O fim da linha? 10 heróis do MCU que podem morrer em 2026

Com ‘Vingadores: Doutor Destino’ no horizonte, analisamos por que Steve Rogers, Thor e Loki lideram a lista de riscos para 2026. Entenda como a Marvel pretende usar o retorno de veteranos para estabelecer Victor von Doom como a ameaça mais letal da franquia.

A Marvel Studios está em uma encruzilhada. Após uma Fase 4 e 5 de recepção mista, o estúdio parece ter entendido que o multiverso só importa se as perdas forem reais. Com o anúncio de Robert Downey Jr. como Doutor Destino e a direção dos Irmãos Russo em ‘Vingadores: Doutor Destino’, o cenário para as mortes MCU 2026 não é apenas de especulação, mas de necessidade narrativa. Para que Victor von Doom seja a ameaça que o MCU precisa, ele terá que empilhar corpos de ícones.

Steve Rogers: O peso do sacrifício final

O retorno de Chris Evans como Steve Rogers em ‘Vingadores: Doutor Destino’ é o segredo mais mal guardado de Hollywood. Mas este não é o ‘Capitão América’ que deixamos em ‘Ultimato’. Rumores de bastidores sugerem que veremos uma versão de Steve que finalmente construiu a vida que desejava com Peggy Carter — possivelmente incluindo um herdeiro.

Na gramática visual dos Russo, não há ferramenta melhor para estabelecer um vilão do que destruir o símbolo máximo de esperança. Se Steve Rogers morrer protegendo sua família ou o novo cronograma, o impacto não será apenas emocional; será o sinal definitivo de que a ‘Era de Ouro’ dos heróis acabou. Narrativamente, Steve é o sacrifício perfeito para validar a ameaça de Doom.

Thor: O Deus que busca o Valhalla

Chris Hemsworth tem sido vocal sobre o desejo de dar um desfecho digno ao Deus do Trovão. Após o tom excessivamente cômico de ‘Thor: Amor e Trovão’, o personagem precisa recuperar sua gravidade. Em 2026, Thor aparece como um dos pilares da resistência multiversal.

A tragédia de Thor sempre foi a perda: mãe, pai, irmão e seu povo. Agora, com Love (sua filha adotiva), ele tem algo novo a perder. Uma morte heroica de Thor, talvez se sacrificando para impedir uma incursão, fecharia o arco de ‘o rei que nunca quis o trono’ para ‘o deus que deu a vida pelo universo’. É o fim de linha mais provável para um dos últimos membros originais do sexteto de 2012.

Loki: O Guardião vs. O Conquistador

Loki: O Guardião vs. O Conquistador

Loki terminou sua segunda temporada como o ‘Deus das Histórias’, mantendo as linhas temporais unidas no Fim do Tempo. Ele é, tecnicamente, o ser mais importante do multiverso agora. E é exatamente por isso que ele está na mira.

Se Doutor Destino pretende colapsar o multiverso para criar o seu ‘Mundo de Batalha’ (Battleworld), Loki é o obstáculo físico e metafísico número um. O embate entre a magia temporal de Loki e a ciência mística de Victor von Doom promete ser o ponto alto de 2026. Ver Loki se sacrificar — desta vez de forma definitiva e sem truques — para salvar seu irmão Thor seria a rima poética que a Marvel adora executar.

Bucky Barnes: O custo da redenção

Sebastian Stan sobreviveu a ‘Thunderbolts*’, mas o futuro do Soldado Invernal em ‘Vingadores: Doutor Destino’ é sombrio. Bucky é um personagem definido pelo trauma e pela busca por paz. No cinema, personagens que finalmente encontram redenção costumam ser os primeiros a cair em grandes eventos.

A morte de Bucky teria um propósito narrativo específico: desestabilizar Steve Rogers (se for a versão que o conhece) ou Sam Wilson. É uma morte ‘tática’ para o roteiro, servindo para aumentar o ódio do público contra o vilão sem remover um protagonista de primeira linha como o Homem-Aranha.

Professor X e Magneto: O adeus ao legado Fox

Professor X e Magneto: O adeus ao legado Fox

A chegada dos X-Men ao MCU principal deve acontecer através de uma tragédia multiversal. Patrick Stewart e Ian McKellen representam o legado que a Marvel pretende homenagear antes de renovar. Em uma colisão de universos (incursão), é muito provável que vejamos o sacrifício final dos líderes mutantes para garantir que sua espécie sobreviva em uma nova realidade.

Doutor Destino derrotando o Mestre do Magnetismo e o maior telepata do mundo em uma única sequência estabeleceria seu poder de forma instantânea. Seria o ‘momento Thanos’ de Victor von Doom.

Scorpion e o tom de ‘Homem-Aranha: Um Novo Dia’

No núcleo urbano, ‘Homem-Aranha: Um Novo Dia’ promete um Peter Parker mais maduro e isolado. O retorno de Michael Mando como Scorpion traz uma dívida pendente desde 2017. No entanto, com a presença confirmada do Justiceiro de Jon Bernthal, as regras mudam.

Diferente de Peter, Frank Castle não deixa pontas soltas. A morte de Scorpion pelas mãos do Justiceiro serviria para marcar o choque de ideologias entre o herói que não mata e o vigilante que executa. É uma morte menor em escala, mas gigante para definir o novo tom ‘street-level’ do MCU.

Ultron: O encerramento do sistema

Ultron: O encerramento do sistema

James Spader retorna em ‘Vision Quest’. Embora Ultron seja uma inteligência artificial, sua ‘morte’ em 2026 será o fechamento do arco de identidade do Visão. Espera-se que Ultron tente ocupar um corpo físico novamente, apenas para ser deletado de forma absoluta. É menos sobre o fim de um vilão e mais sobre o Visão aceitando que sua herança robótica não define sua humanidade.

Cherry e Mr. Charles: O rastro de sangue do Rei do Crime

Em ‘Demolidor: Renascido’, a contagem de corpos será usada para mostrar que Wilson Fisk não é mais apenas um senhor do crime de bairro, mas uma força política imparável. Personagens como Cherry (o investigador) e o misterioso Mr. Charles (Matthew Lillard) são peças de xadrez. Suas mortes servirão para isolar Matt Murdock e Jessica Jones, provando que, no mundo de Fisk, qualquer um que se aproxime da verdade é descartável.

Conclusão: Por que o MCU precisa matar seus ídolos?

Desde ‘Ultimato’, o MCU sofre com a falta de perigo real. Se 2026 quer ser o ano que define a ‘Saga do Multiverso’, ele precisa de perdas que o público sinta no bolso e no coração. Mortes como as de Steve Rogers ou Thor não são apenas despedidas de atores; são as fundações sobre as quais a nova Marvel, liderada pelos Mutantes e pelo Quarteto Fantástico, será construída.

Para ficar por dentro de tudo que acontece no universo dos filmes, séries e streamings, acompanhe o Cinepoca também pelo Facebook e Instagram!

Perguntas Frequentes sobre as Mortes no MCU em 2026

Quem morre em ‘Vingadores: Doutor Destino’?

Embora nada esteja confirmado, as maiores apostas recaem sobre Steve Rogers (Chris Evans) e Thor (Chris Hemsworth), cujos arcos narrativos e contratos sugerem uma despedida épica para consolidar o vilão Doutor Destino.

Robert Downey Jr. vai matar algum herói em 2026?

Como Doutor Destino, espera-se que o personagem de Downey Jr. seja o responsável por baixas significativas no elenco dos Vingadores, servindo como o contraponto sombrio ao sacrifício do Homem de Ferro em 2019.

O Loki pode morrer definitivamente em 2026?

Sim. Como atual guardião do multiverso, Loki é o alvo direto de Doutor Destino. Uma morte protegendo a Árvore do Tempo seria o fechamento definitivo para o personagem de Tom Hiddleston.

Bucky Barnes corre risco em ‘Thunderbolts*’?

Bucky deve sobreviver a ‘Thunderbolts*’, mas seu maior risco de morte ocorre em ‘Vingadores: Doutor Destino’ (2026), onde seu vínculo com Steve Rogers pode ser usado para gerar impacto emocional dramático.

Mais lidas

Lucas Lobinco
Lucas Lobinco
Sou o Lucas, e minha paixão pelo cinema começou com as aventuras épicas e os clássicos de ficção científica que moldaram minha infância. Para mim, cada filme é uma nova oportunidade de explorar mundos e ideias, uma janela para a criatividade humana. Minha jornada não foi nos bastidores da produção, mas sim na arte de desvendar as camadas de uma boa história e compartilhar essa descoberta. Sou movido pela curiosidade de entender o que torna um filme inesquecível, seja a complexidade de um personagem, a inovação visual ou a mensagem atemporal. No Cinepoca, meu foco é trazer uma perspectiva única, mergulhando fundo nos detalhes que fazem um filme valer a pena, e incentivando você a ver a sétima arte com novos olhos.Tenho um apreço especial por filmes de ação e aventura, com suas narrativas grandiosas e sequências de tirar o fôlego. A comédia de humor negro e os thrillers psicológicos também me atraem, pela forma como subvertem expectativas e exploram o lado mais sombrio da psique humana. Além disso, estou sempre atento às novas vozes e tendências que surgem na indústria, buscando os próximos grandes talentos e as histórias que definirão o futuro do cinema.

Veja também