‘Extermínio: A Evolução’: 10 Easter Eggs e referências que você perdeu!

Descubra os 10 Easter Eggs e referências mais impactantes em ‘Extermínio: A Evolução’, a aguardada sequência que presta homenagem ao clássico ‘Extermínio’. Este artigo do Cinepoca revela como o novo filme expande seu universo de forma inteligente, mantendo a essência do terror apocalíptico e conectando-se sutilmente ao legado de Danny Boyle e Alex Garland, sem entregar spoilers da trama principal.

Se você já maratonou ‘Extermínio: A Evolução’ e achou que pegou todos os segredos, prepare-se para ser surpreendido! A sequência do clássico apocalíptico está recheada de referências e Easter Eggs que conectam diretamente com o icônico ‘Extermínio’, e nós do Cinepoca mergulhamos fundo para desvendar 10 desses detalhes que só os olhos mais atentos (ou os corações mais fãs) conseguiram captar. Vamos explorar como Extermínio A Evolução honra seu antecessor de um jeito espetacular e cheio de surpresas!

O Legado de ‘Extermínio’: Uma Franquia Que Marcou Época

O Legado de 'Extermínio': Uma Franquia Que Marcou Época

Lançado em 2002, ‘Extermínio’ (ou ’28 Days Later’) não foi apenas um filme de zumbis; ele reinventou o gênero. Com a direção visionária de Danny Boyle e o roteiro afiado de Alex Garland, a produção nos apresentou um mundo devastado pelo ‘Vírus da Raiva’. Os infectados não eram os zumbis lentos e cambaleantes que conhecíamos, mas sim criaturas velozes e furiosas, cheias de uma raiva insaciável.

Essa abordagem fresca e aterrorizante deixou uma marca indelével na cultura pop. Agora, quase três décadas depois, ‘Extermínio: A Evolução’ chega para expandir esse universo. Ele nos leva a uma nova parte da Grã-Bretanha, com um elenco de personagens inéditos, mas sem esquecer as raízes que o tornaram tão especial. E é exatamente nessa conexão sutil que a magia dos Easter Eggs acontece!

Por Que ‘Extermínio A Evolução’ É Diferente (e Genial!)

Muitas sequências de terror caem na armadilha de tentar agradar demais os fãs, exagerando no “fan service” e perdendo a própria identidade. Mas ‘Extermínio: A Evolução’ faz diferente. Ele foi muito aplaudido por não simplesmente repetir a fórmula. Em vez disso, ele constrói algo novo e empolgante, mantendo a essência da franquia, mas com uma voz própria.

Essa abordagem permite que as referências ao original sejam muito mais orgânicas e significativas. Elas não parecem forçadas, mas sim como pequenos acenos inteligentes para quem realmente ama o universo criado por Boyle e Garland. É como se o filme dissesse: “Eu sei de onde eu vim, mas estou pronto para te levar a um novo lugar”.

1. Início Chocante na Igreja: Um Eco Sinistro do Passado

1. Início Chocante na Igreja: Um Eco Sinistro do Passado

A abertura de ‘Extermínio: A Evolução’ já nos joga no meio do caos, voltando ao momento em que o Vírus da Raiva se espalhou. Vemos o jovem Jimmy, que mais tarde se tornará o enigmático líder de culto, correndo para uma igreja. Lá, seu pai, que parece ser o reverendo, aguarda o fim com uma alegria distorcida e devota. É uma cena de gelar a espinha!

Essa sequência tem um paralelo direto com o primeiro encontro de Jim com os infectados em ‘Extermínio’. Jim, recém-saído do coma, entra em uma igreja deserta de Londres. Ele se depara com um padre infectado e precisa lutar para fugir dos outros. Ambas as cenas usam o ambiente sagrado da igreja para criar um contraste chocante com a selvageria dos infectados, mostrando como o terror pode profanar até os lugares mais protegidos.

2. O Hino Que Arrepia: ‘Abide With Me’ de Volta para Assombrar

Enquanto Jamie e Spike estão em uma caçada no continente, ‘Extermínio: A Evolução’ nos mostra um breve vislumbre da vida na Ilha Sagrada. Ao fundo, uma canção tocada por um coro infantil ecoa, criando uma atmosfera melancólica e perturbadora. A música é “Abide With Me”, um hino cristão escrito em 1847 por Henry Francis Lyte, um clérigo escocês.

Para os fãs do original, essa melodia é instantaneamente reconhecível. Em ‘Extermínio’, o mesmo hino toca, mas cantado por uma única criança, enquanto Jim descobre os corpos de seus pais em sua casa. É um momento de partir o coração. A canção, que é uma oração a Deus para permanecer com o cantor até a morte, carrega um peso emocional imenso em ambas as narrativas. Ela simboliza a busca por consolo e a inevitabilidade da perda em um mundo sem esperança, conectando as duas histórias através da dor e da memória.

3. Corvos Proféticos: Mensageiros da Infecção

3. Corvos Proféticos: Mensageiros da Infecção

Uma das cenas mais intensas de ‘Extermínio’ é a infecção de Frank, interpretado por Brendan Gleeson. Enquanto ele tenta afastar um corvo barulhento que se banqueteia em um corpo, uma gota de sangue infectado cai do bico da ave diretamente em seu olho. É um momento de puro azar e desespero, mostrando como o perigo pode vir de onde menos se espera.

Em ‘Extermínio: A Evolução’, Jamie e Spike encontram um corpo infectado em uma cabana rural, e adivinha? Ele também está sendo incomodado por um corvo particularmente grande e barulhento. A aproximação deles faz o corvo fugir, revelando que o infectado ainda não está completamente morto. Essa referência sutil, mas impactante, reforça o papel dos animais como presságios sombrios, alertando os personagens (e o público) sobre o perigo iminente e a disseminação implacável do vírus.

4. “HELL” na Placa: Um Erro com Significado Profundo

Uma das referências mais visíveis para quem conhece ‘Extermínio’ de trás para frente aparece em ‘Extermínio: A Evolução’. Spike e Isla buscam refúgio em um posto de gasolina. A placa principal, que deveria ser “Shell”, está com o ‘S’ faltando, transformando-a em “Hell” (inferno). É um detalhe que te faz dar um sorriso (ou um arrepio) de reconhecimento.

Essa imagem é um claro aceno para a cena em ‘Extermínio’ onde Jim, Selina e Hannah tentam sinalizar um avião usando lençóis para formar a palavra “hello” (olá). Em um breve momento, vemos a palavra incompleta, soletrando “hell” antes que o ‘O’ seja adicionado. A referência joga com a dualidade da esperança (um pedido de socorro) e o desespero (o inferno em que vivem), mostrando como até pequenos detalhes visuais podem carregar um peso simbólico gigantesco na franquia.

5. Maçãs Irradiadas: A Lição de Frank Que Permanece

5. Maçãs Irradiadas: A Lição de Frank Que Permanece

Brendan Gleeson, como Frank em ‘Extermínio’, deixou uma marca com sua sabedoria prática de sobrevivência. Em uma cena icônica, enquanto saqueavam um supermercado abandonado, Frank se encanta com uma enorme pilha de maçãs. Ele comenta que elas estão “irradiadas”, explicando que passaram por um processo para reduzir micro-organismos e evitar o apodrecimento. É um pequeno detalhe, mas mostra seu conhecimento do mundo pré-apocalíptico.

Em ‘Extermínio: A Evolução’, vemos Spike enchendo sua mochila com maçãs antes de sua jornada para o continente com sua mãe. Ele escolhe as maçãs porque elas não estragam tão rapidamente quanto carne ou pão. Embora o equipamento para irradiação provavelmente não exista mais, a lição de Frank sobre a durabilidade das maçãs ecoa, mostrando como o conhecimento prático de sobrevivência se tornou valioso e passado adiante. É um tributo sutil à memória de um personagem querido e uma prova de que a vida encontra um caminho, mesmo que com truques antigos.

6. A Profissão de Jim: Uma Ironia do Destino

Em ‘Extermínio: A Evolução’, o soldado sueco Erik, que se une a Spike e Isla, comenta sobre um amigo entregador na Suécia, dizendo que ele está “desperdiçando a vida” em um emprego sem futuro. A princípio, pode parecer apenas uma conversa casual, mas para os fãs, é um detalhe que explode a cabeça!

Essa frase é uma referência sutil a Jim, o protagonista de ‘Extermínio’, interpretado por Cillian Murphy. Antes do surto, Jim trabalhava como entregador. Na verdade, ele estava fazendo uma entrega de bicicleta quando sofreu um acidente e entrou em coma, o que ironicamente o salvou da infecção inicial. Ou seja, o “emprego sem futuro” que Erik despreza foi o que, de fato, salvou a vida de Jim. É uma ironia do destino que conecta os dois filmes e mostra como a vida pode pregar peças inesperadas, especialmente em um apocalipse.

7. Animais Como Presságios Fatais: Roedores e Morcegos

7. Animais Como Presságios Fatais: Roedores e Morcegos

A cena do túnel em ‘Extermínio’ é uma das mais aterrorizantes da franquia. O carro dos sobreviventes fura um pneu, e eles são perseguidos por uma horda de infectados. Mas antes de verem os perseguidores, são alertados por um enxame de ratos, fugindo desesperadamente dos infectados. É um sinal claro de que algo terrível está por vir.

‘Extermínio: A Evolução’ revisita essa ideia de forma brilhante. Isla se depara com um pequeno grupo de ratos fugindo da mulher infectada grávida enquanto ela dá à luz em um vagão de trem abandonado. Mais tarde, em uma cena visualmente espetacular, Jamie e Spike são cercados por uma enorme colônia de morcegos em fuga enquanto atravessam a ponte. Os animais, mais uma vez, servem como presságios do perigo, indicando a presença iminente dos infectados e aumentando a tensão de forma magistral.

8. Explosão na Estação de Gás: Um Deja Vu Incendiário

A vida de Jim é salva pela primeira vez em ‘Extermínio’ por Selina e Mark, que o levam a um posto de gasolina no centro de Londres. Com alguns infectados em seu encalço, eles provocam uma explosão ao acender um vazamento de gás intencional dentro do posto, incinerando os perseguidores e garantindo sua fuga. É um momento de pura adrenalina e engenhosidade.

Em ‘Extermínio: A Evolução’, Spike e Isla se veem presos em uma situação parecida, à beira de serem dilacerados pelos infectados em uma estação similar. Felizmente, Erik abre uma porta no teto e atira para dentro do edifício, desencadeando uma explosão de gás semelhante à do primeiro filme. Os tiros incendeiam o benzeno vaporizado, queimando todos os infectados e poupando Spike e Isla, que se abaixam abaixo do vapor. Essa repetição não é apenas um aceno; é uma prova de que algumas táticas de sobrevivência são atemporais no universo da raiva.

9. ‘East Hastings’: A Trilha Sonora da Desolação

9. 'East Hastings': A Trilha Sonora da Desolação

A música “East Hastings” da banda canadense de post-rock Godspeed You! Black Emperor ocupa um lugar muito especial na franquia ‘Extermínio’. É a canção sombria e crescente que acompanha Jim enquanto ele vagueia, confuso e sozinho, pelas ruas completamente desertas de Londres depois de acordar do coma. A música é sinônimo da desolação e do impacto emocional do filme.

Em ‘Extermínio: A Evolução’, a música ressurge como pano de fundo para a narração de Spike de uma carta que ele envia ao pai com a bebê Isla. Ele explica que continuará a pé, explorando o continente sozinho. A canção é usada no início da jornada tanto para Jim quanto para Spike, cujas narrativas claramente acabaram de começar. Essa escolha musical cria um paralelo poderoso entre os dois protagonistas e reforça a sensação de um novo começo em um mundo destruído.

10. O Melhor Tipo de Morte: Um Adeus Comovente

A referência mais bonita e profunda em ‘Extermínio: A Evolução’ acontece quando Spike se prepara para se despedir de sua mãe. Ambos descobrem que ela tem um câncer incurável e morrerá em breve. A Dra. Kelson, compassiva, os consola dizendo: “Existem muitos tipos de morte, e algumas são melhores que outras. As melhores são pacíficas, onde nos deixamos com amor.”

Essa frase é um eco direto da nota linda e dolorosa que os pais de Jim deixaram para ele em ‘Extermínio’. No verso de uma foto de Jim bebê, eles escreveram: “Com amor infinito, nós te deixamos dormindo. Agora estamos dormindo com você. Não acorde. X”. Eles morreram juntos, pacificamente, pensando no filho. Selina diz a Jim que ele deveria ser grato por eles terem morrido dessa forma. A Dra. Kelson reforça esse ponto para Spike: sua mãe morre não pelas mãos dos infectados, nem com a dor do câncer, mas em paz e conforto, com o coração cheio de amor pelo filho. É uma mensagem poderosa sobre dignidade e amor em meio ao caos.

Ufa! Que viagem, não é? ‘Extermínio: A Evolução’ não é apenas uma sequência; é uma carta de amor aos fãs do original, cheia de detalhes que enriquecem a experiência e aprofundam a conexão com o universo do Vírus da Raiva. Danny Boyle e Alex Garland provaram mais uma vez que é possível expandir uma franquia de terror de forma inteligente e emocionante, sem perder a essência.

Agora que você conhece esses segredos, que tal revisitar ‘Extermínio: A Evolução’ e procurar por esses Easter Eggs? Você vai ver o filme com outros olhos e, quem sabe, descobrir ainda mais detalhes escondidos! A experiência de ser um verdadeiro cinéfilo é justamente essa: mergulhar fundo e apreciar cada camada que uma obra de arte pode oferecer.

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Perguntas Frequentes sobre ‘Extermínio: A Evolução’

‘Extermínio: A Evolução’ é uma sequência direta de ‘Extermínio’?

Sim, ‘Extermínio: A Evolução’ se passa quase três décadas após os eventos do filme original de 2002, ‘Extermínio’ (28 Days Later), expandindo o universo do ‘Vírus da Raiva’ com novos personagens e cenários.

Quem dirigiu e escreveu o ‘Extermínio’ original?

O filme original ‘Extermínio’ foi dirigido por Danny Boyle e teve o roteiro assinado por Alex Garland. Ambos são aclamados por reinventar o gênero de zumbis com uma abordagem única.

Por que ‘Extermínio: A Evolução’ é considerado uma boa sequência?

O filme é elogiado por não apenas repetir a fórmula do original, mas por construir algo novo e empolgante, mantendo a essência da franquia com uma voz própria. As referências são orgânicas e significativas, agradando aos fãs sem exageros.

O que é o ‘Vírus da Raiva’ na franquia ‘Extermínio’?

O ‘Vírus da Raiva’ é o agente patogênico que causa a infecção no universo de ‘Extermínio’. Ao contrário dos zumbis tradicionais, os infectados são criaturas extremamente velozes, furiosas e agressivas, movidas por uma raiva insaciável.

Os Easter Eggs em ‘Extermínio: A Evolução’ são fáceis de identificar?

Muitas das referências são sutis e exigem um olhar atento ou um conhecimento aprofundado do filme original para serem captadas. Elas aparecem em detalhes visuais, sonoros e até mesmo em diálogos, enriquecendo a experiência para os fãs.

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Lucas Lobinco
Lucas Lobinco
Sou o Lucas, e minha paixão pelo cinema começou com as aventuras épicas e os clássicos de ficção científica que moldaram minha infância. Para mim, cada filme é uma nova oportunidade de explorar mundos e ideias, uma janela para a criatividade humana. Minha jornada não foi nos bastidores da produção, mas sim na arte de desvendar as camadas de uma boa história e compartilhar essa descoberta. Sou movido pela curiosidade de entender o que torna um filme inesquecível, seja a complexidade de um personagem, a inovação visual ou a mensagem atemporal. No Cinepoca, meu foco é trazer uma perspectiva única, mergulhando fundo nos detalhes que fazem um filme valer a pena, e incentivando você a ver a sétima arte com novos olhos.Tenho um apreço especial por filmes de ação e aventura, com suas narrativas grandiosas e sequências de tirar o fôlego. A comédia de humor negro e os thrillers psicológicos também me atraem, pela forma como subvertem expectativas e exploram o lado mais sombrio da psique humana. Além disso, estou sempre atento às novas vozes e tendências que surgem na indústria, buscando os próximos grandes talentos e as histórias que definirão o futuro do cinema.

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