Descubra os detalhes chocantes do final original de Gi-hun em ‘Squid Game’, revelado pelo próprio criador Hwang Dong-hyuk. Saiba como um desfecho diferente poderia ter alterado drasticamente a mensagem da série e o destino do protagonista, e entenda a profunda razão por trás da escolha que vimos nas telas.
Se você é fã de ‘Squid Game’ e achou que já tinha visto de tudo, prepare-se para uma reviravolta que vai explodir sua mente! O criador da série, Hwang Dong-hyuk, abriu o jogo e revelou detalhes sobre o final ‘Squid Game’ original de Gi-hun, um desfecho que, por pouco, mudaria completamente a mensagem da terceira temporada e o destino do nosso protagonista favorito. Vem com a gente desvendar esse segredo e entender por que a decisão final foi tão impactante!
A Jornada de Gi-hun: Um Herói Improvável em ‘Squid Game’
Desde o primeiro episódio de ‘Squid Game’, Gi-hun nos conquistou com sua complexidade. Começando como um apostador endividado, ele se viu preso em jogos mortais, onde a ganância e o desespero ditavam as regras. Sua jornada foi de pura montanha-russa emocional, passando de um homem focado em si mesmo para alguém que, aos poucos, começou a enxergar a humanidade por trás da barbárie.
Ele sobreviveu ao inferno, mas não saiu ileso. A série nos mostrou como o trauma e a responsabilidade de ser o único “vencedor” pesaram sobre ele. A terceira temporada, então, tinha a missão de dar um fechamento digno a esse personagem tão cativante, mas a forma como isso aconteceria estava longe de ser um consenso até para o próprio criador.
O Final ‘Squid Game’ Original: Uma Luz no Fim do Túnel?
Pode parecer inacreditável, mas Hwang Dong-hyuk tinha uma ideia bem diferente para o desfecho de Gi-hun. Em uma entrevista reveladora ao The Hollywood Reporter, ele contou que, inicialmente, pensou em um cenário onde Gi-hun conseguiria, de alguma forma, pôr um fim aos jogos na Coreia. E o melhor: ele sairia vivo dessa história!
A ideia era que Gi-hun, finalmente livre e com a missão cumprida, viajasse para Los Angeles para se reencontrar com sua filha. Um final que muitos fãs talvez desejassem, com um toque de esperança e uma dose de “felizes para sempre”, certo? Mas a trama não pararia por aí. Mesmo em LA, ao lado da filha, Gi-hun encontraria a mulher recrutadora americana, um sinal de que os jogos, na verdade, eram um problema global e não apenas coreano.
Esse desfecho original teria mostrado a Gi-hun como um vitorioso no combate aos jogos em seu país. Ele teria cumprido sua promessa de parar a loucura, e o reencontro com a filha seria o alívio que tanto esperávamos para ele. No entanto, o fato de ele avistar a recrutadora americana indicaria que a batalha era muito maior e ainda estava longe de terminar.
Por Que a Mudança? A Mensagem Profunda do Criador de ‘Squid Game’
Então, por que Hwang Dong-hyuk decidiu mudar um final que, para muitos, soaria como um alívio? A resposta está na profundidade da mensagem que ele queria transmitir. O criador explicou que, enquanto escrevia a história e refletia sobre o que queria que o desfecho de ‘Squid Game’ entregasse ao mundo, ele percebeu que precisava de algo mais “poderoso e impactante”.
Ele observava o que acontecia ao redor do mundo e sentiu que o sacrifício de Gi-hun seria mais adequado para enviar uma mensagem contundente. A série ‘Squid Game’ não é apenas sobre jogos de sobrevivência; é uma crítica ferrenha à ganância capitalista, um sistema que, como uma Hidra, corta uma cabeça e duas mais aparecem. Se Gi-hun simplesmente sobrevivesse e fosse para LA, a lição principal da série não seria tão pungente.
O sacrifício final de Gi-hun se tornou a “arma definitiva” contra esse monstro de várias cabeças. A ideia de que atos individuais de bondade podem não resolver o problema por completo, mas são tudo o que podemos fazer, é o cerne da mudança. Esse foi o “poderoso e impactante” recado que Hwang Dong-hyuk sentiu que a história deveria carregar.
O Sacrifício de Gi-hun: A Verdadeira Luta Contra a Ganância
No final que vimos na terceira temporada de ‘Squid Game’, Gi-hun faz a escolha mais altruísta de sua vida: ele sacrifica sua própria vida para que um bebê recém-nascido possa vencer os jogos. Essa decisão, que pode ter chocado muitos, foi a culminação de seu arco de personagem e a materialização da mensagem do criador.
Gi-hun, que começou a série como a própria personificação da ganância e do egoísmo, transformou-se em alguém disposto a dar tudo de si por outra pessoa. Suas últimas palavras, “humanos são…”, seguidas por seu ato desinteressado, demonstram o que a humanidade precisa se tornar para superar a ganância que corrói a sociedade. Ele se tornou o antídoto para o veneno que o próprio sistema injetou.
Se ele tivesse sobrevivido e se reunido com a filha, ‘Squid Game’ teria perdido parte de sua força. O reencontro seria esperançoso, sim, mas não transmitiria a urgência e a profundidade de que, para realmente lutar contra a ganância sistêmica, é preciso uma mudança fundamental na natureza humana, simbolizada pelo sacrifício de Gi-hun.
A morte de Gi-hun não foi em vão. Ela serviu a um propósito muito maior do que sua sobrevivência poderia ter alcançado. Ele se tornou um símbolo, um mártir da luta contra a desumanização, e sua escolha final ressoou com a audiência de uma maneira que um final feliz talvez não conseguiria.
A Escolha Certa? Nossa Análise do Desfecho de ‘Squid Game’
Aqui no Cinepoca, a gente entende a dor de ver um personagem tão querido ter um final trágico. A ideia de Gi-hun se reunindo com a filha em LA era, sem dúvida, tentadora e cheia de esperança. Ele passou por tanta coisa que merecia um respiro, não é?
No entanto, precisamos concordar com Hwang Dong-hyuk: a decisão de matar Gi-hun foi a escolha artística mais acertada para a série. ‘Squid Game’ é uma obra que nos força a confrontar a realidade dura do capitalismo e da natureza humana. Um final “feliz” para o protagonista poderia ter diluído a crítica social afiada que a série propõe.
O sacrifício de Gi-hun eleva a série a outro nível, transformando-a de um mero thriller de sobrevivência em uma poderosa parábola sobre moralidade, sacrifício e a busca pela humanidade em um mundo desumano. É um desfecho que provoca, faz pensar e, acima de tudo, deixa uma marca duradoura na mente dos espectadores. É o tipo de final que só uma produção como ‘Squid Game’ poderia entregar.
E aí, o que você achou dessa revelação sobre o final ‘Squid Game’ original de Gi-hun? Você preferia o desfecho inicial ou concorda que o sacrifício dele foi a melhor escolha para a mensagem da série? Conta pra gente nos comentários! Fique ligado no Cinepoca para mais análises e segredos do mundo do cinema e das séries!
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Perguntas Frequentes sobre o Final de Gi-hun em ‘Squid Game’
Quem revelou o final original de Gi-hun em ‘Squid Game’?
O criador e diretor da série, Hwang Dong-hyuk, revelou os detalhes do final original de Gi-hun em uma entrevista ao The Hollywood Reporter.
Qual era a ideia inicial para o final de Gi-hun?
A ideia original era que Gi-hun conseguisse parar os jogos na Coreia, sobrevivesse e viajasse para Los Angeles para se reencontrar com sua filha, embora o avistamento de uma recrutadora americana indicasse que os jogos eram um problema global.
Por que o final de Gi-hun foi alterado?
Hwang Dong-hyuk alterou o final para transmitir uma mensagem mais “poderosa e impactante”, focada na crítica à ganância capitalista e na ideia de que atos individuais de bondade são a única forma de lutar contra um sistema desumano. Ele sentiu que o sacrifício de Gi-hun seria mais adequado.
Qual foi o desfecho final de Gi-hun na terceira temporada de ‘Squid Game’?
No final que foi ao ar na terceira temporada, Gi-hun faz o sacrifício de sua própria vida para permitir que um bebê recém-nascido vença os jogos, simbolizando uma luta altruísta contra a desumanização.
Qual a mensagem principal que o criador de ‘Squid Game’ quis transmitir com o final de Gi-hun?
A mensagem principal é que ‘Squid Game’ é uma crítica à ganância capitalista e que, para lutar contra esse sistema, é necessária uma mudança fundamental na natureza humana, simbolizada pelo sacrifício de Gi-hun e sua transformação de um homem egoísta para alguém altruísta.