Stephen King, o mestre do terror, revelou um segredo por trás do sucesso de ‘Deadpool & Wolverine’: a autenticidade da violência R-rated. Ao contrário da abordagem “açucarada” comum no MCU, o filme abraçou a brutalidade inerente aos personagens, ressoando com um público que busca narrativas mais maduras e viscerais. Este fenômeno de bilheteria não só honra Deadpool e Wolverine, mas também sinaliza um futuro para o Universo Marvel com maior variedade de tons e classificações indicativas.
Prepare-se para uma dose de realidade cinematográfica, porque o mestre do terror, Stephen King, jogou luz sobre um segredo que pode explicar o sucesso estrondoso de ‘Deadpool & Wolverine’ no universo Marvel! Aqui no Cinepoca, a gente sabe que um bom papo sobre cinema é essencial, e por isso vamos desvendar o que o autor de ‘It’ e ‘O Iluminado’ tem a dizer sobre a violência “de verdade” nas telonas e como isso se conecta à bilheteria brutal do filme.
O Segredo Sangrento de ‘Deadpool & Wolverine’: O Que Stephen King Revelou?
Quem acompanha o mundo do cinema sabe que o Universo Cinematográfico Marvel (MCU) é um fenômeno, mas nem todo mundo é fã incondicional. Recentemente, ninguém menos que Stephen King, o rei das histórias que nos tiram o sono, soltou o verbo sobre os filmes de super-heróis. E, olha, a crítica dele não foi leve, mas acabou destacando um ponto crucial para o sucesso avassalador de ‘Deadpool & Wolverine’.
King, em uma entrevista ao The Times, estava falando sobre a adaptação de uma de suas obras, ‘A Longa Marcha: Caminhe ou Morra’, e a necessidade de mostrar a violência de forma crua, sem rodeios. Ele comparou isso com o que geralmente vemos nos filmes de super-heróis, onde explosões e destruição de quarteirões inteiros acontecem, mas… cadê o sangue? Para ele, essa ausência é quase “pornográfica”, uma forma de “açucarar” a brutalidade, tirando o impacto real.
É como se os estúdios tivessem medo de chocar, optando por uma violência “limpa” que, na visão de King, é irreal e, de certa forma, desonesta com a própria premissa de conflitos épicos. Essa abordagem, embora vise atingir um público mais amplo com a classificação PG-13 (para maiores de 13 anos), pode acabar diluindo a força narrativa e a credibilidade das batalhas que deveriam ser viscerais.
E é exatamente aí que ‘Deadpool & Wolverine’ entra em cena como um divisor de águas. Enquanto a maioria das produções do MCU busca a classificação indicativa PG-13, que exige uma certa contenção na violência para atrair um público mais amplo, o filme do Mercenário Tagarela e do Carcaju não teve medo de ir além. Foi o primeiro longa do MCU a ostentar o cobiçado selo R-rated (para maiores de 17 anos), e isso fez toda a diferença.
A crítica de King ressalta que, para certos tipos de histórias – e, convenhamos, para personagens como Deadpool e Wolverine –, a violência precisa ser gráfica para ser autêntica. Não é sobre glorificar a brutalidade, mas sobre ser honesto com a narrativa e com o que esses personagens representam. E o público, pelo visto, concordou em peso com essa abordagem mais visceral, transformando ‘Deadpool & Wolverine’ em um sucesso de bilheteria que está dando o que falar.
Por Que a Violência “De Verdade” Faz a Diferença no MCU?
A gente sabe que o MCU tem um desafio enorme: criar um universo coeso e acessível para todos. Para isso, a maioria de seus filmes adere a regras rigorosas para garantir a classificação PG-13, o que muitas vezes significa suavizar o impacto de cenas que, na vida real ou em outras mídias, seriam bem mais chocantes. Pense na Hela, a Deusa da Morte: ela pode dizimar exércitos inteiros, mas você raramente vê uma gota de sangue jorrando na tela. É uma escolha artística, claro, mas que pode gerar uma certa desconexão com a realidade da ação.
Stephen King, com sua visão afiada, aponta que essa “esterilização” da violência pode tirar a profundidade e o peso das ações dos personagens. Se um vilão destrói uma cidade inteira sem que ninguém se machuque de forma visível ou sangrenta, a ameaça, de certa forma, diminui. A violência se torna quase abstrata, um espetáculo sem consequências reais para o espectador.
Mas ‘Deadpool & Wolverine’ veio para chutar o balde e mostrar que existe um público sedento por algo diferente. Mantendo a essência caótica e sem filtros do Deadpool, o filme abraçou a classificação R com tudo. Não é só sobre palavrões e piadas adultas; é sobre a liberdade de mostrar as consequências brutais de um confronto entre dois mutantes poderosíssimos que não se seguram em nada.
E o filme entregou exatamente isso: cenas que são pura adrenalina e, sim, muito sangue. Desde a chocante cena onde Johnny Storm é esfolado vivo – uma imagem que fica na cabeça – até Deadpool e Wolverine transformando as ruas em rios de sangue ao enfrentar o Deadpool Corps, o filme não se esquivou de nada. Essa abordagem sem concessões não apenas respeita a natureza dos personagens, mas também oferece uma experiência cinematográfica visceral e inesquecível, que ficou gravada na mente de quem assistiu.
Essa audácia de ‘Deadpool & Wolverine’ em ser o primeiro filme R-rated do MCU não foi apenas um truque. Foi uma resposta clara a um desejo latente de parte da audiência por narrativas mais maduras e com consequências visuais mais explícitas. Ao abraçar a violência de forma autêntica, o filme não só honrou seus protagonistas, mas também abriu uma porta para novas possibilidades dentro do universo Marvel, provando que nem todo super-herói precisa ser “para toda a família” para ser um fenômeno de bilheteria.
O sucesso de ‘Deadpool & Wolverine’ nos mostra que existe uma fatia do público que busca mais do que apenas o heroísmo clássico. Eles querem ver a brutalidade das lutas, as cicatrizes das batalhas e a crueza das consequências, elementos que são inerentes a personagens como o Wolverine e o próprio Deadpool. Essa aposta em um tom mais sombrio e realista, sem abrir mão do humor ácido do Mercenário, foi a combinação perfeita para conquistar os fãs e a crítica.
‘Deadpool & Wolverine’ e o Futuro do MCU: Mais Variedade e Menos Repetição?
O sucesso estrondoso de ‘Deadpool & Wolverine’ não é apenas uma vitória para o Mercenário Tagarela e o Carcaju; é um sinal claro para o futuro do MCU. Independentemente de concordarmos ou não com a crítica de Stephen King sobre a violência, seus comentários e o desempenho do filme destacam um dos maiores desafios que o universo Marvel tem enfrentado ultimamente: a repetição.
Nos últimos tempos, o MCU tem sido alvo de algumas críticas recorrentes. Muitos fãs e críticos apontam que a fórmula está se desgastando, com narrativas previsíveis, um humor que nem sempre acerta o alvo e uma certa mesmice na abordagem. Embora o sucesso de bilheteria de filmes como ‘The Fantastic Four: First Steps’ ainda seja impressionante (508 milhões de dólares não é pouco!), o fato de que três filmes em 2025 não conseguiram superar, juntos, o que ‘Deadpool & Wolverine’ fez sozinho, acende um alerta.
Essa disparidade sugere que o público talvez esteja cansado da mesmice. Por mais que os super-heróis sejam amados, a falta de inovação e a aderência estrita a uma fórmula que já deu certo podem levar à fadiga. As pessoas anseiam por experiências diferentes, por histórias que as surpreendam e as tirem da zona de conforto.
Isso não significa que todo filme do MCU precise ser R-rated e cheio de sangue. Longe disso! A questão é que o sucesso de ‘Deadpool & Wolverine’ mostra que há espaço — e demanda — para mais variedade de tom, estilo e até mesmo de classificação indicativa dentro do universo. Os fãs estão pedindo por algo novo, por produções que ousem sair um pouco da caixa e explorem diferentes facetas dos personagens e das histórias, sem necessariamente copiar a “receita de sucesso” do filme de Ryan Reynolds e Hugh Jackman.
Um exemplo de tentativa de diversificar o tom é ‘Thunderbolts*’. Embora o filme de equipe não tenha atingido o mesmo sucesso estrondoso de bilheteria que ‘Deadpool & Wolverine’, ele representa um esforço para apresentar uma pegada diferente, talvez mais sombria ou moralmente ambígua, ao MCU. Esse tipo de experimentação é vital para manter a franquia fresca e relevante, evitando que ela caia na armadilha da previsibilidade e perca o interesse do público.
O que ‘Deadpool & Wolverine’ realmente nos ensina é que a combinação de personagens populares e amados com uma abordagem narrativa ousada e um tom distinto pode ser a “receita secreta” para o sucesso futuro do MCU. É sobre dar aos criadores a liberdade de explorar as histórias de maneiras que honrem a essência dos personagens, mesmo que isso signifique quebrar algumas das “regras” estabelecidas da franquia. Afinal, a diversidade de histórias e a capacidade de surpreender o público são o que mantêm o cinema vibrante e emocionante. E, pelo visto, um pouco de sangue, às vezes, não faz mal a ninguém – pelo menos na tela grande!
A ousadia de ‘Deadpool & Wolverine’ em ser quem ele realmente é – brutal, hilário e sem filtros – é um lembrete poderoso de que a autenticidade é uma moeda valiosa no cinema. Ao permitir que os personagens existam em sua forma mais verdadeira, o MCU pode não só reconquistar parte do público que se afastou, mas também atrair novos espectadores, curiosos por ver o que mais o universo Marvel pode oferecer além do esperado.
No final das contas, Stephen King, com sua perspicácia habitual, nos deu uma pista valiosa sobre o que faz um filme de super-herói realmente ressoar. A crítica dele à violência “açucarada” do MCU encontra sua antítese e sua prova de conceito no estrondoso sucesso de ‘Deadpool & Wolverine’. O filme não só abraçou a classificação R com orgulho, entregando uma dose de brutalidade autêntica e inquestionável, mas também provou que existe um apetite enorme por histórias que ousam ser diferentes dentro do universo Marvel.
Mais do que apenas sangue e palavrões, o que ‘Deadpool & Wolverine’ trouxe foi variedade e autenticidade para personagens que mereciam uma abordagem mais fiel às suas origens. Para o futuro do MCU, a lição é clara: inovar nos tons, nas narrativas e nas classificações indicativas pode ser o caminho para manter a franquia relevante, emocionante e, sim, brutalmente bem-sucedida. Que venham mais filmes que não tenham medo de mostrar as cores – e o sangue – de seus heróis!
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Perguntas Frequentes sobre ‘Deadpool & Wolverine’ e o MCU
O que Stephen King disse sobre a violência no MCU?
Stephen King criticou a violência “açucarada” e irreal dos filmes de super-heróis do MCU, onde a destruição acontece sem consequências gráficas, chamando-a de “pornográfica” por tirar o impacto real das cenas de ação. Ele defende a necessidade de mostrar a violência de forma crua, quando a história exige.
Por que ‘Deadpool & Wolverine’ se destaca no Universo Marvel?
‘Deadpool & Wolverine’ se destaca por ser o primeiro filme do MCU a receber a classificação R-rated, permitindo uma abordagem mais autêntica e visceral da violência e do humor, que é fiel à natureza dos personagens. Isso atraiu um público que buscava algo diferente da fórmula PG-13 padrão.
Qual a importância da classificação R-rated para ‘Deadpool & Wolverine’?
A classificação R-rated foi crucial para ‘Deadpool & Wolverine’, pois liberou o filme para explorar a brutalidade e o humor ácido dos personagens sem contenções. Isso resultou em cenas de ação mais gráficas e consequências visuais explícitas, que ressoaram com a essência de Deadpool e Wolverine e com o desejo de parte da audiência.
O sucesso do filme indica mudanças para o futuro do MCU?
Sim, o sucesso estrondoso de ‘Deadpool & Wolverine’ é visto como um sinal de que há demanda por maior variedade de tons, estilos e classificações indicativas dentro do MCU. Ele sugere que a franquia pode se beneficiar de narrativas mais ousadas e menos repetitivas para manter o interesse do público.
Outros filmes do MCU seguirão a abordagem R-rated de ‘Deadpool & Wolverine’?
Não necessariamente. O artigo sugere que o sucesso de ‘Deadpool & Wolverine’ aponta para uma necessidade de mais variedade, não que todos os filmes futuros do MCU devam ser R-rated. Filmes como ‘Thunderbolts*’ já indicam uma tentativa de explorar tons diferentes, mas a classificação R pode ser reservada para personagens que realmente a exigem.