A série ‘O Estúdio’, de Seth Rogen, oferece uma sátira hilária e perspicaz sobre os bastidores de Hollywood, revelando a eterna batalha entre arte e lucro. Através das desventuras do executivo Matt Remick, a produção destaca a importância crucial dos roteiros originais para a criação das grandes franquias bilionárias, como ‘Guerra nas Estrelas’ e ‘John Wick’, questionando a obsessão da indústria por propriedades intelectuais já estabelecidas e incentivando a aposta em novas ideias.
Se você é apaixonado pelo universo cinematográfico e adora entender os bastidores de Hollywood, então prepare-se, porque a série ‘O Estúdio‘ chegou para desmistificar muita coisa, e de um jeito hilário! Mas, por trás das risadas, ela esconde uma lição valiosa: a importância dos roteiros originais para construir as maiores franquias que a gente tanto ama. Vem com a gente desvendar esse segredo que Seth Rogen e sua turma nos mostram!
‘O Estúdio’: Um Espelho Divertido e Cruel de Hollywood
A indústria do cinema, com todo o seu glamour, é um caldeirão de paixões, egos e, claro, muito dinheiro. ‘O Estúdio’ se joga de cabeça nessa realidade, criando uma sátira afiada que nos faz rir e, ao mesmo tempo, refletir. A série é um retrato cômico e, por vezes, dolorosamente preciso de como as coisas funcionam nos grandes estúdios, onde a arte muitas vezes briga de frente com os números.
No centro de tudo, temos Matt Remick, interpretado pelo icônico Seth Rogen. Matt é aquele tipo de executivo que, nas palavras de Ted Sarandos (da Netflix), é um “contador de feijões”, ou seja, alguém focado nos custos e na matemática do negócio. Mas não se engane: lá no fundo, Matt ama filmes. Ele sonha em ser uma peça fundamental no processo criativo, em deixar sua marca na história do cinema. O problema é que, muitas vezes, sua paixão acaba o levando para situações hilárias e desastradas.
Lembra da cena em que ele tenta “ajudar” nas filmagens de Sarah Polley? É o caos total! Matt, com toda a sua boa intenção, só consegue atrapalhar e estressar a equipe. É um exemplo perfeito de como a série brinca com a ideia de que nem todo mundo que está em Hollywood realmente entende a arte de fazer um filme. Mas será que Matt é totalmente inútil? A série nos mostra que não. Ele tem um trunfo na manga, um feito do passado que adora usar para impressionar as pessoas.
O Trunfo de Matt Remick: A Lição de ‘O Estúdio’ sobre Roteiros Originais
Apesar de toda a comédia e das críticas à obsessão de Hollywood por propriedades intelectuais (quem aí já pensou num filme do Kool-Aid, hein?), ‘O Estúdio’ faz questão de nos lembrar de algo crucial: a força das histórias originais. E o maior orgulho de Matt Remick é a prova viva disso. Ele adora contar que foi ele quem comprou o roteiro original que se transformou na franquia de filmes de ação ‘MKUltra’, que gerou bilhões de dólares para o estúdio.
Quando Matt se encontra com Griffin Mill (interpretado por Bryan Cranston), o CEO do estúdio, e é questionado sobre por que seria um bom chefe, adivinha qual é uma das primeiras coisas que ele menciona? Exato! O sucesso da franquia ‘MKUltra’ e sua participação na origem dela. E quando sua namorada vê um dos muitos filmes da sequência passando na TV, Matt não hesita em pegar os créditos por ter dado o pontapé inicial naquela mina de ouro.
É claro que isso funciona como uma piada genial sobre o personagem, mostrando que Matt ainda vive de uma glória antiga, de algo que ele conquistou anos atrás. Mas, além da graça, essa é uma sacada brilhante da série. Ela nos faz pensar que, por trás de todas as franquias mais confiáveis e lucrativas de Hollywood, existe uma verdade simples e muitas vezes esquecida: elas começaram como uma ideia original. Um roteiro inovador, criado por um roteirista que ninguém conhecia, e no qual alguém teve a coragem de apostar.
De ‘Guerra nas Estrelas’ a ‘John Wick’: A Origem das Franquias Bilionárias
Pense nas maiores sagas do cinema. ‘Guerra nas Estrelas’, ‘Velozes e Furiosos 4’, ‘John Wick – De Volta ao Jogo’… O que todas elas têm em comum? Elas não nasceram como sequências, remakes ou reboots de algo que já existia. Elas eram ideias frescas, roteiros originais que, no início, eram apenas um punhado de páginas esperando para ganhar vida. E é exatamente isso que Matt Remick, com seu feito do passado, nos lembra em ‘O Estúdio’.
Para criar uma franquia que rende bilhões de dólares, é preciso mais do que apenas reciclar velhas fórmulas. É preciso ter a visão e a coragem de apostar em algo novo. ‘Guerra nas Estrelas’, por exemplo, não era um fenômeno global até que George Lucas pegou sua paixão por ‘Flash Gordon’ e suas preocupações sobre a Guerra do Vietnã e as transformou em um roteiro que mudaria a história do cinema para sempre. Ninguém sabia que aquele seria o início de um universo tão vasto e amado.
Da mesma forma, o icônico assassino John Wick não se tornou um ícone dos filmes de ação do dia para a noite. Ele nasceu da mente criativa de Derek Kolstad, que desenvolveu um personagem e um universo que cativaram milhões. Antes de ser uma franquia com vários filmes e spin-offs, ‘John Wick – De Volta ao Jogo’ era apenas um roteiro original, uma aposta em uma nova história e um novo herói.
Esses exemplos mostram que o caminho para o sucesso estrondoso, aquele que cria legados e gera fortunas, muitas vezes começa com a mais pura e simples inovação. Hollywood pode ser obcecada por IPs já estabelecidas, mas a história prova que as maiores IPs de todas foram, um dia, apenas um roteiro original ousado.
O Desafio de Hollywood: Arriscar no Novo para Colher o Grande
Quando Matt assume a liderança da Continental Studios, Griffin Mill não quer que ele produza filmes de arte com Martin Scorsese. Ele quer blockbusters, filmes de super-heróis, e sim, até mesmo um filme do Kool-Aid, se isso significar dinheiro. A pressão para entregar franquias que gerem bilhões é imensa. E é aqui que a lição de ‘O Estúdio’ se torna ainda mais relevante para a indústria real.
A série, com sua inteligência e humor, nos mostra que, para criar essas franquias bilionárias que os estúdios tanto almejam, eles precisam, paradoxalmente, fazer exatamente o que Matt Remick fez lá no passado: dar uma chance a ideias originais. É um ciclo: as grandes franquias de hoje foram os roteiros originais de ontem. Se a indústria continuar focando apenas em explorar o que já existe, ela corre o risco de nunca encontrar o próximo ‘Guerra nas Estrelas’ ou ‘John Wick – De Volta ao Jogo’.
É um lembrete poderoso de que a criatividade e a originalidade continuam sendo a espinha dorsal de qualquer grande história. Os estúdios precisam voltar a nutrir talentos, a investir em roteiristas que têm algo novo a dizer, e a ter a coragem de arriscar. É esse risco calculado no desconhecido que, historicamente, pavimentou o caminho para os maiores sucessos de bilheteria e para as histórias que ficam para sempre em nossa memória.
A Grande Lição de ‘O Estúdio’ para os Cineastas do Futuro
Então, o que aprendemos com ‘O Estúdio’, além de dar boas risadas com as loucuras de Hollywood? Aprendemos que, mesmo em um mundo dominado por franquias e propriedades intelectuais, a semente de todo grande sucesso é, e sempre será, uma ideia original. A série de Seth Rogen não é apenas uma sátira genial; é um chamado para a indústria cinematográfica. Um convite para que os executivos de hoje olhem para o futuro com a mesma coragem que um dia Matt Remick teve ao comprar aquele roteiro desconhecido.
Para nós, jovens cineastas e amantes do cinema, é uma inspiração. É a prova de que as ideias mais frescas e inovadoras têm o poder de mudar o jogo, de criar universos inteiros e de gerar bilhões. Então, da próxima vez que você estiver sonhando com sua própria história, lembre-se da lição de ‘O Estúdio’: o próximo grande fenômeno de Hollywood pode estar esperando em um roteiro original, pronto para ser descoberto e transformado em uma lenda!
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Perguntas Frequentes sobre ‘O Estúdio’ e Roteiros Originais
O que é a série “O Estúdio” e qual seu propósito?
“O Estúdio” é uma série de comédia e sátira sobre os bastidores de Hollywood, criada por Seth Rogen. Seu propósito é desmistificar a indústria cinematográfica, mostrando a tensão entre criatividade e interesses comerciais, enquanto destaca a importância dos roteiros originais.
Quem é Matt Remick e qual seu papel na série?
Matt Remick, interpretado por Seth Rogen, é um executivo de estúdio focado em custos, mas que nutre um amor por filmes. Ele tenta deixar sua marca no processo criativo, muitas vezes de forma desastrada, e usa seu passado de ter comprado um roteiro original de sucesso como seu maior trunfo.
Qual a principal lição que “O Estúdio” ensina sobre Hollywood?
A principal lição é que as maiores e mais lucrativas franquias de Hollywood, como ‘Guerra nas Estrelas’ e ‘John Wick’, nasceram de roteiros originais e ideias frescas. A série critica a obsessão atual da indústria por propriedades intelectuais já estabelecidas e incentiva o investimento em novas histórias.
Quais exemplos de franquias bilionárias que começaram como roteiros originais são citados?
A série e o artigo citam ‘Guerra nas Estrelas’ (Star Wars) e ‘John Wick – De Volta ao Jogo’ como exemplos de grandes franquias que tiveram origem em roteiros completamente originais, provando o valor de arriscar no novo.
Por que Hollywood deveria investir mais em roteiros originais?
Embora a indústria busque blockbusters e franquias bilionárias, “O Estúdio” sugere que para encontrar o “próximo grande sucesso”, é preciso replicar o que Matt Remick fez no passado: apostar em ideias originais. Isso nutre a criatividade, fomenta novos talentos e historicamente pavimenta o caminho para os maiores sucessos.

