Novo sucesso da Netflix? ‘A Rua do Medo: 1994 – Parte 1’

Cinema: Seguindo a tendência das produções teen que tem dominado os telespectadores da Netflix, a trilogia Rua do Medo, dividido em três partes, traz uma série de elementos de outros filmes e séries famosos.

A trama se aproveita do momento de alta da comunidade LGBTQ+, inserindo um romance lésbico entre Deena (Kiana Madeira) e Sam (Olivia Welch), duas personagens fundamentais. Além delas, Josh (Benjamin Flores Jr.), irmão de Deena, aparece dando um ar cômico para contrabalancear a tensão que o filme nos deixa. Ele é um nerd que conhece a história da maldição, o que auxilia na criação do suspense intencionado. Para completar o elenco, o jovem casal rebelde Kate (Julia Rehwald) e Simon (Fred Hechinger), porém, sem exercer grande efeito com suas participações.

Elenco de A Rua do Medo surpreende na atuação. Fonte: Reprodução

Com um mistério a respeito da falta paterna de Deena e Josh, a irmã assume uma figura de responsabilidade em relação ao caçula. Já no colégio, sua amiga Kate trabalha como traficante, o que causa críticas da personagem principal. Toda a escola comenta sobre a bruxa, alguns em tom de brincadeira, outros nem tanto. Em meio a uma competição entre as duas cidades vizinhas, que são rivais, Deena vê Sam beijando um homem, o que deixa ela transtornada. Minutos depois, acontece o primeiro indício de que alguém do grupo estaria possuído.

Os fatos principais demoram um pouco a aparecer, tornando o início um pouco desgastante, porém, com o decorrer do filme ele se torna mais rápido, entretendo o público principalmente por meio do seu elenco e de um enredo bem elaborado. Deena fica relutante em acreditar que realmente exista uma bruxa na cidade, porém, os eventos que vão acontecendo tornam difícil o ceticismo da protagonista, fazendo com que o grupo adolescente tenha que se unir para que consigam sair vivos.

Trailer da Rua do Medo: 1994 – Parte 1

O desenrolar dos fatos acontece de forma intensa, causando algumas surpresas, porém, não muitos sustos nessa primeira edição, mesmo sendo um filme de terror, mas cumpre a sua função no suspense psicológico, além da apreensão e medo dos personagens tão queridos acabarem morrendo.

O filme termina deixando claro que é necessário assistir à segunda parte do filme, deixando um importante mistério a ser resolvido, que, para quem teve que esperar a segunda estreia foi bem sofrido e angustiante.

Muito bem recepcionado, abre as portas para uma sequência que muito provavelmente será sucesso: Além de trazer um elenco diverso e debates sobre a diversidade, o filme surpreende com sua história, deixando um gostinho de quero mais para a parte 2 e parte 3, que já estrearam na Netflix e valem a pena de serem vistos também!

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