O Segredo da Música Final de ‘Herege’: Entenda a Referência Genial!

Descubra o segredo por trás da enigmática música final de ‘Herege’, o filme de terror de 2024. A canção, uma versão única de ‘Knockin’ on Heaven’s Door’ interpretada por Sophie Thatcher, não é apenas uma trilha sonora, mas uma peça fundamental que valida a tese central do filme sobre a natureza da originalidade e as “iterações” na arte e na existência. Entenda como essa escolha musical eleva ‘Herege’ a um novo patamar de inteligência cinematográfica.

Se você já assistiu ao filme de terror ‘Herege’ e a música Herege do final te deixou com uma pulga atrás da orelha, você não está sozinho! Muitos fãs de cinema saíram da sessão com a sensação de que havia algo mais por trás daquela canção. Prepare-se para desvendar um dos segredos mais geniais do cinema de 2024, porque a escolha musical de ‘Herege’ é muito mais do que uma simples trilha sonora. É uma sacada que eleva o filme a outro nível!

O Coração de ‘Herege’: A Filosofia Obscura de Mr. Reed

O Coração de 'Herege': A Filosofia Obscura de Mr. Reed

Para entender a genialidade da música final de ‘Herege’, precisamos primeiro mergulhar na mente de Mr. Reed, o personagem perturbador interpretado por Hugh Grant. Ele não é um vilão comum; é um intelectual cínico que convida duas jovens missionárias mórmons para sua casa, não para ser salvo, mas para desafiar cada fibra de sua fé. Mr. Reed é um buscador, mas não de Deus. Ele está em uma jornada para provar que todas as religiões são, no fundo, a mesma coisa.

Sua grande tese é que religiões são apenas “iterações” umas das outras. Pense em uma cópia, mas com pequenas variações. Para ele, tudo é um reflexo de algo que veio antes, e nada é verdadeiramente original. O que é ainda mais assustador é que, para Mr. Reed, essa falta de originalidade leva a uma conclusão sombria: não há nada depois da morte, apenas o vazio.

Essa ideia de que tudo é uma repetição, um eco de algo pré-existente, permeia cada diálogo e cada cena de ‘Herege’. É a espinha dorsal do argumento de Mr. Reed e o terror psicológico que ele impõe às missionárias. Mas como a música final de ‘Herege’ se encaixa nisso?

A Revelação Musical: A Versão de Sophie Thatcher para ‘Knockin’ On Heaven’s Door’

O final de ‘Herege’ é intenso e deixa o público em suspense. E então, nos créditos, surge uma canção que, à primeira vista, pode parecer apenas uma boa escolha para o clima do filme. É ‘Knockin’ on Heaven’s Door’, um clássico imortal de Bob Dylan. No entanto, a versão que ouvimos é interpretada por ninguém menos que Sophie Thatcher, a atriz que dá vida à missionária Sister Barnes.

Essa não é uma versão qualquer. Sophie Thatcher deu um toque único à música, canalizando a atmosfera etérea de Mazzy Star, especialmente a sonoridade de ‘Fade Into You’, mas mantendo as letras de Dylan. E é exatamente aqui que a genialidade da música Herege se revela. A escolha de uma versão cover, feita de uma maneira tão particular e que remete a outra canção, é a prova final da tese de Mr. Reed.

É como se o filme estivesse nos dizendo, nos seus últimos segundos, que até mesmo a arte – que consideramos tão original e criativa – pode ser uma iteração. É um aceno inteligente e sutil para o público, reforçando a mensagem central de ‘Herege’ de uma forma que pouquíssimos filmes conseguem fazer.

As “Itrações Musicais” de Mr. Reed: Um Ponto Crucial para a Música Herege

As

Lembra que Mr. Reed não para de falar sobre iterações? Ele não se limita apenas a religiões. Em um dos momentos mais intrigantes de ‘Herege’, ele usa exemplos musicais para ilustrar seu ponto. Ele menciona a famosa música ‘Creep’ do Radiohead e argumenta que ela é uma iteração de ‘The Air That I Breathe’, da banda The Hollies. Ele vai além, citando como Lana Del Rey, em ‘Get Free’, “copia” ‘Creep’, mantendo o som vivo e em constante repetição.

Essa parte do filme é crucial para a compreensão da canção final. Mr. Reed está nos dando a chave para desvendar o que viria a seguir. Ele nos prepara para o golpe de mestre. Quando Sophie Thatcher canta ‘Knockin’ on Heaven’s Door’ com a melodia de ‘Fade Into You’, ela não está apenas fazendo uma homenagem. Ela está, de forma brilhante, provando o ponto de Mr. Reed na prática.

Essa fusão de estilos e letras é a materialização da ideia de que tudo é uma variação de algo que já existe. A música Herege não é apenas uma trilha sonora; ela é uma extensão do roteiro, um personagem por si só que reforça a mensagem mais profunda do filme sobre originalidade e a natureza da existência.

O Significado Mais Profundo: Como a Canção Final de ‘Herege’ Amarra a Mensagem do Filme

A escolha da música Herege para os créditos finais não é um acaso. Ela serve como a cereja do bolo para a narrativa de ‘Herege’, amarrando todas as ideias que Mr. Reed propaga ao longo do filme. A interpretação de Sophie Thatcher de ‘Knockin’ on Heaven’s Door’ é descrita por ela mesma como “melancólica e feminina, mais sonhadora e atmosférica”, em contraste com a versão mais direta de Bob Dylan.

Em uma entrevista para a Rolling Stone, Sophie Thatcher explicou que havia tantos paralelos com o filme que a escolha foi quase óbvia. Ela destacou a inteligência de usar a sonoridade de ‘Fade Into You’ com as letras de Dylan, criando algo que “funciona bem no final do filme para colocar um pequeno laço”.

Além de ser uma “iteração” musical, as letras de ‘Knockin’ on Heaven’s Door’ também se conectam diretamente com os temas de morte, céu e o “além” que Mr. Reed tanto debate. A canção fala sobre estar à beira da morte, “batendo na porta do céu”, o que ressoa perfeitamente com a busca de Mr. Reed por respostas sobre o que acontece depois da vida, e sua crença de que não há nada além da escuridão.

É uma forma poderosa de concluir ‘Herege’, deixando o público com uma sensação de que a falta de originalidade, a repetição constante, é uma verdade inegável, assim como Mr. Reed tanto insistia. A música não é apenas um adorno; é o argumento final do filme.

Por Que Detalhes Como a Música Final de ‘Herege’ Fazem a Diferença?

Por Que Detalhes Como a Música Final de 'Herege' Fazem a Diferença?

Para nós, apaixonados por cinema aqui no Cinepoca, são esses detalhes sutis e inteligentes que elevam um filme de “bom” para “memorável”. A música Herege no final é um exemplo brilhante de como a direção, o roteiro e até a trilha sonora podem trabalhar juntos para criar uma experiência cinematográfica mais rica e provocadora.

Scott Beck, o diretor de ‘Herege’, e sua equipe nos entregaram um filme que não só assusta, mas também nos faz pensar. A decisão de usar uma cover que é, em si, uma iteração de outras músicas, valida a principal tese do antagonista do filme de uma forma que poucas obras conseguem fazer. É um toque de mestre que prova que nada é verdadeiramente original, e que a repetição, a iteração, é uma força constante no universo, inclusive na arte.

Se você já assistiu a ‘Herege’, talvez valha a pena revê-lo com essa nova perspectiva. Preste atenção aos diálogos de Mr. Reed, à forma como ele argumenta sobre as “cópias” e, claro, à canção de Sophie Thatcher nos créditos. Você verá que o terror não está apenas no que Mr. Reed faz, mas no que ele representa: a ideia de que somos todos apenas iterações de algo que já existiu, e que a busca por originalidade talvez seja uma ilusão.

Conclusão: A Genialidade por Trás da Música Herege

‘Herege’ é um filme que vai além do susto fácil, propondo uma reflexão profunda sobre fé, originalidade e a natureza da existência. A escolha da canção ‘Knockin’ on Heaven’s Door’, interpretada por Sophie Thatcher nos créditos finais, é a cereja do bolo dessa obra. Ela não é apenas uma trilha sonora, mas uma extensão da própria filosofia do filme, que ecoa a tese de Mr. Reed de que tudo é uma iteração.

Essa música Herege é a prova final de que o filme é uma obra meticulosamente pensada, onde cada detalhe tem um propósito. É um convite para o público pensar além da superfície e apreciar a inteligência por trás de cada escolha artística. E você, o que achou dessa sacada genial? Conta pra gente nos comentários!

Para ficar por dentro de tudo que acontece no universo dos filmes, séries e streamings, acompanhe o Cinepoca também pelo Facebook e Instagram!

Perguntas Frequentes sobre a Música Final de ‘Herege’

Qual é a música que toca no final do filme ‘Herege’?

A música que toca nos créditos finais do filme ‘Herege’ é uma versão cover de ‘Knockin’ on Heaven’s Door’, o clássico de Bob Dylan.

Quem canta a versão de ‘Knockin’ on Heaven’s Door’ em ‘Herege’?

A versão ouvida no filme é interpretada por Sophie Thatcher, a atriz que interpreta a missionária Sister Barnes no próprio filme.

Como a música final se conecta com a filosofia de Mr. Reed em ‘Herege’?

A versão de Sophie Thatcher de ‘Knockin’ on Heaven’s Door’ é uma “iteração” que remete à sonoridade de ‘Fade Into You’ (Mazzy Star), provando na prática a tese de Mr. Reed de que nada é verdadeiramente original e que tudo é uma variação de algo pré-existente.

O que significa “iteração” no contexto de ‘Herege’?

No filme, “iteração” refere-se à ideia de que tudo – desde religiões até obras de arte – é uma cópia ou variação de algo que já existiu. Mr. Reed usa exemplos musicais como ‘Creep’ (Radiohead) e ‘The Air That I Breathe’ (The Hollies) para ilustrar esse conceito.

Por que a escolha da música final de ‘Herege’ é considerada genial?

A escolha é genial porque a canção não é apenas um adorno, mas uma extensão do roteiro, amarrando a principal tese do filme de forma sutil e inteligente. Ela reforça a mensagem de que a repetição e a falta de originalidade são forças constantes, até mesmo na arte.

Mais lidas

Lucas Lobinco
Lucas Lobinco
Sou o Lucas, e minha paixão pelo cinema começou com as aventuras épicas e os clássicos de ficção científica que moldaram minha infância. Para mim, cada filme é uma nova oportunidade de explorar mundos e ideias, uma janela para a criatividade humana. Minha jornada não foi nos bastidores da produção, mas sim na arte de desvendar as camadas de uma boa história e compartilhar essa descoberta. Sou movido pela curiosidade de entender o que torna um filme inesquecível, seja a complexidade de um personagem, a inovação visual ou a mensagem atemporal. No Cinepoca, meu foco é trazer uma perspectiva única, mergulhando fundo nos detalhes que fazem um filme valer a pena, e incentivando você a ver a sétima arte com novos olhos.Tenho um apreço especial por filmes de ação e aventura, com suas narrativas grandiosas e sequências de tirar o fôlego. A comédia de humor negro e os thrillers psicológicos também me atraem, pela forma como subvertem expectativas e exploram o lado mais sombrio da psique humana. Além disso, estou sempre atento às novas vozes e tendências que surgem na indústria, buscando os próximos grandes talentos e as histórias que definirão o futuro do cinema.

Veja também