo de ‘Devs’ e sejam imperfeitos, cheios de falhas morais. Isso sim cria empatia verdadeira, não caricatura.
Temas em comum: Livre-arbítrio, destino e o terror do previsível
Ambas as séries cutucam a ferida do “e se?”. Em ‘Devs’, o determinismo quântico me deixou com insônia, pensando nas minhas escolhas bobas do dia a dia. ‘The Future is Ours’ leva isso pro nível coletivo: uma sociedade que vê o futuro e enlouquece. Eu comparei mentalmente com ‘The Matrix’ – ilusão de controle, rebelião interna. Mas Dick adiciona camadas políticas, com cultos e profecias, que podem render diálogos afiados como navalhas.
O script de ‘Devs’ era poético, com monólogos que grudavam na mente como trilha sonora. Espero que Netflix invista em roteiristas que honrem isso, evitando fillers pra encher linguiça. E a direção? Garland elevava cenas simples a épicas com ângulos impossíveis; imagino ‘The Future is Ours’ usando slow-motion em visões proféticas pra amplificar o desespero. Meu corpo já treme de antecipação!
Uma opinião forte minha: séries sci-fi que desafiam o cérebro são raras hoje. Todo mundo quer ‘Stranger Things’ leve, mas eu sou do time que prefere o peso de ‘Black Mirror’ ou ‘Westworld’. ‘The Future is Ours’ tem potencial pra entrar nesse panteão, especialmente se explorar o luto pela perda de agência, como ‘Devs’ fazia com o Forest de Offerman – um vilão que você entende, quase torce por ele.
O que esperar da produção Netflix: Hype justificado ou mais um flop?
Netflix ama adaptações PKD – vide ‘The Man in the High Castle’ –, mas ‘The Future is Ours’ parece mais ousada, trocando aliens por dilemas humanos puros. Eu tô otimista porque o streaming tá precisando de thrillers inteligentes pós-‘Squid Game’. Vai ser visualmente estonteante? Com budget deles, sim: neon futurista, sets imersivos que me transportem pros anos 50 distópicos do livro original.
Comparando elencos, ‘Devs’ tinha Offerman roubando cenas com carisma sombrio; aqui, torço por atores que entreguem ambiguidade moral. Nada de estrelas hollywoodianas rasas – quero talentos subestimados como Sonoya. E o score? Precisa de algo hipnótico, como as lullabies de Salisbury, pra imergir na loucura predestinada.
Rebelde que sou, eu digo: esquece as séries seguras. ‘The Future is Ours’ pode ser o risco que Garland não vai dirigir, mas que carrega seu DNA. Se flopar, culpo o público casual; se explodir, é porque cinéfilos como nós clamavam por isso. Me sinto nos anos 70, esperando o próximo ‘2001’ pra explodir mentes.
Philip K. Dick no centro: Por que ele é insubstituível no sci-fi
Dick não escrevia sci-fi; ele dissecava a alma humana com naves espaciais. ‘The World Jones Made’ é subestimado até pros fãs, mas tem tudo: precogs como em ‘Minority Report’, sociedade à beira do caos. Netflix adaptando isso me lembra o quanto perdemos com sua morte precoce – visões que ainda ecoam em ‘Inception’ ou ‘Arrival’.
Eu reli o livro anteontem e suei imaginando as cenas na tela. Aquele Jones, profeta amaldiçoado pelo futuro que vê, é o anti-herói perfeito pra 2025, com eleições e IAs nos vigiando. Comparado a ‘Devs’, onde a tech era o deus, aqui é o humano falho que quebra tudo. Genial, arriscado, necessário.
O que me deixa geek empolgado é o potencial pra easter eggs dickianos: realidades alternativas, identidades falsas. Cinematografia com distorções óticas pode recriar o desconforto mental dos livros dele. Eu apostaria meu Blu-ray de ‘Blade Runner’ que isso vai ser épico.
Críticas possíveis: O que pode dar errado (e por que eu ignoro)
Todo hype tem risco. Netflix pode diluir temas pra atrair massa, virando ‘Black Mirror’ light. Ou pior, CGI exagerado em visões futuras, matando a tensão sutil de ‘Devs’. Mas ei, eu sou otimista: eles aprenderam com ‘3 Body Problem’, que misturou hard sci-fi com emoção.
Personagens não likables? Ótimo, como em ‘Devs’. Eu odeio heróis perfeitos; quero dilemas que me façam debater no bar. Se o ritmo for lento como Garland fazia, perfeito – sci-fi precisa de espaço pra respirar ideias.
Minha vibe: isso vai me fazer maratonar de novo, questionando o destino enquanto como pipoca. Nostalgia de miniséries que acabam bem, sem seasons infinitas ruins.
The Future is Ours: Pronta pra dominar seu watchlist?
Resumindo, ‘Devs’ foi um raio em céu sci-fi; The Future is Ours pode ser o trovão seguinte. Ambas me deixam com aquela sensação de “uau, e agora?”, suando com questões que vão além da tela. Philip K. Dick + Netflix + temas eternos = receita pro sucesso.
Eu tô contando os dias, coração acelerado como na reta final de ‘Devs’. Se você amou Garland, prepare-se pra amar isso. Corre pro Cinepoca pra mais dicas, e me diz: acha que substitui ‘Devs’ ou é hype demais? Conta nos comentários, vamos debater destino e séries!
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Perguntas Frequentes sobre The Future is Ours
O que é a série ‘The Future is Ours’?
‘The Future is Ours’ é uma nova produção da Netflix baseada no livro ‘The World Jones Made’ de Philip K. Dick, que explora um mundo onde a humanidade pode prever o futuro, gerando dilemas existenciais sobre destino e livre-arbítrio.
Qual a relação entre ‘The Future is Ours’ e ‘Devs’?
Ambas abordam temas como determinismo versus livre-arbítrio, com dilemas filosóficos profundos, personagens ambíguos e tensão existencial, posicionando ‘The Future is Ours’ como uma possível herdeira do legado de ‘Devs’ de Alex Garland.
De qual livro de Philip K. Dick a série é adaptada?
A série é baseada em ‘The World Jones Made’, uma obra subestimada de Philip K. Dick que envolve profecias, sociedade caótica e questionamentos sobre a realidade e o futuro humano.
Quais são os temas principais de ‘The Future is Ours’?
Os temas centrais incluem livre-arbítrio versus destino, o terror do previsível, dilemas morais em um mundo determinista e críticas sociais com elementos políticos e proféticos.
Por que ‘The Future is Ours’ pode substituir ‘Devs’?
Com influências semelhantes em sci-fi filosófico, visuais opressivos, personagens falhos e provocações intelectuais, a série promete preencher o vazio deixado por ‘Devs’ com um soco existencial no estilo de Philip K. Dick.

