Handler, de ‘Jurassic World: Teoria do Caos’, inicialmente vista como uma vilã unidimensional e antipática, surpreende na terceira temporada. A personagem ganha profundidade ao revelar um inesperado lado maternal e protetor em relação aos seus atrociraptors, transformando-se em uma figura complexa e fascinante, que conquistou muitos fãs apesar de seu passado sombrio e final trágico.
Se você pensava que já tinha suas personagens favoritas definidas em ‘Jurassic World: Teoria do Caos’, prepare-se para uma reviravolta! A terceira temporada da série da Netflix me fez repensar tudo e transformou uma personagem que eu detestava na minha nova obsessão. Sim, estou falando da Handler Jurassic World, e vou te contar o porquê!
Por que a Handler era tão difícil de gostar no início?
Desde o começo de ‘Jurassic World: Teoria do Caos’, a Handler surgiu como aquela figura misteriosa e sombria que a gente simplesmente não consegue engolir. Pensa numa vilã sem carisma, cuja única motivação parecia ser perseguir implacavelmente o Nublar Six. A Handler entrava em cena já causando aquela sensação ruim, sabe? Afinal, qual o problema dela com esses jovens?
O que mais irritava era a falta de profundidade. Ela aparecia, mandava os atrociraptors atacarem e sumia de novo. Não tinha um background, uma história, nada que explicasse quem era essa mulher e por que ela agia daquela forma. Era frustrante! A gente ficava querendo entender mais, mas a série parecia nos deixar no vácuo. Confesso que, apesar da aura misteriosa até me intrigar um pouco, a falta de desenvolvimento da Handler me deixava bem decepcionado. Parecia que faltava algo para realmente me conectar com a personagem, mesmo que fosse para odiá-la com vontade.
A reviravolta chocante na 3ª temporada de ‘Teoria do Caos’
Eis que chega a terceira temporada de ‘Jurassic World: Teoria do Caos’ e, de repente, tudo muda! A Handler deixa de ser aquela figura unidimensional e se revela uma personagem complexa, cheia de nuances e, pasmem, até empática! Foi um choque para mim, e aposto que para muita gente também.
A grande virada acontece quando Soyona Santos, a grande vilã da temporada, revela que pretende vender os atrociraptors – Tiger, Ghost, Red e Panthera – como armas biológicas. Para a Handler, que sempre usou os raptors como ferramentas, essa notícia é devastadora. Ela se importa com aqueles dinossauros, muito mais do que imaginávamos!
Ver a Handler desesperada para proteger seus atrociraptors foi algo que me pegou de surpresa. A frieza e a falta de emoção que antes a definiam dão lugar a um turbilhão de sentimentos: tristeza, raiva, pânico. Ela se mostra disposta a tudo para resgatar seus “filhotes”, inclusive a formar uma aliança inesperada com Brooklynn.
E a cena em que ela prova para Santos que sua conexão com os atrociraptors vai além da obediência? Sinceramente, me arrepiou! Aquela demonstração de afeto genuíno entre a Handler e os raptors foi emocionante e mostrou uma faceta totalmente nova da personagem. De repente, aquela vilã sem coração se transformou em uma figura maternal, lutando com unhas e dentes por aqueles que considera sua família.
Complexidade moral e empatia: a nova Handler conquistou meu coração (e o de mais alguém?)
É claro que a reviravolta na personalidade da Handler não apaga o passado sombrio da personagem. Ela continua sendo alguém que cometeu atos questionáveis e que tem uma bússola moral bem particular. Não dá para simplesmente esquecer que ela estava disposta a eliminar o Nublar Six sem hesitar. Mas a terceira temporada nos força a olhar para além da superfície e a enxergar as camadas complexas que compõem a Handler.
A relação dela com os atrociraptors revela uma profundidade emocional que a gente nem imaginava existir. A lealdade e o amor que ela demonstra por eles humanizam a personagem de uma forma surpreendente. Mesmo sendo uma assassina fria e calculista, a Handler se mostra capaz de amar e de se conectar com outros seres vivos, no caso, seus dinossauros.
Essa dualidade, essa mistura de vilania e vulnerabilidade, é o que torna a Handler tão fascinante nessa nova fase. Ela não é uma heroína, longe disso, mas também não é mais aquela caricatura de vilã sem motivação. Ela se torna uma personagem tridimensional, com seus próprios dramas, medos e, principalmente, com um forte senso de proteção em relação aos seus atrociraptors.
O fim trágico da Handler: por que sua morte doeu tanto?
Depois de toda essa jornada de redenção e de nos apegarmos à Handler, a série nos entrega um golpe duro: a morte da personagem no final da terceira temporada. E, para ser sincero, essa morte me deixou bem chateado. Depois de ver a Handler se transformar e conquistar meu respeito, vê-la partir de forma tão trágica foi realmente decepcionante.
A cena em que o Carnatauro ataca a Handler e Ghost é brutal e serve como um lembrete cruel de que, no mundo de ‘Jurassic Park’, ninguém está realmente seguro, nem mesmo os vilões mais durões. A morte da Handler, junto com o comentário sarcástico de Santos sobre “não de novo”, faz uma metalinguagem interessante sobre o controle manual de dinossauros que já vimos em ‘Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros’. Mas, no fundo, a piada não ameniza a tristeza de ver a Handler partir.
Apesar do choque, a morte da Handler, de certa forma, fecha o arco da personagem de maneira impactante. Sua luta para proteger os atrociraptors, que se tornou sua principal motivação na temporada, acaba sendo em vão. Ela se sacrifica por eles, demonstrando até o último momento o amor e a lealdade que sentia. É um final trágico, mas que reforça a complexidade e a profundidade que a personagem alcançou.
Handler: de vilã detestada a personagem inesquecível de ‘Jurassic World’
No fim das contas, a Handler se mostrou uma vilã muito mais interessante e simpática do que Soyona Santos, que, convenhamos, continua sendo bem unidimensional. Enquanto os vilões humanos da franquia ‘Jurassic Park’ costumam ser rasos e genéricos, a Handler ganhou uma profundidade surpreendente na terceira temporada de ‘Jurassic World: Teoria do Caos’. Ela se tornou uma antagonista fascinante, com motivações internas complexas e uma história emocionalmente envolvente.
Confesso que preferia ter visto os dinossauros se voltando contra Santos em vez de eliminarem a Handler. Mas, dentro da narrativa da série, a morte da Handler, por mais dolorosa que seja, faz sentido. Pelo menos tivemos a oportunidade de conhecer essa mulher misteriosa e de entender suas motivações antes de seu desaparecimento. E, para mim, a Handler se tornou, inesperadamente, a personagem mais memorável e marcante de ‘Jurassic World: Teoria do Caos’. Quem diria, não é mesmo?
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Perguntas Frequentes sobre a Handler em ‘Jurassic World: Teoria do Caos’
Quem é a Handler em ‘Jurassic World: Teoria do Caos’?
Handler é uma personagem introduzida como antagonista na série ‘Jurassic World: Teoria do Caos’. Inicialmente, ela é vista como uma figura misteriosa e implacável que persegue o Nublar Six usando atrociraptors.
Por que a Handler se tornou uma personagem favorita na 3ª temporada?
Na terceira temporada, a Handler surpreende ao revelar um lado protetor e maternal em relação aos atrociraptors. Sua complexidade emocional e o desenvolvimento de sua relação com os dinossauros a tornam uma personagem muito mais simpática e interessante.
Qual a relação da Handler com os atrociraptors?
A Handler tem uma conexão profunda com os atrociraptors Tiger, Ghost, Red e Panthera. Inicialmente, ela os usa como ferramentas, mas ao longo da terceira temporada, demonstra um genuíno afeto e preocupação por eles, chegando a protegê-los como se fossem seus “filhotes”.
A Handler é considerada uma vilã ou anti-heroína?
Embora tenha começado como uma vilã, a Handler evolui para uma personagem mais complexa, que pode ser vista como uma anti-heroína. Suas ações passadas são questionáveis, mas sua capacidade de amar e se sacrificar pelos atrociraptors a humaniza, tornando-a mais do que uma simples vilã.