5 Motivos para ‘The Unholy Trinity’ Dividir Críticos e Público!

Descubra por que ‘The Unholy Trinity’, um faroeste estrelado por Samuel L. Jackson e Pierce Brosnan, provocou uma acentuada divisão entre críticos e público. Enquanto a crítica aponta previsibilidade e falta de originalidade, os espectadores celebram a fidelidade do filme aos clássicos do gênero, destacando a atuação do elenco e o puro entretenimento. Entenda essa polarização e decida se o filme merece sua atenção.

Se tem uma coisa que a gente adora aqui no Cinepoca é uma boa discussão sobre cinema, e ‘The Unholy Trinity‘ chegou para acender o debate! Esse faroeste que junta Samuel L. Jackson e Pierce Brosnan está dando o que falar, mas não do jeito que você imagina. Enquanto a crítica especializada torce o nariz, o público parece estar se divertindo horrores. Mas por que essa divisão tão grande? Bora descobrir os 5 motivos que fazem esse filme ser um verdadeiro “ponto de discórdia” no mundo do cinema e decidir se ele merece sua atenção!

A Batalha Começa: O Que os Críticos Não Engoliram em ‘The Unholy Trinity’?

A Batalha Começa: O Que os Críticos Não Engoliram em 'The Unholy Trinity'?

Imagina só: você tem um elenco de peso, um gênero clássico como o faroeste e uma história que promete drama e ação. ‘The Unholy Trinity’, dirigido por Richard Gray e com roteiro de Lee Zachariah, nos joga na Montana de 1870. O jovem Henry (Brandon Lessard) volta para sua cidade natal buscando seu legado, mas acaba preso entre o Xerife Gabriel Dove (Pierce Brosnan), que tenta manter a paz, e o misterioso St. Christopher (Samuel L. Jackson), que quer ver o circo pegar fogo. Parece bom, né?

Pois é, mas a galera da crítica não se convenceu. O filme estreou no Festival de Zurique e, no Rotten Tomatoes, conseguiu uns míseros 24% de aprovação dos críticos. O principal motivo para essa nota baixa? A previsibilidade e a falta de originalidade. Muitos críticos reclamaram que a trama de ‘The Unholy Trinity’ é “mais do mesmo”, um faroeste que segue a cartilha sem trazer nada de novo para a mesa. Tipo, você já sabe o que vai acontecer antes mesmo de piscar.

Nick Bythrow, do ScreenRant, chamou ‘The Unholy Trinity’ de um “faroeste de livro”, ressaltando que, apesar da presença de Samuel L. Jackson e Pierce Brosnan, o filme não entrega “nada de muito especial”. Michael Clark, do Epoch Times, concordou, dizendo que a narrativa é “fácil de prever” desde o começo, com apenas um sub-enredo trazendo algum interesse genuíno. É como assistir a um filme de suspense em que o assassino é óbvio desde a primeira cena, sabe?

A falta de criatividade foi um tema recorrente nas críticas negativas. Joel Copling, do Spectrum Culture, chegou a criticar o tiroteio final, descrevendo-o como “algo que parece uma obrigação”, sem emoção real. Jordan Mintzer, do The Hollywood Reporter, lamentou que o filme simplesmente “reembalasse” clichês familiares de forma “genérica”. Mesmo com alguns elogiando a produção para um faroeste de baixo orçamento, a sensação geral é que ‘The Unholy Trinity’ desperdiçou seu elenco estelar. A conclusão dos críticos é que o filme não conseguiu ir além dos tropos batidos do gênero.

Por Que o Público Aplaudiu de Pé ‘The Unholy Trinity’?

Agora, a história muda completamente quando olhamos para o lado da audiência. ‘The Unholy Trinity’ abriu nos cinemas dos EUA com uma pontuação bem mais animadora de 66% no Rotten Tomatoes, baseada em mais de 250 avaliações verificadas. Essa diferença gritante mostra que o filme, de alguma forma, acertou em cheio o coração dos fãs de faroeste. Mas o que fez o público se render a ele?

A resposta é simples: ‘The Unholy Trinity’ entrega exatamente o que os fãs do gênero querem. Pense em ação, paisagens deslumbrantes e personagens carismáticos. Muitos espectadores compararam os visuais do filme aos clássicos de John Ford, elogiando a cinematografia e a estética “à moda antiga”. É aquele tipo de filme que te transporta para o Velho Oeste com tudo o que tem direito: duelos, cavalos e paisagens que enchem os olhos. Mesmo quem admite que o filme é previsível, aprecia o seu núcleo temático, que explora a moralidade sob pressão.

Para os fãs casuais de faroeste, ‘The Unholy Trinity’ parece ser puro entretenimento. Ele oferece o conforto de um gênero familiar e aquela sensação de nostalgia que remete aos filmes clássicos de Hollywood. É como encontrar um amigo antigo que você não via há anos: a previsibilidade se torna um abraço aconchegante, e não um defeito.

E claro, não podemos ignorar a dupla de ouro: Samuel L. Jackson e Pierce Brosnan. A presença desses dois astros foi um chamariz gigantesco para o público. Muitos espectadores apontaram a atuação de Jackson como o grande destaque, descrevendo seu personagem, St. Christopher, como manipulador, intenso e simplesmente imperdível de assistir. O retorno de Pierce Brosnan ao gênero faroeste também foi super bem-vindo. Para quem busca um faroeste divertido, com atores competentes e tiroteios satisfatórios, ‘The Unholy Trinity’ parece ter acertado em cheio.

Faroeste Sempre Divide? Uma Tradição Antiga no Gênero de ‘The Unholy Trinity’!

Faroeste Sempre Divide? Uma Tradição Antiga no Gênero de 'The Unholy Trinity'!

A verdade é que a divisão de notas para ‘The Unholy Trinity’ não é uma surpresa assim tão grande. O faroeste é um gênero que, por sua própria natureza, sempre atraiu um público específico e, por consequência, tem sido divisivo ao longo da história do cinema. Filmes no estilo clássico de faroeste são raros hoje em dia. Na televisão, o que domina são os neo-farostes, como ‘Yellowstone’ e ‘Landman’, que trazem uma pegada mais moderna e complexa.

O faroeste tradicional, aquele mais cru e direto, simplesmente não agrada a todo mundo, especialmente em um cenário de mídia que está mais acostumado com narrativas complexas e reviravoltas constantes. Enquanto os críticos geralmente esperam inovação e subversão das convenções do gênero, o público tende a abraçar os tropos familiares que definem os faroestes clássicos. É uma questão de expectativa: a crítica busca o novo, o público busca o conforto do conhecido.

E ‘The Unholy Trinity’ não está sozinho nessa. Pense em ‘Horizon: Uma Saga Americana – Capítulo 1’, o épico de Kevin Costner. Ele também está “Rotten” com os críticos (51%), mas “Fresh” com o público (70%). Outro exemplo é a minissérie da Netflix, ‘Terra Indomável’, que tem uma nota decente com os críticos (72%), mas é muito mais alta com a audiência (87%). Essa disparidade nas pontuações do Rotten Tomatoes para ‘The Unholy Trinity’ se encaixa perfeitamente nessa tendência. Parece que o faroeste clássico tem um lugar especial no coração do público, mesmo que os críticos busquem algo diferente.

Essa diferença de perspectiva entre críticos e audiência é fascinante. Enquanto a crítica busca o que é “novo” e “inovador” para o cinema, o público muitas vezes busca o que é “divertido”, “confortável” e “familiar”. É como se os críticos estivessem sempre procurando a próxima grande obra de arte, enquanto o público só quer relaxar e curtir um bom filme que entregue o que promete, sem muitas surpresas ou subversões. E ‘The Unholy Trinity’ é um exemplo perfeito de como essas duas visões podem colidir de forma tão marcante.

Afinal, um filme não precisa ser uma obra-prima para ser apreciado. Às vezes, o que a gente quer é exatamente aquela fórmula batida que nos faz sentir em casa. E o faroeste, com seus códigos e clichês, é um gênero que domina essa arte de nos transportar para um mundo familiar, mesmo que ele seja cheio de perigos e tiroteios. A popularidade de ‘The Unholy Trinity’ com a audiência prova que ainda existe um grande espaço para o faroeste clássico, aquele que não tenta reinventar a roda, mas sim girá-la com maestria.

‘The Unholy Trinity’: Vale a Pena Assistir?

Então, depois de toda essa análise, a pergunta que fica é: ‘The Unholy Trinity’ vale a pena assistir? Se você é um fã de faroeste clássico, adora ver Samuel L. Jackson e Pierce Brosnan em ação e não se importa com uma história mais previsível em troca de um bom entretenimento, a resposta é um sonoro “sim”! O filme promete entregar aquilo que os amantes do gênero esperam: muita ação, paisagens épicas e um clima de Velho Oeste que te prende na cadeira.

No entanto, se você é daqueles que busca inovação, roteiros complexos e reviravoltas que te deixam de queixo caído, talvez ‘The Unholy Trinity’ não seja a sua praia. Os críticos já deram o veredito deles. Mas, como sempre dizemos aqui no Cinepoca, a melhor forma de saber é assistindo e formando a sua própria opinião. O filme está em cartaz nos cinemas, então, que tal dar uma chance e decidir de que lado dessa “trindade” você fica?

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Perguntas Frequentes sobre ‘The Unholy Trinity’

Por que ‘The Unholy Trinity’ dividiu críticos e público?

O filme dividiu opiniões porque os críticos o consideraram previsível e genérico, enquanto o público o elogiou por ser um faroeste clássico e divertido, destacando as atuações de Samuel L. Jackson e Pierce Brosnan.

Qual a trama principal de ‘The Unholy Trinity’?

Situado na Montana de 1870, o filme segue o jovem Henry, que se vê preso entre o Xerife Gabriel Dove (Pierce Brosnan), que busca a paz, e o misterioso St. Christopher (Samuel L. Jackson), que deseja o caos.

Quais são as principais críticas negativas a ‘The Unholy Trinity’?

As principais críticas negativas apontam para a previsibilidade da trama, a falta de originalidade e a percepção de que o filme não trouxe nada de novo para o gênero faroeste, apesar do elenco estelar.

O que o público mais gostou em ‘The Unholy Trinity’?

O público apreciou a fidelidade do filme aos faroestes clássicos, seus visuais deslumbrantes, o puro entretenimento que oferece e, especialmente, as performances de Samuel L. Jackson e Pierce Brosnan.

É comum faroestes dividirem a opinião entre críticos e público?

Sim, o gênero faroeste frequentemente gera essa divisão. Críticos tendem a buscar inovação, enquanto o público muitas vezes prefere a familiaridade e os tropos clássicos do gênero, como visto em outros filmes recentes como ‘Horizon: Uma Saga Americana – Capítulo 1’.

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Marina Souza
Marina Souza
Oi! Eu sou a Marina, redatora aqui do Cinepoca. Desde os tempos de criança, quando as tardes eram preenchidas por maratonas de clássicos da Disney em VHS e as noites por filmes de terror que me faziam espiar por entre os dedos, o cinema se tornou um portal para incontáveis realidades. Não importa o gênero, o que sempre me atraiu foi a capacidade de um filme de transportar, provocar e, acima de tudo, contar algo.No Cinepoca, busco compartilhar essa paixão, destrinchando o que há de mais interessante no cinema, seja um blockbuster que domina as bilheterias ou um filme independente que mal chegou aos circuitos.Minhas expertises são vastas, mas tenho um carinho especial por filmes que exploram a complexidade da mente humana, como os suspenses psicológicos que te prendem do início ao fim. Meu objetivo é te levar em uma viagem cinematográfica, apresentando filmes que talvez você nunca tenha visto, mas que definitivamente merecem sua atenção.

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