Estes 8 ‘Filmes Esquecidos’ Sumiram Rápido Demais!

Descubra 8 filmes incríveis que, apesar de seu potencial, sucesso inicial ou qualidade, acabaram caindo no esquecimento do grande público. De sátiras afiadas a fantasias épicas e espetáculos visuais, explore obras que merecem ser redescobertas por todo cinéfilo que busca joias escondidas.

Se você é daqueles que adora desbravar o universo do cinema em busca de joias escondidas, prepare-se! Porque hoje vamos falar sobre filmes esquecidos – aquelas obras incríveis que, por algum motivo do destino, não ficaram tanto tempo assim nos holofotes ou na conversa do dia a dia, mas que merecem DEMAIS a sua atenção. Sabe aqueles filmes que você assiste e pensa: “Como é que isso não virou um fenômeno mundial ou pelo menos um cult instantâneo?”. Pois é, eles existem, e separamos 8 deles que sumiram rápido demais da memória popular, mas que todo cinéfilo de respeito deveria redescobrir. Pega a pipoca, se ajeita no sofá e vem com a gente nessa viagem no tempo (recente!).

A Arte de Sumir: Por Que Alguns Filmes Incríveis Caem no Esquecimento?

O mundo do cinema é uma loucura, né? A gente vê filmes que parecem ter TUDO para dar certo: elenco de peso, diretores renomados, ideias super originais, efeitos visuais de cair o queixo ou histórias que tocam a alma. E muitos deles realmente bombam, viram clássicos instantâneos, geram sequências e são lembrados por anos a fio. Pense em grandes blockbusters ou dramas aclamados que estão sempre nas listas de “melhores de todos os tempos”.

Mas aí tem o outro lado da moeda. Existe uma galera de filmes que cumpre todos esses requisitos, chega com um hype danado, é elogiado pela crítica, às vezes até ganha prêmios importantes, e… puff! Desaparece. Não vira assunto nas rodas de conversa, não aparece nas maratonas temáticas e, de repente, parece que nunca existiu. É estranho, né? Como algo com tanto potencial simplesmente escorrega para fora da memória coletiva? Vamos explorar alguns desses casos que, na nossa opinião, mereciam um lugarzinho cativo no coração dos fãs.

‘Obrigado Por Fumar’ (Thank You For Smoking): O Satírico Que Ninguém Lembra

‘Obrigado Por Fumar’, lançado lá em 2005, é um desses casos que a gente fica coçando a cabeça pensando “por que diabos isso foi esquecido?”. O filme tem uma premissa genial e super corajosa para a época (e ainda hoje, sejamos sinceros!). Acompanhamos a vida de Nick Naylor, interpretado pelo talentosíssimo Aaron Eckhart, que é simplesmente o porta-voz de uma grande indústria do tabaco. O trabalho dele? Defender o indefensável, vender cigarro e convencer as pessoas de que não há nada de errado nisso. É uma sátira afiadíssima sobre o lobby, a manipulação da informação e a moralidade.

Dirigido por Jason Reitman, o mesmo cara que depois nos deu o queridinho ‘Juno’ (esse sim, um hit que todo mundo lembra!), ‘Obrigado Por Fumar’ tinha um elenco estelar e diálogos brilhantes, cheios de humor ácido e inteligência. O tema é delicado? Sim, assim como a gravidez adolescente abordada em ‘Juno’. Mas o filme trata tudo com uma esperteza e um sarcasmo que prendem a atenção. Mesmo sendo tão bem feito, tão engraçado (de um jeito sombrio) e tão relevante (especialmente hoje, onde as discussões sobre ética corporativa estão mais quentes do que nunca), ele simplesmente não grudou na memória das pessoas como outras comédias menos inspiradas conseguiram. ‘Obrigado Por Fumar’ é uma joia rara que você precisa desenterrar!

‘As Aventuras de Pi’ (Life of Pi): Um Espetáculo Visual Que Merecia Mais

Lançado em 2012, ‘As Aventuras de Pi’ chegou pouco depois de ‘Avatar’, outro marco em efeitos visuais. E assim como o filme de James Cameron, ‘As Aventuras de Pi’ foi aclamado por sua beleza estonteante e seus efeitos gerados por computador que eram simplesmente inacreditáveis para a época. O filme não só impressionou visualmente, como também conquistou a Academia, levando para casa quatro Oscars, incluindo o de Melhor Diretor para Ang Lee – um Oscar a mais do que ‘Avatar’ conseguiu naquele ano!

Com um orçamento robusto de 120 milhões de dólares, ‘As Aventuras de Pi’ foi um sucesso comercial, arrecadando mais de 620 milhões de dólares globalmente. Ou seja, tinha tudo para ser um filme falado por anos, lembrado sempre que o assunto fosse efeitos visuais ou adaptações de livros complexos. No entanto, parece que ‘As Aventuras de Pi’ sumiu um pouco da conversa quando se trata de filmes com CGI revolucionário. Uma das possíveis explicações para isso pode estar ligada ao destino do estúdio de efeitos visuais que trabalhou no filme, que infelizmente faliu logo após ganhar o Oscar, expondo as dificuldades e a ingratidão da indústria com esses artistas essenciais. Independentemente do motivo, ‘As Aventuras de Pi’ é uma experiência cinematográfica única, que em termos de narrativa e realismo gráfico, em muitos momentos, superou até mesmo o badalado ‘Avatar’. É um filme que te transporta e te faz pensar, e que definitivamente não deveria ser um dos filmes esquecidos.

‘O Artista’ (The Artist): O Filme Mudo Que Calou o Mundo (E Depois Sumiu)

Em 2011, Hollywood fez algo ousado e lindo: voltou às origens do cinema com ‘O Artista’. Este filme francês, filmado em preto e branco e sendo majoritariamente mudo, foi uma verdadeira carta de amor à era de ouro de Hollywood. A história é sobre a transição do cinema mudo para o falado, acompanhando um astro em declínio e uma jovem atriz em ascensão. A ideia era incrivelmente original para os tempos modernos, e a execução foi espetacular, cheia de charme, emoção e uma técnica impecável.

O filme foi um fenômeno de crítica e público na época, varrendo as premiações e levando para casa nada menos que CINCO Oscars, incluindo os de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator. ‘O Artista’ provou que era possível inovar e emocionar mesmo usando as ferramentas do passado. Era imaginativo, tocante e maravilhosamente inteligente. No entanto, quase 15 anos depois, ‘O Artista’ raramente é citado nas conversas sobre os grandes filmes daquela década. Ele parece ter sido engolido pelo tempo, assim como os filmes mudos que ele retratava. É uma pena, pois é uma obra-prima moderna que merece ser lembrada e redescoberta por novas gerações de cinéfilos.

‘Fúria de Titãs’ (Clash of the Titans – 2010): Um Épico Com Potencial Desperdiçado?

Louis Leterrier é um diretor com uma marca forte em filmes de ação e aventura. Ele dirigiu o filme do ‘O Incrível Hulk’ (aquele com o Edward Norton, lá em 2008), os dois primeiros ‘Carga Explosiva’ (‘The Transporter’) e o divertido ‘Truque de Mestre’ (‘Now You See Me’). Em 2010, ele se aventurou no gênero de fantasia épica com ‘Fúria de Titãs’, um remake do clássico de 1981. O filme chegou com muita expectativa, estrelado por Sam Worthington (o mesmo de ‘Avatar’) e Liam Neeson como o poderoso Zeus.

Na época, ‘Fúria de Titãs’ foi um filme bastante comentado e teve um bom desempenho de bilheteria. Tinha criaturas mitológicas, batalhas grandiosas e um elenco de peso. No entanto, apesar de todo o burburinho inicial e da presença de talentos reconhecidos, o filme parece ter escorregado para a obscuridade, tornando-se um dos títulos menos lembrados na filmografia de Leterrier. É curioso como um filme com tanto potencial e tanto investimento em efeitos e estrelas pode simplesmente desaparecer da memória do público. ‘Fúria de Titãs’ até aparece ocasionalmente em listas de filmes de fantasia, mas nunca alcançou o status que parecia destinado a ter. Com Liam Neeson interpretando o rei dos deuses e toda a mitologia grega à disposição, é realmente um mistério por que este filme se tornou um dos filmes esquecidos.

‘Stardust: O Mistério da Estrela’ (Stardust): Uma Fantasia Encantadora Que Passou Despercebida

Também no reino da fantasia, mas com um tom bem diferente, temos ‘Stardust: O Mistério da Estrela’, lançado em 2007. Este filme é baseado em um livro de Neil Gaiman (o mestre por trás de ‘Sandman’) e tem um elenco que, olhando hoje, é simplesmente UAU! Temos Charlie Cox (muito antes de virar o Demolidor da Marvel), Henry Cavill (o Superman!), Michelle Pfeiffer, Mark Strong, Robert De Niro e Ben Barnes. Para completar, a direção é de Matthew Vaughn, o cara por trás de filmes irados como ‘Kick-Ass: Quebrando Tudo’, ‘X-Men: Primeira Classe’ e a franquia ‘Kingsman: Serviço Secreto’.

É quase inacreditável que, com tanto talento envolvido na frente e atrás das câmeras, ‘Stardust: O Mistério da Estrela’ tenha recebido menos atenção ao longo do tempo do que muitos outros filmes. É uma fantasia sombria com toques de comédia e um coração quentinho. A história acompanha um jovem ingênuo (Charlie Cox) em busca de uma estrela cadente que, na verdade, é uma garota (Claire Danes). O filme é cheio de magia, aventura, romance e humor, e o protagonista é o tipo de herói que a gente torce do início ao fim em sua jornada de autodescoberta. Mesmo sendo tão charmoso e bem feito, ‘Stardust: O Mistério da Estrela’ parece ter passado despercebido pela maioria e acabou se tornando um dos filmes esquecidos. Se você nunca viu, PARE TUDO e vá assistir. É uma joia escondida!

‘As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa’ (The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe): Um Mundo Mágico Que Perdeu o Brilho?

C.S. Lewis é um dos maiores contadores de histórias de todos os tempos, criando em ‘As Crônicas de Nárnia’ um mundo tão rico e vasto quanto a Terra Média de ‘O Senhor dos Anéis’. Seus sete livros formam uma tapeçaria complexa de imaginação que merecia toda a atenção do mundo no cinema. E em 2005, a primeira tentativa de levar esse universo para a tela grande, ‘As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa’, foi um sucesso considerável, gerando inclusive sequências.

É raro um filme ter sucesso o suficiente para ganhar continuações e ainda assim cair no esquecimento. Mas foi exatamente o que aconteceu com a saga de Nárnia no cinema. Apesar de ‘O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa’ ter sido bem recebido e popular na época, a empolgação em torno da franquia diminuiu com os filmes seguintes, e a primeira adaptação, que foi um marco em levar o mundo de Lewis para o cinema, acabou não mantendo seu lugar de destaque na memória popular. Curiosamente, a série está ganhando uma nova chance de brilhar agora, quase 20 anos depois, com a diretora Greta Gerwig (‘Barbie’) trabalhando em novas adaptações para a Netflix. Mas mesmo com essa nova onda de interesse, os filmes originais merecem mais reconhecimento pelo trabalho pioneiro que fizeram em trazer essas histórias épicas à vida na tela grande.

‘Cloverfield: Monstro’ (Cloverfield): O Hype Gigante Que Se Tornou Um Sussurro

Ah, ‘Cloverfield: Monstro’. Este aqui é um caso interessante e talvez um pouco controverso para incluir em uma lista de filmes esquecidos, mas quem viveu o hype da época vai entender perfeitamente. Lançado em 2008, ‘Cloverfield: Monstro’ foi um mestre do marketing misterioso. A campanha promocional não entregava quase nada, gerando uma curiosidade imensa e um burburinho online sem precedentes. Lembrou muito o clima de mistério em torno de ‘A Bruxa de Blair’ anos antes, e a expectativa era de que ‘Cloverfield: Monstro’ fosse igualmente icônico e revolucionário.

O filme, filmado no estilo found footage, entregou uma experiência intensa e assustadora com um monstro gigante atacando Nova York. Foi um sucesso de bilheteria e gerou uma série de filmes “sequência” (que se conectavam de formas bem sutis e criativas, como ‘Rua Cloverfield, 10’). No entanto, apesar do sucesso inicial e da expansão do “Universo Cloverfield”, o filme original parece ter perdido muito do seu impacto na conversa popular ao longo do tempo. As pessoas conhecem a franquia, mas o filme que começou tudo, com todo aquele mistério e adrenalina, não é mais lembrado com a mesma intensidade do hype inicial. É como se seus 15 minutos de fama tivessem sido espetaculares, mas depois ele se recolheu. Um filme que prometia ser um novo marco no terror e ficção científica, mas que acabou se tornando um dos filmes esquecidos da sua década.

‘Sherlock Holmes’ (Sherlock Holmes – 2009): O Detetive Que Teve Muita Concorrência

Eu particularmente adoro o filme ‘Sherlock Holmes’ de 2009. Robert Downey Jr., fresco do sucesso como Homem de Ferro, entregou uma versão carismática e cheia de ação do icônico detetive de Arthur Conan Doyle, ao lado de um excelente Jude Law como Watson. O filme, dirigido por Guy Ritchie com seu estilo visual único, foi um sucesso e gerou uma sequência em 2011. No entanto, a empolgação em torno dessa versão cinematográfica parece ter diminuído consideravelmente nos anos seguintes, e o projeto de um terceiro filme nunca saiu do papel.

Uma possível razão para isso? A concorrência de outro ator do universo Marvel: Benedict Cumberbatch. Na mesma época em que RDJ estava vivendo Holmes no cinema, Cumberbatch estava brilhando na aclamada série de TV britânica ‘Sherlock’. A série, com sua escrita brilhante, atuações fantásticas e modernização inteligente do personagem, conquistou uma legião de fãs e roubou parte dos holofotes que poderiam estar sobre os filmes de Guy Ritchie. Embora as duas versões do detetive fossem bem diferentes e tivessem seus próprios méritos, a popularidade e o buzz em torno da série ‘Sherlock’ podem ter ofuscado os filmes. Com o tempo, a conversa sobre novas sequências para os filmes diminuiu e, com ela, parece que o entusiasmo do público também se foi. É uma pena, pois a dupla RDJ e Jude Law é fantástica, e os filmes são divertidos e cheios de estilo. Esperamos que, no futuro, esses filmes sejam revisitados e ganhem o reconhecimento que merecem, deixando de ser filmes esquecidos.

Redescobrindo Tesouros Perdidos

É fascinante como alguns filmes, mesmo com todos os ingredientes para o sucesso, acabam caindo no esquecimento. Seja por concorrência, temas delicados, problemas de bastidores ou simplesmente porque o público seguiu em frente, essas 8 obras que listamos aqui merecem uma segunda chance, ou melhor, a chance de serem descobertas por quem ainda não as viu. São filmes que mostram a diversidade e a riqueza do cinema, provando que nem sempre os mais falados são os únicos que valem a pena. Então, se você está procurando algo novo (ou “velho” que parece novo) para assistir, considere dar uma olhada nesses filmes esquecidos. Você pode se surpreender e encontrar o seu novo favorito!

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