Morte de Joel em ‘The Last of Us’: Por que é tão difícil de assistir?

A morte de Joel em ‘The Last of Us’ se tornou um dos momentos mais impactantes da série da HBO, gerando comoção entre fãs e até mesmo no elenco. O artigo explora as razões por trás da dificuldade em assistir a essa cena brutal, a fidelidade da adaptação ao jogo e o duradouro legado do personagem, que continua a moldar a narrativa e os demais protagonistas.

Se você é fã de ‘The Last of Us’, provavelmente já se pegou pensando no impacto da morte de Joel. Essa cena brutal na segunda temporada da série da HBO não só chocou o público, mas também deixou marcas profundas até mesmo em quem fez parte da produção. A própria Nico Parker, que interpretou a filha de Joel na primeira temporada, revelou que não conseguiu assistir à cena. Mas por que será que a morte de um personagem fictício mexe tanto com a gente?

A Reação de Nico Parker: É Tão Difícil Assim Assimilar a Morte de Joel?

A Reação de Nico Parker: É Tão Difícil Assim Assimilar a Morte de Joel?

Nico Parker, que brilhou como Sarah Miller, a filha de Joel, em ‘The Last of Us’, teve um papel pequeno, mas incrivelmente significativo. Ela apareceu em apenas dois episódios da primeira temporada, mas sua performance em ‘Dumbo’ (2019) e outros projetos como ‘Suncoast’ e ‘Bridget Jones: Louca Pelo Garoto’ já mostravam seu talento. E agora, ela está confirmadíssima como Astrid no live-action de ‘Como Treinar o Seu Dragão’ – que, aliás, também conta com Mason Thomas, Gerard Butler e Nick Frost no elenco.

Mas voltando à nossa série favorita: mesmo não fazendo parte do elenco da segunda temporada de ‘The Last of Us’, Nico Parker tem uma conexão profunda com o universo da trama e com o personagem de Joel. Em uma aparição recente no programa ‘Late Night with Seth Myers’, no dia 10 de junho de 2025, a atriz confessou por que ainda não conseguiu assistir à nova temporada. “Eu não assisti à segunda temporada porque a ideia de vê-lo morrer é profundamente angustiante”, revelou Parker.

Ela continuou, mostrando seu lado fã: “Mas sou uma grande fã da Bella [Ramsey], da Kaitlyn Dever, da Isabela [Merced] e do Gabriel [Luna]… então eu quero muito assistir para vê-los, mas o Pedro morrendo é simplesmente demais”. É interessante notar que, para Parker, a morte de Joel em ‘The Last of Us’ foi muito mais impactante do que outras cenas de morte em que Pedro Pascal esteve envolvido, como a de Acacius em ‘Gladiador 2’, que ela assistiu “totalmente bem”. Isso mostra o peso emocional que a cena de Joel carrega, mesmo sendo apenas ficção.

Por Que a Morte de Joel Mexeu Tanto Conosco?

A reação de Nico Parker ecoa o sentimento de muitos fãs e espectadores. A cena da morte de Joel na segunda temporada de ‘The Last of Us’ foi descrita como brutal e, para muitos, quase impossível de assistir. Mesmo com Craig Mazin, um dos criadores da série, lembrando que Pedro Pascal “ainda está vivo e está em literalmente tudo”, é inegável que a performance emocionante e fantástica de Pascal se fundiu com o personagem de Joel Miller. Separar o ator do papel se tornou uma tarefa hercúlea para o público.

A verdade é que raramente vemos personagens principais de grandes séries de TV serem mortos tão cedo e de uma forma tão violenta. Isso, por si só, já contribui para o valor de choque da cena. Embora muitos que jogaram os videogames de ‘The Last of Us’ já soubessem o que estava por vir, a maioria dos espectadores que assistiam apenas à série foi pega de surpresa. Ver a cena acontecer com o Joel de Pedro Pascal na tela é diferente e, de certa forma, ainda mais perturbador, porque parece muito mais real e visceral.

A brutalidade da cena levanta questões importantes sobre a necessidade de tamanha violência para o entretenimento. Para muitos, a tortura e a morte de Joel foram tão incômodas que a experiência de assistir se tornou questionável. A cena é uma recriação bastante fiel do que acontece no jogo, mas a transposição para a TV, com o realismo da atuação de Pascal, intensificou o impacto, transformando-a em algo que muitos preferiram não revisitar.

A Fidelidade à Fonte: Jogo vs. Série e o Impacto da Morte de Joel

A adaptação de ‘The Last of Us’ para a TV tem sido amplamente elogiada por sua fidelidade ao material original, o aclamado videogame. E a cena da morte de Joel é um exemplo claro dessa lealdade. Por um lado, podemos aplaudir a equipe criativa da segunda temporada por não “adoçar” um evento tão trágico. Eles optaram por manter a brutalidade e o impacto emocional que a cena tem no jogo, entregando uma experiência autêntica para os fãs mais dedicados.

No entanto, essa mesma lealdade à representação do jogo contribuiu para uma queda na audiência da segunda temporada, tornando-a uma temporada bastante divisiva entre os fãs. A decisão de não suavizar a violência e o sofrimento de Joel, embora fiel, gerou um desconforto considerável. Muitos espectadores se sentiram tão incomodados que se questionaram se aquele grau de violência era realmente necessário ou divertido de assistir.

Essa dicotomia entre fidelidade e impacto na audiência é um desafio constante para adaptações. A morte de Joel, sendo um ponto tão crucial e brutal no enredo do jogo, era inevitável na série. Mas a forma como foi executada, sem concessões, ressalta a coragem da equipe de produção em manter a integridade da história, mesmo que isso significasse afastar parte do público que não estava preparado para tamanha crueza.

O Legado de Joel Miller em ‘The Last of Us’

Além da cena chocante de sua morte, o legado de Joel Miller em ‘The Last of Us’ é inegável. Ele não era apenas um sobrevivente, mas um personagem complexo, falho e profundamente humano. Sua jornada de luto pela perda de Sarah e sua subsequente conexão com Ellie formaram o coração da primeira temporada, construindo uma relação de pai e filha que conquistou milhões de fãs.

A morte de Joel, por mais dolorosa que seja, é o catalisador para grande parte dos eventos que se seguem na série. Ela não apenas impulsiona a narrativa de vingança de Ellie, mas também explora temas como luto, perdão, ciclo de violência e as consequências de nossas escolhas. A ausência de Joel molda Ellie, forçando-a a enfrentar seus próprios demônios e a se transformar de maneiras que talvez não fossem possíveis se ele ainda estivesse ao seu lado.

Sua presença, mesmo após a morte, continua a assombrar e a guiar os personagens. Flashbacks e memórias de Joel são elementos cruciais para entender as motivações e o desenvolvimento de Ellie e de outros personagens. Ele se torna um símbolo do que foi perdido, da esperança e da humanidade que, por vezes, parecem escassas no mundo pós-apocalíptico de ‘The Last of Us’.

O Futuro de ‘The Last of Us’ e o Impacto Duradouro da Morte de Joel

A morte de Joel não é apenas um evento isolado; ela é um ponto de virada que redefine o futuro de ‘The Last of Us’. Com a cena da morte de Joel, a série estabelece um tom mais sombrio e complexo para as temporadas futuras, especialmente a terceira. Os showrunners agora enfrentam o desafio de manter o público engajado e conectado à história sem um de seus personagens mais queridos e centrais.

A discussão sobre a morte de Joel continua acesa nas redes sociais e entre os fãs, mostrando o quão profundamente essa cena ressoou. Ela se tornou um marco, um divisor de águas na narrativa e na percepção da série. Para muitos, a brutalidade e a inevitabilidade da morte de Joel são o que tornam ‘The Last of Us’ tão poderosa e realista, enquanto para outros, a cena foi um teste de resistência emocional.

Independentemente da reação individual, a morte de Joel é uma prova do poder da narrativa e da interpretação. Ela nos lembra que, mesmo na ficção, as emoções são reais, e o impacto de uma história bem contada pode ser duradouro. A série ‘The Last of Us’ continua a ser um fenômeno, e a morte de Joel será, sem dúvida, um dos momentos mais debatidos e lembrados de toda a sua trajetória.

A morte de Joel em ‘The Last of Us’ foi mais do que uma cena chocante; foi um evento que ressoou profundamente com fãs e até mesmo com a equipe da série. A emoção de Nico Parker ao não conseguir assistir à cena de Pedro Pascal morrendo é um espelho do que muitos de nós sentimos. A fidelidade da série ao jogo, a performance impecável de Pascal e a brutalidade da cena se combinaram para criar um momento inesquecível – e para alguns, quase insuportável. Mas é essa intensidade que faz de ‘The Last of Us’ uma das séries mais impactantes da atualidade.

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Perguntas Frequentes sobre a Morte de Joel em ‘The Last of Us’

Por que a morte de Joel é tão impactante para os fãs de ‘The Last of Us’?

A morte de Joel é impactante devido à forte conexão emocional construída com o personagem na primeira temporada, à brutalidade da cena na segunda temporada da série da HBO, e à performance marcante de Pedro Pascal, que se fundiu com a percepção do público sobre Joel Miller.

Nico Parker, atriz de Sarah Miller, assistiu à cena da morte de Joel?

Não. Nico Parker, que interpretou Sarah Miller na primeira temporada de ‘The Last of Us’, revelou em uma entrevista que ainda não conseguiu assistir à segunda temporada por considerar a ideia da morte de Joel “profundamente angustiante”.

A cena da morte de Joel na série da HBO é fiel ao jogo?

Sim, a cena da morte de Joel na série da HBO é uma recriação bastante fiel e brutal do que acontece no jogo, mantendo a integridade e o impacto emocional do material original, o que contribuiu para a comoção e o desconforto de parte da audiência.

Qual o legado de Joel Miller em ‘The Last of Us’ após sua morte?

O legado de Joel é o de um personagem complexo, falho e profundamente humano. Sua morte, por mais dolorosa, é o catalisador para grande parte dos eventos seguintes, impulsionando a narrativa de vingança de Ellie e explorando temas como luto, perdão e o ciclo de violência, com sua presença continuando a assombrar e guiar os personagens via flashbacks.

A brutalidade da morte de Joel afetou a audiência da segunda temporada da série?

Sim, a decisão de não suavizar a violência e o sofrimento de Joel, embora fiel ao jogo, gerou um desconforto considerável e contribuiu para que a segunda temporada fosse bastante divisiva entre os fãs, com alguns espectadores se questionando se aquele grau de violência era realmente necessário ou agradável de assistir.

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Lucas Lobinco
Lucas Lobinco
Sou o Lucas, e minha paixão pelo cinema começou com as aventuras épicas e os clássicos de ficção científica que moldaram minha infância. Para mim, cada filme é uma nova oportunidade de explorar mundos e ideias, uma janela para a criatividade humana. Minha jornada não foi nos bastidores da produção, mas sim na arte de desvendar as camadas de uma boa história e compartilhar essa descoberta. Sou movido pela curiosidade de entender o que torna um filme inesquecível, seja a complexidade de um personagem, a inovação visual ou a mensagem atemporal. No Cinepoca, meu foco é trazer uma perspectiva única, mergulhando fundo nos detalhes que fazem um filme valer a pena, e incentivando você a ver a sétima arte com novos olhos.Tenho um apreço especial por filmes de ação e aventura, com suas narrativas grandiosas e sequências de tirar o fôlego. A comédia de humor negro e os thrillers psicológicos também me atraem, pela forma como subvertem expectativas e exploram o lado mais sombrio da psique humana. Além disso, estou sempre atento às novas vozes e tendências que surgem na indústria, buscando os próximos grandes talentos e as histórias que definirão o futuro do cinema.

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