A primeira temporada de ‘Splinter Cell: Deathwatch’ na Netflix culminou em um final eletrizante, desvendando a complexa trama de espionagem e os destinos de Sam Fisher e Zinnia McKenna. Descubra os detalhes da missão falha no Lazarev, a inesperada traição de Charlie Shetland e suas motivações, e o que o impactante desfecho prepara para a aguardada segunda temporada desta adaptação animada.
Se você chegou até aqui, é porque, assim como a gente do Cinepoca, está com a cabeça a mil depois de maratonar ‘Splinter Cell: Deathwatch’ na Netflix! E cá entre nós, o final Splinter Cell da primeira temporada foi um verdadeiro nocaute, deixando a gente de queixo caído e com muitas perguntas sobre o futuro. Mas não se preocupe, vamos desvendar cada detalhe explosivo, o destino dos nossos agentes favoritos e o que podemos esperar da próxima fase dessa animação eletrizante.
A Missão Impossível de Sam e McKenna: Sobrevivência à Custa de Tudo
A primeira temporada de ‘Splinter Cell: Deathwatch’ nos jogou de cabeça em um universo familiar, mas com um toque de novidade que só uma adaptação de videogame bem-feita pode oferecer. Vimos Sam Fisher, o lendário agente, saindo da aposentadoria para ajudar Zinnia McKenna em uma missão que, inicialmente, parecia simples: extrair um ativo valioso. Mas, como sempre no mundo da espionagem, nada é o que parece.
A equipe se formou com nomes que os fãs dos jogos reconhecem e amam: além de Sam e Zinnia, tivemos a icônica Grim, o robusto Thunder e a astuta Jo. Juntos, eles enfrentaram inimigos a rodo, desvendando uma teia de intrigas que os levou direto ao plano mortal de Diana Shetland. A ideia era parar um navio, o Lazarev, carregado com gás e prestes a causar uma crise energética global.
A série fez um trabalho genial ao aprofundar a história da família Shetland, nos fazendo sentir um pingo de simpatia por Diana e Douglas, mesmo com seus planos questionáveis. Sam e McKenna até pareciam ter a situação sob controle. Eles lutaram bravamente contra Freya a bordo do navio. McKenna, em um ato de coragem, tentou plantar um bug para desativar a embarcação, mas foi surpreendida.
Após um confronto intenso, McKenna conseguiu se livrar de Freya, que ainda tentou uma cartada final com uma granada. Milagrosamente, ela sobreviveu. Mas a verdadeira reviravolta estava por vir: o controle do navio já havia sido hackeado por Charlie, o meio-irmão de Diana, antes mesmo da chegada deles. Foi um golpe de mestre que mudou completamente o jogo.
Em um desfecho agridoce, Sam e McKenna conseguiram escapar do navio momentos antes da colisão inevitável. Eles sobreviveram, o que já é uma vitória e tanto, considerando o calibre da ameaça. Liev Schreiber, mesmo sem a voz clássica de Michael Ironside, entregou um Sam Fisher que exala aquele desespero pragmático, buscando soluções até o último segundo. A missão de parar o barco falhou, mas a vida de nossos heróis foi preservada. E isso, para Sam, é só o começo de uma nova batalha por justiça.
Charlie Shetland: O Traidor Inesperado e Seu Final Splinter Cell Merecido
A traição de Charlie a Diana foi um daqueles momentos que nos pegou de surpresa, não pela ação em si, mas pela sua execução calculada e fria. As consequências de um evento tão catastrófico seriam globais, e embora o público em geral não soubesse do seu papel, Sam Fisher, nosso mestre da infiltração, certamente sabia.
Após o sucesso de seu plano maquiavélico, Charlie estava em seu novo escritório, relaxando, tomando um drinque e ouvindo música. Ele saboreava a vitória, acreditando ter alcançado o controle supremo sobre a empresa da família e, por tabela, sobre o fornecimento de energia da Europa. Mas a celebração durou pouco.
As luzes se apagaram. A música parou. Aquele ar de desconforto começou a crescer. “Tem alguém aí?”, ele perguntou, apenas para ser recebido pelo silêncio, seguido pelo inconfundível som dos óculos de visão noturna sendo ativados. Sam Fisher surgiu das sombras, uma figura imponente e letal.
A última linha da temporada veio de Charlie, um apelo desesperado: “Espera. Não. Por favor, não.” Sam, com sua pistola silenciada apontada para o traidor, não hesitou. A tela escureceu, e alguns tiros foram ouvidos. Um fim definitivo para Charlie, e um ponto final na saga da família Shetland.
Embora a falta de confirmação visual possa teoricamente deixar uma brecha para a sobrevivência de Charlie, a cena foi mais um toque estilístico do que uma tentativa de suspense. Se os espectadores ainda não sabiam o quão letal Sam Fisher era antes, o episódio final deixou isso cristalino. Charlie pode ter ganhado poder a curto prazo, mas assinou sua própria sentença de morte ao cruzar o caminho de Sam. A justiça, no universo ‘Splinter Cell’, tem um nome e um par de óculos de visão noturna.
Por Trás da Traição: Os Motivos de Charlie em ‘Chaos Theory: Part 2’
A decisão de Charlie de sacrificar sua meio-irmã, Diana, se resumiu a dois pilares clássicos da ambição humana: dinheiro e poder. Desde o início, ficou claro que Diana, apesar de alegar se importar com Charlie, só o queria por perto para seus próprios propósitos. Ela o mantinha à margem, usando-o para aparições públicas, mas sem realmente envolvê-lo em suas visões para o futuro da empresa.
Essa exclusão alimentou a própria agenda de Charlie. Ele começou a trabalhar silenciosamente contra a irmã, buscando honrar o legado de Douglas e, mais importante, consolidar uma influência massiva sobre a Europa e seu mercado de energia. Diana também almejava o mesmo, disposta a deixar inocentes sofrerem por seu ganho. No entanto, ela não previu que a traição viria de dentro da própria família.
A morte de Diana também serviu para tornar Charlie “inocente” aos olhos do mundo, o que explica por que ele se referiu a ela como sua “Fênix”. Ele acreditava que das cinzas de Diana surgiria seu próprio legado, deixando claro que o sacrifício não era pessoal, mas uma peça essencial em seu jogo pelo poder.
Ao longo da série, a verdadeira natureza dos sentimentos de Charlie por Diana foi ambígua. Mas sua ênfase no fato de ela ser apenas sua “meia” irmã sugeriu um relacionamento de conveniência, desprovido de afeto genuíno. Isso tornou mais fácil para ele orquestrar a queda dela, sem remorsos, em sua busca implacável por controle.
O Que o Final Splinter Cell Prepara para a 2ª Temporada?
Com os principais vilões da primeira temporada fora de cena, o universo de ‘Splinter Cell: Deathwatch’ não fica vazio. Pelo contrário, o ataque ao Lazarev deixou um vácuo de poder e uma crise energética em curso na Europa. E como bem sabemos, na ausência de um vilão, outro sempre surge para preencher o espaço, aproveitando-se do caos.
É quase certo que a segunda temporada nos apresentará uma nova organização sombria, cheia de atiradores de elite e assassinos treinados, prontos para proteger seus segredos e impor sua autoridade sobre o continente. Isso significa que Sam e McKenna provavelmente serão forçados a se unir novamente para combater essa nova ameaça, talvez com os laços ainda mais fortes após a experiência traumática.
Além disso, a conversa de Grim com o Presidente no final da temporada levanta uma questão crucial: o programa Splinter Cell pode ser desfinanciado ou até mesmo encerrado permanentemente. Isso forçaria nossos agentes a operar fora da lei, sem o apoio oficial e a tecnologia de ponta que costumam ter. Imagine Sam Fisher ainda mais nas sombras, contando apenas com sua astúcia e habilidades, sem os gadgets de última geração. Seria uma virada e tanto!
O bom é que o final da primeira temporada não se sentiu incompleto, apesar de deixar ganchos. Ele pavimentou o caminho para o próximo capítulo sem entregar todos os segredos, mantendo o mistério e a expectativa lá em cima. Com ‘Splinter Cell: Deathwatch’ já encomendada para duas temporadas, o impacto do ataque de Charlie e Diana terá ramificações importantes no que virá para essa série animada que nos prende do início ao fim.
O Verdadeiro Significado do Final de ‘Splinter Cell: Deathwatch’
Embora a primeira temporada de ‘Splinter Cell: Deathwatch’ tenha dado muita atenção à história pessoal de McKenna, o verdadeiro cerne do final pareceu focar em Sam Fisher e suas motivações profundas. No início da série, o vimos aposentado, desfrutando de uma paz merecida em casa. Mas o chamado do dever, a chegada do problema à sua porta, o trouxe de volta ao jogo sem hesitação.
Sam sempre esteve disposto a ajudar, a salvar McKenna e a participar da missão, mesmo assumindo operações secretas sozinho. Isso ressalta seu desejo inabalável de fazer a coisa certa, um traço que foi aprofundado com flashbacks sobre sua história. A Netflix nos ofereceu uma perspectiva ligeiramente diferente sobre seu confronto com Douglas, um pequeno “retcon” que, no entanto, manteve a essência do diálogo original.
As sequências de flashback destacaram as semelhanças e diferenças entre Sam e Douglas. Ambos agem pelo “bem maior”, mesmo quando a situação parece sem esperança. Sam sabe que, mesmo que a equipe consiga deter um plano maligno, sempre haverá outro vilão. É um ciclo interminável de ameaças, mas isso não o impede.
Sua motivação é clara: salvar vidas e derrubar figuras imorais é a coisa certa a fazer. É por isso que ele se colocou em risco repetidamente ao longo de ‘Splinter Cell: Deathwatch’, mesmo quando as chances estavam contra ele. O final da temporada não é apenas sobre a vitória ou derrota de uma missão, mas sobre a essência de Sam Fisher como um herói que, apesar de tudo, continua lutando por um mundo mais justo.
Todos os 8 episódios de ‘Splinter Cell: Deathwatch’ estão disponíveis para maratonar na Netflix. Se você ainda não viu, ou quer reviver cada momento eletrizante, essa é a hora de mergulhar de cabeça e se preparar para o que vem por aí!
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Perguntas Frequentes sobre o Final de ‘Splinter Cell: Deathwatch’
O que acontece no final da 1ª temporada de ‘Splinter Cell: Deathwatch’?
Sam Fisher e Zinnia McKenna falham em parar o navio Lazarev, mas conseguem escapar com vida. O navio foi sabotado por Charlie Shetland, que traiu sua irmã Diana para causar uma crise energética global. Sam Fisher confronta e elimina Charlie no final da temporada.
Quem é Charlie Shetland e qual seu papel na série?
Charlie Shetland é o meio-irmão de Diana Shetland. Ele é o verdadeiro arquiteto por trás da crise do Lazarev, traindo sua irmã para ganhar controle sobre a empresa da família e o mercado de energia da Europa. Ele é morto por Sam Fisher em retribuição.
Sam Fisher e Zinnia McKenna sobreviveram à missão do Lazarev?
Sim, Sam Fisher e Zinnia McKenna conseguem escapar do navio Lazarev momentos antes de sua colisão inevitável, sobrevivendo à missão, embora não tenham conseguido impedir o plano.
O que podemos esperar da 2ª temporada de ‘Splinter Cell: Deathwatch’?
A 2ª temporada provavelmente introduzirá uma nova organização sombria aproveitando o caos da crise energética. Há também a possibilidade de o programa Splinter Cell ser desfinanciado, forçando Sam e McKenna a operar sem apoio oficial.
Qual a motivação principal de Sam Fisher na série?
Sam Fisher é impulsionado por um desejo inabalável de fazer o que é certo: salvar vidas e derrubar figuras imorais. Ele está sempre disposto a se colocar em risco para combater ameaças, mesmo sabendo que é um ciclo contínuo.