‘Tulsa King’: Por que a série de Taylor Sheridan é a ‘sequência’ de ‘Sicario’?

Descubra por que ‘Tulsa King’, estrelada por Sylvester Stallone, é considerada a “sequência espiritual” de ‘Sicario: Terra de Ninguém’, de Taylor Sheridan. A série inverte a perspectiva criminal, colocando o espectador na mente de um mafioso exilado, e explora a assinatura narrativa de Sheridan em um drama intenso com toques de comédia. A aguardada 3ª temporada chega em 21 de setembro.

Se você é fã de um bom drama criminal, daqueles que te prendem do início ao fim, prepare-se! Porque a gente vai desvendar um segredo que talvez você ainda não tenha notado: por que a série Tulsa King, estrelada pelo lendário Sylvester Stallone, é considerada a sequência “espiritual” de um dos filmes mais intensos de Taylor Sheridan, ‘Sicario: Terra de Ninguém’. E o melhor de tudo? A 3ª temporada está batendo na porta!

Taylor Sheridan: O Mago por Trás dos Mundos Intensos

Taylor Sheridan é um nome que ressoa alto no universo do cinema e da televisão. Se você já se pegou vidrado em um faroeste moderno ou em um thriller de tirar o fôlego, as chances são grandes de ter sido obra dele. Antes de se tornar o cérebro por trás de fenômenos televisivos como ‘Yellowstone’, Sheridan já estava deixando sua marca em Hollywood com roteiros que nos faziam questionar tudo.

Foi com filmes como ‘Sicario: Terra de Ninguém’ (2015) e ‘A Qualquer Custo’ que ele realmente conquistou o público e a crítica. Nessas obras, Sheridan não tinha medo de mergulhar em temas espinhosos, como a linha tênue entre o certo e o errado, a ambiguidade moral e a busca por justiça em mundos onde a lei é, muitas vezes, apenas uma sugestão. Ele nos mostrou que o crime não é preto ou branco e que heróis e vilões podem ser mais parecidos do que imaginamos.

Depois de solidificar sua reputação no cinema, Sheridan fez uma transição triunfal para a TV, expandindo seu império narrativo. Suas séries, incluindo ‘O Dono de Kingstown’, continuam explorando esses universos complexos, cheios de personagens com profundidade e dilemas que nos fazem pensar muito depois que os créditos sobem. Mas, para os amantes de um bom thriller criminal, há uma joia em particular que retoma a intensidade de ‘Sicario: Terra de Ninguém’, e essa joia é ‘Tulsa King’.

‘Tulsa King’: A Joia da Coroa Criminosa de Sheridan Desde ‘Sicario: Terra de Ninguém’

‘Tulsa King’ não é apenas mais uma série de máfia. É a prova de que Taylor Sheridan sabe como nos prender a uma história, mesmo quando não está diretamente no roteiro de todos os episódios. Ele escreveu o piloto e atua como produtor executivo, garantindo que sua visão e seu estilo inconfundível permeiem cada cena. E, para comandar essa orquestra de crime e comédia, temos ninguém menos que Sylvester Stallone, em um papel que parece ter sido feito sob medida para ele.

Stallone interpreta Dwight “The General” Manfredi, um capo da máfia que, após passar 25 longos anos na prisão, é finalmente libertado. Mas, em vez de ser recebido com honras, ele é exilado para Tulsa, Oklahoma. Sim, Tulsa. Um lugar que, para um mafioso de Nova York, deve parecer outro planeta. É um choque cultural e um desafio e tanto para Dwight, que precisa se adaptar e, claro, construir um novo império do zero em um território completamente desconhecido.

A série é um mergulho profundo no submundo do crime, com toda a adrenalina e os riscos que vêm com ele. Assim como ‘Sicario: Terra de Ninguém’ nos mostrou os bastidores sombrios do tráfico de drogas, ‘Tulsa King’ nos joga no meio de um mercado clandestino que opera silenciosamente, influenciando tudo ao seu redor. A diferença, e é aí que a magia acontece, é que a perspectiva mudou radicalmente.

Invertendo a Lente: De Caçadores a Caçados em ‘Tulsa King’

Se você assistiu ‘Sicario: Terra de Ninguém’, deve se lembrar da tensão palpável e da sensação de impotência que acompanhava a agente do FBI Kate Macer (Emily Blunt), o oficial da CIA Matt Graver (Josh Brolin) e o misterioso Alejandro Gillick (Benicio del Toro). O filme nos colocou no encalço de um chefão do cartel mexicano, mostrando a brutalidade e a complexidade da guerra às drogas sob o ponto de vista das autoridades que tentavam desmantelá-lo.

Agora, em Tulsa King, Sheridan inverte completamente essa premissa. Em vez de seguir quem está caçando os criminosos, somos convidados a entrar na mente e na vida de um deles. Dwight Manfredi é o “chefão” que outros tentariam capturar. Ele é o gângster, o estrategista, o homem que constrói seu império fora da lei. Essa mudança de perspectiva é o que torna ‘Tulsa King’ tão viciante e, ao mesmo tempo, uma “sequência espiritual” tão brilhante para ‘Sicario: Terra de Ninguém’.

Vemos o mundo através dos olhos de Dwight, entendendo suas motivações, suas táticas e os desafios que enfrenta ao tentar impor a velha escola da máfia em um mundo moderno e em uma cidade que nunca viu algo assim. É como ter um passe VIP para o lado oposto da mesa, onde as regras são diferentes, mas as apostas são igualmente altas. Essa abordagem nos permite explorar a vida de um senhor do crime de uma maneira totalmente nova, com um toque de humor e drama que só Stallone consegue entregar.

Embora Sheridan também tenha explorado o submundo com ‘O Dono de Kingstown’, onde Mike McLusky (Jeremy Renner) navega por uma sociedade perigosa, ‘Tulsa King’ se destaca por nos colocar no banco do motorista com o próprio criminoso. É uma experiência imersiva que nos faz entender a dinâmica do poder e da sobrevivência em um universo onde a lealdade é tudo e a traição pode custar a vida.

Por Que ‘Tulsa King’ é a ‘Sequência Espiritual’ Perfeita?

A conexão entre ‘Tulsa King’ e ‘Sicario: Terra de Ninguém’ vai muito além da autoria de Taylor Sheridan. É sobre o DNA narrativo que ele imprime em suas obras, que as torna inconfundíveis e profundamente impactantes. Em ambos os projetos, encontramos:

• Ambiguidade Moral: Ninguém é totalmente bom ou totalmente mau. Os personagens são complexos, com suas próprias justificativas e códigos de conduta.
• Realismo Brutal: Sheridan não tem medo de mostrar a feiura e a violência do mundo criminal, mas nunca de forma gratuita. Cada cena serve para construir a narrativa e aprofundar os personagens.
• Construção de Mundo Imersiva: Seja a fronteira EUA-México ou as ruas de Tulsa, o universo é palpável, detalhado e cheio de vida, com regras próprias e consequências reais.
• Personagens Profundos: De Emily Blunt a Sylvester Stallone, os protagonistas são tridimensionais, com falhas e virtudes, que nos prendem à tela.

‘Tulsa King’ pega todos esses elementos que amamos em ‘Sicario: Terra de Ninguém’ e os reempacota em uma nova perspectiva, com um protagonista carismático e uma pitada de comédia que alivia a tensão sem diminuir o impacto do drama. É uma evolução da narrativa de Sheridan, mostrando sua capacidade de contar histórias de crime de diferentes ângulos, sempre com a mesma maestria e autenticidade.

É a prova de que uma “sequência” não precisa ser direta para continuar a história ou os temas de uma obra anterior. ‘Tulsa King’ expande o universo criminal de Sheridan, oferecendo uma visão complementar e igualmente fascinante, consolidando-se como um dos melhores thrillers criminais da atualidade.

Prepare-se para a 3ª Temporada de ‘Tulsa King’: O Que Esperar?

Se você já maratonou as duas primeiras temporadas e está ansioso por mais, temos ótimas notícias! A 3ª temporada de Tulsa King está confirmada e chega ao Paramount+ em 21 de setembro. Isso significa que Dwight “The General” Manfredi está de volta, e podemos esperar ainda mais confusão, estratégias inteligentes e, claro, aquele charme irresistível de Sylvester Stallone.

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O que será que espera Dwight em Tulsa? Ele já estabeleceu sua presença, mas com o aumento de seu império, vêm também novos inimigos e desafios ainda maiores. Será que ele conseguirá manter sua família da máfia de Nova York afastada enquanto constrói sua própria em Oklahoma? E como ele vai lidar com as autoridades locais, que certamente já estão de olho em suas atividades?

A 3ª temporada promete aprofundar ainda mais os relacionamentos de Dwight, tanto com seus novos aliados quanto com seus adversários. É a chance de ver como um homem com um código de honra antiquado sobrevive e prospera em um mundo que mudou drasticamente enquanto ele estava ausente. Prepare a pipoca, porque a adrenalina está garantida!

Conclusão: Um Brinde ao Gênio de Taylor Sheridan e ao Poder de ‘Tulsa King’

Então, da próxima vez que você estiver pensando em ‘Sicario: Terra de Ninguém’ e sua intensidade, lembre-se de ‘Tulsa King’. Ambas as obras são testemunhos do gênio narrativo de Taylor Sheridan, explorando o submundo do crime com uma profundidade e um realismo raros. Enquanto ‘Sicario’ nos mostrava a caçada, ‘Tulsa King’ nos coloca no lugar do caçado, oferecendo uma perspectiva única e igualmente viciante.

Com Sylvester Stallone entregando uma performance memorável e a visão afiada de Sheridan por trás, Tulsa King se solidifica como um drama criminal essencial. Se você busca uma série que te faça pensar, sentir e se divertir com a mesma intensidade, não perca tempo e mergulhe no mundo de Dwight Manfredi. E marque no calendário: 21 de setembro é dia de voltar para Tulsa!

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