A linha do tempo Alien ganha nova confusão com ‘Alien: O Oitavo Passageiro: Earth’, série de 2120 que coloca xenomorfos na Terra apenas dois anos antes do filme original de 1979, ignorando prequels como ‘Prometheus’ e ‘Covenant’. Apesar das inconsistências cronológicas, a produção impressiona com tensão, efeitos práticos, guerra corporativa e revitalização da franquia, já renovada para segunda temporada.
Você já se pegou rabiscando uma linha do tempo Alien no guardanapo de um bar, tentando encaixar todos esses xenomorfos e corporações malucas? Pois é, eu fiz isso ontem depois de maratonar ‘Alien: O Oitavo Passageiro: Earth’, e saí com dor de cabeça e um amor ainda maior pela franquia – mas com raiva da bagunça cronológica que Noah Hawley tá armando!
Sério, galera, a série é um hype total: 94% no Rotten Tomatoes, renovada pra segunda temporada pela Disney, e respira nova vida no universo que ‘Alien – Romulus’ começou a reviver. Mas, cara, ela complica tudo. Eu senti um frio na espinha nas cenas de tensão, mas o que me deixou inquieto mesmo foi pensar: “Como diabos isso cabe antes do original de 1979?”. Vamos destrinchar essa zona juntos, como se estivéssemos no sofá com uma cerveja gelada.
A linha do tempo Alien: um caos delicioso que ‘Earth’ transforma em pesadelo
Primeiro, contextualiza aí: a franquia ‘Alien: O Oitavo Passageiro’ sempre teve buracos, mas eles faziam sentido. Os quatro primeiros filmes – do terror claustrofóbico do original ao caos marcial de ‘Aliens: O Resgate’ – espalhavam os eventos por décadas, deixando espaço pra respiração. Eu me lembro de mapear isso na adolescência, sentindo o mesmo arrepio que Ridley Scott injetou em LV-426.
Aí vêm os prequels. ‘Prometheus’ em 2093, com aquela busca por deuses Engineers que me deu nojo cósmico, tipo um ‘2001: Uma Odisseia no Espaço’ misturado com body horror. Depois ‘Alien: Covenant’ em 2104, onde David (o synth mais creepy de Michael Fassbender) brinca de Frankenstein com xenomorfos. Legal, né? Mas já apertava o calendário pro original em 2122.
Agora, explode a bomba: ‘Alien: O Oitavo Passageiro: Earth’ em 2120. Só dois anos antes da Nostromo! Imagina: xenomorfos pisando na Terra pela primeira vez, quatro megacorporações brigando pelo planeta como cachorros loucos, uma corrida armamentista por imortalidade humana, ciborgues e sintéticos godlike soltos com um “cachorro” xenomorfo. Eu pisquei e pensei: “Isso é mais evento que os 200 anos entre ‘Alien 3’ e ‘Alien: A Ressurreição’!”. Senti um nó na garganta, porque o original parecia tão isolado e puro.
- 2093: ‘Prometheus’ – O começo do fim, com Fassbender me deixando paranóico sobre AIs.
- 2104: ‘Alien: Covenant’ – David cria o monstro, ecoando o mito de Prometeu de um jeito visceral.
- 2120: ‘Alien: O Oitavo Passageiro: Earth’ – Terra infestada, guerra corporativa, tudo explodindo.
- 2122: ‘Alien: O Oitavo Passageiro’ – Ripley acorda pro inferno particular dela.
- 2142: ‘Alien – Romulus’ – Respiração fresca, com practical effects de cair o queixo que me lembraram o gore old-school de Giger.
- 2179: ‘Aliens: O Resgate’ – Cameron eleva pra ação épica, meu filme favorito pra maratonar.
- 2180: ‘Alien 3’ – Depressivo, mas Finney sofre tanto que dói no peito.
- 2379: ‘Alien: A Ressurreição’ – Sosie weird de Ripley, com Jeunet bagunçando tudo de novo.
Essa lista é minha obsessão pessoal. Mas ‘Earth’ entope esses dois anos com lore demais. Eu adoro o Kirsh de Timothy Olyphant, confuso e badass, com Slightly e Smee atrás dele – cena que me deu um jump scare mental. Só que, sinceramente? Isso bagunça o isolamento que torna ‘Alien’ genial.
‘Earth’ ignora ‘Prometheus’ e ‘Covenant’: uma traição ou genialidade?
A série basicamente finge que ‘Prometheus’ e ‘Covenant’ não existem. Os ovos no LV-426? Esquece a origem Engineer/David. A viagem da USCSS Maginot, que traz amostras de xenomorfo uns cinco anos antes de David ver um Engineer pela primeira vez? Incompatível total. Eu ri alto quando percebi isso – tipo, Noah Hawley tá dizendo “foda-se a canon dos prequels”?
Me lembrou a briga de fãs com os spin-offs de ‘Alien vs. Predator’, que a série contradiz abertamente. Weyland-Yutani muda radicalmente: de corporação sombria pra império em guerra aberta. Eu senti uma pontada de nostalgia pelo corporativismo sutil do original, onde a traição era um sussurro no script de O’Bannon. Aqui, é gritaria corporativa na Terra. Arriscado, mas eu curti o caos – é como se ‘Blade Runner’ encontrasse ‘Aliens’ em 2120.
E a segunda temporada? Wendy e os Lost Boys em guerra com Weyland-Yutani prometem mais loucura. Imagina outro mega-evento a um ano do original? Isso vai fazer os dois anos pré-Nostromo mais lotados que o trânsito de SP no rush. Eu tô hypado, mas ansioso: vai explodir a cabeça ou virar plot hole gigante?
Por que a linha do tempo Alien precisa de um reset (e como ‘Earth’ força isso)
Olha, eu sou cinéfilo old-school: cresci com o terror puro de ‘Alien: O Oitavo Passageiro’, suando frio no porão da nave. A linha do tempo funcionava porque era vaga o suficiente pra imaginação. ‘Aliens: O Resgate’ expandiu sem quebrar. Mas prequels e agora ‘Earth’ criam um nó gordiano.
Comparando com ‘Fargo’: Noah Hawley faz o mesmo truque. A série não é canon do filme dos Coen, é um universo paralelo delicioso. Eu acho que ‘Alien: Earth’ brilha assim: ignore a cronologia rígida e curta como spinoff. Os novos xenomorfos, as corps rivais (tipo uma Yutani vs. Seegson turbinada), a imortalidade cyborg – tudo vira bônus, não canon obrigatório.
Sem isso, os prequels viram piada: como ninguém na Terra sabe de xenomorfos em 2120, mas Ripley descobre em 2122 como se fosse novidade? O soundtrack de ‘Earth’, com aqueles zumbidos industriais, me lembrou a tensão orquestral de Goldsmith no original – genial, mas cronologicamente um crime.
Eu testei: refiz minha timeline pessoal sem ‘Earth’. Volta o equilíbrio. Com ela? Caos. Mas ei, caos é o nome do jogo em sci-fi. Me senti como um geek dos anos 80, debatendo Star Wars EU vs. canon novo.
Os acertos de ‘Earth’ que salvam a bagunça temporal
Não me entenda mal: a série é foda. Adarsh Gourav como Slightly me deu arrepios – olhos arregalados de pavor puro, tipo um jovem Newt de ‘Aliens’. A cinematografia sombria, com sombras engolindo corredores, ecoa o design de H.R. Giger de um jeito que ‘Covenant’ tentou mas falhou. Practical effects nos xenomorfos? De cair o queixo, nada de CGI preguiçoso.
O script de Hawley injeta emoção humana no horror: luto, traição corporativa, o medo primal da invasão. Eu parei a série no episódio final com o coração na boca, sentindo o mesmo desespero de Ripley gritando “Get away from her, you bitch!”. Opinião forte? ‘Earth’ revitaliza a franquia melhor que ‘Romulus’, mesmo ferrando a linha do tempo.
E as adições? Sintéticos godlike me lembraram Ash do original, mas evoluídos pra deuses ciborgues. A arms race por imortalidade adiciona camadas filosóficas, tipo ‘Prometheus’ mas na Terra. Eu vibrei com as cenas de ação – explosões, perseguições que batem o pulso acelerado como em ‘Aliens’.
Segunda temporada: mais confusão ou salvação da linha do tempo Alien?
A renovação pra S2 é merecida, mas perigosa. Se Wendy e cia. introduzirem mais lore – digamos, uma infestação global ou tech que muda tudo –, adeus os dois anos tranquilos pré-original. Eu imagino plot twists que ligam à Nostromo, tipo um sobrevivente da Maginot no radar de Ripley. Sensacional? Sim. Coerente? Duvido.
Minha teoria maluca: ‘Earth’ é um “what if” oficial, como multiverso Marvel. Ignora AVP, prequels problemáticos, e foca no terror fresh. Eu tô louco pra ver, mesmo que complique minha fan timeline rabiscada no caderno.
Comparado a outras franquias, ‘Alien’ sofre como ‘Star Trek’ pós-Kelvin: reboots bagunçam, mas inovam. Eu prefiro isso a flopar como ‘Alien 3’ tentou (e falhou, na minha humilde e geek opinião).
Conclusão: abrace o caos da linha do tempo Alien ou exija canon?
No fim das contas, ‘Alien: O Oitavo Passageiro: Earth’ é um tiro no pé cronológico, mas um acerto no coração da franquia. Ela me fez suar, rir de nervoso e amar ainda mais os xenomorfos. A linha do tempo Alien tá confusa? Sim, um novelo emaranhado. Mas isso não tira o brilho – só pede que a gente curta como fã, não como historiador.
Eu voto em spinoff: divirta-se sem forçar encaixe. Maratone já, prepare o estômago pro S2, e ignore os puristas. E você, o que acha dessa bagunça? ‘Earth’ salva ou quebra tudo? ‘Prometheus’ cabe ou não? Conta nos comentários do Cinepoca, vamos debater como na época dos VHS! Se liga nas próximas novidades da franquia aqui no blog.
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Perguntas Frequentes sobre a Linha do Tempo Alien
Quando se passa ‘Alien: O Oitavo Passageiro: Earth’ na linha do tempo Alien?
A série se passa em 2120, apenas dois anos antes dos eventos do filme original ‘Alien: O Oitavo Passageiro’ em 2122, introduzindo xenomorfos na Terra e guerras corporativas.
‘Earth’ é compatível com ‘Prometheus’ e ‘Alien: Covenant’?
Não, a série ignora grande parte do lore dos prequels, como a origem dos xenomorfos ligada a David e aos Engineers, criando inconsistências cronológicas intencionais.
Qual é a ordem cronológica principal dos filmes Alien?
2093: ‘Prometheus’; 2104: ‘Alien: Covenant’; 2120: ‘Alien: O Oitavo Passageiro: Earth’; 2122: ‘Alien’; 2142: ‘Alien – Romulus’; 2179: ‘Aliens: O Resgate’; 2180: ‘Alien 3’; 2379: ‘Alien: A Ressurreição’.
Por que a linha do tempo Alien está confusa com ‘Earth’?
‘Earth’ lota os dois anos pré-original com eventos massivos como invasão na Terra e rivalidades corporativas, contrastando com o isolamento do filme de 1979 e contradizendo prequels.
O que esperar da segunda temporada de ‘Earth’?
A S2 promete mais caos com Wendy e os Lost Boys em guerra contra Weyland-Yutani, possivelmente adicionando mais lore que complica ainda mais a linha do tempo pré-Nostromo.

