Marie Schrader quase apareceu antes em ‘Better Call Saul’ e seria hilário

Descubra a ideia descartada para Marie Schrader em ‘Better Call Saul’, onde ela quase apareceu antes do final como cliente de Jimmy/Saul lidando com seu problema de cleptomania. Entenda por que os criadores optaram por guardar a personagem para um momento de maior impacto dramático no desfecho da série, conectando-a diretamente com as consequências das ações de Jimmy/Saul.

Se você é fã de ‘Better Call Saul’ e ‘Breaking Bad: A Química do Mal’, prepare-se para uma curiosidade daquelas! Sabia que a nossa querida e roxa Marie Schrader quase apareceu antes em ‘Better Call Saul’ e de uma forma bem diferente do que vimos no final da série? Pois é, essa ideia maluca existiu e, honestamente, seria hilária, mas talvez não tão impactante quanto o que acabou indo para as telas.

O Universo Compartilhado de ‘Better Call Saul’ e ‘Breaking Bad: A Química do Mal’

Uma das coisas mais legais de ‘Better Call Saul’ foi ver como a série conseguiu expandir o universo de ‘Breaking Bad: A Química do Mal’ sem parecer forçada. Os criadores mandaram muito bem em trazer de volta vários personagens icônicos, encaixando-os na jornada de Jimmy McGill se transformando em Saul Goodman.

A gente viu o Tuco Salamanca dando as caras logo no começo, o Hank Schrader desenvolvendo aquela implicância com o Saul que a gente já conhecia, e até o Walter White e o Jesse Pinkman apareceram quando a história chegou perto dos eventos de ‘Breaking Bad: A Química do Mal’. Foi um prato cheio para os fãs!

Essas aparições não eram só para agradar a galera; elas serviam à história, mostrando como o passado e o futuro de Jimmy/Saul estavam interligados com o mundo do tráfico de drogas que ele viria a servir. Cada cameo parecia planejado para adicionar uma camada extra à narrativa.

Ver esses rostos conhecidos de novo, mas em um contexto diferente e em uma época anterior, ajudou a solidificar ‘Better Call Saul’ não só como um spin-off, mas como uma peça essencial para entender toda a saga. E os roteiristas estavam sempre pensando em jeitos novos e criativos de fazer isso acontecer.

Algumas ideias eram mais óbvias, outras, nem tanto. A cada temporada, a sala dos roteiristas fervilhava com possibilidades de como incluir personagens de ‘Breaking Bad: A Química do Mal’ de maneira orgânica na trama. E a maioria deu certo, resultando em momentos memoráveis que conectavam as duas séries de formas inesperadas e satisfatórias.

A gente viu o Jimmy e a Kim aplicando golpes em personagens que apareceram rapidinho em ‘Breaking Bad: A Química do Mal’, como o Ken, o cara do carro que o Walt explodiu. O Nacho Varga, um personagem original de ‘Better Call Saul’, teve um papel crucial em colocar o Hector Salamanca naquela cadeira de rodas que a gente tanto conhece.

Esses exemplos mostram o cuidado que a equipe teve em usar os personagens já existentes para impulsionar a história de ‘Better Call Saul’, em vez de apenas jogá-los lá por jogar. Mas, claro, nem toda ideia mirabolante de crossover chegou a sair do papel. E é aí que entra a nossa querida Marie Schrader!

A Trama Descartada: Marie Schrader Cliente de Jimmy/Saul?

A ideia de trazer a Marie Schrader para ‘Better Call Saul’ antes do final não era apenas um desejo vago, mas sim um plano que chegou a ser discutido na sala dos roteiristas. Essa informação veio à tona no livro “Saul Goodman v. Jimmy McGill: The Complete Critical Companion to Better Call Saul”, do Alan Sepinwall, que explora os bastidores da série.

No livro, os criadores revelam algumas ideias que foram consideradas e depois engavetadas. Uma delas envolvia justamente a Marie. E a situação seria bem… peculiar. Lembra que em ‘Breaking Bad: A Química do Mal’ a gente descobre que a Marie tinha um probleminha com cleptomania? Ela gostava de “pegar emprestado” coisas que não eram dela, o que causava um baita estresse no casamento dela com o Hank.

Toda vez que a Marie era pega no flagra, o pobre do Hank tinha que usar seus contatos na polícia e colocar a própria reputação em risco para tirar a esposa da enrascada. Era uma subtrama que adicionava uma camada de complexidade à personagem, mostrando que nem mesmo a família do policial certinho estava imune a problemas.

Pois bem, a ideia original para a aparição de Marie em ‘Better Call Saul’ girava em torno exatamente disso! A trama seria que Marie seria pega furtando algo e, desesperada para que Hank não descobrisse (e ele *sempre* descobria eventualmente), ela decidiria contratar um advogado. E quem melhor para resolver um problema de forma discreta e fora dos trâmites legais do que Jimmy McGill, certo?

Inicialmente, pensaram em Marie procurando o *Jimmy* para resolver essa pendência de furto antes que o Hank ficasse sabendo. Jimmy, com suas táticas nada convencionais e sua aversão a tribunais, seria o cara perfeito para fazer a acusação simplesmente “desaparecer” ou encontrar uma brecha esquisita para tirar Marie dessa sem alarde.

Seria fascinante ver a interação entre a Marie, com seu jeito certinho e suas manias, e o Jimmy, todo malandro e com seus esquemas. A dinâmica prometia ser hilária, com Marie provavelmente chocada ou irritada com os métodos de Jimmy, mas ao mesmo tempo dependendo deles para se livrar da encrenca.

Essa ideia de Marie como cliente de Jimmy surgiu algumas vezes durante a produção de ‘Better Call Saul’. Em uma discussão posterior, quando a trama foi revisitada na sala dos roteiristas, eles pensaram que talvez fizesse mais sentido se Marie procurasse o *Saul Goodman*, já que ele era o advogado criminal “oficial” e tinha uma relação profissional, ainda que tensa, com o próprio Hank.

Imagina só a cena: Marie entrando no escritório brega do Saul, pedindo ajuda para um problema que o marido dela, o arqui-inimigo de Saul no mundo legal, teria que resolver se soubesse. O conflito dramático e cômico seria enorme! Saul teria que lidar com a esposa do Hank, talvez até usando isso de alguma forma, enquanto tenta manter a Marie longe da cadeia e, mais importante, longe do conhecimento do cunhado policial.

A possibilidade de ver Saul Goodman bolando um plano mirabolante para safar Marie de uma acusação de furto, talvez envolvendo alguma encenação bizarra ou um argumento legalmente duvidoso, era super tentadora para os roteiristas. A gente já viu Saul tirar pessoas de situações complicadas de formas inacreditáveis, e ver ele fazer isso pela Marie seria um espetáculo à parte.

No entanto, apesar do potencial cômico e das reviravoltas que essa trama poderia gerar, a ideia de Marie Schrader como cliente de Jimmy/Saul acabou sendo abandonada. Os criadores decidiram guardar a personagem para um momento mais significativo na série, um que tivesse um peso dramático maior e que se conectasse diretamente com o desfecho da história de Jimmy.

Por Que a Aparição no Final Foi Mais Poderosa?

Apesar de ser super divertido imaginar as confusões que Jimmy ou Saul criariam para tirar Marie de uma enrascada de furto, a equipe de ‘Better Call Saul’ percebeu que a personagem poderia ter um papel muito mais impactante no final da série. E, convenhamos, eles acertaram em cheio!

A aparição de Marie Schrader no último episódio de ‘Better Call Saul’ foi um dos momentos mais emocionantes e catárticos da série. Ela não aparece como uma cliente em apuros, mas sim como a viúva de Hank, ainda de luto, buscando justiça para a morte do marido e de seu colega, Steven Gomez.

Essa Marie que vimos no final é uma personagem transformada pela tragédia. Em ‘Breaking Bad: A Química do Mal’, a gente a via muitas vezes focada em coisas materiais, em sua cor favorita (o roxo, que ela usava para expressar seus sentimentos) e em seus pequenos problemas. A cleptomania, por exemplo, era um reflexo de suas inseguranças e da busca por algo que sentia faltar em sua vida.

Mas a Marie do final de ‘Better Call Saul’ é uma mulher marcada pela perda, que canaliza sua dor e sua raiva em uma busca por reparação. Ela representa as vítimas do império criminoso de Walter White e, por extensão, de Saul Goodman, que facilitou e lucrou com as atividades de Walt.

A cena em que Marie fica frente a frente com Jimmy (que naquele ponto já decidiu parar de fugir de sua responsabilidade) é carregada de emoção. Ela não está ali para pedir um favor legal, mas para confrontá-lo. Ela descarrega toda a sua mágoa e ressentimento contra a única pessoa ligada a Walt que está ao alcance dela. É um acerto de contas doloroso e necessário.

Ver Marie, com sua força e vulnerabilidade, exigindo que Jimmy assuma a culpa pelo que fez e pelas consequências que suas ações tiveram na vida dela e de sua família, foi um momento crucial para o arco de redenção de Jimmy McGill. Foi essa confrontação, entre outras coisas, que o levou a tomar a decisão final de confessar seus crimes e aceitar as consequências.

A dinâmica entre Marie e Jimmy/Saul em uma trama de furto seria, sem dúvida, engraçada e cheia de momentos bizarros. Poderíamos ter visto Saul usando sua lábia para convencer um juiz ou um promotor a aliviar a barra de Marie, ou talvez até armando uma situação para que ela não fosse sequer indiciada. Seria um alívio cômico bem-vindo na série, que muitas vezes navegava por águas bem sombrias.

No entanto, o impacto dramático da aparição de Marie no final superou qualquer potencial cômico. A cena dela no tribunal, testemunhando com dignidade e dor, e a conversa franca e acusatória com Jimmy, foram essenciais para o desfecho emocional da saga. A presença dela ali, como um lembrete vivo das vidas destruídas por Walt e Saul, deu um peso enorme à confissão de Jimmy.

Os roteiristas fizeram a escolha certa ao guardar a Marie para o final. Em vez de usá-la para uma subtrama engraçadinha, eles a colocaram em uma posição de poder moral, representando a dor e a perda que foram consequências diretas das ações de Saul Goodman. Foi um momento que ressoou profundamente com o público e amarrou pontas soltas emocionais de ‘Breaking Bad: A Química do Mal’.

A Marie que apareceu no final não era a personagem focada em roxo e pequenos furtos, mas uma mulher que sobreviveu a uma tragédia indescritível e que, com sua presença, ajudou a guiar Jimmy em direção à aceitação de seu destino. Foi uma aparição breve, mas incrivelmente poderosa, que fechou com chave de ouro a participação da personagem no universo de ‘Breaking Bad: A Química do Mal’.

Conclusão

A ideia de Marie Schrader em ‘Better Call Saul’ como cliente de Jimmy/Saul em uma trama de furto seria, sem dúvida, divertida e exploraria um lado diferente da personagem e da dinâmica com o advogado. Seria engraçado ver Saul Goodman usando seus métodos pouco ortodoxos para resolver um problema tão “mundano” quanto um furto, especialmente para a cunhada de Hank Schrader.

No entanto, ao optar por trazer Marie apenas no final da série, os criadores garantiram que sua aparição tivesse o máximo impacto dramático. Ver a Marie enlutada confrontando Jimmy foi um momento crucial que contribuiu significativamente para o desfecho emocional de ‘Better Call Saul’. Mostra como, no fim das contas, algumas ideias, por mais divertidas que pareçam no papel, precisam dar lugar a escolhas narrativas mais poderosas e significativas para a história como um todo.

Para ficar por dentro de tudo que acontece no universo dos filmes, séries e streamings, acompanhe o Cinepoca também pelo Facebook e Instagram!

Perguntas Frequentes sobre Marie Schrader em Better Call Saul

Marie Schrader quase apareceu antes do final em Better Call Saul?

Sim, existiu uma ideia concreta na sala dos roteiristas para incluir a personagem Marie Schrader em ‘Better Call Saul’ antes de sua aparição no episódio final.

Qual era a trama descartada para Marie em Better Call Saul?

A ideia era que Marie procurasse Jimmy McGill ou Saul Goodman para resolver um problema relacionado à sua cleptomania, possivelmente após ser pega furtando algo.

Por que a ideia de Marie como cliente foi descartada?

Os criadores decidiram que Marie teria um papel mais significativo e dramático se sua aparição fosse guardada para o final da série, conectando-a diretamente com o desfecho da história de Jimmy.

A aparição final de Marie em Better Call Saul foi importante?

Sim, a aparição de Marie no último episódio foi considerada crucial e emocionalmente poderosa, representando as vítimas e contribuindo para o arco de redenção de Jimmy McGill.

Onde foi revelada a ideia descartada de Marie em Better Call Saul?

Essa informação foi revelada no livro “Saul Goodman v. Jimmy McGill: The Complete Critical Companion to Better Call Saul”, de Alan Sepinwall.

Mais lidas

Veja também