Algumas das séries de anime mais populares e amadas pelos fãs tiveram temporadas ou filmes que geraram grande decepção devido a problemas como queda na qualidade da animação, mudanças de foco narrativo, ritmo inadequado ou desvios significativos do material original, impactando negativamente a percepção geral da obra, mas nem sempre invalidando o valor das partes boas.
Se você é fã de anime, sabe bem a emoção de começar uma série nova e se apaixonar pela história, pelos personagens, pela animação… é uma jornada incrível! Mas, sejamos sinceros, às vezes essa jornada tem seus tropeços. E o pior tipo de tropeço é quando uma série que a gente ama de repente entrega uma temporada que… bem, deixa a desejar. Estamos falando das piores temporadas anime que quase colocaram um ponto final em histórias que a gente tanto curte.
Quando a Queda Dói Mais: Por Que Temporadas Ruins Decepcionam Tanto?
É fácil ignorar um anime que já começa ruim, né? A gente simplesmente para de assistir e parte pra próxima. Mas a dor é outra quando uma série que vinha entregando tudo, de repente, desvia do caminho. É como ver um amigo querido tomar umas decisões bem questionáveis. A gente fica pensando no potencial, no que poderia ter sido, e na ponta de decepção que fica no coração de fã.
Uma temporada fraca no meio de uma saga épica não só frustra quem acompanha, como pode manchar a reputação da série para sempre. Afinal, a primeira impressão é importante, mas a última também é! Manter a qualidade do começo ao fim é um desafio e tanto, e nem sempre os estúdios ou criadores conseguem essa proeza.
As Decepções Que Marcaram: Nossas Piores Temporadas Anime na Lista
Preparado para relembrar (ou descobrir) alguns momentos que fizeram a gente coçar a cabeça e pensar “O que aconteceu aqui?”. Montamos uma lista com 10 exemplos de séries amadas que tiveram suas derrapadas. Segura a emoção e vem com a gente!
‘That Time I Got Reincarnated as a Slime’ – A Temporada da Reunião Infinita
‘That Time I Got Reincarnated as a Slime’ é um isekai que conquistou geral. A ideia de um cara que reencarna como um Slime superpoderoso e constrói sua própria nação é demais! A série é conhecida pela ação, pelas construções de mundo e pelos momentos épicos de Rimuru Tempest.
Mas aí veio a terceira temporada… Ah, a terceira temporada. Muitos fãs a apelidaram carinhosamente de “That Time I Got Stuck in a Meeting” ou “That Time I Got Reincarnated in a Meeting”. E o motivo é simples: a temporada ficou TÃO focada em discussões, burocracias e reuniões que parecia que a ação e a aventura tinham tirado férias forçadas. Pra quem esperava mais lutas e desenvolvimentos empolgantes, foi um balde de água fria. Tirou um pouco do brilho que a série construiu.
‘Tokyo Ghoul:re’ – O Sequel Que Não Engatou
‘Tokyo Ghoul’ é um fenômeno, uma série que marcou muita gente e tem um lugar especial no coração dos fãs de animes mais sombrios e intensos. O anime original e até mesmo o primeiro sequel, ‘Tokyo Ghoul √A’, foram super bem recebidos, com boas notas e popularidade estrondosa. A expectativa para ‘Tokyo Ghoul:re’ era altíssima.
Infelizmente, ‘Tokyo Ghoul:re’ não conseguiu manter o nível. Pra muitos, a série ficou confusa, o ritmo parecia estranho, apressado em alguns momentos e arrastado em outros. A sensação geral foi de decepção. Uma pena, porque a premissa e o universo de ‘Tokyo Ghoul’ tinham tudo para continuar brilhando. É um exemplo clássico de como um sequel pode não fazer jus ao original.
‘The Saga of Tanya the Evil’ – Um Filme Com um Final Meio… Vazio?
‘The Saga of Tanya the Evil’ se destaca por ser um isekai diferente, com uma protagonista nada convencional: um homem de negócios reencarnado como uma garotinha militar superpoderosa e cínica em um mundo de fantasia com elementos de guerra mundial. As temporadas da série são geralmente bem avaliadas e a personagem Tanya von Degurechaff é carismática (do jeito dela, claro!).
A questão aqui não é uma temporada, mas o filme, ‘Saga of Tanya the Evil: The Movie’. O filme era promissor, com uma luta épica entre Tanya e sua arqui-inimiga, Mary Sioux. A expectativa era de um confronto decisivo, com consequências reais. Mas, para a surpresa (e frustração) de muitos, no final da luta, ninguém realmente morre. Isso fez com que todo o confronto parecesse sem sentido, esvaziando o impacto de um momento que deveria ser crucial. Um tropeço que deixou um gosto amargo.
‘Banished From The Hero’s Party, I Decided To Live A Quiet Life in the Countryside’ – Mudança de Foco Inesperada
‘Banished From The Hero’s Party, I Decided To Live A Quiet Life in the Countryside’ começou como uma série com um potencial enorme para ser um romance isekai super fofo e relaxante. A história de Red, expulso do grupo do herói e que decide viver uma vida tranquila abrindo uma loja, e seu relacionamento com Rit, conquistou muita gente na primeira temporada.
A série parecia pronta para explorar a vida pacata e o romance dos protagonistas, especialmente com a chegada da irmã de Red, Ruti. No entanto, a segunda temporada decidiu ir por um caminho diferente. Introduziu um vilão que não agradou e, pior, focou muito mais em Ruti e no confronto dela com esse vilão, deixando a vida tranquila e o romance de Red e Rit em segundo plano. Foi uma mudança de foco que frustrou quem esperava a continuação do que fez a primeira temporada ser especial.
‘Fire Force’ – O Momentum Que Se Apagou
‘Fire Force’ chegou com tudo em 2019, com uma animação de cair o queixo, lutas empolgantes e um design de som incrível. As duas primeiras temporadas, lançadas em 2019 e 2020, foram um sucesso e adaptaram o mangá de forma dinâmica, construindo um ótimo ritmo e deixando os fãs ansiosos pelo futuro.
O problema veio com a espera pela terceira temporada. Ela demorou um bom tempo para ser anunciada e lançada (a referência menciona 2025, mas é importante verificar a data real). Essa longa pausa fez com que a série perdesse o embalo que tinha. Mesmo mantendo a qualidade visual nas lutas, a sensação é de que o ritmo não é o mesmo, a urgência diminuiu. A terceira temporada pareceu um pouco apressada para tentar recuperar o tempo perdido, o que é irônico depois de tanto esperar.
‘One Punch Man’ – A Troca de Estúdio e a Queda na Animação
‘One Punch Man’ é um anime que dispensa apresentações. A premissa hilária de um herói que derrota qualquer inimigo com um soco e a animação espetacular da primeira temporada, feita pelo estúdio Madhouse, fizeram da série um sucesso instantâneo e um marco visual. A expectativa para a segunda temporada era estratosférica.
E foi justamente aí que a decepção bateu para muitos. A segunda temporada, produzida pelo estúdio J.C. Staff, não foi *horrível* em si, mas a comparação com a perfeição da primeira era inevitável. Dois pontos foram cruciais para a crítica: a série focou menos no protagonista Saitama, que é o coração cômico da obra, e, principalmente, a qualidade da animação caiu consideravelmente. Para um anime cujo apelo visual nas lutas era um dos maiores trunfos, essa mudança foi um golpe duro para os fãs.
‘Overlord’ – Quando o Foco Deixou de Ser o Protagonista
‘Overlord’ é outro isekai que cativou o público com uma premissa interessante: um jogador que fica preso em seu MMORPG favorito, mas como o personagem mais poderoso, Ainz Ooal Gown. Ao contrário de outros heróis de isekai, Ainz não está interessado em ser bonzinho; ele quer dominar o mundo! As temporadas 1, 3 e 4 são geralmente muito elogiadas por manterem o foco nas maquinações de Ainz e seus guardiões.
A segunda temporada, porém, parece ter se perdido no caminho. Em vez de seguir Ainz e seus planos de conquista, grande parte da temporada focou em um grupo de personagens secundários, os homens-lagarto, que tinham pouca relevância para a trama principal na época. Embora tenha tido uma batalha interessante no final, passar quase 15 episódios longe do protagonista e do núcleo principal foi frustrante e fez a temporada parecer desconectada do resto da série.
‘Shangri-La Frontier’ – A Traição da Premissa Original
‘Shangri-La Frontier’ é um anime mais recente que se passa dentro de um jogo, mas que se destaca pela abordagem. O protagonista é um jogador expert em jogos ruins que decide se aventurar em um VRMMO aclamado e, por suas escolhas incomuns, descobre segredos e caminhos únicos dentro do jogo. A primeira temporada foi super divertida e original, mostrando Sunraku explorando o mundo de forma livre e descobrindo coisas que outros jogadores ignoravam.
A segunda temporada (ou a continuação da primeira, dependendo de como é dividida a exibição) parece ter abandonado essa ideia. De repente, Sunraku se vê obrigado a seguir ordens e agir mais como um servo dos líderes de guildas, perdendo a liberdade e a originalidade que definiram seu personagem no início. Essa mudança brusca na dinâmica jogou contra o que fazia a série interessante e deixou a sensação de que a premissa original foi traída.
‘Tower of God’ – A Perda do Estilo Visual Único
‘Tower of God’ trouxe o mundo dos webtoons coreanos para o mainstream do anime com uma primeira temporada visualmente deslumbrante e uma história intrigante sobre Bam escalando a misteriosa Torre em busca de sua amiga Rachel. O estilo de arte da primeira temporada era um dos seus maiores atrativos: único, fluido e com um charme particular que o diferenciava de outros animes.
A segunda temporada (novamente, considerando a exibição e divisão) foi um choque para os fãs. O estilo de arte mudou drasticamente, adotando um visual mais genérico e “normal” de anime. Além disso, a animação em si pareceu ter diminuído, com muitos momentos parecendo mais slides estáticos do que cenas em movimento. Para uma série que se destacou tanto pelo visual, essa regressão foi uma grande decepção.
‘The Promised Neverland’ – O Salto Que Enterrou a História
Ah, ‘The Promised Neverland’. A primeira temporada dessa série foi simplesmente espetacular. Uma premissa sombria e inteligente, personagens cativantes e um primeiro episódio que te prendia na cadeira. A história das crianças em um orfanato descobrindo a terrível verdade por trás de sua existência era envolvente e cheia de suspense. A expectativa para a continuação era altíssima.
E então veio a segunda temporada, considerada por muitos uma das maiores decepções da história recente dos animes. A decisão mais criticada foi pular um arco MUITO importante do mangá, que introduzia personagens cruciais e desenvolvia pontos chave da trama. Essa omissão criou furos no roteiro, fez com que as decisões dos personagens parecessem sem sentido e, no geral, a temporada pareceu apressada e sem a profundidade e o cuidado da primeira. É um caso triste de como uma adaptação pode desviar completamente do material original e estragar tudo.
Conclusão: Nem Tudo Está Perdido (Mas Que Dá Raiva, Dá!)
Ver uma série que a gente ama tropeçar feio em uma temporada é chato demais, né? Essa lista das piores temporadas anime serve pra gente lembrar que nem todo anime é perfeito do começo ao fim. Às vezes, a qualidade cai, as decisões criativas não funcionam e a gente fica com aquela pulga atrás da orelha: e se tivessem feito diferente?
Apesar dessas decepções, muitas dessas séries ainda valem a pena pelas suas partes boas. E a gente segue na torcida para que os próximos lançamentos e continuações aprendam com os erros do passado e nos entreguem aquelas histórias incríveis que a gente tanto ama. Já passou por alguma dessas decepções? Conta pra gente qual temporada te frustrou mais!
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Perguntas Frequentes sobre Piores Temporadas de Anime
Por que temporadas ruins em animes amados decepcionam tanto os fãs?
Decepções em séries que já eram amadas do começo ao fim doem mais do que animes que já começam ruins, pois frustram as expectativas sobre o potencial da história, mancham a reputação da série e deixam uma ponta de decepção no coração do fã.
Quais tipos de problemas podem classificar uma temporada de anime como “ruim”?
Problemas comuns incluem foco excessivo em discussões ou burocracias, ritmo confuso ou apressado, queda na qualidade da animação, mudança de foco inesperada na trama ou nos personagens principais, desvios significativos do material original e finais que esvaziam o impacto de momentos cruciais.
O artigo menciona exemplos específicos de animes com temporadas decepcionantes?
Sim, o artigo lista exemplos como ‘That Time I Got Reincarnated as a Slime’ (temporada focada em reuniões), ‘Tokyo Ghoul:re’ (sequel confuso), ‘One Punch Man’ (queda na animação), ‘Overlord’ (foco em secundários) e ‘The Promised Neverland’ (pulou arco importante do mangá), entre outros.
Qual foi a principal crítica à segunda temporada de ‘One Punch Man’?
A principal crítica foi a queda considerável na qualidade da animação em comparação com a perfeição da primeira temporada, feita pelo estúdio Madhouse, além de um foco menor no protagonista Saitama.
Por que a segunda temporada de ‘The Promised Neverland’ é considerada uma grande decepção?
A temporada é amplamente criticada por pular um arco muito importante do mangá, o que criou furos no roteiro, fez decisões de personagens parecerem sem sentido e resultou em uma temporada apressada e sem a profundidade da primeira.
Apesar das temporadas ruins, as séries mencionadas ainda valem a pena ser assistidas?
O artigo sugere que, apesar das decepções pontuais, muitas dessas séries ainda valem a pena pelas suas partes boas e pela história que construíram antes dos tropeços.