Doctor Who: Por que essa companion NÃO HUMANA durou só 7 minutos?

Sasha 55, uma personagem não humana introduzida no primeiro episódio da nova temporada de Doctor Who, cativou o público rapidamente, mas teve uma participação surpreendentemente curta, durando apenas sete minutos em tela. Este artigo explora o impacto de Sasha 55 como uma potencial companion não humana, discutindo as razões por trás de sua breve aparição e o papel que companions humanos tradicionalmente desempenham na série, destacando como personagens como Sasha, mesmo com pouco tempo, podem deixar uma marca significativa na narrativa de Doctor Who.

Se você já está ligado na nova temporada de Doctor Who, com certeza ficou de queixo caído com o primeiro episódio! “The Robot Revolution” chegou botando pra quebrar e apresentou uma personagem que, em pouquíssimo tempo, conquistou nossos corações: Sasha 55. Mas, espera aí, por que essa companion não humana de Doctor Who durou tão pouco? Vem com a gente desvendar esse mistério!

Quem era Sasha 55 e por que ela chamou tanta atenção?

Logo de cara, ‘Doctor Who’ nos surpreendeu ao trazer Varada Sethu de volta, mas em um papel totalmente novo. Depois de interpretarmos Mundy Flynn na temporada anterior, agora ela surge como Belinda Chandra, a nova companion oficial do Décimo Quinto Doutor. Mas antes de Belinda embarcar na TARDIS, conhecemos Sasha 55, interpretada por Evelyn Miller. E que personagem!

Sasha 55 não era humana, e isso já é um ponto super interessante. Ela pertencia à raça nativa do planeta Missbelindachandra One, um lugar com um nome bem peculiar, né? O próprio Doutor se refere à espécie dela como “Missbelindachandrakind”. Desde o primeiro momento em que aparece, Sasha demonstra ser alguém importante na resistência contra os robôs que dominam o planeta. Ela interage com Belinda, mas logo percebemos que Sasha é muito mais do que aparenta.

Em poucos minutos de tela, Sasha 55 se revela uma rebelde com planos de derrubar os robôs e, mais importante ainda, demonstra um desejo enorme de viajar com o Doutor. A química entre eles é instantânea! Ela até manda um “Me leve para as estrelas!” que deixa a gente sonhando com as aventuras que poderiam ter vivido juntos. O Doutor, todo simpático, responde com um “Isso é um encontro!”. Quem não shipparia esse casal?

Mas, como nem tudo são flores no universo de ‘Doctor Who’, a alegria de Sasha 55 (e a nossa) dura pouco. Num piscar de olhos, ela é tragicamente eliminada pelos robôs, deixando um gostinho amargo de “quero mais” e a pergunta que não quer calar: por que ela não teve mais tempo de brilhar?

Sete minutos de puro carisma: o tempo relâmpago de Sasha 55

Sete minutos. Foi o tempo que Sasha 55 teve para nos encantar. Sete minutos que foram suficientes para mostrar que ela tinha potencial para ser uma companion memorável. A rapidez com que ela foi apresentada e eliminada deixou muitos fãs chocados e, vamos confessar, um pouco revoltados. Afinal, por que criar uma personagem tão interessante e descartá-la tão rápido?

A explicação pode estar na própria dinâmica do episódio. “The Robot Revolution” precisava apresentar Belinda Chandra como a nova companion principal. Sasha 55, nesse contexto, parece ter servido como um catalisador, alguém que impulsiona a ação e a decisão de Belinda em se juntar ao Doutor. Ela é a faísca que acende a aventura, mesmo que sua chama se apague depressa.

Outro ponto importante é que, apesar da curta participação, a relação entre o Doutor e Sasha já era profunda. O episódio revela que o Doutor passou seis meses em Missbelindachandra One, ajudando a rebelião e, nesse tempo, construiu uma forte amizade com Sasha. Essa conexão pré-existente torna a perda dela ainda mais impactante e demonstra que, mesmo em pouco tempo, laços verdadeiros podem ser formados no universo Whovian.

A “fratura temporal” entre a Terra e Missbelindachandra One também adiciona uma camada de complexidade. Fica meio confuso definir se Sasha 55 seria uma companion “do presente” ou não, mas uma coisa é certa: ela não era humana. E isso a coloca em um grupo seleto de companions não humanos que já viajaram com o Doutor.

Por que companions humanos são a regra em ‘Doctor Who’?

Se formos analisar a história de ‘Doctor Who’, percebemos que a grande maioria dos companions são humanos e, geralmente, da época em que o episódio é transmitido. Rose Tyler, interpretada por Billie Piper, era de Londres em 2005, justamente o ano em que sua jornada começou na série. Existe uma lógica por trás dessa escolha?

A resposta é sim, e ela é bem simples: identificação. Os companions são, essencialmente, os nossos olhos na tela. Nós, espectadores, vivenciamos as aventuras do Doutor através da perspectiva deles. O Doutor é um expert em espaço e tempo, enquanto nós, meros mortais (assim como a maioria dos companions humanos), estamos constantemente tentando entender o que está acontecendo.

Quando o Doutor começa a explicar teorias complexas sobre “tempo-espaço” (ou “wibbly-wobbly, timey-wimey stuff”, como diria o Décimo Doutor), o companion humano está ali para fazer as perguntas que nós faríamos. Ele representa o público, garantindo que a narrativa seja compreensível e que a gente se sinta parte da aventura, mesmo sem entender completamente a física temporal do universo de ‘Doctor Who’.

Claro que ‘Doctor Who’ já quebrou essa regra algumas vezes, e quando isso acontece, é sempre um evento especial. Companions não humanos trazem perspectivas diferentes e desafiam a fórmula tradicional da série. Mas a base, o núcleo da dinâmica, geralmente se mantém com um humano como nosso ponto de contato com as maravilhas e os perigos do universo.

Nardole e outros companions que fugiram à regra

Sasha 55 não foi a primeira companion não humana de Doctor Who, e provavelmente não será a última. Um exemplo recente e muito querido pelos fãs é Nardole, interpretado por Matt Lucas. Nardole, que viajou com o Décimo Segundo Doutor, era um personagem recorrente com origens extraterrestres. Sua presença trouxe um toque de humor e uma dinâmica diferente para a TARDIS, mostrando que companions não humanos podem, sim, funcionar muito bem.

Ao longo dos mais de 60 anos de ‘Doctor Who’, tivemos outros exemplos de companions que não eram humanos terráqueos do presente. Cada um deles contribuiu para enriquecer a mitologia da série e expandir as possibilidades narrativas. Essas exceções à regra nos lembram que ‘Doctor Who’ é uma série que adora surpreender e que está sempre disposta a inovar, mesmo dentro de uma fórmula consagrada.

Conclusão: Sasha 55, uma estrela que brilhou intensamente, mas por pouco tempo

A breve passagem de Sasha 55 por ‘Doctor Who’ pode ter sido curta, mas certamente deixou sua marca. Ela nos mostrou que mesmo em sete minutos, uma personagem bem construída e carismática pode conquistar o público e gerar discussões. A decisão de eliminá-la tão rapidamente pode ter sido frustrante para alguns, mas serve para reforçar a imprevisibilidade e o tom emocionante da nova temporada.

Sasha 55 nos lembra que, embora os companions humanos sejam a espinha dorsal de ‘Doctor Who’, há espaço para explorar outras possibilidades e quebrar as convenções de vez em quando. Quem sabe, no futuro, não teremos mais companions não humanos para embarcar em aventuras ainda mais incríveis com o Doutor? Enquanto isso, ficamos com a memória de Sasha 55, a companion não humana de Doctor Who que, mesmo em tão pouco tempo, roubou a cena e deixou a gente querendo mais.

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Perguntas Frequentes sobre Sasha 55 em Doctor Who

Quem foi Sasha 55 em Doctor Who?

Sasha 55 foi uma personagem não humana introduzida no primeiro episódio da nova temporada de Doctor Who, “The Robot Revolution”. Ela era uma rebelde do planeta Missbelindachandra One que rapidamente conquistou o público e o Doutor, mas teve uma participação muito breve.

Por que Sasha 55 durou tão pouco tempo como personagem?

Dentro da narrativa do episódio, Sasha 55 serviu como catalisadora para introduzir a nova companion principal, Belinda Chandra. Sua eliminação precoce impulsionou a ação e a decisão de Belinda de se juntar ao Doutor. Em termos de narrativa da série, companions humanos são mais comuns para facilitar a identificação do público com as aventuras do Doutor.

Existem outros companions não humanos em Doctor Who?

Sim, ao longo dos 60 anos de Doctor Who, houve vários companions não humanos. O artigo menciona Nardole como um exemplo recente e popular. Esses personagens oferecem perspectivas únicas e enriquecem a diversidade da série.

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