Ranking: As 10 Trilhas Sonoras Mais Épicas dos Filmes do Godzilla

Explore o impacto sonoro do Rei dos Monstros com nosso ranking das 10 trilhas sonoras mais épicas dos filmes do Godzilla. Descubra como a trilha sonora Godzilla evoluiu ao longo das décadas, de temas clássicos aterradores a scores modernos e dramáticos, e como a música é fundamental para a experiência cinematográfica do kaiju mais famoso do cinema.

Prepare seus ouvidos, porque a gente vai mergulhar no universo sonoro do Rei dos Monstros! Se você é fã do grandalhão e adora sentir a terra tremer com cada passo dele na tela, sabe que a trilha sonora Godzilla é mais que simples música de fundo – é parte fundamental da experiência. Desde que ele surgiu lá em 1954, o Godzilla sempre veio acompanhado de scores que não só anunciavam sua chegada, mas também aumentavam aquela sensação épica e pesada dos seus ataques.

Por que as Músicas do Godzilla São Tão Marcantes?

A história do Godzilla nos cinemas é longa e cheia de fases diferentes, e a música sempre acompanhou essa evolução. Nos filmes mais sérios, onde ele é visto como uma força da natureza ou até um vilão, as trilhas tendem a ser mais sombrias e intensas. Já nas batalhas clássicas de kaiju, especialmente naqueles filmes com “vs.” no título, a pegada muda para algo mais divertido e cheio de adrenalina. Essa capacidade de se adaptar, de ir do trágico ao empolgante, é o que torna as trilhas sonoras de Godzilla tão especiais e variadas ao longo das décadas.

É fascinante ver como os compositores conseguiram capturar a essência desse monstro icônico, seja o medo que ele inspira ou a força avassaladora dos seus confrontos. Cada era cinematográfica do Godzilla tem sua identidade musical, e algumas se destacam de verdade por conseguirem amplificar a ação, o drama e a escala gigantesca desses filmes.

O Ranking Épico: As 10 Trilhas Sonoras Essenciais do Godzilla

Escolher as melhores é uma tarefa difícil, porque tem muita coisa incrível por aí. Mas alguns filmes realmente elevaram o nível quando o assunto é o que a gente ouve enquanto o Godzilla destrói cidades ou enfrenta outros monstros. Prepare-se para uma viagem sonora que celebra o impacto musical do lagartão mais famoso do cinema!

10. ‘Godzilla: Tokyo S.O.S.’ (2003)

Chegando no final da saga Millennium do Godzilla, ‘Godzilla: Tokyo S.O.S.’ trouxe um tom mais dramático para um filme que, na superfície, é sobre lutas de monstros. A trilha sonora, composta por Michiru Oshima (que trabalhou em vários filmes dessa era), capturou perfeitamente essa mistura de ação e emoção.

A música aqui não é só sobre a ameaça do Godzilla; ela também foca na tragédia por trás do Kiryu, a versão Mechagodzilla construída com os ossos do Godzilla original de 1954. A trilha do Kiryu, com suas cordas melancólicas, adiciona uma camada de profundidade ao personagem. E não podemos esquecer da Mothra, que ganhou uma nova música emocionante que torna seu sacrifício no filme ainda mais tocante. É um score que equilibra o épico com o sentimental de um jeito único.

9. ‘Godzilla Minus One’ (2023)

Enquanto Hollywood investe no Monsterverse com lutas gigantes e divertidas, o Japão voltou a tratar o Godzilla como a metáfora aterrorizante que ele era no começo. ‘Godzilla Minus One’ é um exemplo perfeito disso, mostrando um Godzilla que é uma ameaça direta ao Japão pós-guerra, mutado pela radiação. Um filme com temas tão pesados precisava de uma trilha sonora à altura.

O compositor Naoki Sato mandou muito bem. Ele trouxe uma versão poderosa e bombástica do tema clássico de 1954, mas também criou peças originais que complementam a tragédia dos personagens humanos lidando com a destruição. Momentos de alívio em meio ao desespero, como a faixa “Resolution”, mostram a sutileza do trabalho de Sato. Mesmo se apoiando em temas icônicos, a trilha de ‘Godzilla Minus One’ se destaca por sua capacidade de evocar medo e emoção.

8. ‘Godzilla vs. SpaceGodzilla’ (1994)

Substituir um gigante como Akira Ifukube não é para qualquer um, mas Takayuki Hattori encarou o desafio em ‘Godzilla vs. SpaceGodzilla’. Este filme introduziu um dos vilões mais bizarros e assustadores do Godzilla: o SpaceGodzilla, um clone mutante criado a partir de DNA do Godzilla que foi parar no espaço. Com SpaceGodzilla, o robô Moguera e o próprio Rei dos Monstros, Hattori teve muito material para trabalhar em sua primeira trilha para a franquia.

Hattori conseguiu capturar uma vasta gama de emoções. Temos o tema heroico da G-Force (a equipe de defesa da Terra) e a música sombria e ameaçadora do SpaceGodzilla, que deixa claro que ele é um vilão de filme de terror. A trilha é tão boa que até elementos que poderiam ser chatos, como os romances humanos ou a presença do Little Godzilla, parecem mais divertidos. Algumas faixas podem soar um pouco diferentes para um filme de kaiju, mas o impacto geral do trabalho de Hattori é inegável.

7. ‘Mothra vs. Godzilla’ (1964)

Takayuki Hattori fez um bom trabalho, mas é em ‘Mothra vs. Godzilla’ que a gente vê o quão influente foi Akira Ifukube. O filme de 1964 colocou o Godzilla contra outro monstro famoso, a poderosa Mothra, aproveitando o sucesso de ‘King Kong vs. Godzilla’.

Graças ao talento de Ifukube, ‘Mothra vs. Godzilla’ tem uma das aparições mais memoráveis do Godzilla, emergindo do chão com um rugido que faz tudo tremer, ao som da faixa “Godzilla Appears”. Mothra também recebeu atenção especial, com as famosas fadas gêmeas Shobijin, que são suas arautas, ganhando novas músicas etéreas com letras em Tagalog. Alternando entre o sinistro e o pesado, e o leve e sonhador, a trilha de ‘Mothra vs. Godzilla’ se baseou em trabalhos anteriores, mas ainda assim se destacou por si só.

6. ‘Godzilla 2000: Millennium’ (1999)

Takayuki Hattori acompanhou o Godzilla na virada do milênio com ‘Godzilla 2000: Millennium’, um filme que tentou modernizar o personagem. Ambientado em uma nova continuidade que ignora os filmes anteriores (exceto o original de 1954), o filme mostra o Godzilla novamente temido pelo governo japonês como uma força destrutiva, embora ele acabe salvando o planeta da criatura alienígena Orga. Foi um momento importante para a franquia, e Hattori entregou uma trilha à altura.

Hattori foi ousado o suficiente para dar ao Godzilla um tema totalmente novo neste filme, embora o tema clássico de Ifukube faça uma breve aparição. As cordas suaves, os metais imponentes e os tambores que parecem tremer a terra criam uma sensação de medo e presença quando necessário. Mas Hattori também mostrou habilidade em momentos mais calmos, com sutileza e graça. Apesar de ser fenomenal, a trilha de ‘Godzilla 2000: Millennium’ pode soar um pouco datada para os padrões de hoje.

5. ‘Godzilla’ (2014)

Uma nova evolução do personagem veio com o início do Legendary Monsterverse, começando com ‘Godzilla’ de 2014. Este filme, com cara de desastre natural, estabeleceu um novo cânone onde o Rei dos Monstros vive em um mundo secreto habitado por criaturas colossais chamadas Titãs. Aqui, o Godzilla reaparece após anos adormecido para lutar contra um casal de monstros insetoides mutantes.

Desde o início do filme, o compositor Alexandre Desplat se mostrou um dos melhores a trabalhar com o Godzilla. A faixa “Godzilla!” no início, que acompanha uma montagem arrepiante mostrando a presença do monstro ao longo da história, já te deixa grudado na cadeira. O resto da trilha continua impactante com seus arranjos orquestrais, transmitindo o poder imenso dos Titãs nas poucas cenas de batalha. Mesmo com algumas assinaturas de tempo que podem soar estranhas para músicos, a trilha de Desplat foi um grande acerto para o início do Monsterverse.

4. ‘Godzilla’ (1954)

Claro, nenhuma dessas trilhas sonoras incríveis seria possível sem o filme original, ‘Godzilla’, de 1954. Este filme icônico contou a história de origem do Godzilla pela primeira vez, explicando-o como um dinossauro ancestral que foi acordado e mutado pelos testes nucleares da humanidade. Foi aqui que o renomado compositor Akira Ifukube começou sua jornada no gênero kaiju, mudando para sempre o cenário musical.

Engraçado que Ifukube foi aconselhado por colegas a não trabalhar no filme, dizendo que um filme de monstro gigante arruinaria sua reputação. Felizmente para todos nós, ele não ouviu e criou uma das trilhas sonoras mais monumentais da história do cinema. As únicas coisas que seguram a trilha de 1954 são os elementos técnicos da época. Mesmo assim, o tema sombrio, ameaçador e intimidante ainda é um banquete para os ouvidos que vende o horror e a incrível tragédia do Godzilla como uma metáfora para a guerra nuclear.

3. ‘Shin Godzilla’ (2016)

Trazendo o Godzilla de volta para o Japão, ‘Shin Godzilla’ seguiu a tendência que ‘Godzilla Minus One’ continuaria depois, usando o lagarto gigante novamente como uma metáfora para uma tragédia japonesa. Desta vez, o filme usa o Godzilla para representar a falha do governo japonês em reagir ao desastre nuclear de Fukushima em 2011. Isso significa que o Godzilla aqui é mais um animal em sofrimento, uma vítima da destruição radioativa tanto quanto os humanos.

A trilha sonora assustadora do compositor de animes Shiro Sagisu, conhecido por trabalhos brilhantes em séries como ‘Attack on Titan’ e ‘Neon Genesis Evangelion’, captou perfeitamente a natureza trágica deste Godzilla. Em particular, o coral operístico assombroso em “Who will know” que acompanha o Godzilla usando seu raio atômico pela primeira vez merece ser lembrado como um dos usos mais arrepiantes de uma trilha sonora original em um filme. São trilhas de tirar o fôlego como a de ‘Shin Godzilla’ que realmente mostram o que há de melhor na série Godzilla.

2. ‘Godzilla vs. Destoroyah’ (1995)

O último trabalho de Akira Ifukube em uma trilha sonora de filme e o final da era Heisei do Godzilla, ‘Godzilla vs. Destoroyah’ é talvez o melhor trabalho do famoso compositor. O filme apresenta outro dos inimigos mais aterrorizantes do Godzilla, Destoroyah, um organismo demoníaco criado pela mesma arma que matou o Godzilla original: o Oxygen Destroyer. Aqui, Ifukube se despede de seu velho colaborador com uma das trilhas mais genuinamente intimidantes já escritas para cinema.

A trilha sonora é uma carta de amor aos filmes do passado do Godzilla, usando temas de ‘King Kong vs. Godzilla’, ‘Godzilla vs. MechaGodzilla II’ e até filmes de monstros gigantes que não eram do Godzilla, como ‘The War of the Gargantuas’. O filme entrega o tema icônico do Godzilla de Ifukube sem as limitações da versão original dos anos 50, realizada como o monstro pesado que sempre foi destinado a ser. Com percussão destrutiva e metais imponentes transmitindo o poder estrondoso dos monstros, a trilha de ‘Godzilla vs. Destoroyah’ é inesquecível.

1. ‘The Return of Godzilla’ (1984)

Considerando o quanto Akira Ifukube já havia contribuído musicalmente para o Godzilla até o lançamento do especial de 30 anos, ‘The Return of Godzilla’, em 1984, é impressionante que ele tenha passado o bastão para Reijiro Koroku. Dando início à série Heisei, ‘The Return of Godzilla’ reinicia as coisas novamente após os eventos do filme original de 1954, apresentando um novo indivíduo da espécie Godzilla para aterrorizar o Japão. O Godzilla recebe o respeito que merece aqui como o único monstro antagonista, com apenas armas e táticas humanas avançadas para enfrentá-lo.

Partes da trilha sonora de Koroku são incríveis em transmitir o quão assustador o Godzilla é como inimigo da humanidade, com instrumentação arrepiante e de terror enquanto suas placas dorsais emergem da água. A trilha de ‘The Return of Godzilla’ é única porque foca na tensão em vez do espetáculo, algo que combina perfeitamente com uma história que brinca com as tensões nucleares da Guerra Fria. Sombria, variada e intrigante, sem perder de vista o que torna o Godzilla especial, ‘The Return of Godzilla’ talvez tenha a trilha sonora mais única e memorável de qualquer filme de kaiju, o que é dizer muito.

Conclusão: O Legado Sonoro do Rei dos Monstros

E aí está: nossa lista das 10 trilhas sonoras mais épicas que já acompanharam o Godzilla nas telonas! Desde os temas clássicos e aterrorizantes de Akira Ifukube até as abordagens mais modernas e dramáticas de outros compositores, a música sempre foi um elemento vital na construção da lenda do Rei dos Monstros. Essas trilhas não apenas complementam os filmes, mas, em muitos casos, elevam a experiência a um nível totalmente novo, fazendo a gente sentir cada passo, cada rugido e cada batalha de forma visceral. Que venham mais décadas de barulho épico!

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