‘Entre Montanhas’: Anya Taylor-Joy e Miles Teller queriam cortar estas referências!

Descubra a curiosidade de bastidores por trás de ‘Entre Montanhas’, o filme da Apple TV+ com Anya Taylor-Joy e Miles Teller. Saiba por que os protagonistas tentaram remover referências a seus icônicos trabalhos em ‘O Gambito da Rainha’ e ‘Whiplash’, e como esses “easter eggs” adicionam uma camada divertida à experiência cinematográfica.

[Ver agora...]

Se você é fã de cinema e adora desvendar os segredos por trás das telas, prepare-se para uma curiosidade de bastidores que vai te deixar de queixo caído! O filme ‘Entre Montanhas‘, uma mistura intrigante de ficção científica e terror, trouxe à tona uma história hilária e um tanto “na lata” envolvendo seus protagonistas, Anya Taylor-Joy e Miles Teller. Acontece que, segundo os próprios atores, algumas referências a seus trabalhos anteriores foram incluídas no longa… e eles fizeram de tudo para que elas fossem cortadas! Mas o que seria tão embaraçoso a ponto de quererem eliminar essas pequenas homenagens?

‘Entre Montanhas’: Uma Aventura de Arrepiar e Aquecer o Coração

Imagine-se preso em um desfiladeiro misterioso, com uma ameaça desconhecida espreitando nas profundezas. Essa é a premissa de ‘Entre Montanhas’, o original da Apple TV+ que coloca Anya Taylor-Joy como Drasa e Miles Teller como Levi, dois soldados de elite com a missão de guardar lados opostos de um abismo enigmático. A tensão é palpável, o isolamento é total e a comunicação é estritamente proibida. Mas, como em toda boa história, o amor encontra um jeito, mesmo que seja através de mensagens escritas em quadros brancos e sinais improvisados.

O filme é uma salada de gêneros que funciona incrivelmente bem. Ele pega elementos de ficção científica para criar um cenário de outro mundo, adiciona uma pitada de terror para manter a adrenalina lá em cima e, de repente, te surpreende com um romance delicado e envolvente. A química entre Anya e Miles é inegável, e são as atuações deles que elevam a parte romântica da trama, tornando o desenvolvimento do relacionamento de Drasa e Levi algo realmente cativante. Eles são obrigados a se conectar de formas não convencionais, e é justamente nesse processo de descoberta mútua que a magia acontece, mesmo com o perigo iminente.

Conexões Inesperadas: Onde ‘Entre Montanhas’ Encontra o Passado

É no meio desse cenário tenso e romântico de ‘Entre Montanhas’ que surgem as surpresas. Drasa e Levi, para quebrar a solidão e se conhecerem melhor, começam a compartilhar seus hobbies. Em uma sequência adorável e divertida, que mostra o florescer da relação entre eles, os personagens celebram o Natal de uma forma peculiar. Eles se divertem jogando xadrez e tocando bateria juntos, de um lado para o outro do desfiladeiro. Parece uma cena inocente, certo? Mas para quem acompanha a carreira de Anya Taylor-Joy e Miles Teller, esses momentos soam como um sino de alarme – ou melhor, como um “easter egg” gigante e piscante!

Esses breves, mas marcantes, instantes no filme parecem ser acenos diretos aos papéis mais icônicos dos atores. O xadrez remete instantaneamente ao sucesso estrondoso de Anya em ‘O Gambito da Rainha’, enquanto a bateria nos faz lembrar do papel de Miles em ‘Whiplash: Em Busca da Perfeição’. É como se a produção piscasse para o público, dizendo: “Ei, a gente sabe o que vocês assistiram!”. E embora os atores já tenham feito muitos outros projetos incríveis desde então, é inegável que esses dois títulos são, talvez, os mais famosos e reconhecíveis de suas carreiras até hoje.

Os Papéis Icônicos por Trás das Referências

Vamos mergulhar um pouco mais nos filmes que serviram de inspiração (ou coincidência, dependendo de quem você pergunta!) para essas cenas em ‘Entre Montanhas’.

‘O Gambito da Rainha’: Onde Anya Taylor-Joy Se Tornou um Xeque-Mate

Para Anya Taylor-Joy, o papel de Beth Harmon em ‘O Gambito da Rainha’ foi um divisor de águas. Na minissérie da Netflix, baseada no romance de Walter Tevis, Anya interpreta uma prodígio do xadrez que luta para se tornar a melhor do mundo, enquanto enfrenta seus próprios demônios e vícios. A série foi um fenômeno global, cativando milhões de espectadores com sua trama envolvente, figurinos impecáveis e, claro, a atuação magnética de Anya.

A performance de Taylor-Joy como Beth Harmon não só a catapultou ao estrelato de Hollywood, mas também lhe rendeu prêmios importantes como o Globo de Ouro e o SAG Awards, além de uma indicação ao Emmy. Ela conseguiu transmitir a genialidade, a vulnerabilidade e a determinação de Beth de uma forma tão autêntica que se tornou impossível não associar a atriz àquela enxadrista extraordinária. Por isso, ver Drasa pegando um tabuleiro de xadrez em ‘Entre Montanhas’ é quase como um déjà vu para os fãs.

‘Whiplash: Em Busca da Perfeição’: O Ritmo Acelerado de Miles Teller

Do outro lado da montanha, temos Miles Teller e sua bateria. Para ele, o papel de Andrew Neiman em ‘Whiplash: Em Busca da Perfeição’ foi a grande chance de mostrar seu talento para o mundo. No drama musical, Teller interpreta um aspirante a baterista de jazz que busca a perfeição sob a tutela de um professor brilhante, mas abusivo, Terence Fletcher (interpretado de forma magistral por J.K. Simmons, que ganhou um Oscar pelo papel). O filme é uma montanha-russa de emoções, explorando os limites da ambição, do sacrifício e da busca pela excelência.

‘Whiplash: Em Busca da Perfeição’ solidificou Miles Teller como uma estrela de Hollywood, mostrando sua intensidade e dedicação. A forma como ele personificou a paixão e a dor de Andrew, com sequências de bateria que te deixam sem fôlego, é algo que fica gravado na memória. Então, quando Levi começa a improvisar uma bateria em ‘Entre Montanhas’, é impossível não pensar no Andrew de Teller e em toda a intensidade de ‘Whiplash: Em Busca da Perfeição’.

A Posição dos Astros: “Isso Não É Demais?”

Agora vem a parte mais surpreendente dessa história. Enquanto nós, espectadores, podemos ver essas referências como “easter eggs” divertidos, Anya Taylor-Joy e Miles Teller não ficaram tão animados com elas. Pelo contrário! Os atores revelaram que tentaram, de todas as formas, remover esses momentos do corte final de ‘Entre Montanhas’.

Miles Teller explicou que a cena já estava no roteiro desde o primeiro rascunho, antes mesmo de ele ou Anya serem escalados para o projeto. “Aquilo estava no roteiro desde o começo, antes mesmo de qualquer um de nós estar ligado a este projeto. Aquilo fazia parte do primeiríssimo rascunho. Tentamos remover”, contou Teller. Ou seja, a ideia não foi uma homenagem pensada para eles, mas uma coincidência que se tornou um pouco “demais” depois que eles foram escalados.

Anya Taylor-Joy reforçou o sentimento do colega, expressando a preocupação de ambos: “Sim, a gente pensou, ‘Será que não está um pouco óbvio demais?’. E eles disseram: ‘Não, eles estão tentando se conhecer. Essas são coisas que você pode fazer através de ‘Entre Montanhas’.'”. Aparentemente, a equipe de produção achou que as atividades eram apenas uma forma lógica para os personagens se conectarem, sem se dar conta do quão “na lata” elas se tornariam com a escalação dos atores.

Coincidência ou Jogada de Mestre? A Discussão Continua

É difícil não pensar nos trabalhos anteriores de Anya e Miles durante essas cenas em ‘Entre Montanhas’, mesmo que a trama do filme seja completamente diferente de ‘O Gambito da Rainha’ e ‘Whiplash: Em Busca da Perfeição’. E, para ser honesto, é um pouco difícil acreditar que esses momentos foram incluídos aleatoriamente no roteiro antes que os dois atores fossem escalados. Um posto de observação projetado para uma única pessoa e sem contato externo teria um tabuleiro de xadrez ou materiais para uma bateria improvisada? Parece um pouco forçado, não é?

Por um lado, a insistência dos atores em remover as referências é compreensível. Eles são artistas que buscam ser vistos por seus novos trabalhos, e não apenas como os personagens que os tornaram famosos. A repetição de elementos de papéis anteriores, mesmo que de forma sutil, pode parecer um truque ou uma forma de prender o público ao passado, em vez de focar na nova história que estão contando em ‘Entre Montanhas’.

Por outro lado, essas “coincidências” acabaram adicionando uma camada extra de diversão para o público. Mesmo que sejam “na lata”, elas não chegam a distrair completamente da trama principal de ‘Entre Montanhas’. Pelo contrário, para muitos fãs, esses pequenos acenos são um deleite, uma espécie de recompensa por estarem atentos aos detalhes e por conhecerem a filmografia dos atores. É como um segredo compartilhado entre o filme e o espectador mais dedicado.

O Charme dos Easter Eggs: Por Que Amamos (Mesmo Quando os Atores Não)?

Apesar do desconforto de Anya e Miles, os “easter eggs” cinematográficos têm um lugar especial no coração dos fãs. Eles são como pequenos presentes escondidos, que recompensam a atenção e o conhecimento do público. Seja uma referência a outro filme do mesmo universo, uma piada interna da produção ou, como neste caso, um aceno à carreira dos atores, esses detalhes adicionam profundidade e interatividade à experiência de assistir a um filme.

Em ‘Entre Montanhas’, essas referências, intencionais ou não, acabam funcionando como um tempero extra. Elas geram conversa, curiosidade e até mesmo um sorriso no rosto de quem as identifica. E, no fim das contas, não atrapalham a história principal de Drasa e Levi, que é cativante por si só. Pelo contrário, elas mostram como a jornada de um filme pode ser cheia de surpresas, tanto para quem assiste quanto para quem o faz.

Então, da próxima vez que você assistir a ‘Entre Montanhas’, preste atenção nessas cenas de xadrez e bateria. Elas são mais do que apenas hobbies compartilhados pelos personagens; são um lembrete divertido da rica trajetória de Anya Taylor-Joy e Miles Teller, e daquelas curiosidades de bastidores que só o cinema pode nos proporcionar. E você, o que achou dessas referências? Deixe sua opinião nos comentários!

Para ficar por dentro de tudo que acontece no universo dos filmes, séries e streamings, acompanhe o Cinepoca também pelo Facebook e Instagram!