10 Motivos para ‘As Marvels’ ser muito melhor do que dizem

Desvende os motivos pelos quais ‘As Marvels’ merece uma reavaliação! Este artigo do Cinepoca explora dez razões para o filme ser muito melhor do que sua recepção inicial, destacando seu humor orgânico, as atuações cativantes, a homenagem aos quadrinhos, a complexidade da vilã e uma cena pós-créditos que agitou o multiverso do MCU. Prepare-se para descobrir uma aventura cósmica vibrante, cheia de coração e inovação.

Prepare-se para uma dose de energia cósmica e muita diversão, porque hoje vamos desvendar por que ‘As Marvels’ é um filme que merece muito mais reconhecimento do que a fama que o persegue! Esqueça o burburinho negativo e as críticas apressadas; este filme é uma aventura eletrizante, cheia de surpresas e com um coração gigante que vai te conquistar. Aqui no Cinepoca, a gente mergulhou fundo no universo de Carol Danvers, Monica Rambeau e Kamala Khan para te mostrar dez motivos para dar uma nova chance a essa joia da Fase 5 do MCU e descobrir por que ele é, sim, muito melhor do que dizem por aí.

1. ‘As Marvels’: Uma Homenagem Vibrante aos Quadrinhos

Uma das maiores qualidades de ‘As Marvels’ é como ele abraça, sem pudores, a essência dos gibis. Em vez de se apoiar em um realismo sombrio e “pé no chão” que vimos em alguns projetos do MCU, o filme se joga de cabeça em visuais coloridos, conceitos malucos de ficção científica e uma narrativa acelerada. É como folhear uma história em quadrinhos da Marvel em alta velocidade, com cada cena sendo um painel vibrante e cheio de vida.

A diretora Nia DaCosta não teve medo de apostar em elementos visuais exagerados e na estranheza que muitas vezes é atenuada em outras produções. Pelo contrário, ela deixou o filme ser barulhento, vibrante e cheio de energia. As transições rápidas e as trocas de equipe durante as lutas mimetizam perfeitamente a sensação de virar as páginas de um gibi. Prepare-se para planetas musicais e gatos alienígenas que engolem gente – é a pura fantasia Marvel ganhando vida!

2. O Humor Natural e Descontraído que Surpreende

Você vai se surpreender com o quão genuinamente engraçado ‘As Marvels’ consegue ser. O humor não é daquele tipo forçado, com piadinhas vazias, mas sim algo que surge organicamente das personalidades dos personagens e das situações absurdamente hilárias. A energia borbulhante e de fã-girl da Kamala Khan contrasta de forma perfeita com a postura mais estoica da Carol Danvers, criando uma infinidade de diálogos e interações divertidas.

A exasperação da Monica Rambeau por estar no meio das duas adiciona outra camada cômica. Até mesmo a comédia física, como a caótica troca de poderes no meio da batalha, parece inventiva e não apenas um truque. O filme também usa piadas recorrentes, como os gatos Flerken engolindo membros aterrorizados da S.A.B.E.R., com um timing impecável. Essa leveza equilibra as apostas, impedindo que a história se torne pesada demais. É um humor que vem do coração dos personagens, tornando ‘As Marvels’ uma das entradas mais puramente divertidas da Fase 5.

3. Nick Fury: De Volta à Boa Forma (e ao Bom Humor!)

Depois de anos vendo Nick Fury como o mestre espião estoico e muitas vezes atormentado, como vimos em ‘Invasão Secreta’, ‘As Marvels’ o trouxe de volta com uma refrescante pitada de comédia. Aqui, Fury está relaxado, espirituoso e até um pouco sarcástico, mas de um jeito caloroso. Samuel L. Jackson parece estar se divertindo novamente, mergulhando nas brincadeiras e nas tiradas secas enquanto tenta controlar o caos na estação espacial S.A.B.E.R.

Ele se sente mais como o “tiozão” legal para Kamala e as meninas do que uma figura de autoridade intimidadora. Essa abordagem mais leve nos lembra das primeiras aparições de Fury em ‘Os Vingadores: The Avengers’, onde ele era estratégico, mas também carismático. É uma mudança bem-vinda que o tornou envolvente novamente, sem diminuir sua gravidade. Ao tornar Fury divertido de novo, ‘As Marvels’ restaurou parte do charme que ele havia perdido ao longo do tempo.

4. Kamala Khan: O Coração Radiante da Aventura em ‘As Marvels’

Iman Vellani, como Kamala Khan, rouba a cena em ‘As Marvels’. Ela traz uma energia alegre e contagiante toda vez que está em tela, encarnando a maravilha de uma fã que de repente está vivendo seu sonho. O entusiasmo de Kamala oferece uma lente perfeita para os espectadores, ancorando a selvagem história cósmica em um espanto totalmente relacionável. Ela é a prova viva de que heróis sinceros e emocionalmente abertos ainda podem prosperar no universo cada vez mais cínico do MCU.

Ao contrário de alguns jovens heróis do MCU que podem parecer arrogantes ou excessivamente sarcásticos, Kamala irradia sinceridade. Sua empolgação em trabalhar ao lado de Carol e Monica nunca parece forçada; é uma admiração genuína que a torna instantaneamente cativante. Vellani possui um timing cômico natural e uma gama emocional que fazem suas cenas se destacarem sem ofuscar as outras. Mesmo quando as apostas se tornam sérias, o otimismo de Kamala brilha, dando a ‘As Marvels’ muito de seu charme.

5. A Família Khan: O Âncora Emocional que Amamos

Enquanto ‘As Marvels’ viaja pelo espaço, a família de Kamala Khan mantém a história emocionalmente ancorada. Os pais e o irmão dela não são apenas alívio cômico; eles são o coração do filme. A preocupação deles com a segurança de Kamala, combinada com seu apoio orgulhoso, dá ao filme uma âncora humana em meio a todo o caos cósmico. As cenas em que eles interagem com Nick Fury a bordo da S.A.B.E.R. estão entre os momentos mais emocionantes e hilários.

Os Khans trazem calor e uma especificidade cultural, mostrando uma dinâmica familiar amorosa que raramente é destacada no MCU. Suas reações relacionáveis – partes iguais de pânico e orgulho – parecem a reação mais realista ao descobrir que seu filho é um super-herói já colocada em um filme. Ao envolvê-los na trama maior, o filme ressalta que o heroísmo também afeta os entes queridos. Essa linha emocional torna ‘As Marvels’ mais pessoal e dá a ele uma alma que muitos filmes de super-heróis de equipe não possuem.

6. Temas Feministas Fortes e Sem Clichês

Apesar do que alguns possam dizer, ‘As Marvels’ abraça com sucesso temas feministas sem parecer didático ou forçado. Sua história se concentra em três mulheres poderosas colaborando, confrontando suas diferenças e, finalmente, elevando umas às outras. Em vez de pausar a narrativa para discursos, o filme mostra a força delas através de ações e relacionamentos, provando que representatividade pode ser orgânica e poderosa.

Carol, Monica e Kamala representam diferentes estágios da feminilidade (mentora, colega e aprendiz), permitindo que ‘As Marvels’ explore dinâmicas geracionais de forma natural. Seus conflitos surgem de traumas pessoais e mal-entendidos, não de rivalidades artificiais, subvertendo os clichês de mulheres sendo colocadas umas contra as outras. ‘As Marvels’ celebra a individualidade delas enquanto enfatiza o trabalho em equipe, mostrando que a força não exige isolamento. Até a vilania de Dar-Benn surge de uma perda pessoal, tornando-a uma contraparte complexa. É empoderador sem nunca parecer que está apenas marcando uma caixa, o que faz com que suas sutilezas feministas ressoem de forma mais autêntica.

7. A Cena Pós-Créditos que Quebrou a Internet

Só a cena pós-créditos já tornaria ‘As Marvels’ inesquecível! Ela entregou uma das provocações mais empolgantes do MCU em anos. Monica Rambeau acorda em um universo alternativo e encontra uma variante de sua mãe ao lado de uma versão live-action do Fera, diretamente de ‘X-Men: O Filme’. Essa aparição bombástica não apenas confirmou a existência de mutantes no multiverso, mas também acenou para a tão esperada chegada dos X-Men ao MCU principal. Foi um momento de tirar o fôlego, daqueles que fazem o cinema vibrar, reacendendo a empolgação com o futuro da Marvel e os X-Men.

Enquanto o filme principal focava em uma aventura menor e mais pessoal, essa cena pós-créditos fez com que as implicações maiores parecessem gigantescas. É o tipo de revelação que muda o jogo, algo que a Marvel construiu sua marca em cima. Lembrou ao público por que ficar até o final dos créditos sempre foi parte da diversão. Um verdadeiro presente para os fãs!

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8. Dar-Benn: Uma Vilã Complexa e Cheia de Nuances

A Dar-Benn de Zawe Ashton foi uma vilã surpreendentemente complexa que merecia mais crédito. Em vez de ser uma conquistadora unidimensional, ela é uma líder desesperada tentando salvar seu mundo moribundo, mesmo que isso signifique usar métodos moralmente questionáveis. Seu plano de sugar recursos de outros planetas tem uma lógica trágica por trás, impulsionada pela dor e pelo luto, não pela ganância, o que a torna mais simpática e complexa do que muitos antagonistas do MCU.

Ashton dá a Dar-Benn uma presença intensa, misturando vulnerabilidade com ameaça, o que torna suas cenas genuinamente cativantes. ‘As Marvels’ também traça paralelos entre ela e Carol, já que ambas carregam o peso de mundos em seus ombros, mas escolhem caminhos diferentes. Esse espelhamento moral adiciona profundidade ao conflito delas, transformando seus embates em batalhas ideológicas e físicas. Ela é uma rara vilã do MCU que parece trágica, em vez de descartável.

9. Coreografias de Luta Inovadoras e Eletrizantes

Um dos elementos mais inovadores de ‘As Marvels’ são suas sequências de luta com troca de corpos. Cada vez que o trio usa seus poderes, elas trocam de lugar, forçando-as a improvisar na hora. Isso cria um caos emocionante enquanto elas aprendem a sincronizar seus movimentos no meio da batalha. A diretora Nia DaCosta encena essas cenas como uma coreografia intrincada, misturando ação e comédia de forma impecável.

Ver Kamala surgir no ar no meio de uma luta que ela não esperava, ou Carol de repente colidir com uma sala de estar suburbana, adiciona uma imprevisibilidade constante. Ao contrário das brigas padrão do MCU, essas lutas são divertidas e inventivas, mantendo os espectadores tensos. Elas também comunicam visualmente o tema do trabalho em equipe: as heroínas literalmente não podem vencer a menos que coordenem perfeitamente. É um toque criativo na ação de super-heróis que se destaca como algumas das coreografias de luta mais memoráveis e divertidas de toda a franquia.

10. ‘As Marvels’: Uma Celebração da Amizade e do Trabalho em Equipe

Em sua essência, ‘As Marvels’ é uma alegre aventura de equipe, e é aí que ele brilha mais. O filme evita o tom sombrio de algumas entradas recentes do MCU, focando na camaradagem em vez do conflito. A química do trio cresce organicamente, o que é um deleite de assistir. Carol aprende a se abrir, Monica confronta seu ressentimento persistente e Kamala floresce sob a mentoria delas. Seus arcos se entrelaçam suavemente, dando a ‘As Marvels’ uma recompensa emocional satisfatória quando elas finalmente operam como um verdadeiro time.

Ele captura a emoção dos quadrinhos de crossover – heróis improváveis se encontrando, colidindo e eventualmente se unindo. Até os momentos menores, como montagens de treinamento ou risadas compartilhadas a bordo da S.A.B.E.R., fazem com que a parceria delas pareça genuína. Embora possa não remodelar o MCU, ‘As Marvels’ entrega um lembrete espirituoso do porquê os filmes de equipe são divertidos em primeiro lugar. É uma das muitas razões pelas quais ‘As Marvels’ não é nem de longe tão ruim quanto muitos afirmam.

E aí, convencido? ‘As Marvels’ pode ter enfrentado uma tempestade de críticas e números de bilheteria desafiadores, mas, como vimos, há uma aventura vibrante e cheia de charme escondida por trás da polêmica. Desde seu humor genuíno e personagens cativantes até as cenas de ação inovadoras e uma cena pós-créditos de tirar o fôlego, o filme oferece uma experiência única para os fãs do MCU. Dê uma chance a ‘As Marvels’ e descubra por si mesmo que, às vezes, as melhores histórias são aquelas que desafiam as expectativas. Aqui no Cinepoca, a gente já se convenceu!

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