‘House of Guinness’: A Família Real Reage à Série da Netflix!

A série ‘House of Guinness’ da Netflix, que explora a história da icônica família cervejeira, gerou diversas reações entre seus descendentes. Enquanto Ivana Lowell atuou na produção para garantir autenticidade, membros como Molly Guinness apontaram imprecisões históricas e dramatizações exageradas, contrastando com os elogios de Jack Guinness à representatividade e às subtramas políticas. A produção provocou um debate fascinante sobre o legado e a representação de uma das dinastias mais influentes da Irlanda.

Se você, assim como a gente aqui no Cinepoca, ficou curioso para saber o que a Família Guinness de verdade achou da nova série da Netflix, ‘House of Guinness’, prepare-se! A produção que mergulha na história por trás da famosa cerveja está dando o que falar, e os descendentes da icônica dinastia não ficaram de fora dessa conversa, compartilhando suas opiniões, elogios e até algumas críticas sobre o que viram na tela.

‘House of Guinness’: O Drama Que Mergulha na História e no Legado

A série ‘House of Guinness’ chegou à Netflix prometendo uma viagem fascinante ao universo da família que construiu um império com a cerveja mais famosa da Irlanda. Mas o que exatamente a torna tão cativante? Bem, a produção mistura o drama histórico e a atmosfera intensa de ‘Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas’ com as complexas dinâmicas familiares e a luta por poder que a gente tanto ama em ‘Succession’. É uma receita para prender qualquer um na frente da TV!

A trama nos leva para a década de 1860, um período crucial para os Guinness, após a morte do patriarca Benjamin. A gente acompanha os desafios, as ambições e os segredos dos herdeiros que precisam manter o legado da família e da cervejaria. É claro que, como em toda dramatização de eventos reais, algumas licenças poéticas são tomadas. Mas a essência da história e a riqueza daquele tempo são o grande chamariz, mostrando como a família se tornou tão influente e próspera.

Hoje em dia, o patrimônio dos Guinness é infinitamente maior do que era no século XIX, graças à expansão global da cerveja. A família atual, claro, é bem diferente daquela retratada na série, com seus membros espalhados por diversas áreas e vivendo realidades distintas. Mas uma coisa é certa: a série da Netflix conseguiu fazer com que eles olhassem para o passado e debatessem o presente de uma forma super interessante!

Ivana Lowell: A Descendente Que Deu Vida à História no Streaming

Entre os muitos descendentes da Família Guinness, uma figura se destaca por ter tido um papel central na criação de ‘House of Guinness’: Ivana Lowell. Ela não apenas é uma das herdeiras, mas também atuou como produtora executiva da série, garantindo que a alma da família fosse traduzida para as telas da Netflix. É tipo ter alguém de dentro contando a história, sabe?

Ivana revelou em entrevistas, como à Vanity Fair, que a ideia para a série surgiu de um momento bem cotidiano. Enquanto ‘Downton Abbey’ passava ao fundo em uma reunião de família, ela percebeu a riqueza e o potencial dramático da própria árvore genealógica Guinness. As histórias, os dramas e as peculiaridades que ela ouviu ao longo das décadas eram um tesouro esperando para virar roteiro. Foi assim que ela começou a desenvolver um tratamento baseado nessas narrativas.

Esse tratamento acabou chegando às mãos de Steven Knight, o gênio por trás de ‘Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas’, e o resto é história! Ivana acompanhou todo o processo, desde os primeiros rascunhos até o lançamento da série em setembro de 2025. Ela sempre defendeu que “Na nossa família, tudo vale. É o mesmo hoje como sempre foi”, e confirmou que a maioria dos eventos retratados em ‘House of Guinness’ tem um fundo de verdade. Ter alguém tão envolvido e por dentro dos detalhes adiciona uma camada de autenticidade incrível à produção.

Daphne Guinness: O “Surreal” de Ver o Sobrenome na Tela

Outra personalidade da Família Guinness que não ficou calada sobre a série é Daphne Guinness. Conhecida no mundo da moda, da atuação, da produção e da música, Daphne tem uma visão única sobre a vida e a arte. Embora não tenha participado diretamente da produção como Ivana Lowell, ela compartilhou suas impressões sobre ‘House of Guinness’ em uma entrevista à Grazia, e a gente amou a sinceridade dela!

Daphne descreveu seu famoso sobrenome como “uma bênção e uma maldição”, refletindo sobre sua conexão tanto com os Guinness quanto com os Mitfords, outra família aristocrática britânica. Sobre a série da Netflix, ela foi direta: “É bastante surreal ver minha família sendo transformada em um programa. Estamos ansiosos para descobrir se há algum mistério a ser resolvido.” Essa frase mostra a curiosidade e o distanciamento que muitos membros da família podem sentir ao ver suas raízes retratadas de forma dramatizada.

Ela também mencionou que a família planejou uma “watch party” para assistir à série, um evento que certamente gerou muitas conversas e risadas. Assim como na série, onde “Guinness” não oficiais surgem, como o personagem Byron Hedges, interpretado por Jack Gleeson, Daphne comentou que está sempre descobrindo primos distantes e outros parentes. Para ela, a série parece ter reforçado essa sensação de uma família vasta e cheia de surpresas. Daphne ainda fez questão de frisar que concorda plenamente com as opiniões de outra descendente, Molly Guinness, sobre a série. E essa concordância já nos dá uma pista de que nem todo mundo amou o que viu!

Molly Guinness: A Descendente Que Aponta as Inacuracidades da Série

E por falar em opiniões, prepare-se para o lado mais crítico da moeda! Molly Guinness, que teve sua análise da série publicada no The Times, não poupou comentários sobre o que ela considerou falhas na representação da Família Guinness. A principal crítica de Molly é que ‘House of Guinness’ falhou em retratar a família de forma verdadeira, cedendo a clichês sobre pessoas ricas e a caracterizações criadas puramente para fins dramáticos. Afinal, a realidade nem sempre é tão “cinematográfica” quanto a ficção, né?

Molly não se prendeu apenas a detalhes superficiais. Ela apontou, por exemplo, que Edward Guinness não se parecia em nada com o ator Louis Partridge, que o interpretou. Mas suas críticas foram muito além da aparência. Ela questionou profundamente a caracterização do patriarca Benjamin Guinness, cuja morte dá início à série. Segundo Molly, Benjamin foi retratado como alguém insensível em relação à sua herança, um contraste gritante com o homem que ela descreve como um pai amoroso e extremamente filantrópico na vida real.

As críticas de Molly se estenderam a várias outras caracterizações, incluindo os diversos casos amorosos de Anne e Edward, e a representação da homossexualidade “aparentemente incorreta” de Arthur em ‘House of Guinness’. Para ela, as imprecisões históricas e familiares presentes na série foram tão evidentes que se tornaram impossíveis de ignorar. E, como Daphne Guinness confirmou nas redes sociais, essa visão crítica é compartilhada por outros membros da família. É um lembrete de que, para quem viveu a história (ou a ouviu de perto), a ficção pode ser um pouco difícil de engolir!

Jack Guinness: Elogios à Trama e à Representatividade da Família

Para equilibrar a balança das opiniões, temos Jack Guinness! Ele escreveu um artigo para o The Standard, compartilhando seus próprios pensamentos sobre ‘House of Guinness’, e sua perspectiva traz um olhar mais positivo e apreciativo da produção. Jack admitiu que a série abordou um período que ele não esperava. Em vez de focar no fundador da cervejaria, Arthur Guinness, a trama começa com a morte de seu neto, Benjamin Guinness, e as aventuras de seus bisnetos. Uma escolha narrativa que, para ele, se mostrou interessante.

Jack elogiou ‘House of Guinness’ por várias subtramas bem construídas. Ele se orgulhou, por exemplo, da forma como a série conseguiu entrelaçar as tensões políticas e religiosas da Irlanda com as maquinações de sua família. Essa conexão entre o contexto histórico-social e as ambições pessoais dos Guinness sempre foi uma realidade, e a série, segundo ele, soube capturar isso com maestria. É um reconhecimento da complexidade da história irlandesa e do papel da família nela.

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Além disso, Jack fez uma homenagem especial à história de Arthur Guinness. Embora Molly Guinness tenha questionado a precisão da homossexualidade de Arthur, Jack, que é um homem gay, elogiou a série por não continuar com a “heteronormatividade” dos livros de história. Para ele, a série teve a coragem de apresentar uma narrativa mais inclusiva, corrigindo o que ele vê como um apagamento histórico. Essa perspectiva de Jack mostra como a representatividade importa e como uma obra de ficção pode abrir portas para discussões importantes sobre o passado e o presente.

A Família Guinness: Entre o Orgulho e a Crítica, um Legado Que Gera Conversa

E aí, deu para perceber que a nova série da Netflix, ‘House of Guinness’, conseguiu o que poucas produções fazem: colocar a própria Família Guinness para debater seu legado! As reações dos descendentes modernos são tão variadas quanto os sabores de uma boa cerveja, mostrando que a história, quando contada na tela, pode gerar uma mistura de orgulho, surpresa e até um certo desconforto.

De Ivana Lowell, que foi a mente por trás da ideia e a produtora executiva, defendendo a autenticidade dos eventos, até Molly Guinness, que não conseguiu ignorar as licenças dramáticas e as imprecisões, cada membro da família tem uma visão única. Daphne Guinness achou “surreal” e cheia de mistérios a serem desvendados, enquanto Jack Guinness elogiou a série por sua abordagem das tensões políticas e, principalmente, por sua representatividade.

No fim das contas, ‘House of Guinness’ não é apenas um drama histórico envolvente para nós, espectadores. É uma ponte para o passado que provocou uma série de discussões dentro da própria família que a inspirou. E isso, convenhamos, é um sinal de que a série acertou em cheio ao trazer à tona as complexidades e os segredos de uma das dinastias mais fascinantes da história. E você, já assistiu? Qual a sua opinião sobre a série e sobre as reações da família?

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