A trilogia de Simon Kinberg é apontada como o motor do ‘Futuro Star Wars’, prometendo uma reinvenção audaciosa da saga. O artigo explora cinco razões cruciais, desde a necessidade de superar a nostalgia e reformular a Ordem Jedi até a introdução de vilões inéditos e a construção de um universo coeso, com ‘Starfighter’ como um possível prelúdio para essa nova e empolgante era galáctica.
Se você é fã de galáxias muito, muito distantes, prepare-se, porque o Futuro Star Wars pode estar mais próximo e mais empolgante do que imaginamos! Há meses, a presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, revelou que o filme mais crucial em desenvolvimento para a saga está nas mãos de Simon Kinberg, e mesmo com poucos detalhes, a expectativa já está lá em cima. Afinal, ‘Star Wars’ é uma saga que vive de se reinventar, de geração em geração, e parece que chegou a hora de uma nova e ousada virada.
Por Que ‘Star Wars’ Precisa de uma Reinvenção URGENTE?
Vamos ser sinceros: quem não ama uma boa dose de nostalgia? Mas, até mesmo os clássicos precisam evoluir. George Lucas, o mestre por trás de tudo, já expressou sua insatisfação com ‘Star Wars: O Despertar da Força’, reclamando que “não havia nada de novo”. E ele tinha um ponto, não é? Embora a Disney, através de Bob Iger, tenha justificado essa estratégia como uma forma de reconquistar os fãs na época, a verdade é que, depois de tantos anos, o público anseia por algo realmente fresco.
O sucesso de ‘Star Wars’ sempre esteve ligado à sua capacidade de se transformar, de expandir seus horizontes e de nos apresentar a novos heróis, vilões e conflitos. Se a saga ficar apenas repetindo fórmulas, o risco é de perdermos aquele brilho de descoberta que nos encantou desde o início. É como um velho amigo: a gente ama a companhia, mas também adora quando ele nos surpreende com uma história inédita ou uma nova aventura.
A Visão de Simon Kinberg: O Verdadeiro ‘Futuro Star Wars’ Chegou?
Enquanto ‘O Mandaloriano e Grogu’ promete ser um deleite para os fãs da série, ele é apenas o aperitivo. O prato principal, o que realmente vai moldar o Futuro Star Wars nas telonas, é a nova trilogia que Simon Kinberg está escrevendo. Se você conhece o trabalho dele em filmes como ‘X-Men: O Filme’, já sabe que ele tem experiência em construir universos complexos e cheios de ação.
A Lucasfilm parece ter aprendido lições valiosas com as trilogias anteriores. Desta vez, a ideia é ter toda a épica saga planejada antes mesmo de as câmeras começarem a rodar. Isso é música para os ouvidos dos fãs! Kathleen Kennedy foi bem direta: “Esta é a próxima iteração”, disse ela, “a nova saga que nos move para o futuro”. E mesmo que evitem chamar de “próximos episódios da saga Skywalker”, a expectativa é que seja tratada como tal, especialmente com os rumores de que Rey, interpretada por Daisy Ridley, possa fazer uma aparição. É uma promessa de renovação com raízes no que já amamos.
Desafios e Ousadia: Como Mudar os Jedi e a Força?
Para que essa nova trilogia seja um sucesso estrondoso, ela precisa de coragem. Não dá para simplesmente repetir a velha dinâmica de Jedi contra Sith, especialmente depois do retorno de Palpatine “do nada” em ‘A Ascensão Skywalker’. Os fãs estão sedentos por uma nova geração de Jedi, uma que se afaste da versão que conhecemos e que reflita uma compreensão mais profunda da Força.
É fácil esquecer que os Jedi das prequels representavam a Ordem em seu pior momento, uma sombra do que um dia foram. Foi essa cegueira, essa desconexão com o verdadeiro equilíbrio da Força, que permitiu a ascensão dos Sith. ‘Star Wars: Episódio VIII – Os Últimos Jedi’ até nos deu uma pista com aquele mural antigo, sugerindo que os primeiros Jedi buscavam o equilíbrio, abraçando tanto a luz quanto a escuridão. Mudar a Ordem Jedi significa assumir riscos, algo que o antigo Universo Expandido de ‘Star Wars’ tentou fazer com os livros da série ‘Nova Ordem Jedi’. Mas, com uma trilogia cinematográfica de grande orçamento, não haverá volta. É tudo ou nada, e a aposta é alta para uma narrativa que ouse questionar e redefinir o que significa ser um Jedi.
Imaginem só: Jedi que não são apenas guerreiros da luz, mas guardiões de um equilíbrio cósmico muito mais complexo. Isso abriria portas para conflitos internos fascinantes, desafios morais e uma exploração da Força que vai muito além das cores de sabres de luz. Seria uma jornada para o desconhecido, e é exatamente isso que ‘Star Wars’ precisa para se manter relevante e surpreendente.
‘Starfighter’ de Shawn Levy: Um Prólogo para a Grande Saga?
Antes da trilogia de Kinberg, temos ‘Starfighter’, de Shawn Levy, com lançamento previsto para 2027 – um ano especial para ‘Star Wars’. Embora saibamos mais sobre o elenco do que sobre a trama, os detalhes já nos deixam animados: Ryan Gosling como um piloto estelar heroico, tentando proteger o jovem sensível à Força Flynn Gray de forças sombrias. O elenco ainda conta com Matt Smith e Mia Goth em papéis de vilões misteriosos, o que por si só já é garantia de atuações de peso.
‘Starfighter’ se passa cinco anos após o final da trilogia sequela, o que o torna nossa primeira introdução à era pós-‘A Ascensão Skywalker’. O logo do filme, com um toque do símbolo Jedi, sugere que Gray pode ser levado para a Ordem Jedi, e muitos esperam um cameo de Daisy Ridley como Rey. Tudo isso nos leva a crer que, por mais emocionante que ‘Starfighter’ seja, ele pode funcionar como um prólogo, preparando o terreno e ambientando o público no estado da galáxia para a grandiosa saga que Kinberg está construindo. É como o primeiro capítulo de um livro épico, nos dando um gostinho do que está por vir.
Adeus Império, Olá Novos Vilões!
Mas não é só de novos Jedi que o Futuro Star Wars precisa. Também precisamos, finalmente, superar o Império. Por mais icônicos que Stormtroopers e Lorde Vader sejam, a saga necessita de vilões completamente novos, que possam desafiar nossos heróis de formas inéditas. É por isso que, por mais adorável que seja, ‘O Mandaloriano e Grogu’ não consegue ser a reinvenção ousada que ‘Star Wars’ precisa nesse quesito, já que ainda lida com resquícios imperiais.
Os vilões de Matt Smith e Mia Goth em ‘Starfighter’ são um sinal promissor. Não sabemos nada sobre seus personagens, mas a escolha dos atores já é empolgante. Ambos são artistas fenomenais que, sem dúvida, elevarão seus antagonistas a outro nível. Mesmo que não sobrevivam a ‘Starfighter’, eles podem ser os “lançadores de tendências”, definindo a direção para algo audacioso e inovador, algo grande o suficiente para dominar uma trilogia inteira. Imaginar ameaças que não se limitam ao Império ou aos Sith abre um leque gigantesco de possibilidades narrativas, permitindo que a saga explore novos cantos da galáxia e novos tipos de conflitos que ainda não vimos.
Pense em vilões com motivações complexas, que não são apenas “maus” por serem maus, mas que representam ideologias ou ameaças diferentes. Isso traria uma profundidade e um frescor que ‘Star Wars’ anseia, permitindo que a saga continue a surpreender e a cativar novas gerações de fãs, exatamente como fez com a gente.
Com tudo isso em mente, o Futuro Star Wars parece, surpreendentemente, muito promissor. Temos dois grandes filmes a caminho das telonas nos próximos anos, mas eles são apenas o prelúdio para algo muito maior e mais ambicioso. A trilogia de Simon Kinberg tem tudo para ser a jornada que ‘Star Wars’ precisa, uma que ouse inovar, expandir e nos levar a uma galáxia onde o novo se encontra com o lendário. Mal podemos esperar para descobrir mais detalhes sobre essa nova era!
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Perguntas Frequentes sobre a Trilogia de Simon Kinberg e o Futuro de Star Wars
Por que ‘Star Wars’ precisa de uma reinvenção?
George Lucas expressou insatisfação com a falta de novidade em ‘Star Wars: O Despertar da Força’. A saga precisa evoluir além da nostalgia e da repetição de fórmulas para manter o brilho de descoberta e atrair novas gerações de fãs.
Quem é Simon Kinberg e qual seu papel no ‘Futuro Star Wars’?
Simon Kinberg é o roteirista da crucial nova trilogia de Star Wars, que a Lucasfilm considera a “próxima iteração” e a “nova saga que nos move para o futuro”. Ele é conhecido por trabalhar em universos complexos, como os filmes de ‘X-Men’.
Como a nova trilogia de Kinberg planeja mudar os Jedi e a Força?
A trilogia busca apresentar uma nova geração de Jedi que se afaste da versão conhecida, explorando uma compreensão mais profunda e equilibrada da Força, que pode abraçar tanto a luz quanto a escuridão, diferente da cegueira dos Jedi das prequels.
Qual a relação de ‘Starfighter’ com a trilogia de Simon Kinberg?
‘Starfighter’, de Shawn Levy, se passa cinco anos após ‘A Ascensão Skywalker’ e é visto como um possível prólogo. Ele pode ambientar o público no estado da galáxia e introduzir personagens, preparando o terreno para a grandiosa saga que Kinberg está construindo.
Quais são as expectativas para os novos vilões?
Há uma necessidade de superar o Império e os Sith. A expectativa é por vilões completamente novos, com motivações complexas, que desafiem os heróis de formas inéditas, abrindo um leque gigantesco de possibilidades narrativas, como indicado pelos papéis de Matt Smith e Mia Goth em ‘Starfighter’.