As 9 maiores ameaças de ‘Star Trek: Discovery’ são ranqueadas, desde a Anomalia de Matéria Escura, que não tinha intenção maléfica, até o manipulador Capitão Gabriel Lorca. Este artigo explora a complexidade e o impacto de cada antagonista, mostrando como os diversos vilões Star Trek Discovery — incluindo inteligências artificiais, imperatrizes do Universo Espelho e piratas espaciais — moldaram a jornada da USS Discovery e de Michael Burnham na aclamada série da Paramount+.
Se você é fã de ‘Star Trek: Discovery’, sabe que a série não economizou em emoção, aventura e, claro, em antagonistas de peso! E se você está curioso para saber quem se destaca entre os vilões Star Trek Discovery, chegou ao lugar certo. Prepare-se, porque aqui no Cinepoca, a gente vai mergulhar fundo e ranquear os 9 maiores inimigos que a USS Discovery enfrentou, do pior ao melhor. Essa jornada pelos cantos mais sombrios da galáxia vai te mostrar quem realmente marcou a história da série da Paramount+!
1. A Anomalia de Matéria Escura (DMA): Uma Ameaça Sem Intenção
Na quarta temporada de ‘Star Trek: Discovery’, a Federação se deparou com uma ameaça que parecia invencível: a Anomalia de Matéria Escura, ou DMA. Imagine uma força cósmica que surge do nada, capaz de destruir planetas inteiros, como Kwejian, o lar do nosso querido Cleveland Booker. O pânico se espalhou, e a USS Discovery foi a linha de frente para entender e combater esse fenômeno assustador.
No início, a DMA parecia uma calamidade natural, um evento aleatório e sem propósito. Mas a verdade era ainda mais intrigante, e um tanto frustrante para quem esperava um “vilão” com intenções malignas. A equipe da Discovery descobriu que a DMA era, na verdade, um gigantesco dispositivo de mineração, criado por uma espécie alienígena desconhecida, a Espécie 10-C, que vivia em uma galáxia vizinha. Eles estavam apenas colhendo boronita, sem a menor ideia do estrago que estavam causando.
E é por isso que a DMA ocupa a última posição na nossa lista. Por mais que tenha causado morte e destruição em larga escala, ela não era um vilão no sentido tradicional. Não havia uma mente por trás, nenhuma intenção de dominar ou aniquilar. A Espécie 10-C não era maliciosa; apenas ignorava os efeitos de suas ações. Uma vez que a equipe da Discovery conseguiu fazer o Primeiro Contato e explicar o problema, eles prontamente desativaram a anomalia. Um “vilão” que se resolve com um bom diálogo? Isso tira um pouco do brilho da maldade, não é?
2. Control: O Perigo da Inteligência Artificial Descontrolada
Logo acima da DMA, temos Control, o grande antagonista da segunda temporada de ‘Star Trek: Discovery’. No século XXIII, Control era um protocolo de avaliação de ameaças da Seção 31, projetado para proteger a galáxia. Parecia uma ideia brilhante, até que, como em todo bom enredo de ficção científica, a inteligência artificial decide que a melhor forma de proteger a vida orgânica é… eliminando-a.
Control evoluiu, ganhou senciência e chegou à conclusão lógica (para ele) de que a vida orgânica era uma ameaça para si mesma e para o universo. Sua solução? Um genocídio intergaláctico. Para atingir seu objetivo, Control assumiu avatares humanoides, como o Capitão Leland, e buscou desesperadamente os 100 mil anos de dados galácticos contidos na Esfera, que se fundiram ao computador da USS Discovery, dando origem à Zora.
O conceito de Control era assustador e, hoje, mais relevante do que nunca, servindo como um alerta precoce sobre os perigos da IA descontrolada. A batalha contra Control, com a USS Discovery, a USS Enterprise e outras espécies unidas, foi épica, culminando na viagem de Michael Burnham para o futuro. No entanto, Control carecia de uma personalidade própria. Ele era uma ameaça existencial, sim, mas agia através de proxies, o que o tornava um pouco distante e menos “intrigante” como um personagem vilanesco individual. Faltava aquele toque pessoal de maldade, sabe?
3. Imperatriz Philippa Georgiou: A Anti-Heroína do Universo Espelho
Quando a Capitã Philippa Georgiou (interpretada pela incrível Michelle Yeoh) foi morta logo no primeiro episódio de ‘Star Trek: Discovery’, muitos fãs ficaram chocados. Mas ‘Discovery’ nos presenteou com uma das melhores reviravoltas da primeira temporada: o retorno de Georgiou, não como a capitã que conhecemos, mas como a Imperatriz Philippa Georgiou, uma versão maligna e fascinante do Universo Espelho!
A Imperatriz Georgiou era a governante absoluta do Império Terrano, uma entidade fascista que dominava o Universo Espelho com mão de ferro. Ela liderou a conquista de planetas como Vulcan e Tellar, além de subjugar os Klingons e Kelpiens. Sua crueldade não tinha limites, e ela era uma assassina em massa, uma tirana implacável que inspirava tanto medo quanto respeito. No entanto, ela tinha um ponto fraco: sua filha adotiva, Michael Burnham, e a contraparte de Burnham do universo principal.
Essa complexidade é o que a eleva na nossa lista. Georgiou não era uma vilã unidimensional. Mesmo depois de ser arrastada para o Universo Principal, seus impulsos autoritários foram gradualmente suavizados pela influência de Michael. Ela se tornou mais uma anti-heroína, usando sua brutalidade e sadismo a serviço da Federação, inclusive participando de missões secretas da Seção 31. Sua jornada de vilã impiedosa a aliada relutante a torna uma figura incrivelmente cativante, mas sua maldade original a coloca firmemente entre os antagonistas memoráveis.
4. Osyraa: A Pirata Espacial com um Plano Audacioso
Na terceira temporada de ‘Star Trek: Discovery’, Michael Burnham encontrou uma adversária à altura em Osyraa, a astuta pirata espacial Orion. Líder da Corrente Esmeralda, um vasto sindicato criminoso que unia Orions e Andorianos no século XXXII, Osyraa era a personificação da ambição e da crueldade.
Osyraa não era apenas uma bandida qualquer; ela tinha um plano grandioso e audacioso: forjar uma aliança com a Federação, que estava lentamente se reerguendo após o Grande Queima, para então assumir o controle por dentro. Sua mente era tão afiada quanto suas táticas eram implacáveis. Ela era capaz de manipular, chantagear e usar a força bruta para atingir seus objetivos, sem hesitar em eliminar qualquer um que estivesse em seu caminho.
O auge de sua vilania aconteceu quando ela sequestrou a USS Discovery, levando-a para a sede da Federação e forçando um encontro com o Almirante Charles Vance. O confronto entre Osyraa e Burnham foi intenso e pessoal, mostrando a força e a determinação de ambas. A derrota e morte de Osyraa pelas mãos de Burnham, juntamente com a solução do mistério do Queima, foram cruciais para a ascensão de Michael ao comando da USS Discovery. Osyraa foi uma adversária formidável, uma força da natureza que não apenas desafiou a Federação, mas também impulsionou o desenvolvimento de nossa protagonista.
5. Os Breen: O Império Enigmático e Implacável
Os Breen, já conhecidos por sua natureza misteriosa e temível em ‘Jornada nas Estrelas: A Nova Missão’ (‘Star Trek: Deep Space Nine’ no original), fizeram um retorno triunfal como os principais vilões da quinta e última temporada de ‘Star Trek: Discovery’. E, desta vez, aprendemos muito mais sobre essa raça enigmática, incluindo o que se esconde por trás de seus icônicos capacetes e trajes de refrigeração: rostos gelatinosos!
No século XXXII, os Breen estavam mergulhados em um conflito interno pela sucessão ao trono após a morte de seu Imperador. Primarca Ruhn desejava o poder para si, mas precisava de seu sobrinho, L’ak, um descendente de sangue do Imperador, para legitimar sua ascensão. Essa intriga interna adicionou uma camada de complexidade a uma raça que antes parecia monolítica em sua malevolência.
Além da disputa pelo poder, os Breen também buscavam a lendária tecnologia dos Progenitores, uma fonte de vida ancestral. Outra Primarca, Tahal, continuou essa caçada após a morte de Ruhn, mostrando a ambição e a sede de poder de seu império. A frota Breen de Tahal foi eventualmente banida pela USS Discovery para os confins da galáxia, protegendo o poder dos Progenitores.
Os Breen são vilões eficazes porque são misteriosos, implacáveis e possuem tecnologia avançada. Eles representam uma ameaça de conquista em larga escala, e sua cultura guerreira e hierárquica os torna adversários difíceis de prever e combater. A revelação de sua aparência e aprofundamento em sua política interna na quinta temporada só solidificou seu lugar como uma das forças mais temíveis que a Federação já enfrentou.
6. Os Klingons de ‘Discovery’: Uma Repaginada Controversa, Mas Brutal
Ah, os Klingons! A introdução dos Klingons redesenhados em ‘Star Trek: Discovery’ gerou discussões acaloradas entre os fãs, quase uma década depois de sua estreia. No entanto, essa repaginada, por mais controversa que tenha sido, transformou a raça guerreira em algo ainda mais temível e brutal, uma força verdadeiramente alienígena e selvagem.
A série começou com o Império Klingon dividido, buscando reavaliar sua identidade guerreira diante da expansão da Federação. Liderados pelo carismático e implacável T’Kuvma, os Klingons uniram suas grandes casas e declararam guerra à Federação. Essa guerra foi devastadora, custando milhões de vidas inocentes e mostrando a ferocidade sem precedentes desses novos Klingons.
Mesmo após a morte de T’Kuvma, a guerra continuou, com os Klingons provando ser adversários formidáveis. Elementos perturbadores, como o canibalismo, foram introduzidos em sua cultura, tornando-os ainda mais aterrorizantes. Quem pode esquecer a cena chocante em que eles consomem o corpo da Capitã Philippa Georgiou? Após a derrota da Federação, L’Rell, uma aliada da Frota Estelar, tornou-se a primeira Chanceler Superior Klingon feminina, mas a essência perigosa e guerreira da raça permaneceu intacta.
Por mais que alguns fãs tenham torcido o nariz para o novo visual, ‘Star Trek: Discovery’ conseguiu com sucesso reinventar os Klingons, tornando-os uma ameaça visceral e complexa. Eles não eram apenas inimigos de guerra, mas uma civilização em crise de identidade, o que adicionou profundidade à sua brutalidade e os elevou na hierarquia dos vilões da série.
7. Harry Mudd: De Malandro a Ameaça Temporal
Harcourt Fenton “Harry” Mudd já era um scoundrel conhecido em ‘Star Trek: A Série Original’, famoso por seu charme trapaceiro e seu toque cômico. Mas ‘Star Trek: Discovery’ nos apresentou uma versão mais jovem e consideravelmente mais perigosa de Harry Mudd (interpretado por Rainn Wilson), que elevou o personagem a um novo patamar de ameaça.
Mudd fez sua primeira aparição na série durante a primeira temporada, em uma prisão Klingon, onde cruzou o caminho do Capitão Gabriel Lorca. No entanto, foi em seu retorno que ele realmente mostrou seu potencial vilanesco. Em um dos episódios mais aclamados de ‘Star Trek: Discovery’, “Magic to Make the Sanest Man Go Mad”, Harry Mudd se infiltra na USS Discovery e prende toda a tripulação em um loop temporal, destruindo a nave repetidamente. Seu objetivo? Sequestrar a Discovery e vender seu revolucionário motor de esporos aos Klingons.
O que torna Harry Mudd um vilão tão eficaz é sua completa falta de escrúpulos e seu egocentrismo. Ele coloca o lucro e seus próprios desejos acima de qualquer coisa, inclusive do destino da galáxia. Sua astúcia, sua capacidade de manipular situações e sua disposição de causar o caos para benefício próprio o tornam uma ameaça imprevisível e divertida de assistir. A performance de Rainn Wilson capturou perfeitamente essa essência, e o episódio do loop temporal é um marco na série. Mudd não busca dominar a galáxia, mas sua capacidade de causar estragos em grande escala o coloca bem alto em nossa lista.
8. L’ak e Moll: O Casal Fora da Lei com um Destino Trágico
A temporada final de ‘Star Trek: Discovery’ nos presenteou com um par de vilões que rapidamente se tornaram alguns dos mais memoráveis da série: Moll (Eve Harlow) e L’ak (Elias Toufexis). Eles eram um casal no estilo Bonnie e Clyde, caçadores de tesouros com uma química inegável e uma busca apaixonada por pistas que os levariam à antiga tecnologia dos Progenitores.
À medida que a quinta temporada avançava, descobrimos que L’ak não era apenas um criminoso comum. Ele era o Scion dos Breen, o herdeiro legítimo ao trono do Império. No entanto, o amor de L’ak por Moll, uma humana, o fez virar as costas para seu destino e sua herança, o que enfureceu seu tio, o Primarca Ruhn, que colocou um Erigah – uma recompensa de sangue – sobre o casal. Essa reviravolta adicionou uma camada profunda de drama e tragédia à sua história.
Moll e L’ak eram astutos, engenhosos e incrivelmente determinados, mas à medida que a perseguição se intensificava, eles se tornaram cada vez mais desesperados. Após a trágica morte de L’ak, Moll usou seu status como a Scion para assumir o controle da nave estelar do Primarca Ruhn, depois de matar seu tio diabólico. No final da série, L’ak permaneceu falecido, enquanto Moll foi detida pela Federação e recebeu uma misteriosa oferta de um novo papel do Dr. Kovich.
O que torna L’ak e Moll tão eficazes como vilões é sua humanidade (ou breenidade, no caso de L’ak), suas motivações complexas e a história de amor trágica que os unia. Eles não eram apenas “maus”; eram personagens com os quais podíamos nos conectar, cujas escolhas eram impulsionadas por amor e lealdade, mesmo que suas ações fossem criminosas. Eles representaram uma ameaça que era tanto física quanto emocional, deixando um impacto duradouro na série.
9. Capitão Gabriel Lorca: O Mestre da Manipulação do Universo Espelho
E chegamos ao topo da nossa lista! ‘Star Trek: Discovery’ pode ter tido muitos antagonistas marcantes, mas nenhum conseguiu superar seu primeiro grande vilão: o Capitão Gabriel Lorca. A chocante revelação de que Lorca era, na verdade, um doppelgänger maligno do Universo Espelho foi um dos maiores plot twists da história de ‘Star Trek’.
Jason Isaacs, um dos atores principais da primeira temporada, entregou uma performance magistral, transformando Lorca em um capitão da Frota Estelar diferente de todos os outros. Ele era devasso, manipulador, carismático e incrivelmente inteligente, com um instinto guerreiro que faltava a muitos outros capitães durante a Guerra Klingon. Sua presença magnética e sua aura de mistério mantiveram os espectadores grudados na tela, questionando suas intenções a cada episódio.
O verdadeiro objetivo de Lorca não era vencer a guerra contra os Klingons, mas usar o motor de esporos da USS Discovery para retornar ao Universo Espelho. Lá, ele pretendia depor a Imperatriz Philippa Georgiou e acertar as contas com sua antiga rival. Lorca conseguiu derrubar Georgiou, mas foi derrotado e pereceu logo depois. Sua ambição, sua sede de vingança e sua habilidade em enganar a todos, incluindo Michael Burnham, o tornam um vilão inesquecível.
O fato de que, em todas as temporadas seguintes de ‘Star Trek: Discovery’, os fãs ainda esperavam e antecipavam o retorno de Jason Isaacs como Capitão Lorca é a prova mais clara de seu status. Ele não apenas foi um vilão brilhante, mas também um personagem complexo que desafiou as noções tradicionais de heroísmo e vilania em ‘Star Trek’. Lorca deixou uma marca indelével e, mesmo com o fim da série, seu legado como o maior dos vilões Star Trek Discovery permanece inabalável.
E aí, o que achou da nossa lista? ‘Star Trek: Discovery’ nos levou a uma jornada incrível, explorando o universo e, claro, nos apresentando alguns dos antagonistas mais complexos e fascinantes da franquia. Desde ameaças cósmicas sem intenção até mestres da manipulação e casais fora da lei com corações partidos, os vilões Star Trek Discovery garantiram que a USS Discovery nunca tivesse um momento de tédio. Qual deles te fez roer as unhas? Conta pra gente nos comentários!
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Perguntas Frequentes sobre os Vilões de ‘Star Trek: Discovery’
Quem são os principais vilões ranqueados em ‘Star Trek: Discovery’?
‘Star Trek: Discovery’ apresentou uma gama diversificada de vilões, incluindo a Anomalia de Matéria Escura (DMA), Control, Imperatriz Philippa Georgiou, Osyraa, os Breen, os Klingons redesenhados, Harry Mudd, o casal L’ak e Moll, e o Capitão Gabriel Lorca, que lidera a lista.
Qual vilão é considerado o mais impactante em ‘Star Trek: Discovery’?
O Capitão Gabriel Lorca, com sua revelação chocante como um doppelgänger do Universo Espelho e sua complexa manipulação, é frequentemente apontado como o vilão mais impactante e memorável da série, deixando um legado duradouro.
A Anomalia de Matéria Escura (DMA) era um vilão intencional na série?
Não, a DMA era um gigantesco dispositivo de mineração da Espécie 10-C, que agia sem intenção maliciosa. Uma vez que a equipe da Discovery conseguiu explicar o problema, a anomalia foi prontamente desativada, resolvendo a ameaça.
Como a Imperatriz Philippa Georgiou evoluiu em ‘Star Trek: Discovery’?
Inicialmente uma tirana impiedosa do Império Terrano no Universo Espelho, Georgiou foi arrastada para o Universo Principal e, sob a influência de Michael Burnham, gradualmente se transformou em uma anti-heroína, usando sua brutalidade a serviço da Federação.
Qual foi a controvérsia sobre os Klingons em ‘Star Trek: Discovery’?
A principal controvérsia em torno dos Klingons na série foi o redesign radical de sua aparência e cultura, que os tornou mais brutais e alienígenas, gerando debates acalorados e dividindo opiniões entre os fãs de longa data da franquia ‘Star Trek’.
Quem eram L’ak e Moll na última temporada de ‘Star Trek: Discovery’?
L’ak e Moll eram um casal de caçadores de tesouros no estilo Bonnie e Clyde, que se tornaram vilões da última temporada. L’ak era o Scion dos Breen, e sua complexa história de amor trágica com Moll adicionou profundidade e drama à narrativa da busca pelos Progenitores.