Os 3 filmes de ‘Star Trek’ dirigidos por Nimoy e Shatner: Qual é o melhor?

Descubra a jornada por trás das câmeras com Leonard Nimoy e William Shatner, os icônicos atores de ‘Star Trek’ que também assumiram a cadeira de diretor. Este artigo explora os três filmes que eles comandaram, analisando suas visões distintas e o impacto duradouro de suas contribuições para a lendária franquia espacial, destacando qual deles se tornou o favorito dos fãs e da crítica.

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Se você é fã de carteirinha de ‘Star Trek’ ou está começando sua jornada pelo espaço, prepare-se para uma viagem fascinante! Hoje, vamos mergulhar no universo por trás das câmeras e discutir os Star Trek Diretores que também eram astros na frente delas: os lendários William Shatner e Leonard Nimoy. Já imaginou o Capitão Kirk e o Sr. Spock comandando não apenas a Enterprise, mas também um filme inteiro? Pois é, isso aconteceu! E a gente vai te contar quais foram esses filmes e, claro, qual deles se destaca mais na nossa humilde opinião. Prepare-se para o debate!

Quando os Capitães Viram Diretores: A Inovação por Trás das Câmeras

É sempre incrível ver atores que marcam época em papéis icônicos decidirem experimentar algo novo, não é mesmo? E foi exatamente isso que Leonard Nimoy e William Shatner fizeram com ‘Star Trek’. Eles não só nos entregaram performances inesquecíveis como Spock e Kirk, mas também tiveram a chance de dar sua própria visão à franquia, sentando na cadeira de diretores.

Leonard Nimoy foi o primeiro da dupla a fazer essa transição. Depois do sucesso e da reviravolta de ‘Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan’, ele assumiu a direção de ‘Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock’. E como um bom vulcano, ele não parou por aí, voltando para comandar ‘Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa’.

Mas o Capitão Kirk não ia ficar para trás! William Shatner, sempre buscando igualdade com seu colega de elenco, também teve a oportunidade de dirigir, assumindo as rédeas de ‘Jornada nas Estrelas V: A Última Fronteira’. Essa disputa amigável por papéis e salários, que já era parte da história dos dois, se estendeu para a direção, e o resultado foi uma série de filmes com visões bem distintas. Enquanto Nimoy parecia ter uma compreensão profunda dos valores humanistas de Gene Roddenberry, o criador da saga, Shatner trouxe ideias que, digamos, eram um pouco… peculiares.

Essa é a beleza de ter os próprios astros no comando: eles trazem uma paixão e um conhecimento do universo que poucos teriam. Mas, como veremos, nem sempre essa paixão se traduz em um resultado unânime. Vamos mergulhar nos três filmes e ver como se saíram esses Star Trek Diretores!

3º Lugar: ‘Jornada nas Estrelas V: A Última Fronteira’ – A Visão Controversa de William Shatner

No nosso ranking, o terceiro lugar – e, para muitos, o filme mais divisivo da franquia original – vai para ‘Jornada nas Estrelas V: A Última Fronteira’, dirigido por William Shatner. O Capitão Kirk começou a escrever o roteiro antes mesmo de ter a confirmação de que seria o diretor, o que já mostra a paixão e o controle criativo que ele queria ter sobre a obra.

A inspiração para a história de Shatner veio de um lugar inusitado: televangelistas. Ele ficou fascinado pela capacidade de figuras religiosas carismáticas de atrair seguidores e dinheiro, enxergando-os como falsos profetas. E essa ideia se materializou no personagem de Sybok, um vulcano renegado que se apresenta como um pregador, oferecendo salvação através de seus poderes psíquicos. O problema é que Sybok usa essas habilidades para dominar a Enterprise e sua tripulação, com a notável exceção de Kirk, que se mantém cético.

O filme coloca Kirk como um herói solitário, quase isolado de McCoy e Spock, que acabam sendo influenciados por Sybok. Essa abordagem foi bastante criticada por, supostamente, trair o espírito colaborativo de ‘Star Trek’ e focar demais no ego de Shatner. As cenas de comédia, muitas vezes consideradas bobas, também não ajudaram a reputação do filme. Embora alguns digam que são o único respiro em uma experiência que poderia ser completamente desanimadora, a maioria não curtiu.

Lançado em 1989, ‘Jornada nas Estrelas V’ fez 63 milhões de dólares com um orçamento de 33 milhões, o que não é ruim, mas foi considerado por Roger Ebert como “o pior” filme da série. Sua reputação não melhorou com o tempo, e ele mantém uma baixa aprovação de 23% no Rotten Tomatoes. As críticas a Shatner foram duras, atacando sua história como pretensiosa, sua direção como monótona e seu ego como fora de controle. É uma prova de que, mesmo com um ator icônico no comando, a visão nem sempre agrada a todos.

2º Lugar: ‘Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock’ – A Ressurreição Dirigida por Nimoy

Em segundo lugar, temos ‘Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock’, o primeiro filme dirigido por Leonard Nimoy. A morte icônica de Spock no final de ‘Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan’ deixou os fãs em polvorosa, imaginando um futuro sem o vulcano. Mas seus medos eram infundados! ‘A Ira de Khan’ na verdade revigorou Nimoy, que ficou animado para trazer Spock de volta à vida, e ainda por cima na cadeira de diretor.

A contribuição de Nimoy para o filme foi, de fato, majoritariamente como diretor, já que ele só aparece como Spock no final da história. Outros atores interpretaram uma versão de Spock que envelhecia rapidamente, do bebê ao adulto, em um processo de “reanimação”. A ressurreição de Spock foi facilitada pelas pistas deixadas no final de ‘A Ira de Khan’: a fusão mental de Spock com McCoy serviu como uma explicação conveniente para a consciência do vulcano, enquanto o dispositivo Genesis cuidou de sua ressurreição física.

No início, tanto Shatner quanto DeForest Kelley (McCoy) expressaram um certo desconforto em serem dirigidos por seu colega de longa data. Mas logo todos se acostumaram com a nova dinâmica, e as coisas fluíram sem problemas. Com um orçamento de 16 milhões de dólares, ‘Jornada nas Estrelas III’ arrecadou 87 milhões nas bilheterias, sendo o 8º filme de maior bilheteria de 1984, um ano gigante para o cinema.

A aprovação de 78% no Rotten Tomatoes reflete a visão de que o filme é forte, mas talvez não um dos melhores da franquia. A direção de Nimoy recebeu elogios, assim como as atuações, embora a história tenha sido um pouco criticada. O filme recebeu seis indicações ao Saturn Award, incluindo Melhor Filme. Fãs de ‘Star Trek’ geralmente aprovam ‘Jornada nas Estrelas III’, e muitos o veem como o filme que melhor captura o espírito da série original, especialmente após a grandiosidade lenta de ‘Jornada nas Estrelas: O Filme’ e a dramaticidade densa de ‘A Ira de Khan’. É um filme que honra o legado e mostra o talento de Nimoy como um dos grandes Star Trek Diretores.

1º Lugar: ‘Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa’ – O Triunfo de Leonard Nimoy

E no topo do nosso pódio, o grande vencedor é ‘Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa’, novamente com Leonard Nimoy na direção! Conhecido carinhosamente como “O Filme das Baleias”, essa aventura abraçou um tema ambiental graças à visão de Nimoy, que teve muito mais liberdade criativa depois do sucesso de ‘Jornada nas Estrelas III’.

A concepção de Nimoy para este filme foi uma verdadeira virada em relação aos anteriores e à série original. Segundo o livro “The Art of Star Trek”, o astro de Spock exigiu uma história “sem mortes, sem lutas, sem tiros, sem torpedos de fótons, sem rajadas de faser e sem vilão estereotipado”. Você consegue imaginar um filme de ‘Star Trek’ sem nada disso?

Deixar de lado esses elementos clássicos de ação e, em vez disso, focar no humor e no comentário social, tornou o filme muito mais acessível para o público em geral. Claro, isso também irritou alguns fãs mais radicais que esperavam explosões e vilões malignos. Mas a verdade é que essa abordagem inovadora funcionou, e muito bem!

Uma curiosidade hilária dos bastidores é que Eddie Murphy quase foi escalado para um papel no filme, algo que tanto ele quanto os produtores queriam inicialmente. Murphy acabou optando por fazer ‘O Rapto do Menino Dourado’ em vez disso. Dá para imaginar o impacto de Eddie Murphy em ‘Star Trek IV’? Seria algo para “quebrar a cabeça” de muita gente, mas felizmente, a ideia maluca nunca se concretizou.

‘Jornada nas Estrelas IV’ pode dividir levemente a comunidade Trek até hoje, mas sua reputação geral é fortíssima, com 81% de aprovação no Rotten Tomatoes. Além disso, é um dos poucos filmes de ‘Star Trek’ a fazer um grande sucesso no Oscar, recebendo quatro indicações: Melhor Fotografia, Melhor Som, Melhor Edição de Efeitos Sonoros e Melhor Trilha Sonora Original. No Saturn Awards de 1987, ele recebeu 11 indicações, o mesmo número que ‘Aliens: O Resgate’ de James Cameron naquele ano.

A Paramount pode ter tido algumas dúvidas sobre a história que Nimoy propôs, mas o astro de Spock foi totalmente justificado no final: ‘Jornada nas Estrelas IV’ arrecadou impressionantes 109 milhões de dólares domesticamente, tornando-se o único filme do elenco original de ‘Star Trek’ a ultrapassar a marca dos 100 milhões. É um testamento à visão e competência de Nimoy, solidificando seu lugar como o melhor entre os Star Trek Diretores que também eram atores.

O Legado dos Star Trek Diretores Atores: Visões Diferentes, Impactos Duradouros

Depois da experiência de Shatner dirigindo ‘Jornada nas Estrelas V’, a série retornou às mãos experientes de Nicholas Meyer para ‘Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida’, que marcou a despedida do elenco original completo. Mas Nimoy e Shatner não seriam os últimos atores de ‘Star Trek’ a encarar o desafio da direção.

Jonathan Frakes, o Riker de ‘Jornada nas Estrelas: A Nova Geração’, também recebeu a missão de dirigir, e fez um trabalho tão bom em ‘Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato’ que foi chamado novamente para ‘Jornada nas Estrelas: Insurreição’. Tanto Nimoy quanto Frakes demonstraram uma compreensão genuína do universo ‘Star Trek’ em seus trabalhos de direção. Eles conseguiram capturar a essência da franquia, seja nos temas humanistas, na exploração de novas ideias ou no equilíbrio entre ação e mensagem.

Shatner, por outro lado, pareceu mais interessado em glorificar a si mesmo, o que, embora compreensível para um ator de seu calibre, não ressoou tão bem com a crítica e o público. A diferença nas abordagens e nos resultados dos filmes dirigidos por esses dois ícones de ‘Star Trek’ é fascinante. Ela nos mostra como a visão individual de um diretor pode moldar completamente uma obra, mesmo dentro de uma franquia tão estabelecida. Os Star Trek Diretores que também eram atores nos deram filmes para amar, para debater e, acima de tudo, para continuar explorando o infinito!

Conclusão: A Jornada Continua

E aí, o que achou do nosso ranking dos filmes de ‘Star Trek’ dirigidos por William Shatner e Leonard Nimoy? Fica claro que, embora ambos fossem talentos gigantes na frente das câmeras, seus estilos como Star Trek Diretores eram bem distintos. Leonard Nimoy, com sua sensibilidade e compreensão dos valores da franquia, entregou dois filmes que, apesar de algumas controvérsias, são amplamente aclamados, especialmente ‘Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa’.

Já William Shatner, com uma visão mais pessoal e talvez um pouco megalomaníaca, nos deu ‘Jornada nas Estrelas V: A Última Fronteira’, um filme que divide opiniões e é frequentemente apontado como o ponto mais baixo da saga original. No fim das contas, a contribuição desses dois astros para ‘Star Trek’ vai muito além de suas atuações. Eles ousaram ir para trás das câmeras e deixaram sua marca, enriquecendo ainda mais o legado de uma das maiores franquias da história do cinema. E você, qual é o seu filme favorito dirigido por essa dupla icônica? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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