10 Serial Killers do Livro ‘MINDHUNTER’ que a Série da Netflix Ignorou

Descubra os 10 serial killers MINDHUNTER do livro original de John E. Douglas que a aclamada série da Netflix deixou de fora. Mergulhe nas mentes perturbadoras de figuras como John Wayne Gacy e Ted Bundy, e entenda como suas histórias poderiam ter enriquecido ainda mais a narrativa sobre a origem do perfilamento criminal, explorando novas facetas do horror psicológico e da depravação humana.

Se você é fã de suspense psicológico e já maratonou ‘MINDHUNTER’ na Netflix, prepare-se para uma viagem ainda mais profunda e arrepiante! A série nos apresentou a mentes perturbadoras, mas o livro que a inspirou guarda segredos de outros 10 serial killers MINDHUNTER que, por um motivo ou outro, não chegaram às telas e que teriam rendido episódios de tirar o fôlego.

A Mente por Trás do Perfil Criminal: O Legado de ‘MINDHUNTER’

A Mente por Trás do Perfil Criminal: O Legado de 'MINDHUNTER'

‘MINDHUNTER’ conquistou uma legião de fãs ao mergulhar nas origens da psicologia criminal e do perfilamento de assassinos em série nos anos 70. Acompanhamos os agentes Holden Ford e Bill Tench em suas entrevistas com algumas das mentes mais sombrias da história, tentando entender “por que” eles faziam o que faziam.

A série, baseada no trabalho pioneiro do ex-agente do FBI John E. Douglas, que co-escreveu o livro homônimo, nos mostrou o nascimento de uma nova ciência. Ela explorava não só os criminosos, mas também como essa jornada de compreensão afetava a psique dos próprios investigadores. Era um jogo de espelhos psicológico, que nos prendia do início ao fim.

Nomes como Ed Kemper e Charles Manson ganharam vida de forma arrepiante na tela, com atuações memoráveis que nos deixaram vidrados. Mas o universo de ‘MINDHUNTER’ é vasto, e o livro original apresenta muitas outras figuras que poderiam ter enriquecido ainda mais essa narrativa. Imagina só o que faríamos com mais temporadas explorando essas mentes!

Os Gigantes Esquecidos: 10 Serial Killers do Livro ‘MINDHUNTER’ que a Série Ignorou

A série ‘MINDHUNTER’ infelizmente foi cancelada, deixando muitos mistérios no ar e a expectativa de ver personagens como o BTK em ação. Contudo, o livro original de John E. Douglas e Mark Olshaker revela um panteão de outros assassinos que, sem dúvida, teriam desafiado Holden e Bill de maneiras únicas. Prepare-se para conhecer alguns deles:

Jack Henry Abbott: O Assassino Celebridade e Escritor Imprevisível

Jack Henry Abbott: O Assassino Celebridade e Escritor Imprevisível

Se você achou Charles Manson fascinante pela sua retórica e manipulação, Jack Henry Abbott teria sido um prato cheio para os agentes. Com uma infância tão conturbada quanto a de muitos dos perfis estudados, Abbott seguiu um caminho inesperado para um assassino em série. Ele se tornou uma figura pública antes de reincidir, mostrando uma faceta rara do crime.

Abbott, que já estava preso por múltiplos crimes e por ter esfaqueado um colega de cela, ganhou destaque ao escrever suas memórias, ‘In The Belly of the Beast’. Ele fez isso após uma amizade com o renomado autor Norman Mailer, que escrevia sobre a vida na prisão. Com o apoio de Mailer, Abbott foi libertado e virou uma espécie de celebridade literária, mas a liberdade durou pouco. Apenas seis semanas depois, ele matou novamente e fugiu, expondo a imprevisibilidade da mente criminosa.

John Wayne Gacy: O Palhaço que Escondia um Pesadelo Sombrio

Quem não se lembra da foto de Gacy entre os possíveis entrevistados que Holden e Bill consideram no início da série? Isso sugere que o “Palhaço Assassino” estava nos planos. Gacy levava uma vida dupla: de dia, um palhaço performático; à noite, um predador sexual que estuprou e matou pelo menos 33 jovens homens e meninos, uma dualidade arrepiante.

A imagem dele algemando suas vítimas sob o pretexto de um truque de mágica é perturbadora e teria se encaixado perfeitamente na atmosfera de ‘MINDHUNTER’. A mente por trás de Pennywise, o icônico palhaço de Stephen King em ‘It’, foi inspirada nos crimes de Gacy. Ver Holden tentando desvendar essa fachada seria um episódio inesquecível e profundamente inquietante, revelando a frieza por trás do sorriso.

Donald Harvey: O “Anjo da Morte” Silencioso e Misterioso

Donald Harvey: O

Os melhores episódios de ‘MINDHUNTER’ nos chocam sem precisar de cenas gráficas explícitas, apostando no horror psicológico. Donald Harvey, o “Anjo da Morte”, se encaixaria perfeitamente nessa proposta. Ele era um tipo de assassino diferente, que sufocava pacientes em hospitais com um travesseiro, um método que desafiava as classificações da época.

Inicialmente, Harvey alegava que estava aliviando o sofrimento deles, mas logo admitiu que passou a sentir prazer em matar. Esse tipo de serial killer era algo novo para a equipe do FBI na época, representando um desafio intrigante. Sua calma e comportamento discreto, mesmo após confessar 37 assassinatos (e talvez ter cometido 87), teriam sido incrivelmente perturbadores de assistir na série, especialmente para Wendy Carr.

Ted Bundy: O Charme Mortífero que Quebrou Expectativas

Antes de Ted Bundy ser capturado, a percepção popular de um serial killer era de alguém marginalizado, que não se encaixava na sociedade. Bundy virou essa ideia de cabeça para baixo. Ele era charmoso, eloquente e se misturava tão bem que muitos duvidavam de sua capacidade de cometer assassinatos e necrofilia, desafiando todas as expectativas.

As entrevistas documentadas no livro ‘MINDHUNTER’ começaram nos anos 70, justamente quando Bundy estava ativo, com sua primeira vítima conhecida em 1974. A série poderia ter explorado sua história de forma gradual, assim como fez com o BTK, mostrando pequenos vislumbres de seus crimes antes de Holden e Bill se depararem com ele. Seria uma reviravolta chocante e uma lição sobre a natureza do mal que se esconde à vista de todos.

Carmine Calabro: O Negacionista com um Segredo Chocante

Carmine Calabro: O Negacionista com um Segredo Chocante

Carmine Calabro seria um estudo de personagem excepcional para ‘MINDHUNTER’, especialmente porque o perfil criado por John Douglas foi crucial para sua captura. Isso significaria que a equipe de Holden estaria entrevistando alguém que eles já haviam ajudado a identificar. Seu crime, com mutilação sexual e marcas de mordida, era brutal e similar a outros casos explorados na série.

O mais intrigante sobre Calabro é que, ao contrário de outros criminosos, ele pediu para ser entrevistado e elogiava o trabalho da polícia, enquanto insistia em sua inocência. Essa negação já havia sido vista na série com Jerry Brudos, mas Calabro foi além: para evitar que o padrão de suas mordidas o incriminasse, ele simplesmente removeu todos os dentes. Uma medida drástica que revela uma mente calculista e aterrorizante, pronta para enganar a qualquer custo.

Lynette Fromme: A Sombra da Família Manson e o Poder da Influência

A representação fiel de Charles Manson em ‘MINDHUNTER’ foi um dos pontos altos da série. Imagina só o que teríamos visto se a influência dele fosse explorada através de um membro de sua infame seita, como Lynette Fromme? Embora Manson não tenha sido diretamente responsável pelos assassinatos de sua “família”, seu poder de manipulação era inegável e assustador.

Fromme, que não foi condenada por assassinato, teve seu nome ligado a outros crimes e se tornou notória por uma tentativa de assassinato contra o presidente. A série não chegou a entrevistar mulheres serial killers, mas Fromme teria sido uma oportunidade única. Seria fascinante ver a perspectiva de Wendy Carr nesse caso, oferecendo uma análise mais aprofundada sobre a dinâmica de culto e a psicologia feminina no crime.

James Earl Ray: O Assassino de Alto Perfil e Suas Motivações Distintas

James Earl Ray: O Assassino de Alto Perfil e Suas Motivações Distintas

O livro ‘MINDHUNTER’ menciona James Earl Ray ao comparar a unidade de ciências comportamentais com as unidades táticas mais respeitadas do FBI. Ray, o assassino de Martin Luther King Jr., fugiu para Londres e foi detido pela equipe tática. Trazer Ray para a série teria ressaltado as diferenças entre os dois tipos de trabalho policial, mostrando a percepção da psicologia criminal na época.

Enquanto a maioria dos assassinos em ‘MINDHUNTER’ escolhia vítimas vulneráveis ou conhecidos, Ray representaria um tipo diferente de criminoso para Holden e Bill. Assassinos de figuras públicas de alto perfil geralmente não se encaixam no perfil de assassinos sexuais como Ed Kemper ou Jerry Brudos. Sua inclusão teria expandido o escopo da série, mostrando a diversidade de mentes criminosas a serem estudadas, indo além do sexo e da violência.

Herbert Mullin: A Crença Bizarra e os Sacrifícios Humanos

Nos primeiros episódios de ‘MINDHUNTER’, Bill e Holden chegam a mencionar Herbert Mullin como um possível alvo de entrevista. E com razão! Mullin teria sido um caso fascinante devido aos seus motivos extremamente bizarros. Ele assassinou 13 pessoas no início dos anos 70, acreditando que seus crimes eram “sacrifícios humanos” necessários para evitar um terremoto, uma crença completamente distorcida.

Mullin sofria de doenças mentais graves, construía santuários e ouvia vozes que o mandavam matar para “salvar outras vidas”. Sua história é um mergulho profundo na psicose e nas distorções da realidade. Ver a equipe de perfiladores tentando decifrar a lógica por trás de tais delírios seria um dos momentos mais perturbadores e reveladores da série, mostrando a fragilidade da mente humana.

Robert Hansen: O Caçador de Vidas no Alasca

Robert Hansen: O Caçador de Vidas no Alasca

Conhecido como “O Padeiro Açougueiro”, Robert Hansen inspirou até um episódio de ‘Law & Order: SVU’. Ele era um padeiro no negócio do pai no Alasca, mas também um caçador exímio e piloto. Hansen usava seu avião para levar prostitutas a áreas remotas da natureza selvagem do Alasca e caçá-las com seu rifle, por esporte. Uma história de horror puro, digna de um filme de terror.

Na época em que John Douglas foi chamado para perfilar Hansen, ele já estava mais confiante em seu trabalho, dizendo aos investigadores: “Contem-me sobre os crimes e eu lhes contarei sobre o cara”. ‘MINDHUNTER’ poderia ter usado esse caso para mostrar o amadurecimento e a evolução da equipe de Holden, enquanto o caso em si proporcionaria sequências de tensão e perturbação características da série, com um cenário único e assustador.

Gary Heidnik: A Casa dos Horrores e o Canibalismo Forçado

Ao longo das duas temporadas de ‘MINDHUNTER’, Bill e Holden encontraram indivíduos perturbadores, mas Gary Heidnik teria elevado o nível do horror. Ele manteve seis mulheres em cativeiro em sua “casa dos horrores”, torturando-as, agredindo-as e forçando-as ao canibalismo. Seus crimes só vieram à tona quando uma das vítimas conseguiu escapar e alertar a polícia, revelando um cenário de pesadelo.

Heidnik inspirou, inclusive, o personagem Buffalo Bill em ‘O Silêncio dos Inocentes’. John Douglas o descreveu como “louco como o inferno”, embora os tribunais não o considerassem insano. Heidnik foi executado, mas sua mente doentia e seus atos indizíveis teriam sido um desafio final e aterrorizante para os perfiladores, mostrando até onde a depravação humana pode ir, um verdadeiro abismo de maldade.

Por Que Esses Serial Killers Seriam Perfeitos para ‘MINDHUNTER’?

Por Que Esses Serial Killers Seriam Perfeitos para 'MINDHUNTER'?

Cada um desses serial killers MINDHUNTER, embora ausente da série, representa uma faceta única e fascinante do comportamento criminoso. Eles teriam enriquecido a narrativa com novos desafios psicológicos e dilemas morais para Holden, Bill e Wendy. Pense em como cada um traria uma camada diferente:

  • Jack Henry Abbott: O enigma da reincidência de um assassino “celebridade”.
  • John Wayne Gacy: A dualidade aterrorizante entre a fachada social e a maldade oculta.
  • Donald Harvey: O horror silencioso do “anjo da morte” e a dificuldade de identificar seus motivos.
  • Ted Bundy: A quebra de paradigmas sobre a aparência de um serial killer e o poder do carisma.
  • Carmine Calabro: A audácia da negação e as medidas extremas para esconder a culpa.
  • Lynette Fromme: A influência de um culto e uma perspectiva feminina no crime.
  • James Earl Ray: Um tipo diferente de assassino, com motivações políticas e de alto perfil.
  • Herbert Mullin: O mergulho profundo na psicose e nas crenças delirantes.
  • Robert Hansen: A evolução da profilagem e o horror de uma caçada humana.
  • Gary Heidnik: A personificação do mal absoluto e a casa dos horrores.

Todos eles teriam contribuído para uma série ainda mais rica, complexa e, claro, arrepiante. A ausência desses casos é uma pena para os fãs que amam explorar o lado mais sombrio da mente humana e desvendar seus mistérios.

O Legado Incompleto e as Mentes Ainda a Serem Desvendadas

‘MINDHUNTER’ deixou uma marca indelével na cultura pop e na forma como enxergamos o crime e a psicologia. Embora a série tenha nos presenteado com personagens inesquecíveis e um mergulho profundo na mente criminosa, a existência desses dez serial killers MINDHUNTER no livro original nos faz sonhar com as histórias que poderiam ter sido contadas.

Eles representam a complexidade, a bizarrice e o terror que habitam o lado mais sombrio da humanidade, e teriam sido um terreno fértil para Holden, Bill e Wendy. Quem sabe um dia, o universo de ‘MINDHUNTER’ retorne para nos assombrar com essas mentes que ficaram à espreita, esperando para serem desvendadas. Qual deles você mais gostaria de ter visto na tela? Conta pra gente nos comentários!

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Perguntas Frequentes sobre os Serial Killers Ignorados de ‘MINDHUNTER’

Por que a série ‘MINDHUNTER’ ignorou alguns serial killers do livro?

A série ‘MINDHUNTER’ foi cancelada após duas temporadas, limitando o número de casos que poderiam ser explorados. O livro original de John E. Douglas e Mark Olshaker é muito mais extenso, contendo dezenas de outros criminosos que não chegaram às telas devido a restrições de tempo e produção.

Quais serial killers notáveis do livro ‘MINDHUNTER’ não apareceram na série?

O livro ‘MINDHUNTER’ detalha diversos casos que não foram adaptados para a série, incluindo figuras como Jack Henry Abbott, John Wayne Gacy, Donald Harvey, Ted Bundy, Carmine Calabro, Lynette Fromme, James Earl Ray, Herbert Mullin, Robert Hansen e Gary Heidnik.

O que o livro ‘MINDHUNTER’ revela sobre o perfilamento criminal?

O livro ‘MINDHUNTER: Inside the FBI’s Elite Serial Crime Unit’, de John E. Douglas e Mark Olshaker, é uma obra pioneira que narra as experiências reais de Douglas como um dos primeiros perfiladores do FBI. Ele detalha os métodos e desafios de entrevistar assassinos em série para entender suas motivações e criar perfis psicológicos que auxiliassem na captura de outros criminosos.

Como a inclusão desses serial killers teria enriquecido a série?

Cada um desses criminosos apresentava características únicas que teriam adicionado novas camadas psicológicas e dilemas morais aos agentes Holden Ford e Bill Tench. Eles abordavam desde a dualidade social (Gacy), o charme enganador (Bundy), a psicose bizarra (Mullin) até a depravação extrema (Heidnik), expandindo o escopo e o horror psicológico da série.

A série ‘MINDHUNTER’ é baseada em fatos reais?

Sim, a série ‘MINDHUNTER’ é amplamente baseada em fatos reais, adaptada do livro de memórias do ex-agente do FBI John E. Douglas. Os personagens Holden Ford e Bill Tench são inspirados em Douglas e seu colega Robert Ressler, e muitos dos assassinos entrevistados na série (como Ed Kemper e Charles Manson) são representações fiéis de criminosos reais.

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Marina Souza
Marina Souza
Oi! Eu sou a Marina, redatora aqui do Cinepoca. Desde os tempos de criança, quando as tardes eram preenchidas por maratonas de clássicos da Disney em VHS e as noites por filmes de terror que me faziam espiar por entre os dedos, o cinema se tornou um portal para incontáveis realidades. Não importa o gênero, o que sempre me atraiu foi a capacidade de um filme de transportar, provocar e, acima de tudo, contar algo.No Cinepoca, busco compartilhar essa paixão, destrinchando o que há de mais interessante no cinema, seja um blockbuster que domina as bilheterias ou um filme independente que mal chegou aos circuitos.Minhas expertises são vastas, mas tenho um carinho especial por filmes que exploram a complexidade da mente humana, como os suspenses psicológicos que te prendem do início ao fim. Meu objetivo é te levar em uma viagem cinematográfica, apresentando filmes que talvez você nunca tenha visto, mas que definitivamente merecem sua atenção.

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