Final explicado de ‘Conclave’: O segredo chocante do novo Papa

O artigo oferece o Final explicado Conclave, detalhando a eleição do novo Papa, Cardeal Vincent Benitez, e a surpreendente revelação sobre sua identidade no desfecho do filme. Explora os segredos dos cardeais, o simbolismo da trama e a relevância do final para temas como tradição, inclusão e o futuro da Igreja Católica, além de comparar a ficção com a realidade do Vaticano.

Se você acabou de assistir ao intrigante ‘Conclave’ e está com a cabeça fervilhando de perguntas sobre o que realmente aconteceu no final, você não está sozinho! O Final explicado Conclave é o tópico que todo fã do filme quer desvendar. E prepare-se, porque o segredo do novo Papa é daqueles que fazem a gente repensar tudo o que viu.

A Tensão da Eleição Papal em ‘Conclave’

‘Conclave’ nos joga direto para o coração do Vaticano, em um momento de imensa incerteza: a eleição de um novo Papa. Depois que o Pontífice falece inesperadamente, os cardeais do mundo todo se reúnem a portas fechadas, na Capela Sistina, para escolher o próximo líder da Igreja Católica. O filme captura essa atmosfera de tensão, negociação e revelações surpreendentes.

Não é só uma questão de fé; é um jogo de poder, ética e segredos. Vários cardeais têm suas ambições e seus passados expostos, tornando o processo ainda mais complexo e dramático. É nesse caldeirão de intrigas que acompanhamos de perto a jornada do Cardeal Thomas Lawrence, que inicialmente parece alheio à disputa, mas se vê cada vez mais envolvido.

A eleição não é rápida nem fácil. Votações acontecem, fumaça preta sai da chaminé indicando a falta de um consenso, e a pressão aumenta a cada dia. É um retrato fascinante dos bastidores de uma das instituições mais antigas do mundo, mostrando as falhas e as humanidades por trás dos hábitos.

O Novo Papa: Cardeal Vincent Benitez

Após dias de deliberação e reviravoltas, um nome finalmente surge: Cardeal Vincent Benitez. Vindo de fora do círculo dos favoritos, Benitez representa uma escolha inesperada para muitos. Sua eleição é o ponto culminante do conclave, mas é o que vem depois que realmente choca e define o final do filme.

Benitez é um personagem que, até ser eleito, permanece um tanto misterioso. Sua presença no conclave já é, por si só, uma surpresa para a maioria dos cardeais, pois ele foi nomeado “in pectore” (no coração) pelo Papa anterior, um segredo guardado até sua morte. Essa nomeação secreta já adiciona uma camada de mistério ao personagem.

Sua ascensão ao papado, no entanto, vem acompanhada de uma revelação ainda maior, algo que o Cardeal Lawrence descobre logo após a eleição. Essa descoberta não apenas abala Lawrence, mas tem o potencial de impactar profundamente a Igreja Católica e a forma como ela se vê e é vista pelo mundo.

O Segredo Chocante do Papa Benitez Revelado no Final Explicado de ‘Conclave’

E aqui chegamos ao cerne do Final explicado Conclave, o segredo que muda tudo. Logo após ser eleito, o Cardeal Lawrence procura o recém-eleito Papa Benitez e confronta-o com uma informação que ele descobriu. É então que Benitez revela a verdade sobre si mesmo: ele é uma pessoa intersexo.

Benitez conta que, na vida adulta, após um grave acidente, descobriu que possuía órgãos reprodutores femininos internos, incluindo um útero. Essa descoberta foi um choque para ele, que sempre se identificou e viveu como homem. A revelação médica o levou a considerar a renúncia, mas o Papa anterior, ciente da situação, o apoiou e chegou a arranjar uma cirurgia de histerectomia.

No entanto, Benitez decidiu não prosseguir com a cirurgia. Sua decisão foi baseada na profunda crença de que ele foi feito por Deus da maneira que é, e que mudar isso seria um pecado. Ele optou por aceitar a si mesmo como Deus o criou, mantendo sua condição em segredo de quase todos.

Este é o segredo bombástico que o filme guarda para o final. O novo líder da Igreja Católica, uma instituição historicamente patriarcal e rigidamente definida por gênero, é uma pessoa intersexo. Essa revelação não é apenas um detalhe biológico; ela carrega um peso enorme de significado dentro do contexto do filme e da própria Igreja.

Por Que o Papa Benitez Manteve Seu Segredo?

A decisão de Benitez de não revelar sua condição intersexo publicamente, ou mesmo para a maioria dos cardeais, é central para a trama. Ele a manteve em segredo a pedido do Papa anterior, que classificou seu prontuário médico. Apenas o antigo Papa e o médico que o examinou sabiam a verdade.

Para Benitez, essa condição não era algo a ser escondido por vergonha, mas talvez algo que o tornasse único e, em suas próprias palavras, “mais útil”. Ele se vê como alguém que existe “entre as certezas do mundo”, uma perspectiva que pode ser valiosa em um mundo e em uma Igreja divididos por posições extremas.

Manter o segredo permitiu que ele seguisse sua vocação e chegasse onde chegou. No entanto, agora como Papa, a decisão de revelar ou não a verdade para o mundo é uma questão que fica em aberto, com implicações profundas para seu papado e para a própria Igreja. O filme sugere que essa diferença pode ser a chave para um futuro mais aberto e compreensivo.

A Escolha do Nome “Inocente” e Seu Significado

Quando é eleito, o Cardeal Benitez escolhe o nome papal “Inocente”. Essa escolha não é aleatória e tem um significado profundo, tanto histórico quanto pessoal. Historicamente, vários Papas já usaram esse nome, sendo o primeiro eleito no ano de 401, conhecido por fortalecer a autoridade papal.

No contexto de ‘Conclave’, em que a corrupção e os jogos políticos estão presentes nos bastidores da eleição, escolher o nome “Inocente” pode ser visto como uma declaração de intenção. Um desejo de pureza, de retornar aos princípios fundamentais da fé, distanciando-se das intrigas mundanas que marcaram o conclave.

O diretor Edward Berger comentou sobre a escolha, explicando que o nome evoca “pureza sem preconceitos”. Ele compara essa inocência à das crianças, que são abertas e sem julgamentos antes de serem moldadas pela sociedade e suas experiências. Para Berger, Benitez chega ao papado com essa abertura absoluta, o que o diferencia dos outros candidatos e sugere uma liderança baseada na pureza de crença.

Por Que o Cardeal Lawrence Guarda o Segredo?

Um dos momentos mais impactantes do final de ‘Conclave’ é quando o Cardeal Lawrence, após descobrir a verdade sobre Benitez, decide não revelá-la aos outros cardeais. Lawrence é retratado durante todo o filme como alguém que busca a justiça e a transparência na eleição, expondo os segredos e as falhas morais de outros candidatos.

Então, por que ele guarda um segredo tão monumental sobre o novo Papa? Vários fatores podem explicar essa decisão. Primeiro, ele descobre a verdade *depois* que Benitez já foi eleito. Revelar a essa altura não mudaria o resultado da eleição, mas causaria um escândalo sem precedentes e possivelmente invalidaria a escolha, mergulhando a Igreja em uma crise ainda maior.

Além disso, Lawrence parece reconhecer a sinceridade e a pureza de fé em Benitez, algo que ele sentiu falta nos outros candidatos. Benitez não usou sua condição para manipular ou obter vantagem; ele a via como parte de quem Deus o fez. Expor isso seria uma traição a alguém que Lawrence parece começar a respeitar profundamente.

Ao contrário dos outros cardeais cujos segredos envolviam chantagem, corrupção ou falhas morais prejudiciais, a condição intersexo de Benitez não é uma questão ética. Revelá-la seria expor uma característica pessoal que não diminui sua capacidade de liderar, e que, ironicamente, pode torná-lo um líder mais compreensivo e alinhado com as necessidades de um mundo diverso.

O diretor Edward Berger sugere que Lawrence tem uma epifania ao final, percebendo que Benitez é a pessoa certa para ser Papa justamente por sua pureza e crença genuína. Guardar o segredo, nesse contexto, pode ser visto não como cumplicidade em uma mentira, mas como um reconhecimento de que a verdade mais importante é a pureza de coração e a capacidade de liderar com compaixão.

O Simbolismo do Final: Tartarugas, Janelas Abertas e Freiras Rindo

O final de ‘Conclave’ é rico em simbolismo. Após a eleição e a revelação do segredo, a cena final mostra o Cardeal Lawrence abrindo uma janela na Capela Sistina. A luz do sol e o ar fresco entram no ambiente confinado onde os cardeais estiveram isolados por dias. Ele também ouve o som de freiras rindo do lado de fora.

Antes disso, imagens de tartarugas também aparecem no filme. O ator Ralph Fiennes, que interpreta Lawrence, sugeriu que as tartarugas simbolizam “independência espiritual”. São criaturas que carregam sua casa nas costas, autossuficientes e resilientes, talvez refletindo a jornada interior dos cardeais ou a própria resiliência da fé.

A imagem de Lawrence abrindo a janela e a audição das freiras rindo é interpretada pelo diretor Berger e pela atriz Isabella Rossellini (que interpreta a Irmã Agnes) como a quebra da claustrofobia e do ambiente exclusivamente masculino e fechado do conclave. É a entrada da luz, da vida e, significativamente, do elemento feminino representado pelas freiras.

Essa cena sugere um futuro mais aberto e conectado com o mundo exterior para a Igreja sob a liderança do Papa Benitez. O riso das freiras, em particular, pode simbolizar a esperança de uma Igreja mais inclusiva e igualitária, onde as vozes das mulheres e de outras minorias sejam ouvidas e valorizadas. É uma nota de otimismo após a intensidade e os segredos do conclave.

A mensagem é clara: a eleição de Benitez e a subsequente “abertura” representada pela cena final indicam a possibilidade de uma nova era para a Igreja Católica, uma era de maior compreensão, aceitação e inclusão para todas as pessoas, independentemente de gênero ou sexo. É a promessa de um amanhã mais esperançoso, nascido de uma diferença que antes seria vista como um obstáculo.

A Realidade Versus a Ficção em ‘Conclave’

É natural se perguntar quão realista é a trama de ‘Conclave’, especialmente o segredo do Papa Benitez e a forma como a eleição se desenrola. Especialistas em Vaticano apontam que, embora a eleição de uma pessoa intersexo como Papa seja teoricamente possível (assim como a de homens gays), a forma como o filme a apresenta levanta questões complexas que a própria Igreja ainda debate.

A questão da identidade de gênero e da ordenação de pessoas intersexo ou trans são temas sensíveis e em evolução dentro do Catolicismo. O filme usa a condição de Benitez como um potente motor narrativo e simbólico, talvez mais focado na metáfora do que na estrita realidade canônica ou teológica.

Outro ponto de licença poética do filme é o tempo que leva para o conclave começar. Na vida real, há um período de luto de nove dias após a morte do Papa, e o conclave só pode começar entre 15 e 20 dias depois. O filme acelera esse processo para fins dramáticos.

A nomeação de um cardeal “in pectore” é real, mas um especialista ouvido pelo Cinepoca para este artigo observou que, se o nome não for revelado pelo Papa antes de sua morte, o cardeal secreto não seria considerado um cardeal válido e não poderia participar do conclave, mesmo com uma nota como a de Benitez. Portanto, a entrada de Benitez no conclave, da forma mostrada, seria improvável na realidade.

Apesar dessas liberdades criativas, ‘Conclave’ é elogiado por sua capacidade de explorar as dinâmicas humanas e políticas por trás de um evento tão sagrado e secreto quanto uma eleição papal. O filme se concentra nos personagens, suas falhas, suas crenças e a pressão que enfrentam, oferecendo um olhar cativante sobre a interseção entre fé, poder e humanidade.

A Evolução das Ambições do Cardeal Lawrence

A jornada do Cardeal Lawrence é um arco narrativo importante no filme. Inicialmente, ele se apresenta como alguém desinteressado na posição de Papa, focado apenas em garantir uma eleição justa e transparente. Ele é o principal agente a expor os segredos e as táticas questionáveis de outros cardeais, como Tremblay.

No entanto, à medida que o conclave avança e ele se depara com a profundidade da corrupção e do jogo político, Lawrence começa a repensar sua posição. A insistência de Benitez em votar nele, a resposta à sua própria fala aos cardeais sobre a necessidade de pureza, e a percepção de que talvez ele seja o único capaz de conduzir a Igreja de forma íntegra, o levam a considerar a possibilidade de ser Papa.

Sua transformação de cético a um candidato relutante, mas consciente de sua potencial utilidade, adiciona uma camada de complexidade ao personagem. No final, embora não seja eleito, sua aceitação do segredo de Benitez e sua atitude na cena final indicam que ele encontrou uma nova perspectiva sobre o que significa liderar e servir, mesmo sem o título papal.

O Que o Papa Anterior Sabia Sobre os Cardeais

Embora apareça apenas brevemente no início do filme, o Papa anterior desempenha um papel crucial no desenrolar do conclave. É revelado que ele sabia muito mais sobre os cardeais do que aparentava e tomou medidas antes de morrer para influenciar a eleição de forma a, na sua visão, proteger o futuro da Igreja.

Ele conhecia os segredos de vários cardeais proeminentes, incluindo a corrupção de Tremblay e o caso de Adeyemi com uma freira que resultou em um filho. O Papa usou esse conhecimento para tentar minar as chances desses cardeais de serem eleitos, revelando suas falhas para pessoas estratégicas.

Mais importante, ele sabia sobre a condição intersexo de Benitez e, em vez de vê-la como um impedimento, a protegeu. Ele nomeou Benitez cardeal “in pectore” pouco antes de morrer, garantindo que ele pudesse participar do conclave, mesmo que sua presença fosse uma surpresa total para os outros.

Isso sugere que o Papa anterior via em Benitez um potencial líder com uma perspectiva única, talvez alguém que pudesse guiar a Igreja para um futuro mais compreensivo e menos rígido do que outros candidatos permitiriam. Suas ações moldaram significativamente o campo da disputa, mesmo após sua morte.

‘Conclave’: Adaptação Fiel do Livro

‘Conclave’ é baseado no livro homônimo de Robert Harris, lançado em 2016. A adaptação cinematográfica dirigida por Edward Berger é considerada bastante fiel à obra original, mantendo os principais elementos da trama, as reviravoltas e o segredo central do Papa Benitez.

Algumas pequenas mudanças foram feitas, como a alteração do nome do Cardeal Lawrence (que se chama Lomeli no livro) e alguns detalhes na subtrama envolvendo o Cardeal Adeyemi e a freira. No entanto, a essência da história – a tensão do conclave, a exposição dos segredos dos cardeais e a chocante revelação final – permanece intacta.

Críticos e leitores do livro notaram que o filme talvez tenha conseguido explorar as dinâmicas humanas dos personagens de forma ainda mais eficaz do que o livro, tornando o final, embora “absurdo” na opinião de alguns, mais impactante e emocionalmente ressonante na tela. A fidelidade na adaptação permitiu que o filme capturasse a complexidade e o drama da narrativa de Harris.

O Verdadeiro Significado do Final de ‘Conclave’

Além do segredo chocante, o final de ‘Conclave’ carrega um significado mais profundo sobre a própria Igreja e seu lugar no mundo moderno. O filme coloca em contraste a tradição milenar da instituição com a necessidade de mudança e adaptação em um mundo em constante evolução.

O conclave, com seus rituais antigos e o isolamento dos cardeais do mundo exterior, simboliza a desconexão que a Igreja pode ter com a realidade de seus fiéis. Os cardeais, com suas diferentes visões (algumas progressistas, outras ultraconservadoras), representam o conflito interno sobre o caminho a seguir.

A eleição do Papa Benitez, uma pessoa intersexo que escolheu abraçar sua natureza como criada por Deus, é a rachadura que o diretor Berger menciona na instituição patriarcal. É uma fresta de luz que sugere a possibilidade de um futuro mais inclusivo, onde a diferença não seja um obstáculo, mas uma fonte de força e compreensão.

O final de ‘Conclave’ é, em essência, uma mensagem de esperança. Representado pelo riso das freiras e pela abertura das janelas, ele sugere que a Igreja pode, e talvez precise, abraçar a diversidade e a complexidade do mundo, rompendo com a claustrofobia de suas próprias tradições para se tornar mais relevante e acolhedora para todos.

A jornada de Benitez, de um segredo guardado a líder da Igreja, simboliza a possibilidade de aceitação e de quebrar barreiras. Seu papado, se seguir a linha sugerida pelo filme, pode representar um passo em direção a uma Igreja que entende e acolhe aqueles que existem “entre as certezas”, promovendo a compaixão e a inclusão acima do julgamento e do dogma rígido.

Conclusão: O Impacto Duradouro do Final de ‘Conclave’

‘Conclave’ nos entrega um final que é ao mesmo tempo chocante e profundamente simbólico. A revelação de que o novo Papa, Cardeal Benitez, é uma pessoa intersexo, é o ponto alto de uma trama cheia de segredos e jogos de poder. Este segredo, mantido pelo Cardeal Lawrence, não é apenas um detalhe biológico, mas um catalisador para a reflexão sobre o futuro da Igreja.

O filme usa essa reviravolta para explorar temas de tradição versus mudança, inclusão e a necessidade de a Igreja se conectar com o mundo moderno. O simbolismo do final, com as janelas abertas e o riso feminino, aponta para um futuro mais esperançoso e acolhedor sob a liderança de Benitez, alguém cuja própria existência desafia as normas estabelecidas.

O Final explicado Conclave nos mostra que, por trás das portas fechadas do Vaticano, há humanidade, falhas e a possibilidade de uma transformação profunda. É um filme que nos faz pensar e discutir, reafirmando o poder do cinema em abordar temas complexos com inteligência e emoção. E você, o que achou desse final? Deixe seu comentário!

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Perguntas Frequentes sobre o Final de ‘Conclave’

Qual é o segredo do novo Papa no final de ‘Conclave’?

No final do filme ‘Conclave’, o Cardeal Vincent Benitez, recém-eleito Papa, revela ao Cardeal Lawrence que é uma pessoa intersexo, tendo descoberto que possuía órgãos reprodutores femininos internos na vida adulta.

Por que o Papa Benitez manteve sua condição em segredo?

O Papa Benitez manteve sua condição intersexo em segredo a pedido do Papa anterior, que classificou seu prontuário médico. Benitez via sua condição não como algo a esconder por vergonha, mas como parte de quem Deus o fez, sentindo que isso o tornava único e, talvez, mais útil.

Qual o significado do nome papal “Inocente” escolhido por Benitez?

A escolha do nome “Inocente” por Benitez simboliza um desejo de pureza e de retornar aos princípios fundamentais da fé, distanciando-se das intrigas políticas do conclave. Segundo o diretor, evoca “pureza sem preconceitos”, sugerindo uma liderança baseada em uma abertura absoluta.

Por que o Cardeal Lawrence decide guardar o segredo do Papa?

O Cardeal Lawrence decide guardar o segredo após a eleição, percebendo que revelá-lo causaria um escândalo sem precedentes e não mudaria o resultado. Ele também parece reconhecer a sinceridade e pureza de fé em Benitez, vendo sua condição não como uma falha moral, mas como parte de quem ele é, e que expor isso seria uma traição a alguém que ele respeita.

Quão realista é a trama de ‘Conclave’ sobre a eleição papal?

Especialistas apontam que, embora a eleição de uma pessoa intersexo como Papa seja teoricamente possível, a forma como o filme apresenta a entrada de Benitez no conclave (como cardeal “in pectore” cujo nome não foi revelado antes da morte do Papa) seria improvável na realidade canônica da Igreja. O filme toma liberdades criativas para fins dramáticos, focando mais na metáfora do que na estrita realidade.

O filme ‘Conclave’ é baseado em algum livro?

Sim, ‘Conclave’ é uma adaptação fiel do livro homônimo de Robert Harris, publicado em 2016. O filme mantém os principais elementos da trama, as reviravoltas e o segredo central, com pequenas alterações em nomes e subtramas.

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