Descubra por que Negan abandonou a nova “Lucille” no impactante primeiro episódio da segunda temporada de ‘The Walking Dead: Dead City’. O artigo explora o simbolismo do bastão, a tentativa do Croat de trazer o velho Negan de volta e a explicação de Jeffrey Dean Morgan sobre a rejeição, revelando a luta interna do personagem contra seu passado sombrio.
E aí, galera do Cinepoca! Se você é fã de ‘The Walking Dead’ e está acompanhando a jornada de Negan em ‘The Walking Dead: Dead City’, com certeza ficou com uma pulga atrás da orelha no final do primeiro episódio da segunda temporada. Afinal, por que cargas d’água o Negan largou a nova Negan Lucille? A gente viu o Croat entregando um bastão novinho em folha, todo trabalhado no arame farpado, uma espécie de “Lucille 2.0”. Mas em vez de abraçar a velha persona, Negan simplesmente a abandona. Estranho, né? O próprio Jeffrey Dean Morgan, o ator incrível por trás do personagem, explicou o que realmente rolou na cabeça do Negan naquele momento decisivo. E a resposta faz todo o sentido!
Lucille: Um Símbolo Complicado na Vida de Negan
Antes de falar da nova, a gente precisa lembrar da original. Lucille não era só um bastão com arame farpado. Era um símbolo pesado. Negan deu esse nome em homenagem à sua falecida esposa, que lutou contra o câncer. O bastão se tornou uma extensão dele, uma ferramenta de poder e terror que definiu quem ele se tornou nos anos mais sombrios do apocalipse zumbi. Ele usou Lucille para impor sua vontade, liderar os Salvadores e, bem… cometer atos terríveis que a gente não esquece. Essa conexão, embora doentia, era real para ele. Lucille representava tanto a memória de sua esposa quanto a identidade assustadora que ele construiu para sobreviver.
O bastão original estava ligado a momentos de pura crueldade, mas também era a única “conexão” que ele sentia ter com Lucille, sua esposa. Era um remetente constante de quem ele perdeu e de quem ele se tornou por causa desse mundo maluco. Uma relação de amor e ódio com um pedaço de madeira e arame.
A Chegada da ‘Nova Lucille’ em ‘Dead City’
Em ‘The Walking Dead: Dead City’ temporada 2, Negan está em uma situação super complicada. Ele meio que é forçado a voltar para Nova York e, no primeiro episódio, o Croat aparece com um “presente”: um bastão novinho, igualzinho à antiga Lucille. A ideia do Croat era, provavelmente, forçar Negan a abraçar de novo aquela imagem de líder implacável e aterrorizante. Ele queria o velho Negan de volta, o cara que resolvia tudo na base da porrada com seu fiel bastão.
Para o Croat, entregar aquela arma era como dar a coroa de volta para o rei do apocalipse. Ele esperava ver Negan pegar o bastão, sentir o poder de novo e voltar a ser o temido vilão que ele conheceu. Mas Negan, como a gente tem visto nos últimos tempos, não é mais *exatamente* aquele cara. Ele mudou, ou pelo menos, tem tentado mudar muito.
Jeffrey Dean Morgan Explica: Não Era a ‘Verdadeira’ Negan Lucille
Em uma entrevista reveladora, Jeffrey Dean Morgan abriu o jogo sobre a cena e o que se passou na mente de Negan. A razão principal para ele largar o bastão é simples e profunda: aquela não era a verdadeira Lucille. Para Negan, o bastão original tinha um significado único, ligado à memória de sua esposa e à sua própria trajetória no apocalipse. Essa nova versão, feita por outra pessoa, não tinha nenhuma dessa história, nenhum desse peso emocional.
Morgan contou que, em uma versão inicial da cena que acabou sendo cortada, Negan não apenas largava o bastão, mas o atirava com força pela cela. Isso mostra o nível de rejeição. Não era um simples “não preciso disso”, era um “não quero isso perto de mim”. A nova “Negan Lucille” era uma cópia barata, sem a alma (por mais sombria que fosse) da original.
Um Lembrete Doloroso do Passado Que Ele Tenta Deixar Para Trás
Além de não ser a Lucille “de verdade”, o bastão novo serve como um gatilho, um lembrete gritante de quem Negan foi e de quem ele não quer mais ser. Jeffrey Dean Morgan destacou que Negan passou anos tentando se afastar daquele cara. Do cara do casaco de couro, do cara que resolvia tudo quebrando cabeças com um bastão. Ele tem trabalhado duro para ser alguém diferente, ou pelo menos, para deixar para trás aquela parte de sua identidade que foi moldada pela necessidade de sobreviver em um mundo cruel.
Receber um novo bastão, idêntico ao antigo, é como ser arrastado de volta para o poço de onde ele tentou sair. É um convite forçado a vestir a pele do vilão novamente. E Negan está resistindo a isso com todas as forças. Ele não gosta de ser lembrado daquele cara. Ele não gosta de ser pressionado a agir como ele.
A Luta Interna: Negan Contra a Sombra de Si Mesmo
Essa relutância em abraçar a “nova Lucille” e tudo o que ela representa é crucial para o desenvolvimento do personagem em ‘Dead City’. Negan não voltou a ser o vilão de antigamente da noite para o dia. Mesmo depois da traição de Maggie no final da primeira temporada, ele ainda está lutando para manter a humanidade que ele reconquistou aos poucos ao longo de ‘The Walking Dead’.
Ser chantageado para voltar a ser “aquele cara” é um conflito super interessante de assistir. Ele precisa sobreviver em uma Nova York perigosa, o que pode exigir atitudes extremas, mas ao mesmo tempo, ele não quer apagar todo o progresso que fez. O bastão novo é um símbolo dessa pressão, dessa tentativa de empurrá-lo de volta para a escuridão. E a atitude dele de largar a “Negan Lucille” mostra que essa luta interna está longe de terminar.
Ele pode até ter que usar o bastão em algum momento para se defender ou para alcançar seus objetivos, mas como Morgan aponta, ele nunca se refere a ele como Lucille. Isso sublinha ainda mais a falta de apego e o quanto esse novo bastão é inferior, em significado, ao original. É apenas uma ferramenta, não um companheiro simbólico.
O Peso da Falta de Significado Pessoal
Outro ponto importante que faz Negan rejeitar a nova “Negan Lucille” é a completa falta de significado pessoal que ela tem para ele. O bastão original era uma criação dele, batizada em homenagem à sua esposa, e estava intrinsecamente ligada à sua jornada e à construção de sua identidade no apocalipse. Era um objeto com uma história, com memórias (boas e terríveis).
O bastão novo? É um presente (envenenado) de um cara que ele despreza, o Croat. Não foi feito por ele, não tem a ver com sua esposa, não representa sua luta pessoal para sobreviver. É só um pedaço de pau com arame. Não há conexão emocional, não há história compartilhada. É um objeto vazio de significado para Negan, por mais que se pareça com o original. É por isso que ele não sente o mesmo “poder” ou apego por ele.
O Que Isso Significa Para a Jornada de Negan em ‘Dead City’ Temporada 2
A decisão de Negan de largar a nova “Negan Lucille” e a explicação de Jeffrey Dean Morgan sobre isso são ótimos sinais para a segunda temporada de ‘Dead City’. Isso mostra que os roteiristas não pretendem simplesmente regredir o personagem para a versão unidimensional de vilão que ele já foi. O desenvolvimento que ele teve em ‘The Walking Dead’ está sendo respeitado.
Ver Negan lutando contra a tentação (ou a imposição) de voltar a ser o velho Negan é muito mais interessante do que vê-lo simplesmente aceitar o bastão e voltar a quebrar cabeças sem pensar. Essa relutância, esse conflito interno, é o que torna o personagem complexo e cativante. Ele é forçado pelas circunstâncias a considerar voltar a ser alguém que ele despreza, mas sua consciência (ou o que restou dela) está lutando contra isso.
Essa dinâmica promete ser um dos pontos altos da temporada. Negan terá que navegar por situações perigosas, possivelmente usando a força e a astúcia que o definiram no passado, mas sempre com o peso de saber que está se aproximando da pessoa que ele tentou tanto deixar para trás. A “Negan Lucille” é um remetente físico e constante dessa batalha interna.
Nossa Opinião: Uma Decisão Narrativa Acertada
Aqui no Cinepoca, a gente concorda plenamente com a visão de Jeffrey Dean Morgan e com a direção que a série parece estar tomando. Seria fácil e talvez preguiçoso fazer Negan simplesmente voltar a ser o vilão caricato que ele era. Mas mostrar a relutância, a dor de ser forçado de volta para um papel que ele superou (ou está tentando superar), é muito mais rico narrativamente.
Manter a complexidade de Negan, com sua mistura de carisma, violência e uma crescente (embora relutante) humanidade, é o que o mantém interessante. A “Negan Lucille” nova não é um símbolo de um retorno triunfal, mas sim um fardo, um remetente do que ele foi e do que ele teme voltar a ser. Essa é uma escolha inteligente que mantém a gente investido no personagem e ansioso para ver como ele vai lidar com essa pressão na segunda temporada de ‘The Walking Dead: Dead City’.
Então, da próxima vez que você vir a nova “Negan Lucille” na tela, lembre-se: para Negan, ela não é um símbolo de poder, mas de uma sombra do passado que ele está desesperadamente tentando evitar. A luta de Negan está longe de terminar, e a segunda temporada de ‘Dead City’ promete explorar a fundo essa batalha interna. E você, o que achou da atitude de Negan? Conta pra gente nos comentários!
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Perguntas Frequentes sobre Negan e a Nova Lucille
Por que Negan largou a nova Lucille em ‘Dead City’ Temporada 2?
Segundo Jeffrey Dean Morgan, Negan a largou porque não era a Lucille “de verdade”, o bastão original com significado pessoal, e era um lembrete doloroso do passado que ele tenta deixar para trás.
Qual o significado da Lucille original para Negan?
Lucille era um símbolo pesado, nomeado em homenagem à sua esposa falecida. Representava tanto a memória dela quanto a identidade assustadora que ele construiu para sobreviver, sendo uma conexão com seu passado e uma ferramenta de poder e terror.
Quem deu a “nova Lucille” para Negan em ‘Dead City’?
O Croat entregou o novo bastão para Negan no primeiro episódio da segunda temporada, aparentemente com a intenção de forçá-lo a voltar a ser o temido líder dos Salvadores.
O que a nova Lucille simboliza para Negan em ‘Dead City’?
Ela simboliza uma tentativa forçada de Negan retornar à sua identidade de vilão do passado. É um gatilho e um remetente de quem ele foi e não quer mais ser, representando a pressão para ele abandonar a humanidade que reconquistou.