‘Star Trek: United’: O retorno de Archer com uma família revolucionária

A proposta de série ‘Star Trek: United’ imagina o retorno do Capitão Jonathan Archer (Scott Bakula) décadas após ‘Enterprise’, agora como Presidente da Federação. A trama combina um thriller político sobre a manutenção da unidade galáctica com um drama familiar profundo e inovador, apresentando Archer com uma grande família de quatro filhos adultos. Essa ideia desafia a tradição dos capitães solitários da Frota Estelar, prometendo novas camadas emocionais e narrativas ao universo ‘Star Trek’.

Prepare-se para uma viagem emocionante pelo universo de ‘Star Trek’ porque uma ideia que tem agitado as redes e os corações dos fãs promete um retorno de peso: a proposta de série Star Trek United. Já imaginou o Capitão Jonathan Archer, interpretado pelo icônico Scott Bakula, de volta à ativa, mas de um jeito que nunca vimos antes? Pois é, essa é a aposta de uma iniciativa que promete revolucionar a forma como enxergamos os grandes líderes da Frota Estelar, misturando thriller político com um drama familiar profundo e totalmente inesperado!

A Proposta Que Quebrou o Molde: O Que É Star Trek United?

Se você é fã de ‘Star Trek’, sabe que o universo da Federação dos Planetas Unidos é vasto e cheio de histórias incríveis. Mas a ideia por trás de ‘Star Trek: United’ vai além, mergulhando em um território pouco explorado. Essa proposta, que nasceu da mente brilhante do escritor e produtor Michael Sussman em parceria com o próprio Scott Bakula, imagina o Capitão Archer décadas depois dos eventos de ‘Jornada nas Estrelas: Enterprise’. E, acredite, ele não está mais no comando de uma nave, mas sim da própria Federação!

Michael Sussman foi fundamental para cimentar o destino canônico de Jonathan Archer após suas viagens históricas na NX-01 Enterprise. Ele confirmou que Archer seguiu uma carreira diplomática e política, culminando em sua eleição como o primeiro Presidente da Federação dos Planetas Unidos. Sim, aquele mesmo Archer que nos guiou pelos primórdios da exploração espacial se tornou o líder máximo da aliança galáctica que ele ajudou a construir!

A trama central de ‘Star Trek: United’ é um verdadeiro thriller político. O Presidente Archer se encontra em um período precário do final do século XXII, onde a Federação, a joia da coroa que ele ajudou a forjar, está à beira do colapso. Seu desafio? Mantê-la unida, salvando o legado de paz e cooperação que ele tanto defendeu. É um enredo de tirar o fôlego, com intrigas e decisões que podem mudar o destino de toda a galáxia.

Por enquanto, é importante frisar que ‘Star Trek: United’ é apenas uma proposta, uma ideia que incendiou a imaginação dos fãs e tem sido calorosamente recebida. Não é uma série em produção (ainda!), mas a paixão e o conceito inovador apresentados por Sussman e Bakula são tão fortes que muitos esperam que isso mude em breve. Afinal, eles propuseram uma narrativa de ‘Star Trek’ que nunca foi contada antes, com camadas de complexidade que prometem prender qualquer espectador.

Além da Frota Estelar: Archer, o Chefe de Família

O que torna ‘Star Trek: United’ verdadeiramente revolucionário não é apenas o thriller político, mas também o drama familiar que se desenrola. Diferente da maioria dos capitães da Enterprise que conhecemos, Jonathan Archer não é um homem solitário. A proposta nos apresenta um Presidente Archer com uma família grande e complexa: quatro filhos adultos, espalhados pelos quatro cantos da galáxia!

Essa é uma reviravolta e tanto para o cânone de ‘Star Trek’, que geralmente retrata seus capitães como figuras dedicadas quase que exclusivamente à Frota Estelar, com pouca ou nenhuma vida familiar após deixarem o comando de suas naves. Mas Archer, em ‘Star Trek: United’, desafia essa norma de forma espetacular. Seus filhos adultos seguem caminhos diversos, adicionando uma riqueza de subtramas e conflitos pessoais à narrativa.

Um dos filhos de Archer serve na Frota Estelar, mas com um detalhe intrigante: ele não usa o sobrenome “Archer”. Outro seguiu os passos diplomáticos do pai, trilhando uma carreira na política galáctica. Há ainda um terceiro filho que trabalha para a Inteligência da Federação, o que por si só já promete muita tensão e segredos. E para completar o mistério, o quarto filho de Archer é uma incógnita, um personagem ainda envolto em segredo, que certamente traria elementos surpreendentes para a trama.

Michael Sussman também confirmou um detalhe que animou muitos fãs: a Capitã Erika Hernandez (interpretada por Ada Maris em ‘Jornada nas Estrelas: Enterprise’), antiga paixão de Archer, é a mãe de um de seus filhos – o oficial da Frota Estelar que usa “Hernandez” como sobrenome. Isso abre portas para especulações sobre outras relações de Archer e a possibilidade de seus outros filhos terem mães diferentes, adicionando ainda mais complexidade e realismo à sua vida pessoal. A vida pós-Enterprise do Presidente Archer é, sem dúvida, complicada, mas também incrivelmente rica e cheia de conexões emocionais.

Por Que Capitães de Starfleet Costumam Ser Solitários? Uma Tradição Quebrada

Antes da visão revolucionária de Michael Sussman e Scott Bakula para o Presidente Archer, o Capitão Archer em ‘Jornada nas Estrelas: Enterprise’ seguia um modelo de “Capitão da Enterprise solitário” que começou lá atrás com o Capitão Christopher Pike (Jeffrey Hunter) no piloto original de ‘Star Trek’, “The Cage”. Essa era uma tradição que parecia quase uma regra no universo criado por Gene Roddenberry.

Gene Roddenberry, criador de ‘Star Trek’, e a cultura dos anos 60 popularizaram o arquétipo do militar “casado com seu navio”. Capitães como Pike e, posteriormente, James T. Kirk (William Shatner), eram heróis de ação que podiam ter romances passageiros, mas nunca um relacionamento permanente que os prendesse. Kirk, por exemplo, sempre “conquistava a garota”, mas logo partia para a próxima aventura, sem que nenhum romance se tornasse um laço duradouro.

O Capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart), de ‘Jornada nas Estrelas: A Nova Geração’, também foi concebido seguindo o molde de Kirk, como um Capitão da Enterprise solitário. Ele era um homem de princípios, dedicado à sua tripulação e à exploração, mas sua vida pessoal era, em grande parte, secundária. Foi somente na terceira temporada de ‘Jornada nas Estrelas: Picard’ que Jean-Luc descobriu ter um filho, Jack Crusher (Ed Speleers), e pôde, finalmente, desfrutar de uma unidade familiar com Jack e a Dra. Beverly Crusher (Gates McFadden).

É claro que Kirk também teve um filho adulto, David Marcus (Merritt Butrick), em ‘Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan’. No entanto, Jim mal teve tempo de conhecer o filho antes que os Klingons o assassinassem tragicamente em ‘Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock’. Ou seja, mesmo quando havia um elo familiar, ele era breve e muitas vezes doloroso, reforçando a ideia de que esses capitães eram destinados a uma vida de sacrifício e solidão em nome da Frota Estelar. ‘Star Trek: United’, com sua proposta de uma família numerosa para Archer, é um sopro de ar fresco que desafia essa antiga convenção.

O Destino dos Outros Capitães da Enterprise: Famílias Raras e Finais Distintos

Comparado aos seus colegas no comando da Enterprise, o Presidente Archer, na proposta de ‘Star Trek: United’, felizmente desafia as convenções de ‘Star Trek’ com sua família numerosa e ramificada. A verdade é que os capitães da Enterprise geralmente não desfrutam de um “segundo ato” de suas vidas onde vivem felizes para sempre, cercados por seus filhos. Kirk e Picard, como vimos, tiveram apenas um filho cada, e em circunstâncias muitas vezes complicadas ou trágicas.

Vamos dar uma olhada rápida no que aconteceu com alguns outros capitães da Enterprise. O sucessor do Capitão Kirk, Capitão John Harriman (Alan Ruck), da USS Enterprise-B, apareceu brevemente em ‘Star Trek Generations’, e pouco se sabe canonicamente sobre seu destino posterior ou se ele teve filhos. A Capitã Rachel Garrett (Tricia O’Neil), da USS Enterprise-C, estava destinada a morrer em um ato heroico, e também não há informações sobre se ela teve filhos.

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Até mesmo o amado Capitão Christopher Pike (Anson Mount), que vemos em ‘Star Trek: Strange New Worlds’, está a caminho de seu destino canônico: ser horrivelmente desfigurado e passar o resto de sua vida em uma ilusão criada pelos psíquicos de Talos IV. No entanto, a terceira temporada de ‘Star Trek: Strange New Worlds’ nos deu um vislumbre de uma vida alternativa para Pike, onde ele era casado com a Capitã Marie Batel (Melanie Scrofano) e tinha uma filha. Foi um presente, um “bônus” para Pike antes de sua condenação final, mostrando o potencial para uma vida familiar, mesmo que breve ou em um cenário hipotético.

Mais recentemente, ‘Jornada nas Estrelas: Picard’ na terceira temporada estabeleceu que Worf (Michael Dorn) foi Capitão da Enterprise após Picard. Mas o klingon nunca foi um pai exemplar para seu filho, Alexander, e sua relação foi marcada por desafios. Quanto à Capitã Seven of Nine (Jeri Ryan), que comanda a USS Enterprise-G, seu futuro como mãe é incerto e ainda não foi explorado. Diante de tantos destinos solitários ou com laços familiares frágeis, a ideia de ‘Star Trek: United’ de colocar os Archers no centro das atenções, detalhando as complicadas dinâmicas familiares entre Jonathan e seus filhos, é uma proposta que brilha por sua originalidade.

O Legado de Archer: Uma Nova Era para Star Trek?

O conceito de ‘Star Trek: United’ para presentear o Presidente Archer com uma família completa após ‘Jornada nas Estrelas: Enterprise’ — uma família que ama, desafia, aprende e ocasionalmente desafia Jonathan — é simplesmente fenomenal. Não é apenas uma ideia, é uma oportunidade de ouro para o universo ‘Star Trek’ explorar novas profundidades emocionais e narrativas que vão além das missões espaciais e dos conflitos intergalácticos.

Imagine os dramas pessoais, os conflitos geracionais, as diferentes perspectivas sobre a Federação que cada filho de Archer poderia trazer. Um filho na Frota Estelar, outro na diplomacia, um terceiro na inteligência, e um quarto misterioso – cada um com sua própria visão do legado do pai e do futuro da galáxia. Isso oferece um terreno fértil para histórias ricas e personagens complexos, que ressoam com a vida real de muitas famílias, mesmo que ambientadas em um futuro distante.

Essa proposta não só humaniza ainda mais o icônico Capitão Archer, mas também abre um precedente para futuras produções de ‘Star Trek’, mostrando que é possível ter heróis com vidas pessoais plenas e complexas, sem comprometer a grandiosidade das aventuras espaciais. É uma forma de modernizar a franquia, adicionando uma camada de identificação e profundidade que pode atrair tanto os fãs de longa data quanto uma nova geração de espectadores.

A simples existência de uma ideia como ‘Star Trek: United’ já é um testemunho da criatividade e do desejo de inovar dentro do universo de ‘Star Trek’. A combinação de um thriller político com um drama familiar intrincado é uma fórmula vencedora que tem tudo para cativar. Esse alone já é um motivo importante pelo qual ‘Star Trek: United’ merece sair do papel e se tornar uma realidade nas telas.

Então, o que você acha? Será que teremos a chance de ver o Presidente Archer e sua revolucionária família em ação? A torcida é grande, e a expectativa, enorme! Que a Frota Estelar ouça nossos desejos!

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