Morte de Thor em ‘Immortal Thor #24’: Por que ela não significa nada?

A “morte de Thor” em ‘Immortal Thor #24’ chocou fãs, mas a Cinepoca desvenda por que esse evento, embora dramático, se alinha ao padrão cíclico de “morte e ressurreição” da Marvel. Descubra como Al Ewing preparou o terreno para essa reviravolta e o que ela realmente significa para o futuro do Deus do Trovão nos quadrinhos, incluindo pistas sobre uma nova fase do personagem.

Se você é fã da Marvel e acompanha as sagas nos quadrinhos, com certeza já ouviu falar da mais nova reviravolta que chocou o Multiverso: a tão comentada morte de Thor em ‘Immortal Thor #24’. Mas será que essa morte é pra valer ou estamos diante de mais um daqueles truques narrativos que a Casa das Ideias adora nos pregar? Prepare-se, porque aqui no Cinepoca a gente vai mergulhar fundo nessa história para desvendar os mistérios por trás do fim (ou não) do Deus do Trovão!

O Último Voo do Deus do Trovão: O que Rolou em ‘Immortal Thor #24’?

A fase ‘Immortal Thor’, escrita pelo genial Al Ewing, tem sido uma jornada épica que testou Thor de maneiras nunca antes vistas. Não foi só sobre socos e trovões, mas sobre a própria essência de sua divindade e como a narrativa afeta sua existência. O Deus do Trovão enfrentou desafios cósmicos, como o temível Toranos, também conhecido como Utgard-Thor, que colocaram sua vontade e seu poder à prova.

No clímax de ‘Immortal Thor #24’, Thor parecia invencível. Ele derrotou as hordas de Utgard e superou o que parecia ser seu desafio final contra Mejed. Mas, como em toda boa tragédia, a vitória veio antes da queda. Em um momento de pura reviravolta, o próprio Loki, o Deus da Trapaça, apunhalou Thor pelas costas com uma flecha feita de Eternidade. Sim, você leu certo: uma flecha forjada com a própria essência do tempo e espaço!

Essa cena brutal confirmou o lema da série: “até um imortal pode morrer”. E assim, o invencível Deus do Trovão tombou. Um momento chocante, sem dúvida, mas que, para os olhos mais atentos, já vinha sendo preparado há um bom tempo. A morte de Thor, por mais dramática que tenha sido, carrega consigo camadas de significado que vão além do simples desfecho.

Por Que a Morte de Thor Já Era Esperada?

Para quem acompanha de perto a fase ‘Immortal Thor’, a suposta morte do herói não chega a ser uma surpresa bombástica. Na verdade, ela foi plantada e regada ao longo de toda a história. O narrador de toda essa saga não é outro senão o próprio Loki, o Deus da Mentira e das Histórias. E ele, com sua perspicácia, vinha dando dicas o tempo todo sobre o destino inevitável de Thor, explicando como o Deus do Trovão está preso aos limites de uma narrativa.

Al Ewing, com sua escrita magistral, deixou claro que Thor, por mais sábio e poderoso que seja, nunca escaparia de seu papel como protagonista. E, como toda boa história, a dele precisava de um clímax, de um fim. E quem melhor para dar esse “fim” do que seu eterno antagonista, Loki? O Deus da Trapaça sempre foi o contraponto de Thor, e se alguém pudesse reivindicar uma vitória definitiva sobre ele, seria o próprio Loki.

Além das pistas narrativas, a própria Marvel usou a “morte de um imortal” como chamariz para o desfecho de ‘Immortal Thor’. E para coroar tudo, o anúncio de ‘Thor #1’, uma nova fase do personagem, já confirma que o Deus do Trovão será “renascido como um homem com um martelo” em um mundo onde Asgard é apenas uma lenda. Ou seja, a morte de Thor em ‘Immortal Thor #24’ foi menos um plot twist e mais um marco planejado para uma nova era do personagem. Um ciclo se fechando para outro começar.

A Dança da Morte e Ressurreição na Marvel: Um Velho Truque?

A Dança da Morte e Ressurreição na Marvel: Um Velho Truque?

Ok, a morte de Thor pode ter sido dramática, mas vamos ser sinceros: quem acompanha os quadrinhos da Marvel há algum tempo sabe que “morte” é, muitas vezes, apenas um “até logo”. O conceito de morte perdeu muito de seu peso dramático no universo Marvel, transformando-se em um obstáculo temporário, uma espécie de “férias prolongadas” para os heróis.

A lista de personagens que já “morreram” e voltaram é gigantesca e só cresce. Pense no Capitão América! A morte de Steve Rogers em ‘Captain America (vol. 5) #25’ foi um evento de proporções épicas, mas logo descobrimos que ele estava preso no tempo. E o Wolverine? Sua “morte” em ‘Death of Wolverine’ foi rara, pois seu corpo realmente expirou, mas a mutante Persephone o trouxe de volta. É quase como se a morte fosse um “teste de férias” para ver quem consegue voltar mais rápido!

Até mesmo o Homem-Aranha já teve seu corpo roubado pelo Doutor Octopus enquanto sua alma tentava encontrar o caminho de volta. Charles Xavier e Jean Grey, então? Suas mortes e retornos são quase um ritual nos quadrinhos desde os anos 80. Heróis como Elektra, Doutor Estranho, Ms. Marvel e Johnny Storm também já tiveram suas “mortes proeminentes”, mas estão por aí, vivos e chutando traseiros na linha do tempo atual da Marvel.

E a coisa continua! Paralelamente à morte de Thor em ‘Immortal Thor #24’, a Marvel está “matando” o Pantera Negra na segunda página de ‘Marvel Knights: The World To Come #1’. É bem provável que isso também não marque o fim definitivo da jornada do T’Challa. Parece que a morte virou uma ferramenta narrativa tão comum que é mais fácil listar quem *não* morreu ainda do que quem já foi e voltou!

Quando a Morte na Marvel Realmente Importa?

Com tantas idas e vindas, a gente se pergunta: a morte de Thor, ou de qualquer outro herói, ainda tem algum peso emocional nos quadrinhos? É um desafio e tanto para as editoras manterem personagens mortos para sempre, afinal, isso significaria abandonar um ícone e todas as suas possibilidades narrativas. Mesmo personagens cujas mortes eram consideradas definitivas, como Gwen Stacy e Mar-Vell, encontraram uma forma de retornar ou serem revisitados.

Mas, sim, a morte ainda pode carregar um impacto emocional significativo no universo dos quadrinhos. Para que isso aconteça, ela precisa de alguns ingredientes essenciais: uma construção adequada, espaço para as consequências emocionais e, principalmente, efeitos duradouros que afetem os personagens e o mundo ao redor deles. Não é só morrer, é o que acontece *depois* que realmente importa!

Um exemplo clássico de morte com impacto duradouro foi a destruição do universo Ultimate da Marvel. Quase todos os heróis da Terra-1610 foram aniquilados. Reed Richards da Terra-1610 sobreviveu e se tornou o vilão Maker, e Miles Morales, também da Terra-1610, foi oficialmente incorporado à Terra-616, o universo principal. Apesar de muitos personagens Ultimate terem suas contrapartes vivas na Terra-616, a aniquilação de seu universo deixou cicatrizes profundas em alguns deles. O impacto foi sentido, as consequências foram visíveis.

Em contraste, a morte de Thor em ‘Immortal Thor #24’, por mais bem executada que tenha sido, serve mais como um marco comum na jornada contínua de um herói. Ela faz parte de um plano maior para renovar o personagem, não para encerrá-lo de vez. É como um “reboot” interno, uma forma de sacudir a poeira e começar um novo capítulo sem perder o legado.

E Agora, Thor? O Que Esperar do Futuro?

A morte de Thor em ‘Immortal Thor #24’ é um momento dramático, sem dúvida. Mas, como vimos, ela se encaixa perfeitamente no padrão cíclico de vida, morte e (quase sempre) ressurreição que define os quadrinhos da Marvel. Longe de ser um ponto final, essa “morte” é, na verdade, uma ponte para novas aventuras, novas histórias e, quem sabe, um Thor reinventado. É a prova de que, no universo Marvel, a única coisa permanente é a mudança.

Então, fãs do Deus do Trovão, podem respirar aliviados! A jornada de Thor está longe de terminar. Na verdade, ela está apenas começando um novo capítulo, e mal podemos esperar para ver o que o futuro reserva para o herói, seja ele um deus, um homem com um martelo, ou qualquer outra coisa que a mente criativa da Marvel possa inventar. E você, o que achou dessa morte de Thor? Será que ele volta diferente? Deixe sua opinião nos comentários!

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Perguntas Frequentes sobre a Morte de Thor em ‘Immortal Thor #24’

O que acontece com Thor em ‘Immortal Thor #24’?

No clímax de ‘Immortal Thor #24’, Thor é apunhalado pelas costas por Loki com uma flecha feita de Eternidade, aparentemente morrendo e confirmando o lema da série de que “até um imortal pode morrer”.

Por que a morte de Thor não é surpreendente para alguns fãs?

A “morte” de Thor já vinha sendo preparada ao longo da fase ‘Immortal Thor’ pelo narrador Loki, que dava dicas sobre o destino do Deus do Trovão. Além disso, a própria Marvel já havia anunciado uma nova fase (‘Thor #1’), indicando que a morte seria um marco para uma reinvenção do personagem.

A “morte” de heróis é comum nos quadrinhos da Marvel?

Sim, o conceito de morte nos quadrinhos da Marvel frequentemente funciona como um obstáculo temporário. Muitos personagens icônicos como Capitão América, Wolverine, Homem-Aranha e Jean Grey já “morreram” e retornaram, transformando a morte em um “até logo”.

Quando a morte de um personagem na Marvel realmente tem impacto duradouro?

Para ter um impacto duradouro, a morte precisa de uma construção adequada, espaço para as consequências emocionais e, principalmente, efeitos que afetem os personagens e o mundo ao redor deles de forma permanente, como visto na destruição do universo Ultimate.

O que esperar do futuro de Thor após ‘Immortal Thor #24’?

A “morte” de Thor é vista como uma ponte para novas aventuras e uma reinvenção do personagem. Uma nova fase, ‘Thor #1’, já foi anunciada, onde o Deus do Trovão será “renascido como um homem com um martelo”, indicando um novo capítulo em sua jornada.

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Lucas Lobinco
Lucas Lobinco
Sou o Lucas, e minha paixão pelo cinema começou com as aventuras épicas e os clássicos de ficção científica que moldaram minha infância. Para mim, cada filme é uma nova oportunidade de explorar mundos e ideias, uma janela para a criatividade humana. Minha jornada não foi nos bastidores da produção, mas sim na arte de desvendar as camadas de uma boa história e compartilhar essa descoberta. Sou movido pela curiosidade de entender o que torna um filme inesquecível, seja a complexidade de um personagem, a inovação visual ou a mensagem atemporal. No Cinepoca, meu foco é trazer uma perspectiva única, mergulhando fundo nos detalhes que fazem um filme valer a pena, e incentivando você a ver a sétima arte com novos olhos.Tenho um apreço especial por filmes de ação e aventura, com suas narrativas grandiosas e sequências de tirar o fôlego. A comédia de humor negro e os thrillers psicológicos também me atraem, pela forma como subvertem expectativas e exploram o lado mais sombrio da psique humana. Além disso, estou sempre atento às novas vozes e tendências que surgem na indústria, buscando os próximos grandes talentos e as histórias que definirão o futuro do cinema.

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