Descubra a polêmica “Contradição Dexter” em ‘Dexter: Ressurreição’, que ignora uma revelação crucial de ‘Dexter: Pecado Original’ sobre a verdadeira natureza e o lado protetor do serial killer. Entenda como esse furo de roteiro afeta a continuidade e a profundidade do personagem de Dexter Morgan, questionando a coesão da aclamada franquia.
Se você é fã de carteirinha de ‘Dexter’, prepare-se para um papo que vai mexer com suas emoções e talvez até te deixar de queixo caído! Estamos falando daquela que muitos consideram uma grande Contradição Dexter, um furo de roteiro em ‘Dexter: Ressurreição’ que simplesmente ignora uma revelação crucial de ‘Dexter: Pecado Original’. Vem com a gente desvendar esse mistério que deixou muita gente coçando a cabeça!
O Retorno Triunfal e a Conexão Inegável entre as Séries
Para quem acompanha o universo de Dexter Morgan, o lançamento de ‘Dexter: Ressurreição’ e ‘Dexter: Pecado Original’ foi um verdadeiro evento. As duas séries chegaram com um intervalo de apenas alguns meses, quase como um combo imperdível para os amantes do serial killer mais carismático da TV. A ideia era clara: ‘Pecado Original’ nos levaria de volta ao início da jornada sombria de Dexter, mostrando seus primeiros passos como assassino em série, enquanto ‘Ressurreição’ traria Michael C. Hall de volta ao papel icônico, continuando a história após os eventos de ‘Sangue Novo’.
A ligação entre elas era tão forte que ‘Dexter: Pecado Original’ foi concebida como uma espécie de “flashback estendido”, as memórias de Dexter passando diante de seus olhos enquanto ele se recuperava de um tiro em ‘Sangue Novo’. Ou seja, as duas produções não eram apenas complementares, mas sim intrinsecamente conectadas. Era de se esperar que houvesse uma continuidade impecável, certo? Bom, nem tanto.
O Furo de Roteiro que Mexeu com a Continuidade da Franquia
Eis que surge a grande questão. Em ‘Dexter: Ressurreição’, mais especificamente no segundo episódio, algo acontece que levanta uma sobrancelha para qualquer fã atento. Dexter, em meio à sua caçada, decide parar tudo para proteger uma pessoa inocente, uma motorista de aplicativo que ele estava rastreando. Até aí, tudo bem, um momento de humanidade do nosso anti-herói.
O problema surge quando Harry (James Remar), a projeção da consciência de Dexter, aparece e solta uma frase que reverberou na mente dos espectadores: “Você nunca tinha arriscado ser pego só para salvar uma pessoa inocente antes”. Dexter, por sua vez, concorda, afirmando que agora ele se importa com as pessoas. Mas, peraí! Será que isso é realmente verdade? Para quem assistiu ‘Dexter: Pecado Original’, essa afirmação soa como uma dissonância brutal.
‘Pecado Original’ Já Tinha Nos Mostrado o Coração de Dexter
A Contradição Dexter fica ainda mais evidente quando relembramos o final da primeira temporada de ‘Dexter: Pecado Original’. Lá, Dexter se vê numa situação de vida ou morte envolvendo Aaron Spencer (interpretado por Patrick Dempsey), um de seus alvos. Em um momento crucial, Dexter deixa Aaron escapar, arriscando tudo, para conseguir salvar Nicky, o filho de Aaron, que estava sendo afogado pelo próprio pai.
Sim, você leu certo! Ele abriu mão de capturar seu alvo para salvar uma vida inocente. Isso não foi um erro, mas uma escolha consciente. Dexter se jogou na água, arriscou a própria pele e a possibilidade de ser descoberto, tudo para garantir que Nicky sobrevivesse. Isso mostra, de forma inegável, que o desejo de proteger inocentes, mesmo com o risco de ser pego, já existia em Dexter desde o começo de sua “carreira”.
E o mais bizarro é que Dexter e Harry sabiam disso! Logo após o incidente, Dexter conta a Harry que escolheu salvar Nicky em vez de perseguir Aaron. Foi um momento de conexão e entendimento entre eles. E, considerando que ‘Pecado Original’ se desenrola como as memórias de Dexter durante um coma (no início de ‘Ressurreição’), seria lógico que a alucinação de Harry também se lembrasse desse evento tão significativo.
A Essência do Código de Harry: Proteger, Não Apenas Matar
Talvez ainda mais estranho do que ‘Ressurreição’ esquecer um evento específico, é o fato de que a série parece ter esquecido o ponto principal de ‘Pecado Original’. A grande sacada de ‘Dexter: Pecado Original’, e o que realmente diferencia Dexter de outros assassinos como Brian Moser (o Assassino do Caminhão de Gelo), é que Dexter mata assassinos para proteger suas futuras vítimas. Ele não é apenas um serial killer comum; ele é um justiceiro sombrio, um anti-herói que usa seu “Passageiro Sombrio” para um propósito maior.
O Código de Harry não é apenas um conjunto de regras para evitar ser pego; é uma filosofia que permite a Dexter canalizar seus impulsos mais sombrios para o bem. Ele não persegue seus alvos apenas porque a polícia não investiga suas mortes a fundo, mas porque eles são maus e ele, à sua maneira distorcida, se vê como alguém que faz o bem. Tratar o status de Dexter como anti-herói como uma “nova revelação” em ‘Ressurreição’ é, no mínimo, estranho, pois é literalmente a base de toda a franquia.
‘Sangue Novo’ e a Tentativa de Reimaginar Dexter: Um Caminho Confuso?
É justo dizer que ‘Sangue Novo’, a série que precedeu ‘Ressurreição’, tentou empurrar Dexter para uma zona mais vilanesca do que anti-heroica. Vimos Dexter se descontrolar e até mesmo matar o inocente Sargento Logan para escapar. Nesse contexto, faria sentido que ‘Ressurreição’ buscasse “renovar” o status de Dexter como anti-herói, afinal, o próprio nome da série sugere um “renascimento”.
No entanto, o que se torna confuso é que ‘Dexter: Ressurreição’ esqueceu que ‘Dexter: Pecado Original’ já havia iniciado esse processo de mostrar o lado protetor de Dexter desde seus primórdios. A série prequel já havia estabelecido que Dexter possuía uma bússola moral, mesmo que distorcida, e que ele estava disposto a correr riscos para salvar vidas inocentes. Ignorar essa base construída em ‘Pecado Original’ cria uma inegável Contradição Dexter que impacta a coesão da narrativa.
A Contradição Dexter: Um Furo que Ecoa na Mente dos Fãs
No fim das contas, a Contradição Dexter em ‘Dexter: Ressurreição’ é mais do que um pequeno deslize; é um ponto de discórdia que questiona a continuidade e a profundidade do personagem. Ao ignorar o que ‘Dexter: Pecado Original’ tão claramente estabeleceu sobre a natureza protetora e anti-heroica de Dexter, ‘Ressurreição’ acaba minando um dos pilares que sempre tornaram o personagem tão fascinante. Fica a reflexão: até que ponto a busca por “renascimento” pode se dar ao luxo de esquecer o passado de um dos nossos serial killers favoritos?
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Perguntas Frequentes sobre a Contradição em ‘Dexter’
Qual é a principal contradição apontada em ‘Dexter: Ressurreição’?
A contradição reside na afirmação de Harry em ‘Ressurreição’ de que Dexter nunca havia arriscado ser pego para salvar um inocente, enquanto ‘Dexter: Pecado Original’ já havia mostrado Dexter fazendo exatamente isso para salvar o filho de um alvo.
Como ‘Dexter: Pecado Original’ demonstrou o lado protetor de Dexter?
No final da primeira temporada de ‘Pecado Original’, Dexter arrisca sua vida e a chance de capturar um alvo para salvar Nicky, o filho de Aaron Spencer, que estava sendo afogado pelo próprio pai.
Qual a essência do Código de Harry, segundo o artigo?
O Código de Harry, conforme estabelecido em ‘Pecado Original’, não é apenas sobre evitar ser pego, mas sobre canalizar os impulsos sombrios de Dexter para um propósito maior: matar assassinos para proteger futuras vítimas, agindo como um justiceiro sombrio.
Por que essa contradição é significativa para a franquia Dexter?
Ela mina a continuidade da narrativa e a profundidade do personagem, pois desconsidera uma base fundamental estabelecida sobre a bússola moral e a natureza anti-heroica de Dexter desde o início de sua “carreira”.
Qual a relação entre ‘Dexter: Ressurreição’ e ‘Dexter: Pecado Original’?
‘Pecado Original’ foi concebida como um “flashback estendido”, mostrando as memórias de Dexter durante sua recuperação em ‘Sangue Novo’ (que precede ‘Ressurreição’), indicando uma conexão intrínseca e complementar entre as séries.
