Crítica ‘Straw’: Taraji P. Henson é a ÚNICA razão para você ver o filme?

A crítica de ‘Straw’ na Netflix revela um filme de Tyler Perry que, apesar de uma atuação espetacular e magnética de Taraji P. Henson, tropeça em um roteiro problemático e uma produção apressada. Descubra se o brilho inquestionável de Taraji P. Henson é suficiente para justificar assistir a este drama intenso e controverso.

Se você chegou até aqui, provavelmente está curioso para saber se a Crítica Straw está pegando leve ou pesada com o novo filme de Tyler Perry, que acabou de chegar na Netflix. E a gente já adianta: ‘Straw’ é um daqueles filmes que prometem uma montanha-russa de emoções, mas acaba entregando umas curvas meio tortas. A pergunta que não quer calar é: será que a atuação brilhante de Taraji P. Henson, que está simplesmente espetacular, consegue salvar o barco de um roteiro que mais parece um labirinto sem saída?

O Universo de Tyler Perry: Entre a Produtividade e a Qualidade em ‘Straw’

Tyler Perry é conhecido por ser um dos diretores mais incansáveis de Hollywood. Ele lança um filme atrás do outro, e essa energia é algo admirável. No entanto, com ‘Straw’, a sensação que fica é que ele talvez esteja um pouco “espalhado demais”, sabe? É como se a própria exaustão e frustração que ele sente com o mundo se refletissem na tela, através da história de uma mãe solteira que está lutando para sobreviver.

O filme nos apresenta Janiyah, interpretada pela incrível Taraji P. Henson. Ela é uma guerreira, trabalhando em dois empregos para sustentar sua filha, Aria, que enfrenta várias doenças. A premissa é forte, e a gente já se prepara para torcer por essa personagem. Mas, embora ‘Straw’ tenha seus momentos que tocam o coração, a verdade é que, no final das contas, o filme acaba nos deixando mais cansados do que emocionados.

A Trama Que Testou a Paciência: Por Que a Crítica de ‘Straw’ Aponta Para o Caos?

A ideia de um personagem que “explode” depois de um dia horrível é um clássico no cinema. Para funcionar, precisa de um senso de urgência e um catalisador convincente para a motivação do protagonista. Em ‘Straw’, porém, a construção dessa “má fase” da Janiyah parece tão forçada que se torna previsível. É uma sucessão de eventos infelizes que, de tão óbvios, tiram toda a surpresa e o impacto.

Imagina só: Janiyah é demitida de um dos empregos, ameaçada de despejo, e ainda tem o carro apreendido por um policial corrupto que simplesmente a tira da estrada por pura raiva. E não para por aí! Uma visita à escola da filha resulta no aparecimento do Serviço de Proteção à Criança. Parece que todo mundo está contra ela, e essa sensação de perseguição, de tão exagerada, acaba soando irreal e até um pouco frustrante.

A cada novo acontecimento, a tentativa de aumentar a tensão é tão transparente que a gente quase consegue ver as engrenagens do roteiro. Por exemplo, o chefe apático de Janiyah a culpa imediatamente por uma tentativa de assalto que ela mesma impediu, chegando a atirar e matar um dos ladrões. Enquanto isso, alguns policiais fecham os olhos para as ações de seus colegas corruptos. É uma série de decisões e reações ilógicas que tiram a gente do filme e nos deixam com um nó na cabeça.

O Final Que Ninguém Pediu: Reviravoltas Que Desapontam na Crítica de ‘Straw’

Um dos pontos mais problemáticos de ‘Straw’ é, sem dúvida, o seu desfecho. O filme entrega uma reviravolta que, a princípio, consegue nos pegar de surpresa e até nos fazer sentir uma pontinha de empatia pela Janiyah. Mas a alegria dura pouco. Essa reviravolta rapidamente se transforma em uma “saída fácil”, uma solução que parece ter sido tirada da cartola sem muito preparo.

Tem uma cena em particular que é um exemplo perfeito desse problema: uma visão aleatória de policiais invadindo o banco onde Janiyah supostamente está mantendo reféns e atirando nela. Essa cena não só destoa completamente do tom do resto do filme, como também é imediatamente desfeita quando Sherri Shepherd, que interpreta Nicole, consegue acalmar Janiyah. É um recurso narrativo que anula toda a tensão construída nos momentos anteriores, deixando a gente com a sensação de que nada daquilo realmente importou.

Essa falta de compromisso com as próprias apostas do roteiro faz com que o final de ‘Straw’ perca todo o seu impacto. É como se o filme estivesse com medo de ir até o fim com suas próprias consequências, optando por um caminho mais seguro, mas que, ironicamente, o torna menos interessante. Para quem esperava um clímax bombástico ou uma resolução catártica, a conclusão de ‘Straw’ pode ser um banho de água fria.

O Visual de ‘Straw’: Um Filme Que Parece “Barato”?

Para um filme que tem uma história tão dramática e urgente, a parte visual de ‘Straw’ é, para dizer o mínimo, decepcionante. Produzido na Geórgia e, segundo relatos, filmado em apenas quatro dias, a gente consegue sentir que o tempo e o orçamento foram bem limitados. E não é que o filme precisasse de efeitos especiais grandiosos ou de uma fotografia super estilizada, afinal, é uma história pé no chão.

No entanto, parece que Tyler Perry e sua equipe de produção não investiram muito esforço no design visual de ‘Straw’. Os cenários, por exemplo, parecem negócios reais que foram simplesmente alugados sem nenhuma alteração para o filme. As roupas dos personagens são bem básicas, e até uma tempestade que acontece no meio do filme, que deveria ser impactante, parece artificial. A iluminação e o cenário ao redor entregam que o efeito de chuva é forçado, tirando a imersão da cena.

Essa falta de cuidado com a estética visual faz com que ‘Straw’ pareça um filme feito às pressas, o que infelizmente impacta a experiência do espectador. Um filme com uma trama tão intensa merecia um cuidado maior para que a gente pudesse se envolver de verdade com a história de Janiyah. A sensação é de que a produção economizou onde não devia, e isso fica evidente em cada frame.

O Brilho Inquestionável de Taraji P. Henson: A ÚNICA Razão Para Ver ‘Straw’?

Apesar de todas as críticas ao roteiro e à direção, tem uma coisa em ‘Straw’ que brilha intensamente e que, sozinha, consegue sustentar o filme: a performance de Taraji P. Henson. A indicada ao Oscar entrega tudo de si como Janiyah, e é simplesmente magnética. Ela faz com que cada mal-entendido e cada passo em falso da personagem sejam dolorosos de assistir, nos fazendo sentir a angústia e o desespero de Janiyah na pele.

Existe um monólogo, um pouco depois da metade do filme, onde Janiyah expõe tudo o que aconteceu com ela. Essa cena é tão bem feita, tão poderosa, que é de dar raiva que o resto do filme não esteja à altura da grandeza de Taraji. Ela carrega o filme nas costas, e sua atuação é um lembrete do talento absurdo dessa atriz. É por causa dela que a gente continua assistindo, mesmo quando a trama começa a desandar.

E não podemos esquecer de Sherri Shepherd, que interpreta Nicole, a gerente do banco. Ela faz um trabalho excelente como coadjuvante, encontrando o coração da personagem em meio ao medo de estar numa situação de refém. A atuação de Sherri ajuda a gente a se conectar ainda mais com Janiyah, torcendo para que ela finalmente consiga uma vitória na vida. A química entre as duas é um dos poucos pontos altos e genuínos de ‘Straw’.

Vale a Pena Dar o Play em ‘Straw’ na Netflix? Nossa Análise Final!

Depois de tudo o que conversamos sobre a Crítica Straw, a grande questão é: vale a pena assistir a este filme na Netflix? Bom, a resposta não é um simples “sim” ou “não”. ‘Straw’ é um filme que, apesar de ter uma premissa interessante e uma atuação de gala de Taraji P. Henson, tropeça em seu próprio roteiro e em uma produção que pareceu apressada.

Se você é fã de Taraji P. Henson e quer ver uma performance intensa e emocionante, então sim, vale a pena dar uma olhada em ‘Straw’ por ela. Ela é a estrela que brilha em meio ao caos, e sua entrega é inquestionável. No entanto, vá preparado para uma trama que pode te frustrar, com situações forçadas e um final que deixa a desejar.

Para os jovens cinéfilos que buscam um suspense envolvente ou um drama que te prenda do início ao fim, ‘Straw’ pode não ser a melhor pedida. Há momentos de tensão, mas a falta de lógica e a previsibilidade podem tirar a empolgação. É um filme para assistir com a mente aberta, talvez como um estudo de caso sobre como uma atuação pode elevar um material que, de outra forma, seria esquecível. ‘Straw’ está disponível na Netflix, então a decisão final é sua! Prepare a pipoca e tire suas próprias conclusões, mas não diga que a gente não avisou sobre os altos e baixos dessa jornada.

Considerações Finais Sobre a Crítica de ‘Straw’

‘Straw’ é mais um exemplo do trabalho incansável de Tyler Perry, mas que, infelizmente, não atinge todo o seu potencial. Embora o filme tenha seus momentos de drama e emoção, a sensação geral é de uma oportunidade perdida. A força de Taraji P. Henson é o pilar que sustenta a narrativa, mostrando que uma grande atuação pode, sim, fazer a diferença, mesmo quando o restante da produção não acompanha o ritmo.

Se você busca um drama intenso e não se importa com algumas inconsistências no roteiro e na produção, a performance de Taraji P. Henson em ‘Straw’ é um espetáculo à parte. Mas se você é daqueles que prezam por uma história coesa e bem amarrada, talvez seja melhor ir com as expectativas mais baixas. No fim das contas, ‘Straw’ é um filme que divide opiniões, e a experiência de cada um pode ser bem diferente.

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Perguntas Frequentes sobre ‘Straw’ na Netflix

Vale a pena assistir ‘Straw’ na Netflix?

‘Straw’ vale a pena principalmente pela performance intensa de Taraji P. Henson. No entanto, o filme apresenta um roteiro inconsistente, situações forçadas e uma produção visualmente apressada, o que pode frustrar alguns espectadores.

Qual o papel de Taraji P. Henson em ‘Straw’?

Taraji P. Henson interpreta Janiyah, uma mãe solteira e guerreira que trabalha em dois empregos para sustentar sua filha doente. Sua atuação é considerada o ponto mais forte e a principal razão para assistir ao filme, carregando a narrativa com sua entrega emocional.

Quais são as principais críticas ao filme ‘Straw’?

As principais críticas a ‘Straw’ incluem um roteiro previsível e exagerado, com uma sucessão de infortúnios que soam irrealistas. O desfecho é visto como uma “saída fácil” que anula a tensão, e a produção visual é considerada “barata” e apressada, com cenários genéricos e efeitos artificiais.

Tyler Perry dirigiu ‘Straw’?

Sim, Tyler Perry dirigiu ‘Straw’. Ele é conhecido por sua alta produtividade, mas a crítica sugere que, neste filme, a quantidade pode ter comprometido a qualidade, resultando em uma obra que reflete uma certa exaustão criativa.

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Marina Souza
Marina Souza
Oi! Eu sou a Marina, redatora aqui do Cinepoca. Desde os tempos de criança, quando as tardes eram preenchidas por maratonas de clássicos da Disney em VHS e as noites por filmes de terror que me faziam espiar por entre os dedos, o cinema se tornou um portal para incontáveis realidades. Não importa o gênero, o que sempre me atraiu foi a capacidade de um filme de transportar, provocar e, acima de tudo, contar algo.No Cinepoca, busco compartilhar essa paixão, destrinchando o que há de mais interessante no cinema, seja um blockbuster que domina as bilheterias ou um filme independente que mal chegou aos circuitos.Minhas expertises são vastas, mas tenho um carinho especial por filmes que exploram a complexidade da mente humana, como os suspenses psicológicos que te prendem do início ao fim. Meu objetivo é te levar em uma viagem cinematográfica, apresentando filmes que talvez você nunca tenha visto, mas que definitivamente merecem sua atenção.

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