Confira as 11 vezes que Verity usou o controle em ‘Bete Noire’

No episódio ‘Bete Noire’ de ‘Black Mirror’, a personagem Verity usa um colar misterioso para manipular a realidade ao seu redor com comandos de voz, afetando diretamente a vida de sua antiga colega Maria. Este dispositivo permite que Verity altere eventos, crie fatos e distorça a percepção das pessoas, transformando um acessório comum em uma ferramenta de controle assustadora.

Se você é fã de ‘Black Mirror’, sabe que cada episódio é uma viagem insana que mexe com a nossa cabeça, né? E a sétima temporada chegou chegando, com destaque para ‘Bete Noire’, um capítulo que nos apresentou a dupla Verity e Maria e um controle de realidade pra lá de sinistro. A grande sacada desse episódio? A forma como a Verity Bete Noire usa seu poder para virar a vida de Maria de ponta-cabeça, e a gente vai detalhar as 11 vezes que ela puxou a cordinha da manipulação!

O Colar Misterioso: A Arma de Verity em ‘Bete Noire’

Logo de cara, ‘Bete Noire’ nos joga na rotina de Maria, que trabalha numa empresa de desenvolvimento de alimentos. A vida dela parece normal, até que Verity, uma antiga colega de escola, reaparece. O que Maria não sabe é que Verity esconde um segredo bizarro: um colar que, com um simples toque e uma frase dita em voz alta, é capaz de alterar a própria realidade. É uma sacada genial do episódio, que transforma um acessório inocente na ferramenta de controle mais perturbadora que você já viu.

Assistir ao episódio pela primeira vez já é chocante, mas é na segunda vez que a gente pega todos os detalhes. Cada vez que Verity toca no colar e fala algo, a realidade se curva à vontade dela. É sutil no início, parece só um tique nervoso, mas depois a gente percebe que cada um desses gestos é um comando direto para o universo. E ela usou esse poder pelo menos 11 vezes para manipular Maria e o mundo ao redor delas.

1. O Primeiro Passo na Teia de Verity: Entrando no Grupo de Foco

A gente não vê essa cena acontecendo, mas faz todo o sentido imaginar que este foi o pontapé inicial. Verity e Maria não se viam desde a escola, e o reencontro acontece em um grupo de foco na empresa de Maria. Como Verity chegou lá? A aposta é que ela usou o colar para “ajustar” a lista de convidados.

Parece um detalhe pequeno, mas pensa bem: é a desculpa perfeita para ela se infiltrar no ambiente de trabalho de Maria sem levantar suspeitas. É o tipo de coincidência que, em ‘Black Mirror’, nunca é só coincidência. É o primeiro uso, discreto, para posicionar as peças no tabuleiro.

2. Mudando Opiniões com um Toque: O Chocolate Que “Melhora”

Durante o tal grupo de foco, a manipulação fica um pouco mais visível. Quando os participantes provam o chocolate de Maria e não curtem muito, Verity entra em ação. Ela toca no colar e sugere que todos tentem de novo, dizendo que “definitivamente melhora” e que “na segunda vez, é dez vezes melhor”.

E não é que funciona? De repente, a galera muda de ideia sobre o chocolate. Essa é a primeira pista clara de que algo está muito errado com Verity. É um uso sutil, mas poderoso, mostrando que ela pode influenciar até o paladar das pessoas com o seu dispositivo.

3. Criando Vagas do Nada: Chegando Mais Perto de Maria

O primeiro papo mais direto entre Maria e Verity rola no banheiro, depois do grupo de foco. A conversa é cheia de indiretas e manipulações. O primeiro aspecto da vida de Maria que Verity mexe diretamente é a existência de uma vaga na empresa.

Maria diz que não tem vagas abertas, mas Verity, tocando o colar, insiste: “Dizia no site que tinha uma vaga”. Naquele momento, Maria corrige, mas logo os efeitos do comando de Verity se tornam reais. Uma vaga aparece magicamente, abrindo as portas para Verity ser contratada e se aproximar ainda mais de Maria.

4. Inventando um Currículo de Peso: A Entrevista de Verity

‘Bete Noire’ brilha nos detalhes, e a gente só percebe a genialidade da atuação e do roteiro numa segunda olhada. O jeito que Verity mexe no colar, que parecia só um hábito, ganha um significado sinistro depois que a gente descobre a verdade.

Durante a entrevista de emprego, Verity usa o controle mais uma vez. Enquanto conta para o recrutador sobre seu diploma de bioquímica de Cambridge e os cursos de culinária em Oxford Brookes, ela toca no colar. Ou seja, ela não só inventou um currículo de dar inveja, como usou o dispositivo para fazer essa mentira se tornar verdade na realidade deles.

5. A Confusão do Frango: Brincando com a Percepção de Maria

Até agora, as manipulações de Verity eram mais sobre se inserir na vida de Maria. Mas a partir daqui, a coisa fica pessoal e ela começa a brincar com a sanidade da colega. A virada acontece na conversa sobre o frango do Bernie’s.

Um colega diz que o nome, na verdade, é Barnie’s. Verity, aproveitando a deixa, toca no colar e concorda, alterando retroativamente o nome da rede de fast food. O mais assustador é que essa manipulação não estava planejada; Verity simplesmente surfou no erro do colega para distorcer a realidade de Maria. É um sinal claro de que ela está começando a se divertir com o poder.

6. Troca de Ingredientes: Colocando Maria em Apuros no Trabalho

A manipulação da carragena e da gelatina de porco é um dos primeiros sinais objetivos para o público de que a realidade está sendo alterada em tempo real. Maria dá instruções claras para usar carragena, um aditivo vegetal, em uma receita.

Mas Verity, tocando no colar, distorce as palavras de Maria, convencendo todo mundo que ela apenas disse para usar algo sem porco. Isso mete Maria em uma enrascada enorme no trabalho e destrói qualquer fachada de amizade entre elas. É um movimento cruel para minar a credibilidade de Maria.

7. Acusação de Grito: Transformando Maria na Vilã sem Querer

Na mesma conversa tensa sobre os ingredientes, Verity usa o colar novamente. Ela se vira para Maria e, tocando no acessório, implora: “Por favor, pare de gritar comigo”. O detalhe é que Maria não estava gritando de jeito nenhum.

Mas o chefe delas, que estava por perto, imediatamente concorda com Verity, dizendo que o tom de Maria estava agressivo. Essa tática de “gaslighting” (manipulação psicológica para fazer alguém duvidar da própria memória e sanidade) é uma constante de Verity e, segundo o episódio sugere, já levou uma vítima anterior dela a um fim trágico. É um uso sutil, mas que afeta profundamente o estado emocional de Maria.

8. Criando Reuniões Fantasmas: Fazendo Maria Duvidar de Tudo

Maria entra na cozinha e percebe que só ela e Verity estão lá. Verity vê a oportunidade perfeita para apertar ainda mais o cerco. Ela usa o colar para alterar a realidade, fazendo Gabe e os outros colegas estarem em uma reunião importante que Maria “esqueceu”.

Isso deixa Maria ainda mais confusa, questionando a própria memória e piorando sua reputação na empresa. Muitas vezes, ‘Black Mirror’ lida com catástrofes tecnológicas em grande escala, mas o que torna ‘Bete Noire’ tão eficaz é que as manipulações de Verity são pequenas, pessoais, focadas em destruir uma única pessoa.

9. O Sumiço do Leite: A Máscara Começa a Cair

Depois da briga sobre a reunião fantasma, Verity finalmente deixa a fachada cair um pouco. Ela confessa para Maria sobre o bullying que sofreu na escola, num momento que parece vulnerável, mas é só mais uma peça do jogo. Como “punição” por Maria não ter reagido como ela esperava, Verity bebe todo o leite da geladeira.

Em seguida, ela usa o colar para alterar as imagens da câmera de segurança, fazendo parecer que foi Maria quem roubou o leite. Essa é a primeira vez que Verity mostra um vislumbre de sua verdadeira natureza cruel, e é um dos momentos mais arrepiantes do episódio. A manipulação não é só sobre controle, mas sobre pura maldade.

10. Apagando Alergias do Mapa: Levando Maria ao Limite

Maria já está no limite depois de ver a filmagem alterada do leite. Mas Verity não para. Ela empurra Maria ainda mais, usando o colar para convencer os colegas de que alergia a nozes não existe. Sim, você leu certo. Ela simplesmente apaga o conceito de alergia à nozes da realidade compartilhada.

É um detalhe completamente desnecessário para a trama da empresa, mas serve para fazer Maria parecer completamente insana aos olhos dos outros. Nesse ponto, fica claro que Verity está se divertindo, testando até onde pode ir antes que Maria quebre. É também o momento crucial em que Maria finalmente entende *como* Verity está manipulando tudo, o que a leva a invadir a casa de Verity no final.

11. O Confronto Final: Demonstrando o Poder do Colar

O clímax de ‘Bete Noire’ é o embate entre Maria e Verity na casa desta última. Verity, agora sem disfarces, usa o colar várias vezes seguidas, quase como um show de horrores para provar a Maria o quão poderoso seu dispositivo é. Ela muda a cor da própria camisa num piscar de olhos.

Depois, faz Maria só conseguir falar em chinês (imagina o desespero!). E para fechar, transporta as duas de volta para o escritório instantaneamente. Essa sequência de manipulações rápidas e chocantes mostra o alcance assustador do poder de Verity. As coisas parecem perdidas para Maria quando Verity materializa policiais armados e inicia um tiroteio.

Felizmente (ou não, afinal é ‘Black Mirror’!), Maria consegue pegar o colar, matar Verity e usar o dispositivo para limpar a bagunça e, bem… se tornar a nova senhora do universo. Um final bizarro e hilário que encerra a saga da Verity Bete Noire e seu controle sinistro.

O Legado da Manipulação em ‘Bete Noire’

‘Bete Noire’ é um exemplo brilhante de como ‘Black Mirror’ consegue nos perturbar sem precisar de tecnologia mega futurista. A ideia de alguém poder reescrever a realidade com um simples comando de voz e um toque no colar é assustadora porque mexe com a nossa própria percepção do que é real.

As 11 vezes que Verity usou seu controle não foram apenas eventos isolados; foram passos calculados (e às vezes improvisados) em uma campanha de terror psicológico contra Maria. O episódio nos faz pensar sobre a fragilidade da nossa realidade e como ela pode ser facilmente distorcida por alguém com o poder (e a maldade) para fazê-lo. Verity e seu colar se tornam um dos vilões mais memoráveis e perturbadores da temporada, mostrando que os monstros nem sempre vêm de telas ou robôs, mas podem estar escondidos em um simples acessório.

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