‘Fundação’ 3ª Temporada: Episódio 3 brilha com Cleons, mas decepciona em quê?

O terceiro episódio da terceira temporada de ‘Fundação’, “Quando um Livro Te Encontra”, aprofunda a saga de Asimov na Apple TV+, destacando a intrigante evolução dos Cleons e a introdução da revolucionária religião ‘A Herança’. Embora o capítulo brilhe ao explorar a complexidade desses elementos e o equilíbrio entre personagens, a série ainda gera expectativa quanto ao desenvolvimento de novos rostos e à prometida ameaça do enigmático Mula.

Se você está acompanhando a saga épica de Hari Seldon e a luta pelo futuro da humanidade, prepare-se para mergulhar no terceiro episódio da Fundação Temporada 3, intitulado “Quando um Livro Te Encontra”. Este capítulo nos transporta ainda mais fundo no complexo universo criado por Isaac Asimov e adaptado com maestria pela Apple TV+. Nele, a narrativa ganha um novo fôlego, consolidando o que já parecia promissor desde a estreia da temporada. Mas, como em toda boa história, nem tudo são flores. Enquanto os Cleons continuam a nos hipnotizar e uma nova religião nos intriga, alguns pontos ainda deixam a desejar. Pronto para desvendar os mistérios e as reviravoltas? Fique ligado, porque vem spoiler por aí!

Os Cleons: Uma Dinastia em Constante Evolução na Fundação Temporada 3

Ah, os Cleons! Eles são, sem dúvida, um dos pilares mais fascinantes de ‘Fundação’. No episódio “Quando um Livro Te Encontra”, a gente vê que a dinastia imperial está mais complexa do que nunca. Temos Cleons XXIII, XXIV e XXV, que assumem os papéis de Irmão Crepúsculo, Dia e Aurora, respectivamente. Embora um novo clone esteja prestes a entrar em cena e desencadear uma Cerimônia de Ascensão que vai abalar a todos, o que realmente prende a atenção é a tal “deriva genética” que foi revelada lá no final da primeira temporada.

Essa deriva não é brincadeira, galera! Ela tem impactado profundamente o comportamento de cada clone ativo. O resultado? Eles estão se tornando indivíduos, com personalidades e segredos próprios. É como se a perfeição genética estivesse se desfazendo, dando lugar a traços humanos únicos, o que é simplesmente genial. Por exemplo, a colaboração secreta do Irmão Aurora com Gaal Dornick e a própria Fundação é só a ponta do iceberg dessa individualidade crescente. É um drama psicológico que se desenrola lentamente e nos deixa vidrados na tela, querendo saber aonde essa evolução vai levar.

O Irmão Dia, interpretado brilhantemente por Lee Pace, tenta deixar Trantor para trás, numa clara referência à jornada de Cleon XVIII na segunda temporada. É uma imitação legal, mas com um desfecho diferente, o que mostra que, mesmo sendo clones, as experiências não são replicáveis. No entanto, um pequeno ponto de frustração para quem acompanha a Fundação Temporada 3 é que o Irmão Crepúsculo parece dar uma pausa na sua tentativa de evitar a Ascensão. Era um arco tão intrigante que a gente sentiu falta de mais desenvolvimento nesse episódio. Ainda assim, a dinâmica entre os Cleons continua sendo um dos pontos mais altos da série.

A Herança: Uma Nova Religião Robótica que Revoluciona o Universo de ‘Fundação’

Uma das coisas que mais amamos em ‘Fundação’ é a coragem de mexer nas obras originais de Isaac Asimov para criar algo novo e igualmente cativante. E o episódio “Quando um Livro Te Encontra” não decepciona nesse quesito, introduzindo um elemento que pode mudar tudo: uma nova religião focada em robôs, chamada A Herança. Isso mesmo, robôs no centro de um culto! A Lady Demerzel, interpretada por Laura Birn, que já era uma personagem enigmática, agora se torna algo parecido com uma semideusa.

Apesar de Demerzel ser um robô nos livros de Asimov, a série fez algumas alterações significativas, como a troca de gênero (nos livros, o personagem é masculino). Mas a maior novidade é mesmo essa nova fé. A série raramente tocou no fato de Demerzel ser a última robô existente, mas a Fundação Temporada 3 já abordou isso duas vezes, e este episódio foi crucial. A cena em que Demerzel relembra seu tempo nas Guerras Robóticas, combinada com a revelação d’A Herança, sugere que a temporada tem planos ambiciosos para explorar a natureza positrônica dela.

Essa adição é um toque de mestre para a lore asimoviana. Ela não só aprofunda a história de Demerzel, mas também abre portas para discussões fascinantes sobre fé, tecnologia e o papel da inteligência artificial no futuro da humanidade. É algo que adiciona camadas de complexidade e originalidade, tornando o universo de ‘Fundação’ ainda mais rico e imprevisível. A gente já está ansioso para ver como essa nova religião vai se desenvolver e qual será o impacto dela na trama principal.

Encontro de Gerações: O Equilíbrio de Personagens em ‘Fundação Temporada 3’

Um dos grandes desafios de qualquer série com um elenco vasto e uma linha do tempo complexa é equilibrar o tempo de tela entre os personagens antigos e os novos. E no episódio “Quando um Livro Te Encontra”, a Fundação Temporada 3 parece ter encontrado um ritmo melhor nesse aspecto. Personagens que já conhecemos e amamos, como Lady Demerzel e Gaal Dornick, continuam presentes e ativos, o que é um alívio para os fãs.

Claro, os Cleons, embora tecnicamente sejam novos clones a cada temporada, ainda trazem aquela familiaridade que a gente adora. Mas e os rostos novos? A série tem introduzido gradualmente figuras como Toran Mallow, interpretado por Cody Fern, dando-lhes um tempo de tela considerável para que o público possa conhecê-los. E aqui entra um ponto de debate: embora a tentativa de desenvolver esses novos personagens seja válida, nem todos têm o mesmo carisma ou profundidade dos originais, pelo menos por enquanto.

Toran Mallow, por exemplo, ainda não conseguiu nos fisgar completamente. A gente entende a importância dele para a trama, mas a conexão emocional que temos com Gaal ou Demerzel ainda não se estabeleceu. No entanto, é importante notar que este episódio fez um trabalho muito bom em dividir o tempo de tela de forma mais justa entre os veteranos e os recém-chegados. Isso nos dá esperança de que, à medida que a Fundação Temporada 3 avança, as histórias dos novos personagens se tornem mais robustas e consigam nos envolver de verdade. Afinal, a gente sabe que uma boa série precisa de um elenco forte e bem desenvolvido em todas as frentes.

O Mula: Um Vilão à Altura da Promessa em ‘Fundação Temporada 3’?

Ah, o Mula. Ele é o grande vilão, a força a ser temida, o personagem que a gente esperou com tanta expectativa. Interpretado agora por Pilou Asbæk (depois de ter sido Mikael Persbrandt nos flashforwards), o Mula tem um poder inegável, e isso ficou claro na abertura violenta da estreia da temporada. É um personagem que promete ser uma ameaça gigantesca para a Fundação e para o destino da galáxia. Mas, sinceramente, no episódio “Quando um Livro Te Encontra”, e até agora na Fundação Temporada 3, a chegada dele tem sido um tanto… morna.

A gente não pode negar a performance de Pilou Asbæk como esse “Mentálico” desequilibrado. Ele consegue transmitir uma aura de intimidação e peculiaridade que é bem interessante. No entanto, o Mula parece carecer de substância além de ser apenas um cara intimidador e sem problemas com a violência. A gente esperava mais, sabe? Depois de toda a construção e o hype em torno dele, a gente quer ver o Mula realmente justificar o tamanho da ameaça que foi prometida.

Ainda há muito potencial para o personagem, e a gente torce para que a Fundação Temporada 3 consiga explorar mais a fundo suas motivações, sua origem e o que o torna tão perigoso. Por enquanto, ele é uma força bruta, mas um grande vilão precisa de mais do que isso. Precisa de complexidade, de uma história que nos faça entender (ou temer ainda mais) seus movimentos. Fica a expectativa para os próximos episódios, onde o Mula precisa provar que é, de fato, o adversário temível que nos foi apresentado.

E aí, o que achou do terceiro episódio da Fundação Temporada 3? “Quando um Livro Te Encontra” é um capítulo que nos dá um gostinho do que a série pode ser em seu auge, especialmente com a evolução dos Cleons e a ousada introdução d’A Herança, uma nova religião robótica que promete sacudir o universo de ‘Fundação’. No entanto, a gente ainda fica com aquela pulga atrás da orelha em relação ao desenvolvimento de novos personagens como Toran Mallow e, principalmente, se o Mula vai finalmente mostrar todo o seu potencial como o grande vilão. A temporada está apenas começando a engrenar, e a gente mal pode esperar para ver como essas tramas vão se desenrolar. Fique ligado no Cinepoca para mais análises e novidades sobre o mundo do cinema e das séries!

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Perguntas Frequentes sobre ‘Fundação Temporada 3’

O que acontece com os Cleons na 3ª temporada de ‘Fundação’?

Na 3ª temporada de ‘Fundação’, os Cleons XXIII, XXIV e XXV (Irmão Crepúsculo, Dia e Aurora) exibem “deriva genética”, desenvolvendo personalidades e segredos únicos, tornando-os mais individualizados. Isso se manifesta em ações como a colaboração secreta do Irmão Aurora com Gaal Dornick.

Qual é a nova religião introduzida em ‘Fundação Temporada 3’?

A 3ª temporada de ‘Fundação’ introduz uma nova religião chamada “A Herança”, que foca em robôs. Lady Demerzel se torna uma figura central, quase uma semideusa, e a série explora mais sua natureza positrônica e seu passado nas Guerras Robóticas.

Como o episódio “Quando um Livro Te Encontra” equilibra os personagens?

O episódio busca equilibrar o tempo de tela entre personagens antigos (como Demerzel e Gaal Dornick) e novos (como Toran Mallow). Embora alguns novos personagens ainda não tenham o mesmo carisma dos originais, o episódio oferece espaço para seu desenvolvimento na trama.

O Mula é um vilão eficaz na 3ª temporada de ‘Fundação’ até agora?

O Mula, interpretado por Pilou Asbæk, é apresentado como uma ameaça intimidadora. No entanto, até o terceiro episódio da 3ª temporada de ‘Fundação’, sua presença tem sido considerada “morna”, carecendo de maior substância e complexidade além da força bruta, gerando expectativa por seu futuro desenvolvimento.

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Marina Souza
Marina Souza
Oi! Eu sou a Marina, redatora aqui do Cinepoca. Desde os tempos de criança, quando as tardes eram preenchidas por maratonas de clássicos da Disney em VHS e as noites por filmes de terror que me faziam espiar por entre os dedos, o cinema se tornou um portal para incontáveis realidades. Não importa o gênero, o que sempre me atraiu foi a capacidade de um filme de transportar, provocar e, acima de tudo, contar algo.No Cinepoca, busco compartilhar essa paixão, destrinchando o que há de mais interessante no cinema, seja um blockbuster que domina as bilheterias ou um filme independente que mal chegou aos circuitos.Minhas expertises são vastas, mas tenho um carinho especial por filmes que exploram a complexidade da mente humana, como os suspenses psicológicos que te prendem do início ao fim. Meu objetivo é te levar em uma viagem cinematográfica, apresentando filmes que talvez você nunca tenha visto, mas que definitivamente merecem sua atenção.

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