‘A Bailarina’: Por que o criador de ‘John Wick’ não queria Keanu Reeves de volta?

Descubra por que Chad Stahelski, criador de ‘John Wick’, inicialmente hesitou em incluir Keanu Reeves no spin-off ‘A Bailarina’. A decisão estratégica de trazer o Baba Yaga de volta não só elevou as expectativas e o escopo do filme, mas também o integrou de forma crucial à linha do tempo da franquia, expandindo o universo de assassinos e preparando o terreno para futuras histórias sem depender exclusivamente de John Wick.

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Se você é fã da adrenalina e das coreografias insanas de luta, com certeza já está de olho no spin-off ‘A Bailarina’, não é mesmo? Mas prepare-se para um plot twist nos bastidores: o retorno de Keanu Reeves como John Wick em ‘A Bailarina’ não foi um consenso desde o início! O criador da franquia, Chad Stahelski, revelou que, pasme, ele era contra a ideia de trazer o Baba Yaga de volta para essa nova aventura. Mas calma, galera, a gente te explica todo esse bafafá e por que essa decisão acabou sendo um gol de placa para o universo de John Wick A Bailarina.

O Bafafá Inicial: Por Que Chad Stahelski Hesitou?

Imagina só: você está criando um universo cinematográfico que é sucesso mundial, e de repente surge a chance de expandir. Mas, e se a peça mais importante não estivesse no tabuleiro original? Pois é, foi exatamente isso que aconteceu com ‘A Bailarina’. Chad Stahelski, o gênio por trás da direção de ‘John Wick – De Volta ao Jogo’ e um dos co-criadores dessa saga de assassinos, confessou em uma entrevista ao The Hollywood Reporter que não queria Keanu Reeves no filme de Ana de Armas.

A verdade é que o roteiro inicial de ‘A Bailarina’ nem sequer previa a presença de John Wick. O foco era total na nova personagem, Eve Macarro, interpretada pela incrível Ana de Armas. Ela é uma assassina criada pela Diretora da Ruska Roma, em busca de vingança pela morte do pai. Uma história forte por si só, certo? Mas aí veio a virada de jogo.

Stahelski explicou que, com o sucesso estrondoso de ‘John Wick 4: Baba Yaga’, a barra de expectativas para ‘A Bailarina’ subiu lá no alto. Não dava mais para fazer um filme “pequeno” como o primeiro ‘John Wick – De Volta ao Jogo’, que custou cerca de 18 milhões de dólares. Para ‘A Bailarina’ ter uma chance de competir e se manter no mesmo nível de grandiosidade, a presença de Wick se tornou quase uma necessidade do ponto de vista do estúdio. Era a forma mais “fácil” de dar um empurrãozinho gigante para o spin-off dirigido por Len Wiseman. No fim das contas, foi uma decisão mais estratégica do que criativa, mas que abriu portas para muita coisa interessante.

‘A Bailarina’ Sem Wick: O Que Seria Diferente?

Pensar em ‘A Bailarina’ sem John Wick é como imaginar um banquete sem o prato principal. O plano original era que o filme fosse uma história completamente independente, focada exclusivamente na jornada de vingança de Eve. Isso significa que, inicialmente, não haveria nenhuma conexão direta ou expansão da trama de ‘John Wick 3: Parabellum’ por meio de ‘A Bailarina’.

Mas a mudança de ideia de Stahelski, e a inclusão de Wick, tiveram um impacto significativo na narrativa. Com a presença do Baba Yaga, ‘A Bailarina’ conseguiu se encaixar perfeitamente na linha do tempo da franquia principal, especialmente entre os eventos do terceiro e quarto filmes. Por exemplo, a gente vai ver Eve encontrando John Wick antes do primeiro contrato dela. Essa cena é crucial porque nos permite ver Wick buscando passagem segura com a Diretora, mas pelos olhos da própria Eve. É um jeito super legal de amarrar as pontas e dar uma nova perspectiva a eventos que já conhecíamos.

O diretor Len Wiseman também revelou que a versão final do filme tem muito mais ligações com ‘John Wick 3: Parabellum’. Te liga nessa: sabe aquela perseguição de moto entre Wick e Zero? Ela acontece ao fundo de uma cena crucial, quando Eve chega ao Continental. Pequenos detalhes que, para os fãs mais atentos, fazem toda a diferença e mostram como a aparição de Wick integrou ‘A Bailarina’ de forma genial ao universo já estabelecido.

O Impacto de John Wick A Bailarina no Universo Compartilhado

Vamos ser sinceros: a volta de John Wick em ‘A Bailarina’ elevou o nível do filme. Não só adicionou mais ação e suspense, mas também expandiu o universo da franquia de maneiras super criativas. A trama de ‘A Bailarina’ se passa entre ‘John Wick 3: Parabellum’ e ‘John Wick 4: Baba Yaga’, preenchendo lacunas e aprofundando a conversa sobre temas como consequências e saídas (ou a falta delas) no mundo dos assassinos.

Mesmo que Keanu Reeves não tenha muitas falas, a presença dele é poderosa. A aura de John Wick é tão forte que ele consegue amarrar o spin-off tematicamente à franquia principal, mesmo com pouco tempo de tela. É claro que Ana de Armas como Eve Macarro tem todo o potencial para carregar o filme sozinha, mas a força de ter Wick por perto é inegável. Ele traz uma sensação de familiaridade e peso narrativo que só um personagem tão icônico poderia proporcionar.

Vale lembrar que ‘A Bailarina’ passou por refilmagens significativas, e rolam uns boatos de que Chad Stahelski esteve bem envolvido nesse processo. Isso só reforça o quanto a equipe queria garantir que o filme se encaixasse perfeitamente e trouxesse a qualidade que os fãs esperam. A aparição de John Wick em ‘A Bailarina’ não é apenas um “easter egg” ou uma participação especial; é uma peça que adiciona profundidade e contexto a toda a saga.

O Futuro da Franquia: Além de Keanu Reeves?

Essa é a pergunta de um milhão de dólares: a franquia ‘John Wick’ consegue se manter de pé sem Keanu Reeves no papel principal? Chad Stahelski e o próprio Keanu têm conversado ativamente sobre isso. Stahelski admitiu que é “sempre complicado” pensar nisso, mas ele realmente acredita que “o mundo pode ser sustentado” desde que as histórias sejam orgânicas e tenham algo real para contar. A aparição de John Wick em ‘A Bailarina’ pode ser vista como um teste de fogo, mostrando como a presença do personagem, mesmo que secundária, impacta o público e a narrativa.

A boa notícia é que o universo ‘John Wick’ é vasto e cheio de personagens incríveis. A série ‘O Continental’, por exemplo, já mostrou que dá para explorar o passado e outros personagens sem a presença direta de Wick. E para o futuro, já está confirmado que John Wick não estará presente no spin-off focado no personagem Caine, interpretado pelo lendário Donnie Yen. Isso significa que a equipe está disposta a arriscar e provar que a franquia tem pernas para andar sozinha, focando em novas tramas e novos heróis (ou anti-heróis).

A decisão de incluir John Wick em ‘A Bailarina’ pode ter sido motivada por questões comerciais, como o próprio Stahelski indicou, mas ela também serve como uma ponte crucial. Ela não só conecta o filme à linha principal, mas também prepara o terreno para futuras expansões, mostrando que o mundo de assassinos, hotéis e regras pode continuar a se desdobrar de várias formas, com ou sem o nosso amado Baba Yaga no centro das atenções. É a prova de que a marca ‘John Wick A Bailarina’ tem um potencial gigantesco.

O Papel de Wick no Desfecho de ‘A Bailarina’

A participação de John Wick em ‘A Bailarina’ não foi apenas para dar um “oi” para os fãs. O Baba Yaga teve um papel importante no desfecho da jornada de Eve Macarro. A grande questão é: a presença dele alterou o destino da protagonista? Sem a ajuda de John Wick, a missão de Eve de caçar o Chanceler poderia ter sido muito mais difícil, o que talvez fizesse o final parecer mais “conquistado” ou “suado” para ela. Afinal, a gente adora ver os personagens superando obstáculos sozinhos, né?

Por outro lado, Eve conseguiu sair viva de ‘A Bailarina’, mas não sem uma “marca na cabeça”, como a gente sabe que funciona nesse universo. Isso sugere que, mesmo com a ajuda de Wick, o caminho dela continua perigoso e cheio de desafios. No fim das contas, a aparição de John Wick em ‘A Bailarina’ pode não ter mudado a essência da história de Eve tanto quanto alguns imaginam, mas com certeza adicionou camadas de complexidade e uma conexão ainda mais forte com o universo que tanto amamos.

A presença dele serviu mais para contextualizar e enriquecer o spin-off, mostrando que ‘A Bailarina’ não é só um filme à parte, mas uma peça vital no quebra-cabeça da saga. É uma forma de dizer: “Ei, fãs de ‘John Wick’, essa história também é importante para o cânone!”. E isso, para quem ama esse universo, é um presente e tanto.

No fim das contas, a saga por trás da presença de John Wick em ‘A Bailarina’ é quase tão empolgante quanto o próprio filme! A hesitação inicial de Chad Stahelski, a pressão do estúdio e o desejo de entregar um produto de alta qualidade se uniram para criar uma conexão perfeita entre o spin-off e a franquia principal. O resultado é um filme que não só expande o universo de ‘John Wick’ de forma inteligente, mas também solidifica ‘A Bailarina’ como uma peça fundamental na história do Baba Yaga. E você, o que achou dessa reviravolta nos bastidores? Conta pra gente nos comentários!

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