‘A Chegada’ explicação: Entenda de vez a linha do tempo e o final do filme!

‘A Chegada’ é um filme de ficção científica aclamado pela crítica, conhecido principalmente por sua complexa linha do tempo não linear. A trama acompanha a linguista Louise Banks, que ao tentar se comunicar com alienígenas, começa a perceber o tempo de forma simultânea, como eles. O filme surpreende ao revelar que as cenas que parecem flashbacks são, na verdade, vislumbres do futuro, mostrando a história de sua filha Hannah e a decisão de Louise de viver esse futuro, mesmo conhecendo a dor que ele reserva.

Se você saiu do cinema assistindo ‘A Chegada’ e ficou com aquela pulga atrás da orelha tentando entender a linha do tempo maluca do filme, relaxa que você não está sozinho! Prepare-se para desvendar todos os segredos e nuances dessa obra-prima de Denis Villeneuve que conquistou geral e ainda deixa muita gente pensando. Vem com a gente no Cinepoca que vamos te dar ‘A Chegada’ explicação completa!

Afinal, qual é a pegada da linha do tempo em ‘A Chegada’?

‘A Chegada’ pode até parecer, à primeira vista, um filme de ficção científica sobre contato com alienígenas, daqueles que a gente já viu por aí. Mas, calma, porque ele é muito mais que isso! O negócio aqui é que Villeneuve tece uma narrativa com uma linha do tempo super complexa, que pode deixar qualquer um meio perdido se não prestar atenção. A história gira em torno de Louise Banks, uma linguista brilhante chamada pelo governo quando naves alienígenas chegam à Terra. A missão dela? Tentar se comunicar com esses seres de outro mundo. Só que, meu amigo, a forma de comunicação deles é algo que vai muito além da nossa compreensão humana.

O diretor Villeneuve é um mestre em pegar histórias complexas e transformá-las em algo visualmente claro, sacou? Em ‘A Chegada’, ele faz isso de um jeito incrível, dando pistas visuais o tempo todo pra gente acompanhar a jornada de Louise, mesmo que a história não seja contada de forma linear. O grande plot twist no final de ‘A Chegada’ joga uma bomba na nossa cabeça e revela que nada era exatamente como parecia. Mas, e aqui vai a dica de ouro, se você reassistir o filme, vai perceber que as pistas estão lá desde o comecinho, prontas para serem conectadas e montar a linha do tempo certinha na sua mente.

As “memórias” de Hannah: do passado ou do futuro?

Prepare a mente para explodir! No final de ‘A Chegada’, descobrimos que a interação de Louise com os alienígenas, chamados heptapods, deu a ela um presente (ou seria uma maldição?): a capacidade de perceber o tempo de forma não linear, igual a eles. Isso significa que passado, presente e futuro viram uma bagunça na cabeça dela, acontecendo tudo ao mesmo tempo. É essa percepção distorcida do tempo que o filme nos apresenta desde o início. Sabe aquelas cenas que parecem flashbacks da filha de Louise? Esquece! Aquilo não são memórias do passado, mas sim vislumbres do futuro, de coisas que ainda nem aconteceram!

Essa nova habilidade temporal embaralha totalmente a percepção de Louise e a impede de viver a vida na ordem cronológica “normal”. Ela vê pedaços do futuro, inclusive momentos tristes como a morte da filha Hannah com apenas 12 anos. É pesado, né? Mas, ao mesmo tempo, essa “preciência” toda não é só sofrimento. Louise usa o conhecimento do futuro para tomar decisões no presente, numa espécie de jogo onde ela tenta, dentro do possível, mudar o destino, mesmo sabendo que algumas coisas são inevitáveis.

‘A Chegada’ não é ‘Pulp Fiction’! Entenda a narrativa não linear

É crucial entender que a linha do tempo não linear de ‘A Chegada’ não é igual a de outros filmes que brincam com o tempo, tipo ‘Pulp Fiction: Tempo de Violência’ ou ‘Amnésia’. Nesses filmes, a narrativa fica pulando entre passado, presente e futuro de forma mais “tradicional”. Em ‘A Chegada’, a parada é mais profunda: todos os momentos da vida de Louise (passado, presente e futuro) estão acontecendo simultaneamente para ela e para os heptapods. A diferença é que nós, meros humanos, e os outros personagens do filme, estamos presos a uma percepção linear do tempo.

Quando vemos aquelas cenas que parecem “memórias” da morte de Hannah, não é algo que Louise já viveu no passado ou que vai viver no futuro. É algo que ela está vivenciando naquele exato momento, só que de uma forma atemporal, graças à influência dos alienígenas. E o mais genial é que Villeneuve coloca pistas desse twist o tempo todo, desde a cena de abertura do filme, que já nos joga em um momento que, tecnicamente, ainda não aconteceu na perspectiva linear de Louise.

Ao embaralhar a nossa cabeça e nos colocar nessa linha do tempo não linear, Villeneuve faz a gente sentir na pele o que a protagonista está passando. É como se fôssemos aprendendo a ver o tempo de um jeito diferente junto com ela. Os momentos da vida de Louise são apresentados fora de ordem pra gente, e o que parece flashback no início, na verdade, prepara o terreno para o final bombástico, tornando o twist muito mais fácil de digerir, porque a gente já está meio que acostumado com essa progressão temporal maluca.

A linha do tempo linear de ‘A Chegada’: do começo ao (aparente) fim

Mesmo com toda essa viagem temporal, é importante lembrar que, para todos os outros personagens de ‘A Chegada’, o tempo segue linearmente. Eles vivem suas vidas em sequência, passado, presente e futuro, como a gente conhece. Então, sim, existe uma linha do tempo “normal” dentro do filme. Se formos pegar os eventos de ‘A Chegada’ em ordem cronológica linear, tudo começa com a chegada das naves alienígenas na Terra. Depois, acompanhamos os esforços de Louise para se comunicar com os heptapods e, em um futuro distante (na nossa perspectiva linear), vemos a morte de Hannah, cerca de treze anos depois.

Essa habilidade de ver a história de várias formas diferentes é o que torna ‘A Chegada’ um dos melhores filmes de Villeneuve, na opinião de muita gente. A gente entra no filme pela perspectiva distorcida de Louise, mas Villeneuve é tão esperto que espalha pistas suficientes para a gente conseguir montar a linha do tempo linear e entender a história de um jeito mais “convencional”. A morte de Hannah vira tanto o começo quanto o fim de ‘A Chegada’, dependendo de como você escolhe enxergar a narrativa, transformando o filme em um ciclo eterno.

‘A Chegada’ e os mestres dos twists temporais: Nolan e mais!

O plot twist de ‘A Chegada’ é revelador porque joga luz sobre a verdadeira estrutura da linha do tempo do filme. E, por mais original que seja a abordagem de Villeneuve, a ideia de brincar com o tempo em narrativas já foi usada em vários filmes incríveis. ‘Amnésia’, por exemplo, é um clássico que conta a história de trás pra frente. A primeira cena do filme, cronologicamente, é a última. E o final revela o verdadeiro começo e as motivações do protagonista. Genial, né?

E não podemos esquecer de Christopher Nolan, o rei dos twists que mexem com a nossa cabeça! Parece que o tempo é um tema que fascina o cara, e ele explora isso muito bem em filmes como ‘Interestelar’ e ‘Tenet’. Nesses dois, o tempo é usado como um elemento narrativo central, e os finais revelam que o protagonista viajou no tempo para influenciar o próprio passado e tomar as decisões que tomou no filme. Assim como em ‘A Chegada’, as peças do quebra-cabeça temporal vão se encaixando e tudo começa a fazer sentido.

Uma das coisas que faz o twist de ‘A Chegada’ ser tão impactante é a revelação de que tudo o que a gente achava que era flashback, na verdade, era um vislumbre do futuro. Esse tipo de twist também aparece em outro filme de ficção científica underrated, ‘Os 12 Macacos’. O personagem do Bruce Willis tem sonhos recorrentes em que vê um homem sendo morto na frente dele quando criança, e ele acha que é o pai dele. Mas, quando ele volta no tempo, descobre que ele mesmo é o homem que morreu na frente do garoto. Filmes com linhas do tempo complexas podem ser desafiadores de entender, mas, muitas vezes, eles entregam plot twists sensacionais!

Por que o twist de ‘A Chegada’ é tão genial?

‘A Chegada’ foi aclamado pela crítica e levou um Oscar, além de ser indicado a mais sete! Elogios não faltaram para a direção de Denis Villeneuve e a atuação de Amy Adams. Mas, convenhamos, o final do filme é o que realmente deixou todo mundo de queixo caído e o consagrou como um dos melhores plot twists de todos os tempos. Existem vários finais de filmes icônicos que surpreendem a gente com as peças se encaixando de repente, mas ‘A Chegada’ é um dos mais recentes a explodir a mente do público.

Como todo bom plot twist, a revelação de ‘A Chegada’ dá aquela vontade irresistível de voltar e reassistir o filme do começo. Com todas as cartas na mesa, é uma delícia prestar atenção nas pistas que foram deixadas e ver como o twist foi construído. Claro que um twist por si só não garante nada se ele não fizer sentido dentro da história e não tiver um propósito. Em ‘A Chegada’, o twist não só leva a narrativa para uma direção totalmente nova, como também adiciona uma camada emocional profunda e única.

Outro ponto que faz o twist do filme funcionar tão bem é que ele nos dá pequenos aperitivos logo no início. A cena em que Louise consegue “pescar” uma informação do passado para contar para a filha já dá um indício de que a linha do tempo do filme é meio torta. É uma revelação emocionante, mesmo que a gente ainda não entenda muito bem o que está rolando. Mas, com essa informação, o twist começa a ser construído aos poucos, e a gente vai juntando as peças junto com os personagens.

Todos esses elementos fazem de ‘A Chegada’ um filme com um twist que entrega tudo: emoção, inteligência, uma experiência de visualização enriquecedora e uma camada emocional extra para a história.

‘A Chegada’ seria o mesmo filme se fosse linear? Provavelmente não!

A linha do tempo de ‘A Chegada’ pode ser confusa, mas é justamente essa complexidade que enriquece o filme. Quando eu vi ‘A Chegada’ pela primeira vez, fiquei super envolvido com a história “simples” sobre os desafios do primeiro contato da humanidade com alienígenas, sem nem imaginar a teia temporal complexa que estava sendo tecida por baixo. Mas, não dá pra negar que a revelação de como o tempo funciona na história tornou o filme muito mais gratificante e especial do que seria se ele fosse contado de forma linear.

O benefício mais óbvio da linha do tempo complexa de ‘A Chegada’ é o mistério e o quebra-cabeça que ele propõe pra gente. Eu lembro de ter assistido a esse filme em uma sala de cinema lotada e sentir que todo mundo estava tão engajado com a história quanto eu. Mas a atmosfera mudou completamente no momento em que Louise, em uma de suas “memórias”, parece tirar uma informação do nada e jogar no meio da linha do tempo principal. Rolou um burburinho na sala, sabe? Mesmo sem entender direito o que estava acontecendo, a gente sacou que tinha muito mais por trás daquele filme.

O resto do filme vai desenrolando, com mais peças do quebra-cabeça sendo entregues pra gente, e a gente tem aquela sensação super satisfatória de ver tudo se encaixando e revelando um quadro completo no final. Mas, como acontece com os melhores plot twists do cinema, não foi só a surpresa que impactou a gente, mas sim a emoção. O twist de ‘A Chegada’, mesmo no meio de uma ideia de ficção científica complexa, é um momento humano e emocionalmente poderoso que fala sobre perda, luto e nos faz questionar se as memórias boas valem a pena mesmo que venham acompanhadas das dolorosas.

O público descobre o que o futuro reserva para Louise ao mesmo tempo que ela. Isso cria um momento agridoce e lindo que não teria a mesma força se a linha do tempo fosse contada de outra forma. O final de ‘A Chegada’ mostra Louise chegando ao início do período mais importante, feliz e doloroso da vida dela, disposta a encarar tudo de peito aberto. E essa coragem toda, embalada pela genialidade da narrativa, é o que faz de ‘A Chegada’ um filme inesquecível.

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Perguntas Frequentes sobre ‘A Chegada’

Qual é o principal aspecto da linha do tempo não linear em ‘A Chegada’?

O principal aspecto é que, para a protagonista Louise Banks, passado, presente e futuro acontecem simultaneamente após aprender a linguagem dos heptapods, diferente da percepção linear do tempo que os humanos normalmente têm.

As cenas que mostram Hannah no filme são flashbacks ou vislumbres do futuro?

Inicialmente parecem flashbacks, mas a grande reviravolta do filme revela que são, na verdade, vislumbres do futuro que Louise passa a experimentar.

Em que outros filmes podemos ver abordagens de tempo não linear parecidas com ‘A Chegada’?

Filmes como ‘Amnésia’, ‘Interestelar’ e ‘Tenet’, de Christopher Nolan, também exploram narrativas não lineares e plot twists relacionados ao tempo, embora com abordagens diferentes.

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