A segunda temporada de ‘Andor’ aprofunda o personagem de Saw Gerrera, revelando a ligação sombria entre seu passado traumático e a perigosa substância conhecida como rhydonium. Entenda como essa conexão explica sua paranoia extrema e sua condição física vista em ‘Rogue One’, adicionando novas e trágicas camadas a um dos líderes mais radicais da Rebelião em Star Wars.
Se você é fã de Star Wars e está maratonando a segunda temporada de ‘Andor’, provavelmente se deparou com uma revelação chocante sobre um personagem que já conhecíamos: Saw Gerrera nos mostra um lado dele que nunca tínhamos visto antes, e a chave para entender essa escuridão é uma substância super perigosa chamada rhydonium. Prepare-se para mergulhar fundo nesse mistério que conecta a série diretamente com ‘Rogue One’.
O Que Exatamente É Rhydonium No Universo Star Wars?
Vamos começar pelo básico: o que diabos é esse tal de rhydonium? Pense nisso como um combustível para naves espaciais, mas um que é incrivelmente instável e explosivo. Não é algo que você queira ter por perto sem muito cuidado!
Essa substância não é novidade em Star Wars. Ela já deu as caras em outras produções, como na série animada ‘Clone Wars’ (que foi onde apareceu pela primeira vez no cânone atual), ‘Rebels’, ‘The Bad Batch’ e até mesmo em ‘The Mandalorian’.
O grande problema do rhydonium não é só a explosão. Os vapores que ele libera são extremamente tóxicos. Estamos falando de danos sérios para os pulmões, as cordas vocais e até mesmo o cérebro. Sim, é um material de trabalho bem arriscado.
Por Que Saw Gerrera Precisa Tanto Desse Combustível?
Na segunda temporada de ‘Andor’, vemos que Saw Gerrera e seus Partisans estão desesperados por combustível. Eles precisam manter sua pequena frota de caças e transportes funcionando para continuar a luta contra o Império. É aí que o rhydonium entra na jogada.
Saw recruta a ajuda de Wilmon Paak, um especialista que normalmente trabalha para Luthen Rael. A ideia inicial era que Wilmon ensinasse os Partisans de Saw a extrair e roubar rhydonium de forma segura.
As coisas não saem exatamente como planejado. Wilmon acaba sendo, de certa forma, forçado a se juntar aos Partisans. E a situação fica ainda mais tensa quando Pluti, o homem que Wil estava treinando, não consegue aprender direito e é supostamente descoberto como um espião Imperial (embora a paranoia de Saw possa ter tido um papel nisso).
Mas o momento que realmente choca acontece no episódio 5 da segunda temporada de ‘Andor’. Saw faz algo inacreditável: ele *voluntariamente* inala os vapores tóxicos do rhydonium enquanto Wilmon está fazendo a extração. Por que alguém faria isso?
A Conexão Sombria: O Passado De Saw E O Rhydonium
A resposta para essa pergunta bizarra e perturbadora está no passado de Saw Gerrera. Em uma conversa reveladora com Wilmon, Saw compartilha um pedaço sombrio de sua história antes mesmo de ele começar a lutar pela libertação de seu mundo natal, Onderon.
Ele conta que, certa vez, foi escravizado junto com muitas outras pessoas em um campo de trabalho. Durante esse período terrível, houve um vazamento de rhydonium. Os vapores venenosos se espalharam pelo ar, matando quase todos no local.
Mas Saw sobreviveu. E mais do que isso, ele *acolheu* a dor. Ele *abraçou* os vapores tóxicos. É uma imagem poderosa e perturbadora que explica muito sobre quem ele se tornou.
Por causa dessa experiência traumática e da forma como ele reagiu a ela, Saw passou a tratar o rhydonium quase como uma droga pessoal. Não é apenas uma fonte de combustível para suas naves; é algo mais profundo e sombrio.
Ele chega a se referir ao rhydonium como sua “irmã”. Essa é uma substituição sombria e trágica para sua irmã de verdade, Steela Gerrera, que morreu lutando por Onderon durante as Guerras Clônicas. A dor da perda e o trauma do passado se misturam nessa estranha e destrutiva relação com a substância.
Rhydonium: A Explicação Para A Paranoia E A Saúde De Saw Em ‘Rogue One’
Agora, tudo começa a fazer sentido. A exposição contínua e voluntária ao rhydonium claramente afetou a mente de Saw Gerrera, além de sua saúde física. Isso o tornou muito mais agressivo, implacável e, crucialmente, paranoico.
Essa paranoia o diferencia de muitas outras células Rebeldes. Enquanto outros grupos tentam lutar contra o Império de maneiras mais estratégicas ou menos brutais, Saw e seus Partisans operam na sombra, usando táticas extremas e desconfiando de tudo e de todos.
O próprio Saw admite sua falta de sanidade. Ele diz a Wilmon uma frase marcante que resume sua filosofia: “Revolução não é para os sãos”. Essa mentalidade distorcida, alimentada pelos vapores tóxicos, inspira Wilmon a também tirar o respirador e inalar os vapores ao lado do líder perturbado dos Partisans.
O vício de Saw em rhydonium fala volumes sobre o estado em que ele se encontra três anos depois, quando o encontramos em ‘Rogue One’. Em ‘Rogue One’, Saw é retratado como uma figura extremamente desconfiada e completamente consumida pela paranoia.
Ele está convencido de que está cercado por mentiras, enganos e pessoas que tentam matá-lo, ou pior, destruir A Causa pela qual ele luta. Mas também o vemos com uma máscara de oxigênio conectada a uma armadura com pulmões mecânicos.
Podemos inferir agora que essa necessidade de suporte de vida se deve à sua exposição e vício contínuo em rhydonium. Ele respira vapores literais tóxicos que não apenas danificaram seus pulmões, mas também distorceram sua mente de forma aparentemente irreversível.
É uma revelação trágica e fascinante para o personagem de Saw Gerrera. Isso o torna ainda mais sombrio, mostrando um herói (ou anti-herói) que lutou contra o Império de maneiras que poucos outros personagens em Star Wars ousariam ou seriam capazes de fazer.
A forma como Saw Gerrera é explorado na série adiciona camadas incríveis a um personagem que, em ‘Rogue One’, parecia mais uma figura misteriosa e à beira da loucura. Agora, entendemos a raiz de sua dor, sua paranoia e sua luta constante, não apenas contra o Império, mas contra seus próprios demônios internos, personificados no perigoso rhydonium.
Conclusão: O Legado Sombrio Do Rhydonium Para Saw Gerrera
A segunda temporada de ‘Andor’ entrega uma peça crucial para o quebra-cabeça de Saw Gerrera. Ao revelar sua relação complexa e destrutiva com o rhydonium, a série não apenas explica sua condição física em ‘Rogue One’, mas, mais importante, nos dá um vislumbre da profundidade de seu trauma e da escuridão que ele carrega.
O rhydonium não é apenas um combustível perigoso; é um símbolo da dor, da perda e da sanidade sacrificada em nome da revolução. A história de Saw Gerrera e o rhydonium tornam o personagem ainda mais trágico e complexo, solidificando seu lugar como uma das figuras mais fascinantes e perturbadas da Rebelião.
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Perguntas Frequentes sobre Saw Gerrera e Rhydonium em Andor
O que é Rhydonium no universo Star Wars?
Rhydonium é um combustível para naves espaciais conhecido por ser extremamente instável e explosivo.
Seus vapores são altamente tóxicos, causando danos sérios aos pulmões, cordas vocais e cérebro.
Por que Saw Gerrera precisa de Rhydonium em ‘Andor’?
Saw e seus Partisans precisam desesperadamente de combustível para manter sua frota na luta contra o Império.
O Rhydonium, apesar de perigoso, é uma fonte que eles buscam, inclusive tentando aprender a extraí-lo e roubá-lo.
Como o passado de Saw Gerrera se conecta ao Rhydonium?
Em seu passado, durante um período de escravidão, Saw sobreviveu a um vazamento de Rhydonium que matou a maioria das pessoas.
Em vez de fugir, ele “acolheu” a dor e os vapores tóxicos, criando uma ligação sombria e pessoal com a substância.
Como a relação de Saw com o Rhydonium explica sua condição em ‘Rogue One’?
A exposição contínua e voluntária ao Rhydonium danificou a saúde física de Saw, explicando sua necessidade de suporte de vida em ‘Rogue One’.
Mais crucialmente, os vapores tóxicos afetaram sua mente, intensificando sua paranoia e mentalidade extrema.