‘Happy Face’: Série True Crime da Paramount+ é Perturbadora e Viciante

‘Happy Face: Um Serial Killer’ é a nova série true crime da Paramount+ que mistura suspense, drama familiar e uma história real perturbadora. Baseada no caso de Keith Hunter Jesperson, o ‘Assassino da Carinha Feliz’, a série acompanha sua filha Melissa Moore enquanto ela lida com o legado do pai e se envolve em uma investigação criminal complexa. Prepare-se para uma trama viciante que questiona a obsessão pelo true crime e te prende do início ao fim.

Se você curte um bom true crime e está sempre em busca de séries que te prendam do início ao fim, prepare-se porque a Série Happy Face chegou para te impactar! Disponível na Paramount+, essa produção mistura suspense, drama familiar e crime real de uma forma que te faz questionar até onde vai nossa fascinação pelo lado sombrio da humanidade. Será que vale a maratona? Vem com a gente descobrir!

Uma Mistura Explosiva de Gêneros: O Que Esperar de ‘Happy Face: Um Serial Killer’

‘Happy Face: Um Serial Killer’ não é só mais uma série de investigação criminal. Ela tenta equilibrar vários elementos, o que a torna ainda mais interessante. Imagine uma trama policial cheia de reviravoltas, onde investigadores improváveis correm contra o tempo para provar a inocência de um homem. Some a isso uma crítica ácida à cultura pop do true crime, que muitas vezes transforma criminosos em celebridades, esquecendo as vítimas. E, para completar, adicione o drama intenso de uma família lidando com o trauma de ter um serial killer como parente. Ufa! É muita coisa, né? Mas acredite, a série consegue te manter grudado na tela, principalmente pelo mistério central que tece a narrativa.

Baseada em Fatos Reais (e Perturbadores): A História por Trás da Série Happy Face

A série mergulha fundo na história real de Keith Hunter Jesperson, apelidado de “Happy Face Killer” (Assassino da Carinha Feliz) por deixar desenhos de smileys em locais de crime. Ele foi condenado por assassinar oito mulheres, mas alega ter feito muito mais vítimas. A produção da Paramount+ se inspira no podcast e no livro da filha de Jesperson, Melissa Moore, chamados também de “Happy Face: Um Serial Killer” e “Shattered Silence”, respectivamente. Os criadores, incluindo Robert e Michelle King, os mesmos de ‘Evil: Contatos Sobrenaturais’, e o diretor Michael Showalter, usam essa base real para construir uma narrativa ficcional que explora as consequências desse crime para a família de Jesperson.

Melissa e Keith: Uma Relação Complexa no Centro da Trama

Na série, acompanhamos Melissa, interpretada por Annaleigh Ashford, que trabalha como maquiadora em um programa de TV estilo Dr. Phil. Ela tenta ao máximo se distanciar do passado sombrio do pai, vivido por Dennis Quaid. O marido de Melissa, Ben (James Wolk), apoia totalmente esse afastamento, querendo que Keith desapareça de vez. Por anos, Keith envia cartas para os netos, mas Melissa as esconde, tentando proteger as crianças, Hazel e Max. A vida de Melissa vira de cabeça para baixo quando Keith confessa um crime pelo qual outro homem está prestes a ser executado. A partir daí, Melissa se une a Ivy (Tamera Tomakili), produtora do programa “Dr. Greg”, para investigar o caso e, quem sabe, transformar essa busca por justiça em audiência para o programa. Será que Keith está inventando essa confissão para chamar atenção, como alguns serial killers fazem? Ou ele está falando a verdade e pode ajudar a livrar um inocente da prisão? E, de quebra, bombar a audiência do programa?

Drama Familiar e Suspense Policial: Como a Série Equilibra os Tons

O retorno de Keith à vida de Melissa bagunça completamente a dinâmica familiar. Annaleigh Ashford entrega uma atuação incrível, mostrando a força e a fragilidade de Melissa. Ela não quer ter nada a ver com o pai que destruiu sua vida, mas vê nessa conexão uma chance de fazer algo bom – e talvez alavancar a carreira. Enquanto trabalha com Ivy para inocentar o homem condenado, Melissa luta para manter distância do pai, sabendo que a confissão dele é uma tentativa de se reaproximar dela e dos netos. A série explora momentos tensos, como quando Hazel, a neta, compra um celular escondido para ligar para o avô. Algumas partes, como os problemas de Hazel na escola e a venda da arte do avô, podem parecer um pouco superficiais. O personagem do marido, Ben, também é um pouco subaproveitado, oscilando entre preocupações com a carreira e reações exageradas em relação ao sogro.

Investigação Envolvente e Crítica ao True Crime: Pontos Fortes da Série

O que realmente funciona em ‘Happy Face: Um Serial Killer’ é a trama investigativa. As reviravoltas do caso prendem a atenção e nos fazem querer descobrir a verdade. A série até tenta criticar a obsessão do público por true crime, mas será que ela não acaba caindo na mesma armadilha? Ao transformar a história real de Jesperson em entretenimento para assinantes da Paramount+, a série não estaria também sensationalizando o crime? Afinal, até a arte de Jesperson, vendida na vida real, pode ganhar mais visibilidade com a série. Será que isso é moralmente questionável? Talvez fosse mais interessante criar uma história fictícia sobre um serial killer e sua filha, sem se basear em um caso real tão sensível. Mas, convenhamos, uma história original talvez não atraísse tanta atenção quanto um caso já conhecido, impulsionado pelo podcast e pelo livro de Melissa Moore, que deram fama ao nome Keith Jesperson.

Entretenimento e Reflexão: Uma Experiência Agridoce

Quem curte true crime, como eu, sabe que o gênero muitas vezes flerta com uma área cinzenta moralmente. ‘Happy Face: Um Serial Killer’ tenta navegar nesse terreno complexo, criticando a cultura dos “murderinos” (fãs obcecados por crimes reais) ao mesmo tempo em que se aproveita de alguns clichês do gênero. No final das contas, mesmo curtindo a série, fica aquela sensação agridoce. É entretenimento de qualidade, com suspense e boas atuações, mas te deixa pensando sobre os limites da nossa curiosidade mórbida. Se você busca uma série que te prenda e te faça refletir, ‘Happy Face: Um Serial Killer’ pode ser uma boa pedida. Mas prepare-se: talvez você termine de assistir sem um sorriso no rosto.

Conclusão: Maratona Vale a Pena?

‘Happy Face: Um Serial Killer’ na Paramount+ é uma série que te agarra pela mão e te leva para um passeio tenso pelo universo do true crime. Com uma trama que mistura investigação policial, drama familiar e uma pitada de crítica social, a série questiona nossa fascinação por histórias macabras e o impacto disso nas vidas reais das pessoas envolvidas. Se você procura uma série que te faça pensar além do entretenimento, e que te deixe grudado na tela com suspense e reviravoltas, dê uma chance para ‘Happy Face: Um Serial Killer’. Só não espere sair dessa maratona com leveza na alma.

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Perguntas Frequentes sobre a Série Happy Face

O que é a série Happy Face?

‘Happy Face: Um Serial Killer’ é uma série de true crime da Paramount+ inspirada na história real de Keith Hunter Jesperson, um serial killer conhecido como ‘Assassino da Carinha Feliz’. A série foca na perspectiva de sua filha, Melissa Moore.

Onde posso assistir à série Happy Face?

A série ‘Happy Face: Um Serial Killer’ está disponível exclusivamente na plataforma de streaming Paramount+.

A série Happy Face é baseada em fatos reais?

Sim, a série é baseada na história real de Keith Hunter Jesperson e se inspira no podcast e livro de sua filha, Melissa Moore.

Quem são os atores principais de Happy Face?

Os atores principais são Annaleigh Ashford, que interpreta Melissa Moore, e Dennis Quaid, que interpreta Keith Hunter Jesperson.

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