Teoria de ‘The Office’ Revela o Real Motivo do Documentário nos EUA

Uma popular teoria de fã sobre a versão americana de ‘The Office’ sugere que o documentário sobre a Dunder Mifflin em Scranton só existiu por ter sido inspirado pelo sucesso (dentro do universo da série) de um documentário similar filmado na Inglaterra, estrelado por David Brent. A presença canônica de Brent na série dos EUA é vista como a principal evidência, explicando a semelhança inicial entre as duas versões e o comportamento dos personagens.

Prepare-se para ter sua mente explodida com uma teoria The Office que muda TUDO o que você pensava sobre o documentário da Dunder Mifflin! Se você é fã da versão americana, com certeza já se perguntou por que uma equipe de filmagem passaria anos seguindo a vida de um escritório de papel em Scranton, né? Pois é, essa teoria de fã conecta a série que a gente ama diretamente com sua irmã mais velha britânica de um jeito que você nunca imaginou.

A Teoria que Explica a Origem do Documentário Americano

Vamos direto ao ponto: a teoria central é que o documentário que acompanhamos na versão americana de ‘The Office’ só existiu por causa do sucesso (dentro do universo da série!) de um documentário parecido filmado na Inglaterra, na empresa de papel Wernham Hogg. Basicamente, os cineastas americanos viram o material britânico e pensaram: “Ok, isso deu certo lá. Vamos copiar a ideia e tentar em Scranton, Pensilvânia!”.

Parece simples, mas essa ideia genial adiciona uma camada de metalinguagem incrível à série. Significa que o pessoal da Dunder Mifflin não estava apenas vivendo suas vidas com câmeras por perto; eles poderiam estar cientes do que um documentário sobre um escritório de papel bagunçado na Inglaterra já tinha mostrado ao mundo.

Pensando assim, até o comportamento de alguns personagens no início da série ganha um novo sentido. Sabe aquele jeitinho meio performático do Michael Scott, a intensidade do Dwight Schrute, ou os olhares cúmplices do Jim Halpert para a câmera? A teoria sugere que eles talvez já soubessem que tipo de cenas “funcionavam” nesse tipo de documentário, porque já tinham visto o original britânico.

David Brent: A Prova de que os Universos se Cruzam

Um dos argumentos mais fortes para essa teoria de fã de ‘The Office’ é a existência canônica de David Brent no universo da série americana. Sim, o chefe icônico da versão britânica, interpretado por Ricky Gervais, fez duas aparições rápidas na série dos EUA. Uma vez, ele cruza com Michael Scott perto de um elevador, e em outra, ele aparece numa videoconferência se candidatando ao cargo de gerente em Scranton.

Essas não foram apenas “participações especiais” ou piscadelas para os fãs. Essas aparições confirmam que David Brent é uma pessoa real no mundo de ‘The Office’ americano. E se David Brent existe, o documentário que o tornou famoso em seu próprio universo provavelmente também existe e foi exibido publicamente.

A cena do elevador com Michael Scott e David Brent é curtíssima, mas muito reveladora. Eles se reconhecem na hora e rola uma conexão instantânea, como se fossem “colegas de profissão” ou celebridades de um mesmo nicho – o nicho de chefes de escritório de papel documentados. Para muitos fãs que abraçam essa teoria, a explicação mais lógica para Michael reconhecer David é que ele o viu no documentário da Wernham Hogg.

Isso transforma David Brent de apenas um personagem de outra série para uma espécie de pioneiro, uma “celebridade de documentário” que abriu caminho para as próprias desventuras filmadas de Michael Scott. A interação deles sugere que Michael pode ter se inspirado, consciente ou inconscientemente, em Brent, querendo ter seu próprio momento de “fama” documentada.

A Primeira Temporada Americana: Uma Cópia Intencional?

Quem assistiu às duas versões de ‘The Office’ sabe que a primeira temporada da série americana é BEM parecida com a versão britânica. O tom, o estilo de filmagem, o ritmo mais lento, a atmosfera de escritório meio monótona e até os cortes abruptos espelham muito o original do Reino Unido. É quase como se estivesse tentando replicar a sensação.

Se a teoria estiver certa, essa semelhança extrema na primeira temporada faz total sentido. Não seria apenas uma adaptação criativa, mas sim uma tentativa deliberada da equipe de documentário americana de recriar o formato e a dinâmica que viram no documentário britânico, usando novos personagens em um novo país.

Os personagens, tendo talvez assistido ao documentário da Wernham Hogg, estariam um pouco desconfortáveis com as câmeras no início e talvez até tentando imitar o que viram, sem saber muito bem como “agir” em um documentário. Eles estariam, de certa forma, interpretando um papel baseado no que esperavam desse tipo de produção.

Visto por essa ótica, a versão de Scranton não é apenas um remake. É quase uma continuação, um experimento social e midiático repetido para ver como se desenrolaria com outro grupo de pessoas do outro lado do Atlântico. Adiciona uma camada fascinante de “meta” para a experiência de assistir.

Universos Compartilhados e Sósias Estranhos

Apesar de toda a evidência, é importante dizer que não há uma confirmação oficial dos criadores de que as versões britânica e americana de ‘The Office’ compartilham o mesmo universo. Muitos fãs as veem mais como “primas espirituais” do que como continuações diretas. No entanto, essa teoria de fã de ‘The Office’ nos força a reconsiderar essa ideia, especialmente com a presença inegável de David Brent.

Se eles realmente existem no mesmo universo, algumas coisas ficam um pouco estranhas, para ser sincero. Pense nos personagens: o Jim Halpert e a Pam Beesly são quase sósias perfeitos do Tim Canterbury e da Dawn Tinsley da versão britânica, com seu romance discreto, olhares demorados e sonhos adiados. O Dwight Schrute e o Gareth Keenan são ambos cheios de regras, meio “militares” no jeito e incrivelmente sem noção socialmente.

Se esses personagens coexistem no mesmo mundo, as semelhanças não são apenas resultado de uma adaptação criativa; elas se tornam coincidências bizarras de “doppelgängers”. A teoria sugere que talvez a equipe do documentário estivesse procurando por tipos de personalidade semelhantes para replicar a dinâmica vista na Inglaterra.

E se levarmos essa ideia adiante, o que acontece com as outras versões internacionais de ‘The Office’, como a australiana ou a mais recente? Será que todas elas existem no mesmo universo, parte de um projeto global de documentários sobre a chatice (e a genialidade!) da vida de escritório?

É uma ideia meio maluca, mas que torna a experiência de assistir ‘The Office’ ainda mais rica. Mesmo sem uma confirmação oficial, essa teoria explica algumas peculiaridades da série americana e a transforma de um único “falso documentário” em um experimento de mídia interconectado, atravessando países e personagens.

Conclusão: Uma Nova Forma de Ver ‘The Office’

Essa fascinante teoria de fã de ‘The Office’ nos convida a ver a série americana sob uma luz completamente nova. A ideia de que o documentário em Scranton foi inspirado e talvez até intencionalmente copiado do sucesso (dentro do universo da série) do documentário britânico, com a presença de David Brent como prova, adiciona uma camada de profundidade inesperada.

Ela transforma a primeira temporada, explica o comportamento inicial dos personagens e sugere uma conexão muito mais forte entre as duas versões icônicas do que a gente costumava pensar. Mesmo que nunca seja oficialmente confirmada, essa teoria enriquece a forma como interagimos com a série e nos faz apreciar ainda mais a genialidade por trás desse formato de falso documentário que tanto amamos.

E você, o que acha dessa teoria? Faz sentido? Deixe seu comentário e vamos continuar essa conversa sobre o incrível universo de ‘The Office’!

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Perguntas Frequentes sobre a Teoria de ‘The Office’

Qual é a teoria sobre a origem do documentário americano de ‘The Office’?

A teoria sugere que o documentário americano sobre a Dunder Mifflin foi inspirado e, talvez, uma tentativa de replicar o sucesso de um documentário similar filmado na Inglaterra sobre a Wernham Hogg, que apresentava David Brent.

Como a aparição de David Brent na série americana apoia essa teoria?

David Brent aparece na versão americana, confirmando sua existência neste universo. Sua fama no documentário britânico é vista como o motivo pelo qual os cineastas americanos decidiram fazer um documentário semelhante em Scranton, e Michael Scott pode tê-lo reconhecido por isso.

Por que a primeira temporada americana é tão parecida com a britânica, segundo a teoria?

A teoria propõe que a semelhança extrema na primeira temporada é uma tentativa deliberada da equipe de documentário americana de replicar o formato e a dinâmica que viram no documentário britânico, que já havia sido um sucesso.

As versões britânica e americana de ‘The Office’ compartilham oficialmente o mesmo universo?

Não há confirmação oficial dos criadores de que as duas séries compartilham o mesmo universo. Muitos fãs as veem como “primas espirituais”. No entanto, a presença canônica de David Brent torna a teoria de um universo compartilhado mais plausível para alguns.

Essa teoria afeta a forma como vemos os personagens de ‘The Office’ EUA?

Sim, a teoria sugere que personagens como Michael Scott, Dwight Schrute e Jim Halpert podem ter sido influenciados ou até tentado imitar comportamentos vistos no documentário britânico, sabendo que estavam sendo filmados para um projeto similar.

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