‘Rocky Balboa’ é o filme subestimado que explica a ausência de Stallone em ‘Creed 4’

‘Rocky Balboa’, lançado em 2006, é frequentemente visto como um filme Rocky Balboa subestimado na saga, mas sua importância é fundamental. Ele não apenas revitalizou a franquia após tropeços, resgatando a essência dramática dos originais, como também serviu como ponte crucial para a trilogia ‘Creed’, estabelecendo o contexto emocional do personagem e oferecendo um desfecho digno que, junto ao de ‘Creed II’, explica a provável ausência de Sylvester Stallone em ‘Creed 4’.

E aí, galera do cinema! Se liga nessa: tem filme por aí que a gente assiste, curte, mas depois meio que esquece, né? E o ‘Rocky Balboa’, lançado lá em 2006, é um desses casos. Pra muita gente, ele é um Rocky Balboa subestimado na franquia, mas a real é que esse longa é super importante – e, acredite ou não, ele ajuda a gente a entender por que o eterno garanhão italiano, Sylvester Stallone, não deve aparecer em ‘Creed 4’.

Por que ‘Rocky Balboa’ merece mais reconhecimento?

Vamos ser sinceros: a saga do Rocky teve seus altos e baixos depois dos primeiros filmes. Depois do sucesso estrondoso de ‘Rocky: Um Lutador’ e ‘Rocky II: A Revanche’, a coisa começou a ficar meio… exagerada. ‘Rocky III: O Desafio Supremo’ e ‘Rocky IV’ têm seu charme nostálgico e momentos icônicos, mas ‘Rocky V’, lá em 1990, foi uma decepção pra muita gente. A franquia parecia ter perdido o fôlego.

Então, 16 anos depois de ‘Rocky V’, surge ‘Rocky Balboa’. E o que esse filme fez? Ele trouxe o Rocky de volta de um jeito que a gente não via há tempos. Ele resgatou a essência dos primeiros filmes, mais focada no drama, nos personagens e na luta da vida, não só no ringue. É por isso que, na minha opinião, ‘Rocky Balboa’ merece muito mais amor do que recebe. Ele foi o responsável por reacender a chama da franquia e trazer o Rocky de volta para o centro das conversas sobre heróis do cinema.

É engraçado como, quando a gente fala de ‘Rocky’, a galera logo pensa na trilogia ‘Creed’ (porque é mais recente), em ‘Rocky V’ (porque é “o pior”), em ‘Rocky III: O Desafio Supremo’ e ‘Rocky IV’ (pela zoeira e nostalgia) e, claro, no original (pela obra-prima que é). Filmes como ‘Rocky II: A Revanche’ e, principalmente, ‘Rocky Balboa’ acabam ficando meio de lado nessa conversa. E ‘Rocky Balboa’ foi simplesmente o filme que, sozinho, revitalizou a saga. Isso não é pouca coisa, né?

O elo perdido entre Rocky e Creed

‘Rocky Balboa’ não só resgatou a franquia, como também plantou sementes essenciais para o universo ‘Creed’. Pensa comigo: mesmo com o talento absurdo do diretor Ryan Coogler, que fez o primeiro ‘Creed: Nascido para Lutar’, o filme de 2015 se apoiou muito no estado emocional e na história de vida do Rocky naquela época. E de onde veio boa parte disso? Exatamente, de ‘Rocky Balboa’.

Um exemplo claro é a história do câncer do Rocky em ‘Creed: Nascido para Lutar’. Essa trama ganha uma carga emocional muito maior porque a gente já sabia, por causa de ‘Rocky Balboa’, que a Adrian, o grande amor da vida dele, tinha falecido de câncer. ‘Rocky Balboa’ mostrou o impacto dessa perda na vida do personagem, e isso tornou a luta dele contra a doença em ‘Creed: Nascido para Lutar’ ainda mais tocante.

Além disso, ‘Rocky Balboa’ serviu como uma ponte importantíssima. Depois da decepção de ‘Rocky V’, que deixou um gosto amargo na boca dos fãs, era difícil saber se o público aceitaria um novo filme da saga. ‘Rocky Balboa’ chegou, mostrou que ainda dava pra fazer um bom filme do Rocky, reconectou o público com o personagem e com a franquia. Sem esse “aquecimento” e essa redenção, será que ‘Creed: Nascido para Lutar’ teria sido tão bem recebido? Provavelmente não. Ele seria visto como a continuação direta do filme que muita gente considera o pior da série. ‘Rocky Balboa’ limpou o terreno, revitalizou a marca e preparou o palco para o sucesso de Adonis Creed.

Um final digno antes da ‘Creed’ era

Deixando de lado a importância de ‘Rocky Balboa’ para a franquia como um todo, o filme de 2006 é, por si só, um ótimo longa. Como uma aventura final para o personagem principal, ele funciona perfeitamente. Sylvester Stallone, que também escreveu o roteiro, foi corajoso ao mostrar um Rocky lidando com a ausência de Adrian (que morreu off-screen, mas deixou um legado lindo com o restaurante) e com uma relação distante com o filho, Robert. Essas bases deram a ‘Rocky Balboa’ um arco de personagem profundo e emocionante para o nosso herói.

O que torna ‘Rocky Balboa’ ainda mais impressionante é como ele conserta muita coisa que não funcionou em ‘Rocky III: O Desafio Supremo’, ‘Rocky IV’ e ‘Rocky V’. Enquanto esses filmes apostaram no exagero, na grandiosidade e em elementos que hoje parecem meio datados, ‘Rocky Balboa’ trouxe a saga de volta para a terra. Ele é mais pé no chão, mais realista (dentro do possível, claro!) e se conecta muito mais com a vibe dos dois primeiros filmes. Com diálogos marcantes e uma história de superação na velhice, ‘Rocky Balboa’ é, sem dúvida, um final redentor e poderoso para o personagem.

Creed também deu a Rocky um adeus perfeito

Agora, voltando à questão da ausência de Stallone em ‘Creed 4’. Minha paixão por ‘Rocky Balboa’ já é um grande motivo para eu achar que a participação dele no próximo ‘Creed’ não é essencial. O filme de 2006 já funcionaria como uma despedida digna para o Rocky, algo que ‘Rocky V’ jamais conseguiria ser.

Mas a saga ‘Creed’ foi além e deu ao Rocky mais um adeus, tão bom quanto, em ‘Creed: Nascido para Lutar’ e, principalmente, em ‘Creed II’. No segundo filme do Adonis, o Rocky teve um desfecho que se alinha perfeitamente com o que foi mostrado em ‘Rocky Balboa’.

Uma subtrama importante em ‘Creed II’ envolve a relação do Rocky não só com o Adonis, mas também com seu próprio filho, o Robert. Como mencionei antes, ‘Rocky Balboa’ explorou o quão afastados pai e filho estavam. ‘Creed II’ se aprofundou nisso, mostrando o desejo claro do Rocky de se reaproximar. A cena final do filme, onde ele finalmente se reencontra com o Robert, é linda e emocionante. É um momento de aquecer o coração que serve como mais um final perfeito para o personagem, conectando diretamente um arco que começou a ser explorado lá atrás, em 2006, no filme que muita gente considera Rocky Balboa subestimado.

Por tudo isso, a presença de Stallone em ‘Creed 4’ não é uma necessidade. ‘Rocky Balboa’, o filme subestimado, já deu ao garanhão italiano uma despedida solo incrível. E ‘Creed II’ amarrou as pontas soltas, dando um desfecho emocionante para a relação dele com o filho. Se o futuro da saga ‘Creed’ não incluir o Rocky, a gente pode ficar tranquilo, porque o personagem teve finais mais do que merecidos e emocionantes.

Conclusão: O legado de um lutador (e de um filme)

‘Rocky Balboa’ pode não ser o filme mais lembrado da franquia, mas sua importância é inegável. Ele não só ressuscitou a saga depois de anos de tropeços, como também preparou o terreno para o sucesso da trilogia ‘Creed’, dando profundidade e contexto ao personagem de Rocky. Mais do que isso, ‘Rocky Balboa’ é um filme excelente por si só, oferecendo um final emocionante e realista para o nosso herói.

Junte isso ao desfecho lindo e emocionante que ‘Creed II’ proporcionou para a relação de Rocky com seu filho, e fica claro que o personagem de Sylvester Stallone já teve não apenas um, mas dois adeus perfeitos nas telas. Entender a relevância de Rocky Balboa subestimado e o fechamento de seu arco em ‘Creed II’ nos ajuda a compreender e aceitar a ausência de Stallone em ‘Creed 4’. O legado de Rocky Balboa está seguro, e o filme de 2006 é uma peça fundamental nesse quebra-cabeça.

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