Kingpin em ‘Thunderbolts’: A explicação perfeita para a ausência

Descubra por que Wilson Fisk, o Kingpin Thunderbolts, esteve ausente no filme do MCU, mesmo sendo o prefeito de Nova York. A explicação canônica envolve a natureza peculiar do ataque do Vazio, que afetou toda a cidade, somada à necessidade narrativa de focar na equipe titular. Entenda como essa decisão beneficia a história e onde o Rei do Crime deve reaparecer em grande estilo no futuro do MCU.

E aí, galera do Cinepoca! Se você, assim como a gente, estava super curioso pra saber onde o Rei do Crime, o nosso querido e temido Wilson Fisk, se meteu durante os eventos de ‘Thunderbolts*’, prepare-se! A ausência do Kingpin Thunderbolts no filme pode ter parecido estranha no começo, mas acredite, o MCU deu uma explicação que, no fim das contas, faz todo o sentido e ainda ajuda a história a focar no que realmente importa.

Vamos mergulhar nessa e entender por que o prefeito de Nova York não deu as caras quando a cidade mais precisava (ou talvez não?).

A Grande Questão: Por Que Esperávamos Ver o Kingpin?

Ok, vamos ser sinceros: quando soubemos que uma boa parte de ‘Thunderbolts*’ seria ambientada em Nova York, a cidade que Wilson Fisk tanto ama (à sua maneira, claro), a primeira coisa que veio à cabeça de muita gente foi: “Onde está o Kingpin?”. Afinal, depois dos eventos que vimos em outras produções do MCU, como ‘Capitão América: Admirável Mundo Novo’, ficou claro que Fisk tinha alcançado um novo patamar de poder na cidade, tornando-se o prefeito.

Com essa nova posição, parecia impossível que o Rei do Crime ficasse de fora de uma crise que afetaria diretamente Nova York. Um prefeito, especialmente um com as conexões e a postura anti-heróis de Fisk, estaria naturalmente envolvido em organizar a defesa da cidade ou, no mínimo, em dar alguma declaração pública sobre a situação. A lógica apontava para a participação dele, nem que fosse um pequeno cameo ou uma menção honrosa (ou desonrosa, dependendo do ponto de vista).

E a expectativa aumentava porque ‘Thunderbolts*’ se passa *depois* que Fisk já é prefeito. O filme faz referências que confirmam seu lugar na linha do tempo, como a menção à transformação de Ross no Hulk Vermelho, algo que acontece em ‘Capitão América: Admirável Mundo Novo’. Como ‘Demolidor: Renascido’ também parece estar situado nessa mesma janela temporal, a presença do Rei do Crime parecia ainda mais provável.

Então, com a cidade em perigo e o Rei do Crime no poder, a ausência de Wilson Fisk em ‘Thunderbolts*’ se tornou um dos grandes mistérios pré-lançamento para os fãs mais ligados na cronologia do MCU.

A Linha do Tempo Ajuda a Explicar… Mas Não Totalmente

Como mencionamos, ‘Thunderbolts*’ se encaixa em um momento específico do MCU. Sabemos que ele vem depois dos eventos de ‘Capitão América: Admirável Mundo Novo’. Isso é reforçado no filme quando Valentina Allegra de Fontaine comenta sobre a situação de Thaddeus Ross no Congresso. Essa referência direta nos situa e confirma que a posse de Fisk como prefeito de Nova York já aconteceu.

Acredita-se que a primeira temporada de ‘Demolidor: Renascido’ ocorra mais ou menos na mesma época de ‘Capitão América: Admirável Mundo Novo’. Isso amarra ainda mais a presença de Fisk em Nova York durante os eventos de ‘Thunderbolts*’. Com o Rei do Crime oficialmente no comando da prefeitura, a cidade estaria sob sua influência, tanto política quanto, bem, daquele jeito peculiar que só o Fisk consegue ser influente.

Essa posição na linha do tempo, paradoxalmente, torna a ausência dele *mais* notável à primeira vista. Se ele é o prefeito, por que não está lidando com a crise? É aqui que o filme usa os próprios acontecimentos para justificar essa falta.

O Vazio Chega Chegando: A Justificativa Perfeita do Filme

A grande sacada de ‘Thunderbolts*’ para explicar a ausência do Kingpin (e de outros heróis de Nova York, já que estamos falando nisso) está na forma como o ataque do Vazio (The Void) acontece. O Vazio não é um vilão que anuncia sua chegada com antecedência ou que ataca um ponto específico da cidade de forma localizada. Pelo que o filme mostra, o ataque do Vazio em Nova York é repentino e com efeitos devastadores e generalizados sobre a população.

As sombras do Vazio se espalham pela cidade, transformando pessoas e, mais importante para a nossa discussão, parecem transportar suas vítimas para uma espécie de reino de pesadelo. Nesse lugar bizarro, as pessoas são forçadas a confrontar seus piores medos e traumas. Imagina só: um ataque que não é físico no sentido tradicional, mas que mexe com a mente e o psicológico das pessoas em escala massiva.

O filme mostra que a equipe dos ‘Thunderbolts*’ age quase que imediatamente para tentar conter essa ameaça assim que ela surge. Isso sugere que a crise principal desencadeada pelo Vazio acontece em um período de tempo relativamente curto e intenso. Não há muito espaço de manobra ou tempo para que as estruturas tradicionais de resposta a emergências entrem em ação, nem para que heróis ou figuras políticas se organizem.

E aqui está o pulo do gato: se as sombras do Vazio afetam a todos, é bem plausível que o próprio Kingpin, o Demolidor, o Homem-Aranha e qualquer outro personagem poderoso que estivesse em Nova York no momento do ataque tenham sido pegos de surpresa e transportados para esse reino de pesadelo. Enquanto os ‘Thunderbolts*’, por motivos ligados à sua missão ou à sua própria natureza (algo que o filme explora), conseguem lidar diretamente com a ameaça, outros podem ter ficado incapacitados, lutando contra seus próprios demônios internos nesse plano alternativo.

Ou, na melhor das hipóteses, eles ficaram completamente desorientados com o que estava acontecendo, sem o contexto imediato que a equipe central do filme possuía. Essa abordagem narrativa resolve o problema da ausência de forma elegante, usando os próprios poderes e o timing do vilão para justificar por que apenas os personagens focais conseguiram agir.

Além da História: Outras Possíveis Razões

Embora a explicação dada pelo filme seja a mais direta e canônica, existem outros fatores, talvez mais ligados aos bastidores de Hollywood, que podem ter contribuído para a decisão de não incluir o Kingpin em ‘Thunderbolts*’.

O ator Vincent D’Onofrio, que interpreta magistralmente o Rei do Crime no MCU, já comentou em entrevistas sobre as dificuldades de usar seu personagem em filmes devido a questões de direitos de licenciamento. Ele mencionou, por exemplo, que era complicado usá-lo em algo como um filme do Homem-Aranha (‘Homem-Aranha: Um Novo Dia’ foi citado por ele em um contexto diferente, mas a ideia de direitos é a mesma) e que, por um tempo, ele estava mais “utilizável” em séries de TV.

Embora a situação dos direitos de personagens da Marvel que estavam com outros estúdios (como a Fox e a Sony) tenha mudado bastante nos últimos anos, ainda pode haver complexidades, especialmente com personagens que têm fortes laços com o universo do Homem-Aranha, que ainda tem particularidades de licenciamento com a Sony. Incluir o Kingpin em um filme que não fosse diretamente ligado a essas dinâmicas poderia ter gerado obstáculos legais ou contratuais.

Seja como for, a explicação interna do filme sobre o Vazio oferece uma rota narrativa mais simples e que evita a necessidade de lidar com essas questões externas, focando puramente na história que ‘Thunderbolts*’ queria contar.

Foco na Equipe: Por Que a Ausência Beneficiou ‘Thunderbolts*’

Pensando bem, a decisão de focar apenas na equipe principal de ‘Thunderbolts*’ e usar a ameaça do Vazio para justificar a ausência de outros personagens de Nova York pode ter sido a melhor escolha, mesmo que à primeira vista parecesse uma oportunidade perdida para um grande crossover.

Vamos lembrar onde personagens como o Homem-Aranha (depois de ‘Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa’) e o Demolidor (no final de ‘Demolidor: Renascido’) foram deixados. Ambos estão em momentos cruciais de suas jornadas, com ganchos narrativos significativos que deixaram os fãs ansiosos pelo que viria a seguir. Uma aparição desses personagens em ‘Thunderbolts*’, mesmo que pequena, poderia facilmente roubar a cena ou, pior, parecer deslocada e diminuir o impacto de seus próprios arcos em suas respectivas produções.

‘Thunderbolts*’ precisava estabelecer sua própria identidade e focar em seus personagens principais. Incluir Kingpin, Demolidor ou Homem-Aranha, com todo o peso e as expectativas que carregam, teria sido um desafio enorme para a narrativa do filme, correndo o risco de transformar o filme dos ‘Thunderbolts*’ em um “Vingadores de Nova York com participações”.

Ao manter o foco em seus próprios protagonistas, o filme consegue desenvolver a dinâmica da equipe e contar sua história sem ser refém das tramas de outros heróis ou vilões. As conexões com o universo maior são feitas de forma mais sutil, através de referências – como Valentina falando de Ross/Hulk Vermelho, Bucky mencionando uma possível discussão com o Capitão América, ou a cena pós-créditos que conecta com ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’. Essas referências enriquecem o mundo sem desviar a atenção da equipe central.

Essa estratégia beneficia tanto ‘Thunderbolts*’ quanto as futuras produções onde esses personagens ausentes terão papéis centrais, como ‘Demolidor: Renascido’. Mantém a expectativa alta para os próximos capítulos da saga de Fisk e Matt Murdock, por exemplo, sem “gastar” uma aparição importante em um filme onde eles não seriam o foco.

Onde Veremos o Kingpin no Futuro?

A boa notícia para os fãs do Rei do Crime é que sua ausência em ‘Thunderbolts*’ não significa que ele sumiu do MCU. Pelo contrário! A expectativa é que Wilson Fisk tenha um papel de destaque em ‘Demolidor: Renascido’, a série que promete explorar a fundo o conflito entre ele e Matt Murdock.

Considerando o final de ‘Gavião Arqueiro’ e a confirmação de seu papel como prefeito, ‘Demolidor: Renascido’ é o palco perfeito para vermos Fisk consolidar seu poder e enfrentar o Demolidor em um nível totalmente novo, misturando suas atividades criminosas com sua influência política.

Além disso, com eventos de grande escala como ‘Avengers: Doomsday’ no horizonte, a possibilidade de vermos o Kingpin interagindo com outros grandes players do MCU em um futuro crossover de Vingadores não está descartada. Sua posição de poder em Nova York e sua natureza implacável o tornam um adversário formidável para qualquer equipe de heróis.

Portanto, a ausência do Kingpin Thunderbolts no filme não é um sinal de que o personagem foi esquecido, mas sim uma consequência da narrativa específica do filme e, talvez, uma forma de preservar seu impacto para os projetos onde ele realmente será uma peça central.

Conclusão: Uma Ausência Bem Justificada

No fim das contas, a explicação para a ausência do Kingpin Thunderbolts é multifacetada, mas a principal razão apresentada pelo próprio filme ‘Thunderbolts*’ é bastante convincente. A natureza do ataque do Vazio, que parece incapacitar ou desorientar a todos em Nova York ao enviá-los para um reino de pesadelo, serve como uma justificativa inteligente e eficaz para por que o prefeito Wilson Fisk (e outros heróis) não puderam intervir diretamente na crise principal.

Essa abordagem, combinada com a provável intenção de manter o foco na equipe titular dos ‘Thunderbolts*’ e evitar distrações de arcos narrativos pendentes de outros personagens (‘Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa’, ‘Demolidor: Renascido’), faz da ausência do Rei do Crime uma escolha narrativa que, embora possa ter frustrado alguns fãs inicialmente, acabou beneficiando o filme e a coerência do universo compartilhado. O importante é que o Rei do Crime está por aí, mais poderoso do que nunca, e seu retorno em ‘Demolidor: Renascido’ promete ser épico!

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Perguntas Frequentes sobre a Ausência do Kingpin em Thunderbolts*

Por que os fãs esperavam ver o Kingpin em ‘Thunderbolts*’?

A expectativa surgiu porque o filme se passa em Nova York após os eventos de ‘Capitão América: Admirável Mundo Novo’, onde Wilson Fisk se torna prefeito da cidade. Como prefeito, parecia natural que ele estivesse envolvido em uma crise que afetasse diretamente Nova York.

Qual é a explicação oficial do filme para a ausência do Kingpin?

O filme justifica a ausência pela natureza do ataque do Vazio (The Void), que é repentino e parece transportar ou incapacitar as vítimas (incluindo possivelmente Fisk e outros heróis/vilões) para um reino de pesadelo, impedindo-os de intervir diretamente na crise central.

Outros fatores podem ter contribuído para a ausência de Wilson Fisk?

Sim, questões de bastidores como complexidades em direitos de licenciamento de personagens com fortes laços com o universo do Homem-Aranha (que tem particularidades com a Sony) podem ter influenciado a decisão, tornando a explicação narrativa do Vazio uma solução mais simples.

A ausência do Kingpin beneficiou o filme ‘Thunderbolts*’?

Segundo a análise, sim. Isso permitiu que o filme focasse no desenvolvimento da equipe titular dos ‘Thunderbolts*’ sem ser ofuscado ou desviado pelos arcos narrativos pendentes de personagens populares como Kingpin, Demolidor ou Homem-Aranha, preservando o impacto desses personagens para suas próprias produções futuras.

Onde o Kingpin aparecerá em seguida no MCU?

Espera-se que Wilson Fisk tenha um papel central em ‘Demolidor: Renascido’, onde sua posição como prefeito e seu conflito com Matt Murdock serão explorados a fundo. Futuros crossovers em eventos de grande escala como ‘Avengers: Doomsday’ também não estão descartados.

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