Descubra como a trilogia animada ‘Justice League: Crisis On Infinite Earths’ da DC pode ter antecipado o aguardado “Guerras Secretas reboot” da Marvel, explorando os desafios e oportunidades de um reinício multiversal nos universos cinematográficos de super-heróis e as lições valiosas que a Marvel pode aprender com a experiência da DC.
Prepare-se para uma viagem no tempo e pelo multiverso, porque hoje vamos desvendar uma daquelas teorias que fazem a cabeça de qualquer fã de cinema explodir: será que a DC já fez o Guerras Secretas reboot antes da Marvel? A gente sabe que ‘Vingadores: Guerras Secretas’ promete ser um divisor de águas no MCU, mas a DC, com sua saga ‘Crise nas Infinitas Terras’, pode ter dado um spoiler do que vem por aí. Vem com a gente desvendar esse mistério!
O Que Esperar do ‘Guerras Secretas reboot’ da Marvel?
Desde que o título ‘Vingadores: Guerras Secretas’ foi anunciado, a internet ferveu com a teoria mais quente: o filme vai culminar em um grande “reboot” ou, pelo menos, um “reset” para o Universo Cinematográfico Marvel. E faz todo o sentido, né? Pensa só: é a chance perfeita para a Marvel dar uma chacoalhada nas coisas, ajustar algumas pontas soltas ou até mesmo renovar o elenco de personagens que a gente ama.
Nos quadrinhos, as diferentes versões de ‘Guerras Secretas’ sempre trouxeram mudanças gigantescas para o universo Marvel. A de 2015, por exemplo, termina com um reboot multiversal, onde personagens como Doutor Destino e Franklin Richards são peças-chave. E o mais legal é que eles já estão dando as caras no MCU, o que só reforça essa teoria.
O próprio Kevin Feige, o chefão da Marvel Studios, já confirmou que ‘Vingadores: Guerras Secretas’ vai funcionar como um “reset” definitivo para os ‘X-Men: O Filme’. Isso significa que os mutantes que aparecerem em ‘Vingadores: Doomsday’ e ‘Guerras Secretas’ serão, digamos, “reiniciados” depois dos filmes. Logicamente, a maneira mais simples de fazer isso é através de um “soft reboot”, que abre as portas para outras grandes mudanças ao mesmo tempo.
A ideia de um “reboot” é um baita divisor de águas para o MCU, algo que pegaria muita gente de surpresa, mesmo com todas as teorias. Mas o mais curioso é que a DC já conseguiu fazer algo bem parecido em suas produções recentes. Será que a Marvel está de olho no que a concorrência fez?
DC Fez Isso Antes? A Saga de ‘Crise nas Infinitas Terras’
Pois é, galera! A DC, com sua trilogia ‘Justice League: Crisis On Infinite Earths’, lançada entre janeiro e julho de 2024, já explorou uma história bem semelhante, que rebootou um multiverso cinematográfico. Essa animação adaptou a famosa saga dos quadrinhos da DC com o mesmo nome, e serviu para amarrar e, de certa forma, reiniciar o universo animado da DC (DC Animated Movie Universe).
A premissa é de arrepiar: o multiverso está sendo dizimado pelo Anti-Monitor, e os heróis precisam encontrar um jeito de salvar seus mundos. Se você parar para pensar, isso já soa familiar com o que foi prometido para ‘Vingadores: Doomsday’, que também deve reunir diferentes cantos do universo Marvel para enfrentar um inimigo comum. É quase como se a DC tivesse dado uma prévia do que a Marvel pode estar preparando para seu próprio Guerras Secretas reboot.
No final das contas, assim como a HQ de ‘Secret Wars’ de 2015 termina com o multiverso sendo reconstruído, a trilogia da DC encerra com os heróis usando uma máquina para transformar o multiverso em um novo e único universo, restaurando o equilíbrio da realidade. A maioria dos heróis é “renascida” nesse novo “monoverso”, mostrando que é possível criar um novo começo mantendo a essência do que veio antes.
Apesar da recepção dividida da trilogia ‘Crisis On Infinite Earths’, esses filmes são fascinantes por nos mostrar como uma adaptação cinematográfica de uma história em quadrinhos que reinicia uma franquia pode funcionar. Eles servem como um verdadeiro laboratório, oferecendo lições valiosas sobre os acertos e os desafios de adaptar esse tipo de trama para as telas.
Lições de um ‘Reboot’ Multiversal: Prós e Contras da ‘Crise’ da DC
A trilogia ‘Justice League: Crisis On Infinite Earths’ da DC Animated Universe gerou bastante debate entre os fãs, e por vários motivos. Dividir uma história tão complexa em três filmes, por exemplo, pode criar desafios de ritmo. Se você não assistir um seguido do outro, a experiência pode ficar um pouco picotada. Além disso, entender tudo sem ter assistido às outras produções do DCAU é uma missão quase impossível.
Mas talvez o que mais dividiu opiniões foi justamente a natureza da trilogia: um fim para tudo que veio antes e, ao mesmo tempo, um novo começo. Alguns críticos e fãs elogiaram a decisão, considerando-a corajosa e aplaudindo a magnitude da aposta. Eles viram a oportunidade de uma “limpeza” necessária.
Por outro lado, muitos lamentaram a “morte” de anos de história da DC em um piscar de olhos. É como se, de repente, todo aquele carinho e investimento emocional que os fãs dedicaram a esses personagens e suas jornadas fossem apagados para dar lugar a algo novo. Essa sensação de perda, mesmo que justificada pela narrativa, pode ser bem forte.
Essa recepção ajuda a explicar por que Kevin Feige usou a palavra “reset” e não “reboot” para ‘Vingadores: Guerras Secretas’. Conceitualmente, um “reboot” completo pode ser uma mudança muito brusca, mesmo quando explicada dentro do universo do filme. As reações à ‘Crise nas Infinitas Terras’ mostram bem isso, destacando por que um “reboot” total poderia trazer problemas que uma simples mudança de elenco ou detalhes da história não traria.
Dito isso, o fato de os filmes da DC conseguirem criar um “quadro limpo” de uma forma que ainda permite à franquia homenagear o que veio antes é significativo. Eles provam que é possível virar a página sem jogar fora o livro inteiro. É um equilíbrio delicado, mas que, se bem feito, pode agradar a todos.
Esperamos que, se ‘Vingadores: Guerras Secretas’ realmente seguir a rota do reboot ou reset, ele consiga espelhar os pontos fortes da trilogia animada da DC. E claro, que aprenda com as críticas, para nos entregar uma experiência que seja ao mesmo tempo inovadora e respeitosa com a história que construímos junto com o MCU ao longo de tantos anos. O desafio é grande, mas a expectativa é ainda maior!
O Futuro dos Universos Compartilhados: Aprendendo com o Passado
A discussão sobre o Guerras Secretas reboot e a experiência da DC com ‘Crise nas Infinitas Terras’ nos leva a refletir sobre o futuro dos universos cinematográficos compartilhados. É um desafio enorme para os estúdios manter a história viva e relevante por décadas, ao mesmo tempo em que precisam atrair novas gerações de fãs. Um “reboot” ou “reset” pode ser a ferramenta perfeita para isso, mas também uma faca de dois gumes.
A Marvel, com seu histórico de sucesso e uma base de fãs gigantesca, tem a oportunidade de aprender muito com a jornada da DC. A ‘Crise nas Infinitas Terras’ animada mostrou que é possível ousar e redefinir um universo, mas que a forma como isso é comunicado e executado é crucial. O público quer novidade, claro, mas também valoriza a conexão com o que já ama.
Manter o equilíbrio entre renovar uma franquia e honrar seu legado é a chave. Será que a Marvel vai conseguir apresentar um novo capítulo sem desrespeitar as jornadas que nos acompanharam por mais de uma década? A expectativa é que ‘Vingadores: Guerras Secretas’ consiga ser essa ponte entre o passado glorioso e um futuro promissor, trazendo de volta personagens queridos em novas roupagens, ou introduzindo novos heróis que vão conquistar nossos corações.
A forma como ‘Vingadores: Guerras Secretas’ vai lidar com seu “reset” será um marco para a indústria. Será um novo ponto de partida para o MCU, e a DC já nos deu algumas pistas do que funciona e do que pode ser melhorado. A gente, como fã, só pode torcer para que essa nova era seja tão épica quanto a anterior, ou até mais!
Conclusão
Então, a pergunta “a DC já fez o Guerras Secretas reboot antes da Marvel?” tem uma resposta complexa, mas fascinante. Com a trilogia ‘Justice League: Crisis On Infinite Earths’, a DC realmente explorou a ideia de um reinício multiversal, mostrando tanto o potencial quanto os desafios dessa abordagem.
Enquanto a Marvel se prepara para ‘Vingadores: Guerras Secretas’ e seu prometido “reset” para o MCU, especialmente para os ‘X-Men: O Filme’, as lições da DC são valiosas. É um jogo de equilíbrio entre inovar e respeitar a história, e a forma como a Marvel navegará por isso definirá o futuro de seus heróis. Seja qual for o caminho, uma coisa é certa: o universo do cinema de super-heróis nunca para de nos surpreender!
Para ficar por dentro de tudo que acontece no universo dos filmes, séries e streamings, acompanhe o Cinepoca também pelo Facebook e Instagram!
Perguntas Frequentes sobre ‘Guerras Secretas’ e ‘Crise nas Infinitas Terras’
O que o filme ‘Vingadores: Guerras Secretas’ da Marvel promete?
Promete culminar em um grande “reset” ou “reboot” para o Universo Cinematográfico Marvel, ajustando pontas soltas e renovando o elenco, especialmente para os X-Men, seguindo o padrão das HQs de ‘Guerras Secretas’.
A DC já realizou um “reboot” multiversal em suas produções?
Sim, a trilogia animada ‘Justice League: Crisis On Infinite Earths’ (2024) da DC explorou um conceito semelhante, reiniciando seu universo animado ao consolidar o multiverso em um único universo.
Quais as principais lições da trilogia ‘Crise nas Infinitas Terras’ da DC para um “reboot”?
A trilogia mostrou que dividir uma história complexa em partes pode afetar o ritmo e que um “reboot” total pode gerar forte reação dos fãs que lamentam a perda de histórias anteriores. No entanto, também provou que é possível criar um “quadro limpo” enquanto se honra o legado.
Por que a Marvel prefere o termo “reset” em vez de “reboot” para ‘Guerras Secretas’?
Kevin Feige usou “reset” porque um “reboot” completo pode ser uma mudança muito brusca e gerar problemas de aceitação, como visto nas reações à ‘Crise nas Infinitas Terras’. O “reset” sugere uma renovação sem apagar completamente o que veio antes.