Black Mirror 7ª Temporada: Do Pior ao Melhor Episódio, Ranqueamos!

A 7ª temporada de ‘Black Mirror’ já está disponível na Netflix e este artigo ranqueia os episódios do pior ao melhor, destacando “Common People” como o principal e “Bête Noire” como o menos favorito. Descubra quais episódios se sobressaíram nesta nova temporada da aclamada série de ficção científica e suspense, conhecida por suas reflexões perturbadoras sobre tecnologia.

Se você é fã de ficção científica e suspense, com certeza já ouviu falar de ‘Black Mirror’. A série da Netflix é famosa por nos fazer refletir sobre a tecnologia e o futuro, muitas vezes de um jeito bem perturbador. E a 7ª temporada chegou para continuar essa tradição, com episódios que dividiram opiniões. Para te ajudar a se preparar para maratonar ou entender o que rolou, preparamos um ranking completo dos episódios da 7ª temporada de ‘Black Mirror’, do pior ao melhor, aqui no Cinepoca!

Do Sofá ao Desespero: “Bête Noire” (Episódio 2)

“Bête Noire”, o segundo episódio da sétima temporada, tinha tudo para ser incrível. A premissa inicial até que anima: uma tecnologia que, aparentemente, invade a privacidade corporativa. Mas, no fim das contas, ele se perde um pouco no caminho. Sabe quando a gente força um pouquinho a barra para acreditar na história? É mais ou menos essa a sensação com “Bête Noire”.

A ideia de crítica ao mundo corporativo está lá, presente, e até interessante. Porém, o episódio demora muito para engrenar e mostrar a que veio, deixando os elementos de ficção científica meio que em segundo plano inicialmente. Talvez tenha sido uma tentativa de experimentar algo diferente na narrativa, mas, infelizmente, “Bête Noire” acaba não sendo tão memorável quanto outros episódios da temporada. Ele fica meio que esquecido, sabe? Tipo aquela matéria que você estuda para a prova e esquece logo depois.

Entre o Riso e o Drama: “Hotel Reverie” (Episódio 3)

Em “Hotel Reverie”, o terceiro episódio, temos Emma Corrin arrasando na atuação. Sério, a performance dela é o ponto alto! Mas, mesmo com ela brilhando, o episódio em si patina um pouco. A trama até começa interessante, com uma crítica à falta de originalidade na indústria do cinema. Só que o tom do episódio fica meio confuso, sabe? Uma hora parece comédia, outra hora drama pesado.

Essa mistura de tons acaba deixando a mensagem um pouco superficial, “on the nose”, como dizem por aí. A crítica sobre a mesmice em Hollywood até que é válida, mas falta um pouco de sutileza e impacto para realmente marcar. “Hotel Reverie” é como aquele filme que você assiste esperando muito e sai do cinema pensando: “Ah, podia ser melhor”. A ideia era boa, mas faltou um “tchan” para virar um episódio inesquecível de ‘Black Mirror’.

Nostalgia e Futuro em Pixel: “Plaything” (Episódio 4)

“Plaything”, o quarto episódio, já começa a subir o nível da temporada. Ele não é uma continuação direta de nenhum episódio anterior, como acontece com “USS Callister: Into Infinity”, mas ele meio que conversa com o universo de ‘Black Mirror: Bandersnatch’. É quase como se fosse um spin-off, sacou? E o que faz “Plaything” ser um dos melhores da temporada é a forma como ele mistura passado e futuro de um jeito genial.

O episódio brinca com duas linhas temporais diferentes, com visuais retrô e futuristas ao mesmo tempo. E aí ele joga várias questões no ar sobre como a nossa relação com a tecnologia no passado influencia o presente e o futuro. Peter Capaldi está incrível como a versão mais velha do personagem principal, Cameron Walker. E rever Will Poulter como Colin Ritman é pura nostalgia para quem jogou videogame nos anos 90. Aliás, para quem é gamer e curte a cultura dos anos 90, “Plaything” é um prato cheio, com referências a Wipeout 2097, Aphex Twin e outras pérolas da época. É tipo um easter egg gigante para os fãs!

Lembranças em Melancolia: “Eulogy” (Episódio 5)

Assim como outros episódios da 7ª temporada de ‘Black Mirror’, “Eulogy”, o quinto da lista, começa mais lento, construindo o universo da tecnologia central da trama. Mas, depois que a gente entende as regras do jogo, o episódio te transporta para a jornada do personagem principal, que revive suas memórias através de fotografias. A tecnologia em si, que permite entrar nas fotos antigas, é até simples comparada com outras tecnologias mirabolantes que já vimos em ‘Black Mirror’.

Por isso, “Eulogy” poderia ter sido um episódio sem graça, daqueles que a gente esquece rapidinho. Mas, surpreendentemente, ele se destaca por apostar em um tom diferente. Enquanto ‘Black Mirror’ geralmente nos choca com futuros distópicos e perturbadores, “Eulogy” aposta na melancolia, no drama mais introspectivo e até em momentos mais “feel-good”. Paul Giamatti entrega uma atuação emocionante, transmitindo toda a raiva e o vazio do personagem, que sofre por não entender por que o grande amor da vida o abandonou.

É verdade que alguns fãs podem não curtir tanto “Eulogy” justamente por ele fugir um pouco do tom habitual de ‘Black Mirror’. Mas, na real, ele parece ser um passo interessante para a série evoluir e explorar novas direções, sabe? É como aquela música que você ouve e, de primeira, acha estranha, mas depois não consegue parar de escutar. “Eulogy” tem essa força, mesmo sendo diferente.

Universo Expandido: “USS Callister: Into Infinity” (Episódio 6)

“USS Callister: Into Infinity”, o sexto episódio, quase levou o título de melhor da temporada. A parada é que, diferente dos outros, ele não funciona muito bem sozinho. Ele é uma sequência direta de “USS Callister”, o primeiro episódio da quarta temporada. Dá para assistir sem ter visto o original? Até dá, mas a experiência é muito mais completa se você encarar como uma continuação mesmo.

E a responsabilidade era grande, viu? “USS Callister: Into Infinity” tinha o potencial de manchar o legado do episódio original, que é super aclamado e cheio de indicações ao Emmy. Mas, em vez de repetir a fórmula de sucesso do original, o episódio da 7ª temporada inteligentemente resolve as pontas soltas da história anterior. A gente descobre que, mesmo tendo escapado do destino cruel da quarta temporada, os clones digitais dos personagens de USS Callister continuam lutando para sobreviver no mundo virtual de Infinity.

Esse conflito é muito interessante e permite que o episódio explore novas camadas da história, agora também no mundo real. Em alguns momentos, “USS Callister: Into Infinity” lembra até “Ruptura” (‘Severance’), da Apple TV+, por mostrar essa batalha pela autonomia entre duas versões da mesma pessoa. Apesar do tempo limitado do episódio impedir que ele aprofunde tanto as discussões sobre identidade e liberdade, ele entrega uma aventura super divertida e ainda guarda uma surpresa com a participação de Jesse Plemons. Ou seja, é uma sequência digna e que fecha o arco de “USS Callister” com chave de ouro.

O Terror da Assinatura: “Common People” (Episódio 1)

E no topo do nosso ranking, como o melhor episódio de ‘Black Mirror’ 7ª temporada, está “Common People”, o primeiro da lista! Muita gente pode preferir “USS Callister: Into Infinity” em primeiro lugar, e até dá para entender o porquê. Afinal, ele se beneficia de ser uma sequência de um dos episódios mais queridos da série. Mas “Common People” arrisca tudo ao apresentar uma ideia completamente nova e executa essa ideia de forma quase perfeita.

Logo de cara, o episódio parece uma sátira engraçada sobre essa mania de assinatura que invadiu todos os aspectos da nossa vida, de streaming a serviços de saúde. Mas, quanto mais a gente mergulha na história, mais sombrio o negócio fica, até chegar a um final de partir o coração. Eu me diverti muito assistindo a vários episódios da 7ª temporada de ‘Black Mirror’, mas “Common People” me deixou realmente abalado com o final, mesmo já esperando por algo do tipo lá pela metade do episódio. Sabe quando os créditos começam a subir e você fica meio paralisado, sem conseguir reagir? Foi exatamente assim que me senti depois de “Common People”. Para mim, ele encapsula a essência de ‘Black Mirror’ de um jeito único e impactante.

‘Black Mirror’: Reflexão e Angústia em 7 Temporadas

Criada pelo gênio Charlie Brooker, ‘Black Mirror’ já tem 7 temporadas e um total de 33 episódios (sem contar o interativo ‘Bandersnatch’). E todos eles disponíveis para maratonar na Netflix! Se você curte uma ficção científica que te faz pensar e sentir um frio na espinha, ‘Black Mirror’ é a série perfeita. E a 7ª temporada, apesar de ter seus altos e baixos, continua entregando episódios que vão te deixar grudado na tela e com a cabeça cheia de questionamentos sobre o futuro da tecnologia e da humanidade.

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Perguntas Frequentes sobre a 7ª Temporada de Black Mirror

Quais são os melhores episódios da 7ª temporada de Black Mirror segundo este ranking?

De acordo com este artigo, “Common People” é considerado o melhor episódio da 7ª temporada de Black Mirror, seguido por “USS Callister: Into Infinity”, “Plaything” e “Eulogy”.

Quantos episódios tem a 7ª temporada de Black Mirror e onde posso assisti-la?

A 7ª temporada de Black Mirror possui 6 episódios, todos disponíveis para streaming na Netflix.

Qual episódio da 7ª temporada é uma sequência de um episódio anterior?

“USS Callister: Into Infinity” é uma sequência direta de “USS Callister”, o primeiro episódio da quarta temporada de Black Mirror.

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