‘Kill Bill’: Por que a prequel de Bill seria a minissérie perfeita

Uma prequel de Kill Bill focada na origem de Bill seria a minissérie perfeita para Quentin Tarantino explorar os mestres Pai Mei, Hattori Hanzō e Esteban Vihaio, misturando wuxia, artes marciais e crime mexicano em atos cheios de ação, violência gráfica e homenagens pulp, expandindo o universo sem spoilers do original.

Você já parou pra pensar como seria deliciar-se com uma Prequel Kill Bill que mergulha no abismo da origem do cara mais charmoso e sádico do cinema? Eu confesso: só de imaginar Bill jovem, moldado por aqueles mestres do mal, meu coração acelera como na primeira vez que vi a Noiva cortando cabeças em Kill Bill.

Quentin Tarantino soltou a bomba recente, durante a turnê de promoção de Kill Bill: O Inteiro Caso Sangrento, aquela versão épica de quatro horas e meia que junta os dois volumes num só massacre sangrento. Ele tá animado com a ideia de contar como Bill virou o monstro que a gente ama odiar. Não é projeto em andamento, mas o hype tá no ar, e eu já tô suando frio só de sonhar com isso.

A obsessão de Tarantino pela origem de Bill

A obsessão de Tarantino pela origem de Bill

Sabe aquela sensação de quando um diretor cutuca uma ferida aberta do passado? Tarantino falou no cinema dele, o Vista, em Los Angeles, sobre uma prequel focada em Bill. Ele tava exausto depois de Kill Bill, mas a ideia de mostrar “como Bill se tornou Bill” nunca morreu. Eu sinto um arrepio na espinha só de lembrar o Bill de David Carradine, com aquela calma assassina.

Sinceramente? Essa história grita por tela grande, mas como minissérie seria genial. Me lembra como Justified: Cidade Primitiva expandiu universos com episódios que mordem e não soltam. Tarantino flertou com TV antes, pensando em dirigir episódios daquela série, e isso aqui seria o playground perfeito pro gênio.

Os três padrinhos do caos: Pai Mei, o primeiro golpe

Primeiro, Pai Mei, o mestre wuxia que transforma Bill num assassino impiedoso. Imagina episódios cheios de saltos impossíveis, lutas coreografadas de cair o queixo, como em O Tigre e o Dragão Crouching. Eu piraria vendo o velho rabugento moldando o garoto Bill com socos e lições de honra distorcida.

A cinematografia seria um banquete: névoa nas montanhas chinesas, trilha sonora com flautas agudas que gelam o sangue. Senti o mesmo nó na garganta nas cenas de treinamento de Kill Bill Vol. 2, mas expandido em horas de tensão. Tarantino sabe misturar humor negro com brutalidade – Pai Mei seria o avô rabugento que te ensina a matar com estilo.

Eu acho que isso roubaria a cena. Comparado ao wuxia clássico de King Hu, seria Tarantino elevando o gênero pro século 21, com diálogos que cortam mais que katanas.

Hattori Hanzō: A forja da lâmina lendária

Hattori Hanzō: A forja da lâmina lendária

Depois vem Hattori Hanzō, o ferreiro de espadas que dá ao Bill sua arma assinatura. Aqui o tom muda pra artes marciais mais pé no chão, tipo os filmes de Sonny Chiba que Tarantino idolatra. Eu me lembro do cheiro de metal quente e fumaça nas forjas antigas só de fechar os olhos – seria sensorial pra caramba.

Episódios dedicados a Bill aprendendo paciência e precisão, forjando não só a espada, mas sua alma fria. A atuação? Imagina um ator como o Sonny Chiba jovem revivido, com close-ups nos olhos que dizem tudo. Me deu um frio na barriga pensar nisso, ecoando a tensão de Hattori Hanzō original em Kill Bill.

Opinião minha: genial pra explorar o craft das armas, com practical effects que humilham qualquer CGI. Tarantino sempre prioriza o tátil, e isso seria um ode aos mestres japoneses do cinema exploitation.

Esteban Vihaio: O submundo mexicano que corrompe

Por fim, Esteban Vihaio, o cafetão mexicano que recruta moleques das prostitutas pra gangue de rua. Isso vira crime thriller sujo, como Era uma Vez no México de Rodriguez, mas com o pulp de Tarantino. Bill crescendo num bordel, aprendendo sleaze e manipulação – senti o fedor de cigarro e tequila só de imaginar.

Michael Parks como Esteban foi icônico em Kill Bill Vol. 2, rouco e carismático. Uma minissérie daria espaço pra flashbacks profundos, mostrando como isso bagunça as relações de Bill pra sempre. Compara com o jovem Don Draper em Mad Men: Inventando Verdades, crescendo em prostíbulos e virando um canalha charmoso. Perfeito!

Eu vibro com isso: trilha com mariachi distorcido, diálogos em spanglish afiados. Seria o capítulo mais rebelde, questionando moralidade num mundo sem heróis.

Por que uma minissérie é o formato matador pra Prequel Kill Bill

Por que uma minissérie é o formato matador pra Prequel Kill Bill

Agora, o pulo do gato: por que minissérie? Porque os três mentores dividem a história em atos perfeitos, cada um um gênero diferente. Wuxia voador, artes marciais grounded, crime gritty mexicano. Tarantino ama pastiche, e TV dá fôlego pra respirar entre carnificinas.

Ele tá pensando no 10º filme final, mas TV liberta. Imagina ele dirigindo uns episódios, como sonhou com Justified: Cidade Primitiva ou uma série de Bounty Law. Eu maratonaria numa tacada só, coração na boca, igual quando bingeio Tarantino à noite.

A narrativa não-linear, diálogos pop culture, soundtracks ecléticas – tudo isso explode em episódios curtos. Nada de plot holes; seria um mosaico coeso, como Pulp Fiction mas serializado. Senti nostalgia dos anos 2000, quando Kill Bill mudou meu olhar pro cinema de ação.

O que uma Prequel Kill Bill traria de novo pro universo Tarantino

Além dos mentores, dá pra teaser o ciclo de vingança. Tarantino brinca que pode não viver pra contar, mas ei, QT, vai fundo! Isso enriquece Kill Bill sem manchar o original. Eu sonhei com cenas de Bill jovem traindo aliados, ecoando o sadismo de Cães de Aluguel.

Cinematografia? Uma loucura: scopes wide pros duelos, 70mm pros close-ups sangrentos. Trilha com Ennio Morricone misturado a RZA beats. E as atuações? Recast Bill jovem com alguém como um Shia LaBeouf dark, ou até Timothée Chalamet com sotaque texano.

Rebelde como sempre, Tarantino desafiaria o streaming com violência gráfica old-school. Me lembrou o hype de The Mandalorian expandindo Star Wars – mas mais visceral, mais Tarantino.

Volume 3: O gran finale que a gente merece

E não para por aí. Tarantino devia fechar com Kill Bill: Volume 3, Nikki (filha de Elle) caçando a Noiva e B.B. Imagina Uma Thurman e Maya Hawke num duelo mãe-filha épico! Seria o ciclo da vingança completo, eye-for-an-eye até o osso.

Eu chorei de emoção no final de Vol. 2, mas isso seria catarse total. Compara com Once Upon a Time in Hollywood, seu possível último filme: nostálgico e meta. Mas Vol. 3 seria o victory lap, sangue jorrando em todas as homenagens que QT ama.

Não conta pro 10º oficial? Perfeito. Eu sinto um vazio sem isso – Kill Bill é minha bíblia cinéfila, e expandir seria como ganhar mais páginas num livro sagrado.

Prontos pro massacre na TV?

Resumindo, uma Prequel Kill Bill como minissérie seria o sonho molhado de todo cinéfilo. Tarantino tem o material pronto: três atos, três gêneros, um Bill se formando no inferno. Eu já tô roendo as unhas, imaginando as estreias semanais de plot twists e cabeças rolando.

Não é só fan service; é cinema puro, destilado em doses semanais. Se rolar, vai ser maior que o hype de The Whole Bloody Affair. E você, acha que minissérie bate filme, ou prefere cinema? Bill jovem te anima ou é exagero? Conta nos comentários, vamos debater como na fila do cinema!

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Perguntas Frequentes sobre Prequel Kill Bill

O que é a ideia da prequel de Kill Bill proposta por Tarantino?

A prequel focaria na origem de Bill, mostrando como ele foi moldado por mestres como Pai Mei, Hattori Hanzō e Esteban Vihaio, revelando sua transformação em assassino charmoso e sádico.

Quem são os três mentores de Bill na prequel?

Pai Mei (mestre wuxia chinês), Hattori Hanzō (ferreiro japonês de espadas) e Esteban Vihaio (cafetão mexicano), cada um representando um gênero diferente: wuxia, artes marciais e crime gritty.

Por que minissérie é o formato ideal para essa prequel?

O formato permite dividir a história em atos por mentor, com gêneros variados, dando espaço para desenvolvimento profundo, narrativa não-linear e episódios intensos, como Tarantino flertou em projetos de TV.

Há menção a Kill Bill Volume 3 nessa ideia?

Sim, Tarantino poderia fechar o ciclo com Volume 3, onde Nikki (filha de Elle Driver) caça a Noiva e B.B., criando um duelo épico mãe-filha e completando a vingança.

Como a prequel enriqueceria o universo de Kill Bill?

Traria novos elementos visuais, trilhas sonoras ecléticas, violência old-school e teasers do ciclo de vingança, homenageando gêneros pulp sem alterar o original, no estilo pastiche de Tarantino.

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Lucas Lobinco
Lucas Lobinco
Sou o Lucas, e minha paixão pelo cinema começou com as aventuras épicas e os clássicos de ficção científica que moldaram minha infância. Para mim, cada filme é uma nova oportunidade de explorar mundos e ideias, uma janela para a criatividade humana. Minha jornada não foi nos bastidores da produção, mas sim na arte de desvendar as camadas de uma boa história e compartilhar essa descoberta. Sou movido pela curiosidade de entender o que torna um filme inesquecível, seja a complexidade de um personagem, a inovação visual ou a mensagem atemporal. No Cinepoca, meu foco é trazer uma perspectiva única, mergulhando fundo nos detalhes que fazem um filme valer a pena, e incentivando você a ver a sétima arte com novos olhos.Tenho um apreço especial por filmes de ação e aventura, com suas narrativas grandiosas e sequências de tirar o fôlego. A comédia de humor negro e os thrillers psicológicos também me atraem, pela forma como subvertem expectativas e exploram o lado mais sombrio da psique humana. Além disso, estou sempre atento às novas vozes e tendências que surgem na indústria, buscando os próximos grandes talentos e as histórias que definirão o futuro do cinema.

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