Abby não matou Ellie em ‘The Last of Us’ T2 E2: Entenda!

Abby não matou Ellie no episódio 2 da segunda temporada de ‘The Last of Us’ porque o foco principal da vingança dela era Joel, o responsável pela morte de seu pai. Ellie não estava na lista de alvos iniciais do grupo de Abby, e fatores como a intervenção de Owen e um possível código de conduta do grupo WLF influenciaram a decisão de poupá-la naquele momento.

Se você, assim como a gente aqui do Cinepoca, ficou com um nó na garganta depois do episódio 2 da segunda temporada de ‘The Last of Us’, provavelmente se perguntou: por que a Abby não matou Ellie? Depois de uma das cenas mais chocantes da série, a decisão de poupar a vida da Ellie deixou muita gente confusa. Mas pode acreditar, essa escolha tem motivos bem claros e diz muito sobre o que vem por aí!

O Golpe que Ninguém Esquece e a Pergunta Que Ficou

Vamos ser sinceros: a morte do Joel foi um soco no estômago. Uma cena brutal, direta e que mudou tudo em ‘The Last of Us’. Ver a Ellie ali, impotente, enquanto a Abby cometia aquele ato de vingança foi de partir o coração. A tensão na cabana era palpável, e por um instante, parecia que a Ellie também seria uma vítima fatal da fúria da Abby e do seu grupo.

No meio daquele caos e da dor, a gente se agarrou à esperança de que a Ellie sobreviveria. E, felizmente, ela sobreviveu. Mas a pergunta ecoou na mente de todo fã: por que? Por que, depois de executar o Joel com tanta violência, a Abby simplesmente deixou a Ellie viver? Não seria mais “lógico” eliminar qualquer chance de retaliação?

A Missão Clara e Cruel: O Alvo Era Apenas Um

Para entender por que a Abby não matou Ellie, precisamos voltar um pouco. A segunda temporada de ‘The Last of Us’ começa mostrando a Abby e o seu grupo lidando com as perdas que sofreram no final da primeira temporada. Lembra daquele hospital dos Vagalumes? Pois é, o Joel não deixou ninguém vivo lá para salvar a Ellie.

Um dos médicos que o Joel matou era ninguém menos que o pai da Abby. Um cirurgião que, segundo ela, estava apenas tentando encontrar a cura para a humanidade. A dor e a raiva pela perda do pai foram o combustível que moveu a Abby por anos. A vingança se tornou a única razão de viver para ela.

Quando a Abby e o seu grupo chegam perto de Jackson no episódio 2, o objetivo deles é cristalino e foi dito em alto e bom som: eles estão ali para encontrar e matar o Joel. A missão era pessoal, focada e tinha apenas um alvo. A Ellie, por mais que estivesse ligada ao Joel, não era a pessoa que tirou tudo da Abby.

Ellie Não Estava no Plano de Vingança

A grande verdade é que a Ellie não estava na lista de alvos da Abby. O foco total era o Joel, o homem que tirou a vida do pai dela. Eles passaram anos procurando por ele, e Jackson era o lugar onde finalmente o encontraram.

Quando eles se deparam com o Joel e a Dina, eles agem de forma calculada para neutralizar o Joel. A Dina é nocauteada, tirada de combate temporariamente. A intenção ali não era matar a Dina, mas sim garantir que ela não interferisse no plano principal: a execução do Joel.

A chegada da Ellie na cabana foi um imprevisto. Ela não deveria estar ali naquele momento. E quando ela chega e vê a cena, a reação dela é imediata: partir para a briga para tentar salvar o Joel. Mesmo lutando e conseguindo ferir um dos membros do grupo da Abby (o Manny, que a Ellie corta), ela ainda era uma ameaça secundária perto do objetivo principal.

Nem Todos Queriam Poupar Ellie: A Tensão Dentro do Grupo

É importante notar que, mesmo com o foco sendo o Joel, a decisão de poupar a Ellie não foi unânime ou automática para todos no grupo da Abby. A cena onde a Ellie tenta reagir e acaba ferindo o Manny mostra que nem todos estavam dispostos a deixar a garota sair viva dali.

O Manny, ferido pela Ellie, pareceu ter uma reação impulsiva de querer revidar e, talvez, acabar com a vida dela ali mesmo. A raiva e a adrenalina da situação poderiam facilmente ter levado a um desfecho fatal para a Ellie.

No entanto, a intervenção de outro membro do grupo, o Owen, foi crucial. Ele conteve o Manny, impedindo que ele machucasse a Ellie ainda mais. Isso sugere que, apesar da sede de vingança, havia uma linha que alguns no grupo não queriam cruzar, ou talvez estivessem mais alinhados com o objetivo inicial que era *apenas* o Joel.

A própria Abby, no calor do momento, pareceu mais concentrada em cumprir a sua vingança contra o Joel do que em lidar com a ameaça que a Ellie representava naquele instante. Assim que o Joel estava morto, a prioridade se tornou sair dali rapidamente, e a Ellie, naquele momento de choque e dor, não foi vista como um obstáculo imediato a ser eliminado.

Um Código Questionável? A Filosofia da WLF

Outro ponto que pode ter influenciado a decisão de por que a Abby não matou Ellie tem a ver com a filosofia do grupo ao qual a Abby e seus amigos se juntaram: a Frente de Libertação de Washington (WLF). Em um dos momentos do episódio, a Abby menciona que o líder desse grupo segue um certo código de conduta.

Esse código, aparentemente, envolve não matar pessoas que não conseguem se defender. No momento em que a Abby está executando o Joel, a Ellie, apesar de ter tentado lutar, está dominada, sendo segurada por outros membros do grupo. Ela está em uma posição de vulnerabilidade, incapaz de oferecer uma defesa eficaz contra a Abby.

Embora a Abby tenha quebrado esse código para satisfazer sua vingança pessoal contra o Joel (que estava imobilizado e desarmado, tecnicamente “indefeso” naquele contexto específico, o que torna a quebra do código ainda mais complexa), ela pode ter decidido não ir além e poupar a Ellie com base nessa regra. É uma moralidade controversa e seletiva, sem dúvida, mas que pode explicar por que a linha foi traçada ali.

A vingança contra o Joel era o que a consumia; a Ellie, no estado em que se encontrava, não justificava para a Abby quebrar o código novamente. Pelo menos não naquele instante. A prioridade era encerrar a busca por Joel e seguir em frente.

O Preço de Poupar: A Vingança de Ellie Está Apenas Começando

Paradoxalmente, a decisão de por que a Abby não matou Ellie, que salvou a vida da garota naquele momento terrível, é exatamente o que vai impulsionar grande parte do drama e do conflito da segunda temporada de ‘The Last of Us’.

A Ellie, testemunha ocular da morte brutal da única figura paterna que lhe restava, não vai esquecer o rosto da Abby. A dor da perda e a raiva pela injustiça vão se transformar em uma sede de vingança tão intensa quanto a que moveu a Abby contra o Joel.

No final da cena na cabana, mesmo em prantos e abalada, a Ellie grita uma promessa clara para a Abby e seu grupo: ela vai caçar todos eles. E quem conhece a história do jogo sabe que essa não é uma ameaça vazia. A Ellie é determinada, resiliente e, agora, movida por um ódio profundo.

Poupar a Ellie, por qualquer que tenha sido o motivo (foco na missão, intervenção do grupo, um código moral ambíguo), pode ser o maior erro que a Abby cometeu. Ao deixar a Ellie viver, ela garantiu que teria uma caçadora implacável no seu encalço, alguém disposta a ir até o fim para vingar o Joel.

A segunda temporada de ‘The Last of Us’ promete explorar essa espiral de violência e retaliação. A decisão de poupar a Ellie no episódio 2 é o ponto de partida para a jornada de vingança dela, colocando-a em rota de colisão direta com a Abby e seu grupo. A complexidade moral, as perdas e as consequências das ações serão temas centrais, e tudo começou com aquela decisão na cabana.

Conclusão: Uma Decisão Com Pesadas Consequências

No fim das contas, a razão pela qual a Abby não matou Ellie no chocante episódio 2 da segunda temporada de ‘The Last of Us’ se resume principalmente ao fato de que a Ellie não era o alvo da vingança da Abby. A missão era pessoal e focada unicamente em punir o Joel pela morte do pai da Abby.

Fatores como a intervenção de Owen e, possivelmente, um código moral ambíguo sobre não matar os indefesos também podem ter desempenhado um papel. No entanto, essa decisão, aparentemente “misericordiosa” naquele instante, plantou a semente para um conflito ainda maior e mais brutal. A Ellie sobreviveu, mas agora vive para se vingar, e a Abby terá que lidar com as consequências de ter poupado a vida da pessoa que, no futuro, se tornará sua maior adversária.

A segunda temporada de ‘The Last of Us’ está apenas começando, e a tensão entre Abby e Ellie promete ser o motor principal da narrativa. Fique ligado no Cinepoca para mais análises e novidades sobre essa série incrível!

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Perguntas Frequentes sobre Abby e Ellie em The Last of Us T2 E2

Por que Abby não matou Ellie no episódio 2 da segunda temporada de ‘The Last of Us’?

A principal razão é que Ellie não era o alvo da vingança de Abby. O objetivo da missão de Abby e seu grupo era encontrar e matar Joel, que havia tirado a vida do pai de Abby no final da primeira temporada.

Qual era o objetivo de Abby e seu grupo ao ir para Jackson?

O objetivo era estritamente pessoal e focado em encontrar e executar Joel como vingança pela morte do pai de Abby, que era um médico no hospital dos Vagalumes.

Ellie estava na lista de alvos de Abby desde o início?

Não, o foco total da vingança de Abby era Joel. A presença de Ellie na cabana foi um imprevisto, e ela não estava na lista original de pessoas que o grupo de Abby pretendia matar.

Todos no grupo de Abby queriam poupar Ellie?

Não necessariamente. Após Ellie ferir Manny, um membro do grupo, houve tensão e uma reação que poderia ter levado à morte dela. No entanto, Owen interveio e conteve Manny, sugerindo discordâncias dentro do grupo ou um alinhamento maior com o objetivo inicial.

O código da WLF influenciou a decisão de poupar Ellie?

É possível. O artigo menciona que o grupo de Abby, a WLF, segue um código que envolve não matar pessoas indefesas. Embora Abby tenha quebrado esse código com Joel, ela pode ter decidido não ir além com Ellie, que estava dominada e vulnerável no momento.

Qual a consequência de Abby não ter matado Ellie?

A decisão de poupar Ellie plantou a semente para o conflito central da segunda temporada. Testemunhar a morte de Joel transformou a dor de Ellie em uma sede de vingança, colocando-a em rota de colisão direta com Abby e seu grupo no futuro.

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