Série ‘Watson’: 3 razões para Sherlock Holmes NÃO voltar na 2ª temporada

A série ‘Watson’ se destaca ao focar no Dr. John Watson após a suposta morte de Sherlock Holmes, permitindo que ele brilhe como protagonista independente. Descubra por que a não-volta de Holmes é crucial para o desenvolvimento da série, aprofundando o universo de Conan Doyle de maneiras inéditas e estabelecendo Watson como um herói por mérito próprio, longe da sombra do detetive mais famoso do mundo.

Se você é fã de mistérios, detetives e reviravoltas no cinema, com certeza está de olho na mais nova aposta do universo de Sherlock Holmes, a série ‘Watson’. Mas, e se a gente te dissesse que o retorno do lendário detetive pode não ser a melhor ideia para o futuro do Dr. John Watson? Parece loucura, né? Vem com a gente desvendar esse enigma!

Morris Chestnut Acredita na Volta de Holmes: Um Alerta para a ‘Série Watson’?

Desde que a série ‘Watson’ foi anunciada, com o talentoso Morris Chestnut no papel principal, a expectativa é enorme. A trama, como sabemos, começa depois da suposta morte de Sherlock Holmes nas Cataratas de Reichenbach, deixando o Dr. Watson para trilhar seu próprio caminho e resolver mistérios em Nova York. No entanto, uma declaração do próprio Morris Chestnut levantou uma sobrancelha para os fãs mais atentos: ele acredita que Sherlock Holmes, na verdade, vai voltar, vivo e bem!

“Eu diria que Holmes, você sabe, na mitologia, volta, e nós fazemos parte da mitologia”, afirmou Chestnut. Essa fala, para muitos, acende um sinal de alerta. Afinal, por mais que a ideia de ver a dupla reunida novamente seja tentadora, será que isso não atrapalharia o brilho de Watson na sua própria série? A mitologia é uma coisa, mas a identidade da ‘Série Watson’ é outra.

É claro que a presença de Sherlock não é nula na série. O público já ouviu a voz de Holmes, interpretada por Matt Berry, em alucinações auditivas de Watson – um toque genial que mantém a conexão sem roubar a cena. Mas uma volta física e definitiva de Sherlock poderia ser um tiro no pé para a proposta central da série.

Por Que a “Morte” de Sherlock Foi Essencial para a ‘Série Watson’

Pode parecer estranho, mas a “morte” de Sherlock Holmes foi, na verdade, um ponto de partida crucial para a ‘Série Watson’. O showrunner Craig Sweeny, que já trabalhou em ‘Elementaríssimo’, explicou a decisão de começar a história exatamente nas Cataratas de Reichenbach. A razão é simples e genial: para que Watson pudesse, finalmente, brilhar sozinho.

Imagina só: como John Watson poderia se destacar se estivesse sempre competindo com “o personagem mais famoso de toda a literatura”? Seria uma batalha injusta. Sweeny deixou claro que a intenção era permitir que o Dr. Watson estivesse no centro das atenções, sem ser ofuscado pela figura icônica de Holmes. É um posicionamento inteligente, que dá à ‘Série Watson’ uma identidade única e a chance de explorar o Dr. Watson de uma forma nunca antes vista.

Ainda que, nos livros de Conan Doyle, Sherlock tenha sobrevivido à queda, a série optou por um caminho que, inicialmente, o tira de cena. Isso não significa que ele nunca possa voltar, mas, como o próprio Sweeny ponderou, um retorno deveria ser guardado para um momento em que a história de Watson estivesse “secando”, e não logo na segunda temporada. Trazer Holmes de volta agora seria ir contra tudo o que a primeira temporada construiu.

O Grande Passo de Watson: Saindo da Sombra de Holmes no Final da 1ª Temporada

O Grande Passo de Watson: Saindo da Sombra de Holmes no Final da 1ª Temporada

O final da primeira temporada da ‘Série Watson’ foi um verdadeiro divisor de águas e, para muitos, a prova definitiva de que John Watson não precisa de Sherlock para ser um protagonista de peso. A gente viu o Dr. Watson confrontar e, surpreendentemente, eliminar o Professor Moriarty – o arqui-inimigo de Holmes – de uma forma que o estabeleceu como um herói por mérito próprio.

O showrunner Craig Sweeny revelou que a morte de Moriarty, que aconteceu mais cedo do que muitos esperavam, foi intencional. Não foi um ato de vingança de Watson, mas sim uma medida preventiva para impedir os planos perigosos de Moriarty com as amostras de DNA roubadas. Essa decisão narrativa foi pensada para “firmar que Watson merecia os holofotes”. Ele se torna seu próprio homem, enfrentando e derrotando o mesmo vilão que assombrava Holmes.

Pensa bem: nos livros, Watson e Moriarty nunca tiveram uma rivalidade direta. Sherlock sempre agiu por conta própria em relação ao professor, deixando Watson de fora. Na série, a morte de Moriarty nas mãos de Watson é um ato simbólico fortíssimo. É o momento em que John Watson se liberta de vez da sombra de seu antigo parceiro, provando seu valor e confiança. Trazer Holmes de volta agora, logo depois dessa conquista monumental, seria como anular todo o desenvolvimento do personagem.

A Presença de Holmes sem o Retorno de Holmes: Como a Lore Pode Continuar na ‘Série Watson’

Mesmo sem o retorno físico de Sherlock, a ‘Série Watson’ tem um universo riquíssimo para explorar, mergulhando fundo na lore de Sir Arthur Conan Doyle de maneiras inovadoras. O próprio Craig Sweeny garantiu que o cânone de Sherlock Holmes continuará presente na segunda temporada, mas de uma forma “nova e, esperançosamente, inventiva”.

Isso significa que a série não vai simplesmente trocar um vilão por outro, como se fosse um cardápio de inimigos. Em vez disso, a ‘Série Watson’ vai tecer elementos, eventos e personagens das histórias originais de uma maneira surpreendente para o público. Já vimos isso acontecer na primeira temporada, com a introdução de figuras como Shinwell Johnson e Mary Morstan, a ex-esposa de Watson.

E as reviravoltas não param por aí! A série já trouxe Irene Adler, que, em uma jogada ousada, é revelada como a mãe do filho de Sherlock Holmes e tem ligações com o vilão literário Barão Gruner. Até a Sra. Hudson, a icônica proprietária do 221B Baker Street, ganhou uma nova e inesperada história no universo de ‘Watson’. Isso mostra que a série não tem medo de reinterpretar o material original, dando novas camadas aos personagens e suas relações.

Além disso, Watson pode continuar a desenvolver suas relações com outros aliados de Holmes, como o Inspetor Lestrade, cuja parceria já começou muito bem na série. Há ainda outros personagens do cânone que podem ser introduzidos e ter suas histórias expandidas, mostrando como suas vidas se desenrolariam em um mundo moderno, sem a presença constante de Sherlock.

A beleza da ‘Série Watson’ está justamente em explorar essas vidas e histórias que Doyle não continuou, imaginando um mundo onde Sherlock não sobreviveu à queda. É uma oportunidade de ouro para o Dr. Watson e outros personagens secundários se tornarem protagonistas de suas próprias narrativas, sem depender do retorno do detetive mais famoso do mundo.

O Futuro da ‘Série Watson’: Desafios Além de Sherlock

A verdade é que a ‘Série Watson’ já tem muitos desafios e mistérios para a segunda temporada, mesmo sem a volta de Sherlock Holmes. O final da primeira temporada nos deixou com a pulga atrás da orelha: as amostras de DNA roubadas por Moriarty ainda estão desaparecidas. Isso representa uma ameaça latente, com a possibilidade de novos vilões usarem a pesquisa de Moriarty para fins nefastos. É um gancho de tirar o fôlego que não precisa de Holmes para ser emocionante.

Além dos perigos externos, a equipe de Watson e sua organização UHOP enfrentam dilemas éticos sérios. Eles concordaram em violar seus próprios juramentos para combater uma ameaça maior, o que pode gerar consequências pesadas. E não podemos esquecer das tensões internas:

  • O novo relacionamento entre Stephens e Lubbock.
  • Os ressentimentos persistentes após a traição de Ingrid, que colocou John em uma situação perigosa.

Todos esses elementos prometem uma segunda temporada cheia de drama, ação e desenvolvimento de personagens, provando que a ‘Série Watson’ pode se sustentar e brilhar com sua própria luz, focando nas complexidades da vida de John Watson e sua equipe, e não na sombra de um retorno que, por enquanto, é melhor ficar só na mitologia.

Conclusão: Por Que o Brilho de Watson Deve Prevalecer

Então, por que a volta de Sherlock Holmes pode atrapalhar o futuro do Dr. Watson na sua própria série? Basicamente, porque a ‘Série Watson’ foi criada para dar voz e protagonismo a John Watson, permitindo que ele saia da sombra de um dos personagens mais icônicos da literatura. A primeira temporada fez um trabalho brilhante em estabelecer Watson como um herói independente, capaz de enfrentar o maior dos vilões por conta própria.

O retorno de Holmes, por mais que satisfaça a nostalgia de alguns fãs, poderia desviar o foco, prejudicar o desenvolvimento do personagem principal e ir contra a visão original dos criadores. A ‘Série Watson’ tem um universo vasto e cheio de possibilidades para explorar o cânone de Doyle de maneiras frescas e inovadoras, sem precisar ressuscitar o detetive. O futuro da ‘Série Watson’ é do Dr. John Watson, e estamos ansiosos para ver onde ele nos levará!

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Perguntas Frequentes sobre a Série ‘Watson’

Por que a série ‘Watson’ não deve trazer Sherlock Holmes de volta na 2ª temporada?

A série ‘Watson’ foi concebida para dar protagonismo ao Dr. John Watson, permitindo que ele saia da sombra de Sherlock Holmes. O retorno do detetive na segunda temporada poderia anular o desenvolvimento independente de Watson e desviar o foco da proposta original da série, que é explorar a jornada de Watson sozinho.

Qual a importância da \”morte\” de Sherlock Holmes para a série ‘Watson’?

A \”morte\” de Sherlock Holmes nas Cataratas de Reichenbach é o ponto de partida crucial para a série ‘Watson’. Ela permite que o Dr. Watson, interpretado por Morris Chestnut, finalmente ocupe o centro das atenções e se desenvolva como um detetive e herói por mérito próprio, sem ser ofuscado pela figura icônica de Holmes.

Como a série ‘Watson’ estabelece o Dr. John Watson como protagonista independente?

A série estabelece Watson como protagonista independente ao colocá-lo para resolver mistérios sozinho em Nova York e, notavelmente, ao fazê-lo confrontar e eliminar o Professor Moriarty no final da primeira temporada. Essa ação simbólica liberta Watson da sombra de Holmes, provando seu valor e confiança.

A série ‘Watson’ ainda explora o universo de Sherlock Holmes sem a presença física dele?

Sim, a ‘Série Watson’ continua a explorar o cânone de Sir Arthur Conan Doyle de maneiras inovadoras e inventivas. Mesmo sem o retorno físico de Sherlock, a série tece elementos, eventos e personagens das histórias originais, introduzindo figuras como Shinwell Johnson, Mary Morstan, Irene Adler e a Sra. Hudson, dando novas camadas às suas histórias.

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Marina Souza
Marina Souza
Oi! Eu sou a Marina, redatora aqui do Cinepoca. Desde os tempos de criança, quando as tardes eram preenchidas por maratonas de clássicos da Disney em VHS e as noites por filmes de terror que me faziam espiar por entre os dedos, o cinema se tornou um portal para incontáveis realidades. Não importa o gênero, o que sempre me atraiu foi a capacidade de um filme de transportar, provocar e, acima de tudo, contar algo.No Cinepoca, busco compartilhar essa paixão, destrinchando o que há de mais interessante no cinema, seja um blockbuster que domina as bilheterias ou um filme independente que mal chegou aos circuitos.Minhas expertises são vastas, mas tenho um carinho especial por filmes que exploram a complexidade da mente humana, como os suspenses psicológicos que te prendem do início ao fim. Meu objetivo é te levar em uma viagem cinematográfica, apresentando filmes que talvez você nunca tenha visto, mas que definitivamente merecem sua atenção.

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