A ‘História original Thunderbolts’ era totalmente diferente – e mais legal?

Se você é fã do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), prepare-se para uma daquelas curiosidades de bastidor que fazem a gente pensar: “E se…?” Acontece que a história original Thunderbolts, o próximo filmaço da equipe de anti-heróis, era bem, BEM diferente do que veremos nos cinemas. E, sinceramente, talvez até mais legal para alguns! Vem com a gente no Cinepoca desvendar essa ideia inicial que poderia ter mudado tudo.

Antes de mergulhar na versão alternativa, vamos lembrar quem tá nessa com a gente. O filme ‘Thunderbolts*’ reúne uma galera que a gente já conhece e ama (ou ama odiar) do MCU. Tem o Bucky Barnes, a Yelena Belova (a nova Viúva Negra), o Agente Americano, o Guardião Vermelho, a Fantasma e a Treinadora. É um time de peso, né? E ainda tem a adição do Bob de Lewis Pullman, que pode ser o Sentry/The Void, um personagem com um potencial ENORME e que, segundo dizem, é mais poderoso que todos os Vingadores juntos! A ideia é que, em vez de apresentar um monte de gente nova de uma vez só (tipo o que rolou em ‘Eternos’), ‘Thunderbolts*’ foca em personagens já estabelecidos, levando-os para uma jornada de autodescoberta. Parece promissor, né?

A ideia radical: Presos em um cofre gigante!

Agora, segurem-se nas suas cadeiras (ou poltronas de cinema)! A versão original do filme ‘Thunderbolts*’ era muito mais contida. Tipo, MUITO mais. Sabe aquele cofre gigante que aparece nos trailers, onde a equipe parece se encontrar pela primeira vez? Pois é, a ideia era que o filme INTEIRO se passasse ali dentro! Sim, você leu certo. Nada de salvar Nova York ou viajar pelo mundo. A missão seria simplesmente escapar desse cofre. O diretor Jake Schreier confirmou isso em uma entrevista, revelando que uma das primeiras versões do roteiro, escrita por Eric Pearson (o mesmo de ‘Viúva Negra’), era toda ambientada nesse único local. Ele chegou a comparar a ideia a um filme no estilo ‘Duro de Matar’, onde os heróis (ou anti-heróis, no caso) precisam usar a cabeça e lutar para sair de um lugar confinado.

Imagina só a tensão! Um grupo de indivíduos perigosos, com passados complicados e habilidades questionáveis, trancados juntos, sem ter para onde correr. A única saída? Confiar uns nos outros… ou não? Essa premissa de “lutar para sair de um lugar” é super clássica e funciona muito bem para criar suspense e drama. Seria um filme de fuga com superpoderes e personalidades explosivas. Pura adrenalina em um espaço limitado!

Por que essa versão contida seria demais para a equipe?

Pensando bem, essa história original ‘Thunderbolts’ de ficar preso em um cofre faria MUITO sentido para essa equipe em particular. Por quê? Porque, apesar de já termos visto a maioria desses personagens em outros filmes do MCU, esta é a primeira vez que muitos deles interagem entre si. Colocar todo mundo junto, confinado em um lugar, forçaria essas interações ao extremo. Eles não teriam outra escolha a não ser lidar uns com os outros para sobreviver. Seria o teste definitivo para ver se essa galera conseguiria, de fato, virar um time.

E tem mais: as primeiras reações ao filme atual indicam que temas como saúde mental e a busca por um propósito são centrais na história. Uma trama contida, onde os personagens estão sob pressão constante e sem distrações externas, seria o cenário perfeito para explorar essas questões mais a fundo. O confinamento mexe com a cabeça das pessoas, certo? Ver como cada um lida com a situação, como seus traumas e inseguranças vêm à tona e como eles reagem uns aos outros nesse ambiente estressante seria um prato cheio para o desenvolvimento de personagem. Poderia ter muita ação, claro, com armadilhas, brigas internas e demonstrações de poder, mas o foco principal seria a dinâmica entre eles, a construção de confiança (ou a falta dela) e como eles se moldam sob pressão. Seria um estudo de personagem disfarçado de filme de ação, o que, para um grupo de anti-heróis, parece ideal.

A mudança de rota: O Sentry e o escopo maior

Ok, se a história original ‘Thunderbolts’ no cofre parecia tão promissora, por que mudou? A resposta parece estar ligada principalmente à expansão do papel do Sentry/The Void. Nas primeiras versões, o Bob de Lewis Pullman não fazia parte da equipe. Ele e o grupo estavam em “caminhos paralelos”, segundo o diretor Jake Schreier. Mas o personagem do Sentry é incrivelmente complexo e poderoso. Ele tem múltiplas facetas, incluindo sua persona sombria, The Void, que é uma força da natureza. Incorporar um personagem assim na equipe e na trama principal naturalmente aumentaria o escopo do filme. Não dá para ter um ser capaz de superar todos os Vingadores combinados preso em um cofre para sempre, né?

A decisão de expandir o papel do Sentry e, consequentemente, a escala da história, transformou ‘Thunderbolts*’ de um suspense de fuga contido em um evento maior do MCU, onde a equipe precisa salvar Nova York (ou parte dela) de uma ameaça colossal. E, olha, mesmo eu achando a ideia do cofre super interessante, consigo entender por que a Marvel decidiu ir por esse caminho. O Sentry é um personagem fascinante, perfeito para explorar os temas de saúde mental e dualidade que o filme quer abordar. Ele representa um conflito interno e externo enorme, e sua presença eleva a aposta da narrativa.

Além disso, um filme com um escopo maior permite mais oportunidades de ação visualmente impressionante, o que é a marca registrada do MCU. Salvar uma cidade de uma ameaça cósmica (ou quase isso) é algo que atrai o público e se encaixa na narrativa geral do universo compartilhado.

Ainda bem que algumas coisas não mudaram

Apesar da mudança drástica na premissa, parece que o coração da história original ‘Thunderbolts’ de certa forma se manteve. As primeiras impressões indicam que o foco no desenvolvimento dos personagens, suas lutas internas e a dinâmica da equipe continuam sendo aspectos centrais do filme. Mesmo que eles estejam salvando o mundo em vez de escapar de um cofre, a jornada de autodescoberta e a forma como esses anti-heróis navegam pelo espectro moral ainda são importantes. E isso é ótimo! Ver esses personagens complexos lidando com seus próprios demônios enquanto tentam trabalhar juntos é o que torna a equipe ‘Thunderbolts*’ tão interessante. A ideia de um filme que é, em parte, um estudo de personagem para anti-heróis ainda está de pé, mesmo com o Sentry e o escopo maior. A química da equipe, que alguns comparam à vibe de ‘Guardiões da Galáxia’ (mas com um toque mais sombrio e quebrado), também parece ser um ponto forte, e isso era algo que a versão do cofre teria explorado intensamente.

Claro, a versão do cofre teria sido uma experiência diferente, talvez mais íntima e focada nas nuances das interações sob pressão. Seria interessante ver como a Fantasma usaria sua intangibilidade em um espaço apertado, como o Agente Americano lidaria com a falta de espaço para manobrar, ou como a Yelena e o Bucky trocariam farpas enquanto tentam desativar uma armadilha. As possibilidades de ação criativa e tensão psicológica eram enormes.

Conclusão: Curiosos para as duas versões!

No fim das contas, a história original Thunderbolts no cofre é uma daquelas ideias “e se” fascinantes. Teria sido um filme único no MCU, focado na tensão do confinamento e na dinâmica intensa entre os personagens. Seria uma espécie de thriller psicológico com ação de superpoderes. A versão que veremos nos cinemas, com o Sentry e um escopo maior, promete ser um blockbuster emocionante e cheio de ação, explorando a complexidade de um dos personagens mais poderosos da Marvel e mantendo o foco na jornada dos anti-heróis. As duas versões têm seus méritos, e é legal saber que a essência da equipe e seus conflitos internos parecem ter sobrevivido à mudança de planos. Mal podemos esperar para ver a versão final de ‘Thunderbolts*’ e descobrir como essa equipe inusitada vai se sair no MCU!

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