Caso ‘Matthew Perry’: Médico que forneceu cetamina é condenado

O médico Salvador Plasencia foi condenado a 30 meses de prisão por fornecer cetamina a Matthew Perry, o icônico Chandler de Friends, pouco antes de sua morte por overdose em 2023. O caso Matthew Perry revela uma rede de cinco acusados, a dor da família e um alerta sobre vícios em Hollywood, destacando o legado eterno do ator no cinema e TV.

Você já parou pra pensar como uma série como Friends pode marcar uma vida inteira, e de repente, uma notícia sobre Matthew Perry te joga um soco no estômago? Eu confesso: ao saber da condenação do médico que forneceu cetamina pro ator, senti um nó na garganta misturado com raiva pura. Tipo aqueles finais trágicos de filme noir que te deixam inquieto por dias.

Era pra ser só nostalgia de maratonar episódios na madrugada, mas o caso de Matthew Perry virou um lembrete cruel de como Hollywood devora seus próprios heróis. Vamos mergulhar nos detalhes dessa sentença que, pra mim, chegou tarde demais, mas pelo menos é um passo na direção certa.

A sentença que ecoa como um plot twist amargo

A sentença que ecoa como um plot twist amargo

Salvador Plasencia, o médico que entregou cetamina pro Perry pouco antes da overdose fatal, pegou 30 meses de prisão. Dois anos e meio atrás das grades, mais uma multa de uns 5.600 dólares e dois anos de liberdade supervisionada depois. A juíza Sherilyn Peace Garnett não pestanejou: ele foi levado preso logo após a audiência.

Eu acho isso pouco? Talvez. Sinceramente, pra quem chamou o ator de “idiota” em mensagens pros colegas, enquanto lucrava com a vulnerabilidade dele, duas anos e meia soa como um tapa na cara da justiça. Me lembrou aquela cena tensa de Requiem for a Dream, onde o vício consome tudo devagarinho, e ninguém para pra ajudar de verdade.

Plasencia se disse arrependido na audiência: “Eu falhei com ele, devia ter protegido”. Palavras bonitas, mas tardias. Textos vazados mostram ele rindo do “moron” que pagaria caro pela droga. Isso me dá nojo, cara. Um médico jurando o Hipócrates e agindo como traficante de esquina.

A reação da família: dor crua que corta como faca

A mãe e a meia-irmã de Matthew Perry estavam lá na corte, olhos fixos no juiz. Os pais do ator soltaram statements que me fizeram suar frio de indignação. A mãe e o padrasto acusaram o doutor de quebrar todos os votos médicos, de se esgueirar à noite pra entregar a droga por uns trocados, se alimentando da fraqueza do filho deles.

“Ele conspirou pra quebrar seus votos mais sagrados… se gabando: ‘Vamos ver quanto esse idiota vai pagar'”. Ler isso me transportou pros dramas familiares de The Sopranos, onde a traição familiar dói mais que bala. Eu senti o peso daquela perda: Matthew era o único filho, o cara que iluminava quartos inteiros com piadas.

O pai e a madrasta foram ainda mais duros: “Você nem merece ouvir nossos sentimentos, como devastou nossa família”. Eu concordo 100%. Essa família Perry não merecia isso. Eles imploraram punição máxima, e pra mim, isso humaniza o caso – não é só notícia, é luto real.

Matthew Perry e o legado eterno de ‘Friends’

Antes de tudo isso, Matthew Perry era o Chandler Bing, o rei das tiradas sarcásticas em Friends. Eu cresci rindo das caretas dele, daqueles olhares pro Ross que me faziam rolar no sofá. Aos 54 anos, encontrado sem vida na banheira de hidromassagem em Los Angeles, em 28 de outubro de 2023. Overdose de cetamina, o laudo disse.

Os criadores de Friends, Marta Kauffman, David Crane e Kevin Bright, soltaram um statement que me emocionou: “Este é o episódio em que nossos corações se quebram. Ele era a luz, a inteligência cegante, o mais engraçado e doce do grupo”. Li isso e voltei pros anos 90 mentalmente, maratonando temporadas inteiras. Perry não era só ator; ele era amigo de tela pra milhões.

Sua luta contra os vícios era pública – livros, entrevistas –, mas ninguém esperava esse fim. Me lembra o River Phoenix em My Own Private Idaho, talentos consumidos cedo demais pelo caos de Hollywood. Eu adoro como Perry trouxe vulnerabilidade pro Chandler, tornando-o icônico.

Os outros envolvidos no caso Matthew Perry: uma rede de irresponsáveis

Plasencia não tá sozinho. São cinco acusados no total pela morte de Perry. Mark Chavez admitiu distribuir cetamina em outubro de 2024. O assistente pessoal, Kenneth Iwamasa, assumiu culpa em agosto do mesmo ano. Eric Fleming, que forneceu a dose fatal, também se entregou no mês seguinte. E a “Ketamine Queen”, Jasveen Sangha, se declarou culpada em setembro de 2025.

Isso é uma teia de ganância, né? Assistentes, médicos, dealers – todos lucrando com a dor alheia. Eu fico puto imaginando Perry, isolado na mansão, confiando nesses “amigos”. Comparo com Boogie Nights, onde o sonho pornô vira pesadelo químico. Hollywood tem histórico disso, mas aqui é real e dói mais.

  • Chavez: Médico cúmplice nas mensagens.
  • Iwamasa: O assistente que devia cuidar, não piorar.
  • Fleming: Fornecedor direto da morte.
  • Sangha: A rainha da ketamina, apelido que soa filme B de terror.

Cada um contribuiu pro caos. Pra mim, isso expõe como o sistema falha com estrelas em crise.

Por que o caso Matthew Perry importa pro mundo do cinema?

Por que o caso Matthew Perry importa pro mundo do cinema?

Não é só fofoca de celebridade; é um alerta pros cinéfilos como eu. Perry ganhou Emmy por Friends, mas sua carreira ia além: The Whole Nine Yards, séries como Mr. Sunshine. Ele era versátil, engraçado até no drama. Essa tragédia mancha o legado, mas também o destaca – o cara que ria da própria dor.

Eu sinto falta dele em novos papéis. Imagina um Chandler mais velho em reboot? Hipotético, mas o hype seria insano. Em vez disso, temos isso: médicos condenados, família em luto. Me lembra Once Upon a Time in Hollywood, onde Tarantino brinca com o destino de astros, mas aqui não tem final feliz fake.

O vício em cetamina tá crescendo em Hollywood – relatos de uso recreativo virando letal. Perry usava pra tratar ansiedade e dor crônica da colunite, mas virou abuso. A sentença de Plasencia é um freio, mas precisamos de mais: regulação, apoio real pros artistas.

Minha opinião rebelde: justiça parcial e lições não aprendidas

Sinceramente? Eu queria prisão perpétua pros cinco. Esses caras viram Perry vulnerável e viram dólar. Plasencia, com seu “falhei com ele”, parece script de redenção barata de filme de TV. Não cola. Eu suei raiva lendo as mensagens dele – “quanto esse moron vai pagar?” É desumano.

Comparado a outros casos, como o de Heath Ledger, isso mostra padrão: talento imenso, sistema falho. Perry escreveu Friends, Lovers, and the Big Terrible Thing, expondo demônios. Li e chorei rindo das partes boas. Ele merecia ajuda, não veneno.

Como cinéfilo, vejo isso como um filme inacabado. O diretor da vida dele errou feio. Mas o legado em Friends é eterno – reprises salvam noites ruins. Sinto ele rindo de algum lugar, zoando essa loucura toda.

O que Hollywood pode aprender com Matthew Perry

Estúdios, parem de idolatrar e comecem a cuidar. Programas anti-vício reais, não só PR. Perry era generoso – doava pra causas –, mas sozinho no fim. Me dá um frio na espinha pensar nisso, como em Mank, onde o gênio afunda no álcool.

A condenação é vitória pírrica. Família Perry falou alto, e isso inspira. Eu torço pros outros culpados apodrecerem mais. Cetamina não é brinquedo; é roleta-russa, como mostrado em docs sobre epidemias químicas.

No Cinepoca, a gente ama cinema, mas odeia quando a realidade supera a ficção em tragédia. Perry nos deu risadas eternas; esses abutres roubaram o resto.

Resumindo, o caso Matthew Perry é um soco no fígado pro fã de séries. Sentença dada, mas cicatrizes abertas. Eu ainda assisto Friends e brinda pro Chandler – saudades, parceiro. E você, o que achou dessa condenação? Acha que foi pouco ou justiça poética? Conta nos comentários, vamos debater como velhos amigos na cafeteria!

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Perguntas Frequentes sobre o Caso Matthew Perry

Qual foi a sentença de Salvador Plasencia no caso Matthew Perry?

Salvador Plasencia, o médico que forneceu cetamina a Matthew Perry, foi condenado a 30 meses de prisão, multa de cerca de 5.600 dólares e dois anos de liberdade supervisionada.
Ele foi preso imediatamente após a audiência.

Quais outros envolvidos foram acusados na morte de Matthew Perry?

Cinco pessoas no total: Mark Chavez (médico), Kenneth Iwamasa (assistente pessoal), Eric Fleming (fornecedor direto) e Jasveen Sangha (“Ketamine Queen”), todos admitiram culpa em datas entre 2024 e 2025.

Como a família de Matthew Perry reagiu à condenação?

A mãe, padrasto, pai e madrasta expressaram indignação, acusando Plasencia de trair votos médicos e lucrar com a vulnerabilidade de Perry. Eles pediram punição máxima e destacaram a devastação familiar.

Qual o legado de Matthew Perry no cinema e TV?

Matthew Perry é eternizado como Chandler Bing em Friends, com Emmy e papéis em filmes como The Whole Nine Yards e séries como Mr. Sunshine. Seu livro sobre vícios humaniza sua luta.

Por que o caso Matthew Perry importa para Hollywood?

Expõe falhas no apoio a artistas com vícios, crescimento do uso de cetamina e necessidade de regulação e programas reais de prevenção, além de manchar legados de estrelas como Perry.

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Marina Souza
Marina Souza
Oi! Eu sou a Marina, redatora aqui do Cinepoca. Desde os tempos de criança, quando as tardes eram preenchidas por maratonas de clássicos da Disney em VHS e as noites por filmes de terror que me faziam espiar por entre os dedos, o cinema se tornou um portal para incontáveis realidades. Não importa o gênero, o que sempre me atraiu foi a capacidade de um filme de transportar, provocar e, acima de tudo, contar algo.No Cinepoca, busco compartilhar essa paixão, destrinchando o que há de mais interessante no cinema, seja um blockbuster que domina as bilheterias ou um filme independente que mal chegou aos circuitos.Minhas expertises são vastas, mas tenho um carinho especial por filmes que exploram a complexidade da mente humana, como os suspenses psicológicos que te prendem do início ao fim. Meu objetivo é te levar em uma viagem cinematográfica, apresentando filmes que talvez você nunca tenha visto, mas que definitivamente merecem sua atenção.

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