Terminator sem Schwarzenegger: As 2 séries que provam que a franquia vive!

Descubra como a franquia ‘Terminator’ se reinventou e prosperou sem a presença de Arnold Schwarzenegger, com duas aclamadas séries de TV – ‘O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor’ e ‘Terminator Zero’ – provando que o universo das máquinas pode ser explorado com profundidade e sucesso na telinha.

Se você é fã de ficção científica e ação, provavelmente já se perguntou: será que a franquia ‘Terminator’ consegue sobreviver sem o icônico Arnold Schwarzenegger? Por décadas, o nome dele foi praticamente sinônimo do Exterminador, mas prepare-se para uma surpresa! Duas séries de TV chegaram para provar que a saga é muito mais profunda e emocionante do que imaginamos, mostrando que sim, é possível ter um ‘Terminator sem Schwarzenegger‘ e ainda assim entregar histórias de arrepiar e conquistar a crítica. Vem com a gente desvendar esse mistério!

A Sombra de um Ícone: O Legado de Arnold Schwarzenegger em ‘Terminator’

Desde o lançamento do clássico ‘O Exterminador do Futuro’ em 1984, a imagem de Arnold Schwarzenegger como o T-800 se tornou inseparável da franquia. Com sua performance fria e calculista, ele não apenas definiu um personagem, mas moldou a identidade de uma das maiores sagas de ficção científica do cinema. Para muitos, pensar em ‘Terminator’ é automaticamente pensar no Arnold. Ele esteve em praticamente todos os filmes, do original que revolucionou o gênero até as sequências que, sejamos sinceros, dividiram bastante a opinião dos fãs após ‘O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final’.

Essa forte ligação entre o ator e a franquia fez com que qualquer tentativa de explorar o universo ‘Terminator’ sem sua presença fosse vista como um risco gigantesco. Afinal, como imaginar um futuro dominado pelas máquinas sem o rosto que as representava tão bem? Os filmes que vieram depois de ‘T2’, como ‘O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas’, ‘O Exterminador do Futuro: A Salvação’, ‘O Exterminador do Futuro: Gênesis’ e ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’, tentaram reviver o sucesso nas bilheterias, mas nem sempre conseguiram capturar a mesma magia ou a aprovação unânime da crítica.

No entanto, a história de ‘Terminator’ não se limitou apenas às telonas. E o mais curioso é que algumas das melhores e mais aclamadas produções da franquia não vieram do cinema, e o melhor de tudo: elas provaram que um ‘Terminator sem Schwarzenegger‘ pode ser absolutamente sensacional. É nessas produções que vamos focar para entender como a saga se reinventou e encontrou novos caminhos narrativos, mostrando que o universo criado por James Cameron é vasto e cheio de possibilidades, mesmo sem seu astro principal.

‘O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor’: A Prova Inesperada na TV

Quando ‘O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor’ estreou em 2008, muita gente ficou com o pé atrás. Uma série de TV sem Arnold Schwarzenegger? Isso parecia loucura! Mas o que parecia um tiro no escuro se revelou uma das maiores surpresas da franquia, conquistando críticos e fãs com uma abordagem fresca e inteligente. A série conseguiu não apenas sobreviver, mas prosperar sem o T-800 original.

Vamos aos números, porque eles não mentem! A série ostenta um impressionante 85% de aprovação no Rotten Tomatoes, um site que reúne críticas de cinema e TV. Para você ter uma ideia, isso coloca ‘As Crônicas de Sarah Connor’ à frente de vários filmes da própria franquia, como ‘O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas’ (70%), ‘O Exterminador do Futuro: A Salvação’ (33%), ‘O Exterminador do Futuro: Gênesis’ (26%) e até mesmo ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ (70%). Apenas os dois clássicos dirigidos por James Cameron, ‘O Exterminador do Futuro’ (100%) e ‘O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final’ (91%), superam a série. Isso não é pouca coisa, né?

  • ‘O Exterminador do Futuro’ (1984): 100%
  • ‘O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final’ (1991): 91%
  • ‘O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor’ (2008-2009): 85%
  • ‘Terminator Zero’ (2024): 86%
  • ‘O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas’ (2003): 70%
  • ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ (2019): 70%
  • ‘O Exterminador do Futuro: A Salvação’ (2009): 33%
  • ‘O Exterminador do Futuro: Gênesis’ (2015): 26%

A série se passa depois dos eventos de ‘T2’ e acompanha Sarah Connor (interpretada brilhantemente por Lena Headey) e seu filho John (Thomas Dekker) enquanto eles continuam sua luta para impedir que a Skynet seja criada e o Dia do Julgamento aconteça. Embora mantenha a mistura clássica de suspense, ficção científica e a destruição causada pelas máquinas, a série adota uma abordagem mais serializada e, principalmente, mais emocional para seus personagens. O resultado? Uma exploração inteligente e surpreendentemente profunda sobre temas como destino, moralidade e identidade, algo bem diferente do espetáculo bombástico de alguns dos filmes mais recentes.

A recepção calorosa não veio só dos críticos, não. Os fãs também abraçaram ‘As Crônicas de Sarah Connor’ por dar mais profundidade a personagens já conhecidos e por apresentar uma nova e fascinante Exterminadora, a Cameron (Summer Glau). A relação dela com John adicionou uma camada envolvente à história, mostrando que nem todo Exterminador precisa ser uma máquina de matar bruta. Mesmo com apenas duas temporadas e um final que deixou um gancho enorme, a série ainda é elogiada por sua ambição e execução. Para muitos, ela é a prova definitiva de que ‘Terminator’ funciona melhor quando não tenta copiar a fórmula de ‘T2’, mas sim expandir o universo de maneiras mais criativas e originais.

‘Terminator Zero’: A Reinvenção Animada que Cativa

Se ‘As Crônicas de Sarah Connor’ já provava que um ‘Terminator sem Schwarzenegger‘ era possível, ‘Terminator Zero’, a nova série animada de 2024, veio para reforçar essa ideia com ainda mais força. Lançada no streaming, ela rapidamente gerou burburinho e, assim como sua antecessora na TV, conquistou a crítica. ‘Zero’ também se afastou da figura de Schwarzenegger e apostou em uma narrativa mais ampla e cheia de camadas.

A série animada espelha o desenvolvimento profundo de personagens visto em ‘As Crônicas de Sarah Connor’, provando mais uma vez que a franquia talvez funcione ainda melhor na telinha do que na tela grande. ‘Terminator Zero’ explora novas facetas da guerra contra as máquinas, com personagens complexos e dilemas morais que mantêm o público vidrado. A animação permite uma liberdade criativa incrível, expandindo o universo de formas que talvez seriam inviáveis ou muito caras para um filme live-action.

A série mostra que o coração de ‘Terminator’ não está apenas em explosões e perseguições incessantes, mas na luta pela sobrevivência da humanidade, nas complexas relações entre humanos e máquinas, e nas escolhas que moldam o futuro. ‘Terminator Zero’ é mais uma joia que brilha no catálogo da franquia, solidificando a ideia de que a ausência do T-800 original pode, na verdade, ser uma bênção para a inovação narrativa.

Por Que a Telinha Supera a Tela Grande para ‘Terminator sem Schwarzenegger’?

Já se passaram mais de 30 anos desde que ‘O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final’ redefiniu o gênero de ação e ficção científica. Desde então, a franquia tem tido dificuldades para recapturar aquela mesma magia nos cinemas. Enquanto as sequências de grande orçamento, como ‘O Exterminador do Futuro: Gênesis’ e ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’, se apoiaram na nostalgia e no espetáculo – muitas vezes trazendo de volta Arnold Schwarzenegger em uma versão envelhecida do T-800 – elas, em grande parte, falharam em deixar um impacto duradouro.

Em contraste, as entradas mais bem avaliadas e mais respeitadas criativamente da marca ‘Terminator’ desde ‘T2’ vieram da televisão. Mas por que isso acontece? Não é apenas a ausência de Schwarzenegger que faz a diferença. A verdade é que os filmes pós-‘T2’ muitas vezes se basearam demais na iconografia da franquia e em efeitos visuais grandiosos, frequentemente em detrimento de um enredo coerente ou de apostas emocionais significativas. Eles pareciam mais preocupados em recriar momentos icônicos do que em contar uma nova história relevante.

Já as séries de TV, como ‘O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor’ e ‘Terminator Zero’, permitiram muito mais espaço para profundidade narrativa, crescimento de personagens e uma construção de mundo mais gradual e envolvente. Elas puderam explorar dilemas filosóficos, introduzir novos modelos de Exterminadores com personalidades mais complexas e focar nas consequências a longo prazo da guerra contra as máquinas. Esse formato serializado oferece a liberdade para que as histórias respirem e os personagens evoluam de forma mais orgânica.

É como se a telinha, com seu ritmo mais cadenciado e a possibilidade de desenvolver tramas ao longo de vários episódios, fosse o ambiente perfeito para que a franquia ‘Terminator’ pudesse se aprofundar em seus temas centrais sem a pressão de ter que entregar um blockbuster de duas horas. ‘As Crônicas de Sarah Connor’ e ‘Terminator Zero’ deixaram claro que o melhor futuro para a franquia pode estar na televisão, mesmo que Arnold Schwarzenegger não esteja lá para dizer “Eu voltarei”.

O Futuro Brilhante de ‘Terminator’ Além do T-800

Então, a resposta para a pergunta inicial é um sonoro sim! A franquia ‘Terminator’ não só sobrevive, como prospera e se reinventa com um ‘Terminator sem Schwarzenegger‘. ‘O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor’ e ‘Terminator Zero’ são exemplos brilhantes de como a saga pode expandir seu universo, aprofundar seus personagens e explorar novas camadas de sua mitologia, tudo isso enquanto entrega histórias de alta qualidade que cativam tanto a crítica quanto o público.

Essas séries provam que o coração da franquia não está apenas em um ator ou em um tipo específico de Exterminador, mas na eterna luta pela sobrevivência da humanidade contra um futuro distópico, nas complexidades da inteligência artificial e nas profundas relações humanas que surgem em meio ao caos. O sucesso dessas produções na TV nos mostra que o futuro de ‘Terminator’ é promissor e cheio de possibilidades, especialmente quando a criatividade e a profundidade narrativa são priorizadas acima da nostalgia e do espetáculo. E aí, qual dessas séries você vai maratonar primeiro?

Para ficar por dentro de tudo que acontece no universo dos filmes, séries e streamings, acompanhe o Cinepoca também pelo Facebook e Instagram!

Perguntas Frequentes sobre ‘Terminator sem Schwarzenegger’

A franquia ‘Terminator’ consegue sobreviver sem Arnold Schwarzenegger?

Sim, o artigo prova que a franquia não só sobrevive, como prospera e se reinventa sem a presença de Arnold Schwarzenegger, especialmente através de séries de TV aclamadas pela crítica.

Quais séries de TV de ‘Terminator’ provam o sucesso sem o ator?

As duas principais séries que demonstram isso são ‘O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor’ (2008-2009) e a nova animação ‘Terminator Zero’ (2024), ambas com altas aprovações da crítica.

Por que as séries de TV de ‘Terminator’ são mais bem-sucedidas que os filmes recentes?

As séries oferecem mais espaço para profundidade narrativa, desenvolvimento de personagens e construção de mundo gradual. Elas exploram dilemas filosóficos e relações complexas sem a pressão de serem blockbusters de duas horas, focando mais na história do que na nostalgia ou espetáculo visual.

Qual a recepção crítica de ‘O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor’?

A série possui impressionantes 85% de aprovação no Rotten Tomatoes, superando a maioria dos filmes da franquia pós-‘T2’ e sendo elogiada por sua abordagem emocional e inteligente.

O que ‘Terminator Zero’ adiciona à franquia?

‘Terminator Zero’ (2024) é uma série animada que reforça a capacidade da franquia de inovar sem Schwarzenegger, explorando novas facetas da guerra contra as máquinas com personagens complexos e dilemas morais, aproveitando a liberdade criativa da animação.

Mais lidas

Marina Souza
Marina Souza
Oi! Eu sou a Marina, redatora aqui do Cinepoca. Desde os tempos de criança, quando as tardes eram preenchidas por maratonas de clássicos da Disney em VHS e as noites por filmes de terror que me faziam espiar por entre os dedos, o cinema se tornou um portal para incontáveis realidades. Não importa o gênero, o que sempre me atraiu foi a capacidade de um filme de transportar, provocar e, acima de tudo, contar algo.No Cinepoca, busco compartilhar essa paixão, destrinchando o que há de mais interessante no cinema, seja um blockbuster que domina as bilheterias ou um filme independente que mal chegou aos circuitos.Minhas expertises são vastas, mas tenho um carinho especial por filmes que exploram a complexidade da mente humana, como os suspenses psicológicos que te prendem do início ao fim. Meu objetivo é te levar em uma viagem cinematográfica, apresentando filmes que talvez você nunca tenha visto, mas que definitivamente merecem sua atenção.

Veja também